Navegando por Autor "Barba Aguilar, Roxana"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Perfil vertical de CO2 e seu fluxo do solo em mata nativa, floresta de araucária, seringal e pastagem(Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-21) Barba Aguilar, Roxana; Costa, Liovando Marciano daEm uma vegetação natural coexistem plantas de diferentes alturas e com variada densidade de folhagem. Esta situação leva ao desenvolvimento de um micro-clima, onde a interceptação e distribuição da radiação solar, velocidade do vento e concentração de CO 2 podem ser alteradas. Essa é a principal razão para determinar a concentração deste gás na atmosfera de uma área vegetada e, com isso, poder identificar suas possíveis fontes e drenos. Este trabalho, realizado 34em uma mata nativa, duas florestas plantadas, uma com araucária e a outra com seringueira e uma de pastagem, teve como objetivo determinar o perfil vertical dos valore de CO 2 , quantificar as mudanças desse perfil no tempo, comparar as mudanças dos perfis dentro e entre os ecossistemas e quantificar os fluxos de CO 2 proveniente do solo dos mesmos locais. Com os dados coletados nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2000 e janeiro de 2001 determinou-se a forma dos perfis dos valores de CO 2 nas quatro coberturas e avaliaram -se as variações temporais desse valores. A biomassa da serapilheira bem como seus teores de macro e micro- nutrientes foram também avaliados. Os resultados mostraram que nas quatro coberturas vegetais, os menores valores médios de -1 CO 2 (mg d ) foram registrados no mês de novembro e os maiores em janeiro. Independente do tipo de cobertura vegetal, os perfis não mostraram uma tendência definida nos meses de outubro, dezembro e janeiro, provavelmente pelas condições climáticas adversas presentes em grande parte do período do experimento. Tais condições poderiam ter afetado a fisiologia das plantas, causando alta variabilidade no consumo de CO 2 , com as conseqüentes variações diárias e estacionais desses valores na atmosfera. Com relação ao fluxo de CO 2 proveniente da superfície do solo, 35nos tratamentos com e sem manta orgânica na mata nativa, do CO 2 total produzido, 51,3% foram atribuídos à respiração microbiana e o restante 48,7% à respiração das raízes do solo. Na floresta com araucária estes valores correspondem a 50,4% e 49,6%, respectivamente. No seringal, para os fluxos totais de CO 2 , a decomposição da manta orgânica contribui com 51,7 % e as raízes do solo com 48,3%. Do total do CO 2 produzido, a respiração dos microrganismos no tratamento com manta orgânica na pastagem foi responsável por 49,8% e a respiração das raízes do solo por 50,2%. As variações nos fluxos de CO 2 , nas diferentes coberturas vegetais, estão relacionadas com a participação de fatores que adicionalmente podem contribuir para a existência de oscilações nesses fluxos, entre eles incluem- se: o conteúdo e grau de decomposição da matéria orgânica, a quantidade de biomassa de raízes finas, a diversidade de plantas dentro da vegetação e a população microbiana. Dentro das coberturas vegetais estudadas, os valores de CO 2 da atmosfera associada com respiração dos microrganismos do solo, expressam alterações em resposta aos fatores climáticos.