Navegando por Autor "Bressan, Waleska Soares"
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Item Ambiente térmico, qualidade do ar, bem-estar e desempenho produtivo de emas (Rhea americana) confinadas, em fase de crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Bressan, Waleska Soares; Souza, Cecília de Fátima; http://lattes.cnpq.br/4686807772119181Com finalidade de suprir informações a respeito da criação de emas e considerando a importância do conforto térmico ambiental na criação de animais, o presente estudo teve como objetivos analisar os efeitos de temperatura, umidade, radiação e velocidade do ar, bem como da qualidade do ar sobre o desempenho produtivo, respostas fisiológicas e resultantes comportamentais de emas, durante a fase de crescimento, e também estabelecer faixas de índices do ambiente térmico, associadas ao conforto, ao bem-estar e conseqüentemente, à eficiência produtiva desses animais. O experimento foi realizado no município de Viçosa - MG, durante o período de abril e maio de 2004. Foram utilizadas trinta e seis emas em fase de crescimento, com idade média de sete meses. Os animais ficaram alojados sobre piso sem cama, em um galpão de 61,0 m de comprimento; 10,0 m de largura e 3,50 m de pé-direito, orientado no sentido leste-oeste. O galpão foi dividido longitudinalmente em boxes, de dimensões idênticas (3,0 m x 10,0 m), nos quais ficou alojado um casal em cada boxe. Para aquisição dos valores das variáveis ambientais (temperatura do ar, umidade relativa e temperatura de globo negro), dados para cálculo do Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU), Carga Térmica Radiante (CTR) e Umidade Relativa do Ar (UR), foram utilizadas unidades de aquisição de dados e para os valores de velocidade do ar, um anemômetro digital de hélice. Com finalidade de caracterizar o ar dentro do galpão, foram feitas medições de concentrações instantâneas de amônia. O desempenho animal foi avaliado de acordo com os índices zootécnicos, ou seja, peso vivo médio (PVM), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA). Respostas fisiológicas como a freqüência respiratória (FR) e a temperatura retal (TR) também foram avaliadas. O comportamento das aves foi registrado mediante observações visuais e também por meio de fotografias. Com base nos resultados das variáveis ambientais, observou-se que entre 11 e 14 horas foram registrados os maiores de valores de ITGU e CTR, durante este período as emas tiveram indicativos comportamentais de desconforto por calor, tais como eriçamento de penas, abertura das asas, bico entreaberto e contato direto com o piso. Durante este período pode-se sugerir que o ajuste do ambiente térmico ou acondicionamento de galpões para emas, em crescimento, seja feito de forma que o ITGU seja mantido na faixa de 65 a 71, a CTR na faixa de 398 a 452 W.m -2 e a UR, de 50 a 70%. Foram observadas respostas isoladas dos animais indicando mal-estar por frio, como exposição ao sol da manhã e uso da campânula. Não foi detectada presença de amônia internamente no galpão. Os maiores valores de FR foram observados durante o período de maiores valores de ITGU e CTR. Os valores médios de TR mantiveram-se semelhantes durante todo período experimental. O desempenho dos animais, no que diz respeito ao PVM, GP, CR e CA atingidos, não foi afetado de maneira significativa pela condição ambiental imposta, considerando-se o tempo de exposição utilizado deste experimento. Por meio dos resultados da presente pesquisa, foi enfatizada a importância do ajuste do ambiente térmico para a criação racional, manutenção do conforto e bem-estar de emas confinadas, em fase de crescimento.Item Potencial de dejetos de suínos como substrato na biodigestão anaeróbia sob efeito de diferentes temparaturas e tempos de retenção hidráulica(Reista Ceres, 2005-03) Souza, Cecília de Fátima; Santos, Cláudia Ribeiro dos; Campos, Josiane Aparecida; Mogami, Cristina Akemi; Bressan, Waleska SoaresEstudou-se a influência de tempos de retenção hidráulica (TRH) de 10, 15, 25 e 30 dias, de temperaturas (T) de 25, 35 e 40°C e de agitação (Ag) do substrato (com e sem) na biodigestão anaeróbia de dejetos de suínos. O experimento foi conduzido num período de seis meses, e o periodo de partida foi aproximadamente de 70 dias. Foram utilizados 24 biodigestores de bancada com 10 L de volume útil cada um, e como substrato, dejetos de suínos em fase de terminação, diluídos em água com 6% de sólidos totais. Para a obtenção das temperaturas desejadas, foram montadas três baterias com oito biodigestores em cada, instalados dentro de caixas de fibrocimento contendo aproximadamente 270 litros de água. O aquecimento da água foi feito por meio de resistências elétricas, e o controle das temperatura em cada caixa, por meio de termostatos. A aplicação da agitação foi feita por meio de motores de liquidificador instalados em metade dos biodigestores de cada bateria. Na fase de operação contínua ou de cargas diárias, o potencial de produção foi maior na temperatura de 35°C, sem agitação do substrato no TRH de 30 dias, registrando-se nessas condições o potencial médio de 0,136 m^3 de biogás.kg^-1 de dejeto.Item Produção volumétrica de metano – dejetos de suínos(Ciência e Agrotecnologia, 2008-01) Souza, Cecília de Fátima; Campos, Josiane Aparecida; Santos, Claúdia Ribeiro dos; Bressan, Waleska Soares; Mogami, Cristina AkemiO presente trabalho foi conduzido para avaliar o potencial de produção de biogás de dejetos de suínos, especificamente a produção de metano. O substrato, no qual a concentração de sólidos totais foi de 6%, foi composto por dejeto sólido diluído em água. Os dejetos foram coletados por raspagem, em instalações de terminação de suínos, compostas de baias, com paredes de alvenaria de tijolos e piso de cimento. Os suínos experimentais receberam ração balanceada à base de milho e soja. O sistema de tratamento, em escala laboratorial, foi composto por três baterias com oito biodigestores em cada, instalados dentro de caixas de cimento amianto de 500 litros, contendo 270 litros de água aquecida. Em cada caixa, uma resistência elétrica e uma bomba d água foram instaladas para manter a temperatura e misturar a água aquecida. O sistema foi submetido a Tempos de Retenção Hidráulica (TRH) de 30, 25, 15 e 10 dias e a temperaturas de 25, 35 e 40 °C, com e sem agitação do substrato. Foi avaliado, nessas condições, o processo de degradação da matéria orgânica e a produção resultante de metano (PM). Os maiores valores de PM foram observados nos TRH de 10 dias, à temperatura de 40 °C, nos biodigestores com agitação do substrato.Item Produção volumétrica de metano – dejetos de suínos(Ciência e Agrotecnologia, 2008-01) Souza, Cecília de Fátima; Campos, Josiane Aparecida; Santos, Claúdia Ribeiro dos; Bressan, Waleska Soares; Mogami, Cristina AkemiO presente trabalho foi conduzido para avaliar o potencial de produção de biogás de dejetos de suínos, especificamente a produção de metano. O substrato, no qual a concentração de sólidos totais foi de 6%, foi composto por dejeto sólido diluído em água. Os dejetos foram coletados por raspagem, em instalações de terminação de suínos, compostas de baias, com paredes de alvenaria de tijolos e piso de cimento. Os suínos experimentais receberam ração balanceada à base de milho e soja. O sistema de tratamento, em escala laboratorial, foi composto por três baterias com oito biodigestores em cada, instalados dentro de caixas de cimento amianto de 500 litros, contendo 270 litros de água aquecida. Em cada caixa, uma resistência elétrica e uma bomba d água foram instaladas para manter a temperatura e misturar a água aquecida. O sistema foi submetido a Tempos de Retenção Hidráulica (TRH) de 30, 25, 15 e 10 dias e a temperaturas de 25, 35 e 40 °C, com e sem agitação do substrato. Foi avaliado, nessas condições, o processo de degradação da matéria orgânica e a produção resultante de metano (PM). Os maiores valores de PM foram observados nos TRH de 10 dias, à temperatura de 40 °C, nos biodigestores com agitação do substrato.