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Item Balanço de compostos nitrogenados, produção de proteína microbiana e concentração plasmática de uréia em vacas leiteiras alimentadas com dietas à base de cana-de-açúcar(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-03) Mendonça, Sandro de Souza; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Soares, Carla Aparecida; Lana, Rogério de Paula; Queiroz, Augusto César de; Assis, Anderson Jorge de; Pereira, Mara Lúcia AlbuquerqueDoze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, foram distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, com o objetivo de avaliar o balanço de nitrogênio (N), a produção de proteína microbiana, a concentração de uréia no plasma e no leite e diferentes tempos de coleta de urina. As dietas foram constituídas à base de silagem de milho (SM) (AG 1051) com relação volumoso:concentrado (V:C) de 60:40, com base na matéria seca (MS), ou à base de cana-de-açúcar (CA) (RB 855536) com relação V:C de 60:40, com 0,35 ou 1% de uréia+sulfato de amônio (SA) ou V:C de 50:50 com 1% de uréia+SA. O balanço de N, para a dieta à base de SM, foi maior, 88 g N/dia, do que para as dietas com CA com 40% de concentrado, 67 ou 69 g N/dia. Entre as dietas contendo CA, não houve diferença no balanço de N. A excreção média diária total de derivados de purinas (DP), as purinas absorvidas (PA) e a estimativa de N microbiano, 221 g/dia, foram maiores para dieta à base de SM, quando comparada com as dietas à base de CA com 40% de concentrado, 180 ou 178 g N microbiano/dia. Entretanto, quando comparada à dieta contendo CA com 50% de concentrado, não houve diferença para as variáveis balanço de N, DP, PA e N microbiano. Não houve diferença na excreção média diária total de DP, PA e produção de N microbiano, entre as dietas contendo CA. Em relação aos tempos de coleta de urina de 24 ou 8 horas, ou seja, coleta total ou parcial, não houve diferença nas excreções médias diárias de creatinina (24 x 22 mg/kg de PV), uréia, alantoína (245 x 228 mmol/dia) e ácido úrico. A dieta contendo CA, corrigida com 1% de uréia+SA, com 50% de concentrado proporcionou produção de proteína microbiana semelhante à dieta à base de SM com relação V:C de 60:40, com base na MS. O N-uréia plasmático parece ser melhor indicador do metabolismo protéico em vacas leiteiras do que o N-uréia no leite.Item Cana-de-açúcar em substituição à silagem de milho em dietas para vacas em lactação: desempenho e viabilidade econômica(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-09) Magalhães, André Luiz Rodrigues; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Torres, Robledo de Almeida; Mendes Neto, Josué; Assis, Anderson Jorge deObjetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho por até 100% de cana-de-açúcar, em dietas para vacas leiteiras. As características estudadas foram: produção e composição do leite, variação do peso vivo, consumo de nutrientes e viabilidade econômica das dietas utilizadas. Doze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em lactação, com potencial de produção de 5.000 a 7.000 kg de leite por lactação, foram distribuídas em três quadrados latinos, 4x4 balanceados. Os animais foram mantidos em baias individuais, onde receberam alimentação ad libitum, com relação volumoso:concentrado de 60:40, duas vezes ao dia, durante 84 dias experimentais. Os tratamentos consistiram de quatro níveis de substituição de silagem de milho por cana-de-açúcar: 0; 33,3; 66,6 e 100%. As produções de leite foram 24,17; 23,28; 22,10 e 20,36 kg/dia e as produções de leite corrigidas para 3,5% de gordura foram 27,00; 24,98; 24,36 e 21,41 kg/dia para os níveis 0; 33,3; 66,6 e 100% de cana-de-açúcar no volumoso, respectivamente. Não houve alteração na composição do leite. Os consumos das dietas, com base na matéria seca, foram de 177,90; 169,42; 165,69 e 156,80g/kg0,75, com o aumento dos níveis de cana-de-açúcar, ou seja, houve redução linear. Observou-se diminuição dos custos de alimentação: 4,79; 4,33; 4,00 e 3,58R$/dia; nas receitas: 8,32; 7,60; 6,55 e 5,63R$/dia, e conseqüentemente, nos lucros: 3,53; 3,27; 2,55 e 2,05R$/dia, para os níveis de 0; 33,3; 66,6 e 100% de substituição, respectivamente. Apesar disto, a substituição de 33,3% de silagem de milho por cana-de-açúcar foi técnica e economicamente viável, o que não ocorreu para os níveis de 66,6 e 100% de substituição.Item Cana-de-açúcar em substituição à silagem de milho em dietas para vacas em lactação: parâmetros digestivos e ruminais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-11-22) Magalhães, André Luiz Rodrigues; Campos, José Maurício de Souza; Cabral, Luciano da Silva; Mello, Renius; Freitas, José Antônio de; Torres, Robledo de Almeida; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge deO experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a substituição da silagem de milho por cana-de-açúcar em dietas para vacas leiteiras. Foram avaliados quatro níveis de substituição (0; 33,3; 66,6 e 100%) de silagem de milho por cana-de-açúcar para o estudo do consumo e da digestibilidade aparente dos nutrientes e a determinação do pH e da concentração de compostos nitrogenados amoniacais (N-NH3) do líquido ruminal e da taxa de passagem ruminal da digesta. Doze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, com potencial para produção de 5.000 a 7.000 kg de leite por lactação, foram distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4 balanceados, conforme o período de lactação. Os animais foram mantidos em baias individuais, onde receberam as dietas (ad libitum), duas vezes ao dia, com relação volumoso:concentrado 60:40, durante 84 dias experimentais. O aumento do nível de substituição de silagem de milho por cana-de-açúcar promoveu redução linear do consumo de todos os nutrientes, exceto lignina e carboidratos não-fibrosos. A substituição não afetou as digestibilidades da matéria seca, da matéria orgânica e da proteína bruta. A digestibilidade da fibra em detergente neutro apresentou redução acentuada, enquanto a dos carboidratos não-fibrosos aumentou. O pH ruminal não foi influenciado pelas dietas, apresentando comportamento quadrático conforme o tempo após alimentação. As concentrações de amônia ruminal apresentaram comportamento quadrático de acordo com as dietas e o tempo de alimentação. A taxa de passagem ruminal da digesta diminuiu e o tempo médio de retenção total aumentou com a substituição, o que pode explicar a redução no consumo. A silagem de milho pode ser substituída em até 33% pela cana-de-açúcar para vacas com produções médias diárias de 24 kg de leite.Item Características da dinâmica folicular e regressão luteal de vacas das raças Gir e Nelore após tratamento com cloprostenol sódico(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-08-30) Torres, Ciro Alexandre Alves; Ruas, José Reinaldo Mendes; Borges, Álan Maia; Rocha Júnior, Vicente Ribeiro; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; Fonseca, Jeferson Ferreira da; Marcatti Neto, Alberto; Assis, Anderson Jorge deA dinâmica folicular e a regressão luteal foram avaliadas em 12 vacas da raça Gir e em sete da raça Nelore tratadas com cloprostenol sódico entre os dias 10 e 12 do ciclo estral. A porcentagem de sincronização foi superior a 92% para as duas raças, e a ovulação do folículo dominante da segunda onda foi verificada em 72,7% da raça Gir e em todas as vacas Nelore. O diâmetro do folículo ovulatório na raça Nelore foi inferior (11,0 ± 0,9 mm) ao da raça Gir (13,0 ± 1,7 mm). O intervalo médio da aplicação do luteolítico ao estro, à ovulação e o momento de ovulação após o início do estro foram de 88,7 e 91,6h, 119 e 113h, 26,5 e 24,3h para as raças Nelore e Gir, respectivamente.Item Casca de soja e de caroço de algodão em dietas de vacas leiteiras em lactação(Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-04) Assis, Anderson Jorge de; Campos, José Maurício de Souza; http://lattes.cnpq.br/8779976108418964O trabalho foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa e foi constituído por dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se avaliar os efeitos da substituição do fubá de milho pela casca de soja sobre o consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho produtivo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e produção microbiana de vacas leiteiras. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em sistema de confinamento tipo “Tie Stall”. Os animais foram distribuídos em três quadrados latinos (4x4) de acordo com o período de lactação. O experimento foi constituído de quatro períodos, cada um com duração de 15 dias, sendo sete dias de adaptação e 8 dias para coleta de dados. Os tratamentos foram determinados com níveis crescentes de casca de soja (0, 33, 67 e 100%), em substituição ao fubá de milho no concentrado. A relação volumoso:concentrado foi 50:50, base matéria seca. As dietas isonitrogenadas, foram formuladas para atender às exigências de vacas pesando 600 kg e produzindo 30 kg de leite, segundo o NRC (2001). A casca de soja não afetou o consumo de matéria seca (MS) em qualquer das unidades expressas, observando-se consumos médios diários de 21,26 kg, 3,50% do PV e 173,86 g/kg 0,75 . Houve decréscimo linear nos consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e aumento linear no consumo de fibra em detergente neutro (FDN), para os crescentes níveis de substituição do fubá de milho. As digestibilidades da MS, matéria orgânica (MO) e carboidratos totais (CHO) foram afetadas negativamente pelo o aumento no nível de substituição do fubá de milho. Apesar do aumento do conteúdo de FDN da dieta com a substituição do fubá de milho pela casca de soja, a digestibilidade da FDN aumentou linearmente. A produção de leite e sua composição não foram afetadas pelos tratamentos. O tempo de mastigação total reduziu e as eficiências de alimentação de MS e FDN aumentaram com o aumento do nível de substituição do fubá de milho pela casca de soja. Os valores de nitrogênio uréico no leite (NUL) decresceram de forma linear com o aumento do nível de casca de casca de soja no concentrado. O balanço de nitrogênio não foi afetado pelos níveis de casca de soja. A substituição do fubá de milho pela casca de soja reduziu linearmente o valor de nitrogênio microbiano. No segundo experimento objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão da casca do caroço de algodão na dieta sobre o consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho produtivo, comportamento ingestivo, parâmetros ruminais e produção microbiana de vacas leiteiras alimentadas com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em sistema de confinamento tipo “Tie Stall”. Os animais foram distribuídos em três quadrados latinos (4x4) de acordo com o período de lactação. O experimento foi constituído de quatro períodos, cada um com duração de 15 dias, sendo sete dias de adaptação e 8 dias para coleta de dados. Os animais foram alimentados com 65% de silagem de milho na base matéria seca. As dietas foram constituídas de níveis crescentes de casca do caroço de algodão em substituição a silagem de milho em 0; 10,7; 21,5 e 32,3%, perfazendo na base matéria seca total da dieta em 0; 7; 14 e 21% de inclusão de casca do caroço de algodão. As dietas foram formuladas para atender às exigências de vacas pesando 600 kg e produzindo 25 kg de leite, segundo o NRC (2001). O consumo de MS em kg/dia e em % do peso vivo foram afetados quadraticamente pela inclusão da casca do caroço de algodão. Para os valores expressos por unidade de tamanho metabólico houve aumento linear com o aumento do nível de inclusão da casca do caroço de algodão. Houve aumento linear no consumo, com acréscimo do nível de inclusão da casca do caroço de algodão, para MO, EE, CHO e FDN. O consumo de proteína foi influenciado de forma quadrática, estimou-se o consumo máximo de 2,73 kg/dia com 18,94% de inclusão de casca do caroço de algodão na dieta. As digestibilidades aparentes não foram afetadas pelas dietas. As produções de leite sem e com correção para 3,5% de gordura não foram afetadas pelos níveis de casca do caroço do algodão nas dietas. Não houve efeito nos tempos despendidos com alimentação, ruminação e ócio e as eficiências de alimentação e ruminação para MS e FDN foram linearmente superiores para os níveis crescentes de casca de caroço de algodão na dieta. A concentração de NUP aumentou linearmente com o incremento da casca do caroço de algodão nas dietas. Apesar de não haver diferença entre as dietas experimentais para o balanço de compostos nitrogenados, este foi negativo e com valor médio de – 65,41 g/dia. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e eficiência microbiana não foram influenciadas pelas dietas. A casca de soja pode substituir em até 100% o fubá de milho em dietas de vacas leiteiras alimentadas com 50% de concentrado e produzindo 30 kg de leite/dia. A casca de caroço de algodão pode substituir a silagem de milho em até 21% da matéria seca total da dieta de vacas leiteiras produzindo em média 25 kg de leite/dia. O uso desses alimentos alternativos dependerá de fatores econômicos.Item Comportamento ingestivo de vacas leiteiras alimentadas com dietas à base de cana-de-açúcar ou silagem de milho(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-05) Mendonça, Sandro de Souza; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Soares, Carla Aparecida; Lana, Rogério de Paula; Queiroz, Augusto César de; Assis, Anderson Jorge de; Pereira, Mara Lúcia AlbuquerqueDoze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, foram distribuídas em três quadrados latinos 4 X 4, balanceados de acordo com o período de lactação, com o objetivo de avaliar parâmetros do comportamento ingestivo. As dietas experimentais foram à base de silagem de milho com relação volumoso:concentrado de 60:40, com base na matéria seca, ou à base de cana-de-açúcar, com relação volumoso:concentrado de 60:40 ou 50:50. As vacas foram submetidas à observação visual para avaliação do comportamento ingestivo. Os animais foram observados a cada dez minutos, durante 24 horas, para determinação do tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio. Não houve diferença para os tempos médios despendidos com alimentação e ruminação entre as dietas experimentais. Entretanto, na dieta à base de silagem de milho, os animais ficaram menos tempo no ócio, quando comparados àqueles alimentados com cana-de-açúcar. Com relação à eficiência de alimentação, expressa em gFDN/h, não houve diferença entre as dietas experimentais. A eficiência de ruminação, expressa em gMS/h, foi semelhante para as diferentes dietas. A eficiência de ruminação, expressa em gFDN/h (ERUFDN) foi maior para a dieta à base de silagem de milho. Não houve diferença na ERUFDN entre dietas à base de cana-de-açúcar. Vacas alimentadas com dietas à base de cana-de-açúcar apresentaram maior tempo despendido em ócio e menor consumo de MS, quando comparadas àquelas alimentadas com dietas à base de silagem de milho.Item Consumo, digestibilidade aparente e desempenho de vacas leiteiras alimentadas com concentrado processado de diferentes formas(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-08) Wernersbach Filho, Humberto Luiz; Campos, José Maurício de Souza; Assis, Anderson Jorge de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Queiroz, Augusto César de; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Lana, Rogério de PaulaO objetivo neste estudo foi avaliar o consumo, a digestibilidade aparente, a degradabilidade ruminal da MS e da PB, a produção e a composição do leite de vacas leiteiras alimentadas com concentrado processado de diferentes formas. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em dois níveis de produção de leite (30 e 20 kg de leite/dia), distribuídas em quatro quadrados latinos (dois para cada nível de produção). O experimento foi constituído por quatro períodos de 15 dias. As dietas experimentais, isoprotéicas, foram formuladas à base de silagem de milho e apresentavam as relações volumoso:concentrado 50:50 e 60:40 (na MS), respectivamente, para proporcionar produções de 30 e 20,0 kg de leite/dia. A digestibilidade da MS não foi afetada pelo processamento, enquanto a da PB para vacas alimentadas com concentrado extrusado (72,36%) foi menor que a do concentrado farelado, no nível de 50% de concentrado. A digestibilidade da fibra em detergente neutro nas vacas alimentadas com concentrado extrusado (44,35%) foi menor no nível de 50% de concentrado. A produção de leite foi maior nos animais que consumiram concentrado extrusado (29,9 kg/dia) no nível de 50%. Contudo, não houve diferença significativa no menor nível de concentrado na dieta. A composição do leite não diferiu entre os tratamentos em ambos os níveis de produção.Item Consumo, digestibilidade aparente, produção e composição do leite e variáveis ruminais em vacas leiteiras alimentadas com dietas à base de cana-de-açúcar(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-03) Mendonça, Sandro de Souza; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Soares, Carla Aparecida; Lana, Rogério de Paula; Queiroz, Augusto César de; Assis, Anderson Jorge de; Pereira, Mara Lúcia AlbuquerqueDoze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, foram distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, com o objetivo de avaliar o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, a produção e composição do leite, o pH e a amônia ruminais. As dietas foram constituídas à base de silagem de milho (SM) (AG 1051) com relação volumoso:concentrado (V:C) de 60:40, com base na matéria seca (MS), ou à base de cana-de-açúcar (CA) (RB 855536) com relação V:C de 60:40, com 0,35 ou 1% da mistura uréia+sulfato de amônio (SA) ou V:C de 50:50 com 1% de uréia+SA. O consumo de MS foi de 17,8; 14,9; 14,4 e 15,8 kg/dia, para as dietas, respectivamente. O maior consumo de MS resultou, também, em maior consumo de nutrientes para a dieta à base de SM, com exceção dos carboidratos não-fibrosos, em que se verificou maior consumo para a dieta com CA com 50% de concentrado. A produção de leite (PL) foi maior para a dieta à base de SM, não havendo diferença na PL entre as dietas contendo CA, sendo de 22,0; 19,0; 18,6 e 20,1 kg/dia e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura foi de 23,0; 19,7; 19,4 e 21,3 kg/dia para as dietas SM, CA 0,35%, CA 1%, CA 1% 50:50, respectivamente. Em relação à composição do leite, não foram encontradas diferenças entre as dietas. Os teores de gordura foram de 3,8, 3,8, 3,8 e 3,9% para as dietas, respectivamente. Não foram verificadas diferenças quanto à digestibilidade aparente da MS, matéria orgânica, proteína bruta e carboidratos totais entre as dietas. A digestibilidade aparente da fibra em detergente neutro (FDN) foi maior para a dieta contendo SM (47%). Não houve diferença na digestibilidade da FDN, entre as diferentes dietas com CA, 32, 31 e 31%, respectivamente. Dentro de cada tempo (antes e três horas após a alimentação matinal), não houve diferença nos valores de pH e compostos nitrogenados amoniacais (N-NH3) entre as dietas.Item Desempenho e parâmetros nutricionais de fêmeas leiteiras em crescimento alimentadas com silagem de milho ou cana-de-açúcar com concentrado(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-10-13) Rangel, Adriano Henrique do Nascimento; Campos, osé Maurício de Souza; Oliveira, André Soares de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Souza, Shirley Motta deAvaliou-se a resposta de novilhas leiteiras alimentadas com dieta à base de silagem de milho e com 1,3 kg/dia de concentrado em comparação a três dietas à base de cana-de-açúcar corrigida com 1% de ureia + sulfato de amônio (9:1) (ureia), com 1,3; 2,0 e 2,7 kg/dia de concentrado. Foram utilizadas 20 novilhas (12 da raça Holandesa e oito da raça Pardo-Suíça) em delineamento de blocos casualizados, com cinco blocos formados de acordo com o peso inicial e a raça dos animais. Os consumos de matéria seca, matéria orgânica e fibra detergente neutro não diferiram entre a dieta à base de silagem de milho e aquelas à base de cana-de-açúcar. Maior consumo de extrato etéreo foi observado quando fornecida a dieta à base de silagem de milho em comparação àquelas à base de cana-de-açúcar. Os consumos de carboidratos totais e carboidratos não-fibrosos diferiram entre a dieta com silagem de milho e as dietas à base de cana-de-açúcar (1,3 e 2,0 kg de concentrado). O consumo de nutrientes digestíveis totais observado com o fornecimento da dieta à base de silagem de milho foi menor que o obtido com a cana-de-açúcar (2,0 kg de concentrado). As dietas tiveram efeito significativo nos coeficientes de digestibilidade de proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos totais e fibra em detergente neutro. Não houve diferença significativa no ganho de peso total nem no ganho médio diário entre a dieta à base de silagem de milho e aquela à base de cana-de-açúcar com 2,7 kg de concentrado em relação às dietas com cana-de-açúcar. O pH ruminal não diferiu nos tempos de coleta entre as dietas experimentais. A concentração de nitrogênio amoniacal mais baixa foi observada 3 horas após a alimentação nos animais alimentados com dieta à base de silagem de milho. A cana-de-açúcar corrigida e com maior participação de concentrado (relação volumoso:concentrado ± 45:55, na base seca da dieta) pode ser utilizada em substituição à silagem de milho em sistemas de produção de leite com idade ao parto próxima dos 24 meses.Item Identificação e quantificação de indicadores-referência de sistemas de produção de leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-10-16) Oliveira, André Soares de; Cunha, Daniel de Noronha Figueiredo Vieira da; Campos, José Maurício de Souza; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Assis, Anderson Jorge deObjetivou-se identificar e quantificar indicadores-referência de sistemas de produção de leite no Extremo Sul da Bahia. Analisaram-se o perfil tecnológico e os indicadores zootécnicos, econômicos e de tamanho de nove empresas. Foram determinados os coeficientes de correlação dos indicadores com a taxa de remuneração do capital investido. Após a identificação dos indicadores que apresentaram correlação, foram geradas equações de regressão para cada indicador em função da taxa de remuneração do capital investido para quantificar os indicadores-referência em quatro cenários de taxa de remuneração do capital investido (4, 6, 8 e 10% ao ano). Os indicadores correlacionados e seus respectivos valores nos quatro cenários foram: produção diária de leite (456, 538, 621 e 703 L/dia); produtividade da terra (733, 1.008, 1.284 e 1.559 L/ha/ano); vacas em lactação por área (0,37; 0,45; 0,54 e 0,62 vacas/ha); produtividade por total de vacas (3,01; 3,52; 4,03 e 4,54 L/vaca/dia); relação de vacas em lactação pelo total do rebanho (24, 27, 30 e 33%); produtividade da mão-de-obra (111, 124, 137 e 150 L/dia-homem), participação do custo operacional efetivo da atividade na renda bruta da atividade (60, 57, 54 e 51%); participação do custo operacional total da atividade na renda bruta da atividade (72, 66, 60, 54%); gasto com mão-de-obra em relação à renda bruta do leite (31, 27, 22 e 18%); capital investido na atividade em relação à produção diária de leite (2.093, 1.508, 924 e 339 R$/L-dia). A identificação de indicadores-referência em sistemas reais de produção de leite, caracterizando aqueles mais diretamente correlacionados à eficiência econômica, é uma importante ferramenta de apoio gerencial e pode trazer esclarecimentos para o debate sobre a viabilidade econômica de sistemas de produção de leite.Item Polpa cítrica em dietas de vacas em lactação(Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-28) Assis, Anderson Jorge de; Campos, José Maurício de Souza; http://lattes.cnpq.br/8779976108418964O trabalho foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de avaliar os efeitos dos níveis de substituição (0, 33, 67 e 100%) do fubá de milho pela polpa cítrica peletizada no concentrado de vacas lactantes, sobre a produção e composição do leite, consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes em dois períodos de coleta de amostra de fezes, pH e a concentração de amônia do líquido ruminal, assim como a variação de peso dos animais e economicidade das rações. Foram utilizadas doze vacas lactantes da raça Holandesa puras e mestiças, com peso médio de 550 kg, distribuídas em três Quadrados Latinos 4 x 4 e alimentadas de acordo com NRC, (1989) para atender as exigências de vacas não gestantes, produzindo 20 kg de leite com 4,5% de gordura. O período experimental teve duração de 18 dias, sendo sete dias de adaptação às dietas e onze dias de coleta de dados. Os volumoso:concentrado animais de foram 55:45, alimentados utilizando-se ad silagem libitum , de sorgo numa relação como alimento volumoso. Os tratamentos não diferiram entre si para composição e produção do leite com ou sem correção para 4% de gordura, como também, não houve diferença para variação de peso vivo médio diário dos animais. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram afetados pelo nível de substituição do fubá de milho pela polpa cítrica. Porém, o consumo de extrato etéreo decresceu 0,47 g para cada 1% de incremento de polpa cítrica na dieta. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, EE, CT e FDN não apresentaram diferença para a substituição do fubá de milho pela polpa cítrica no concentrado. O pH e a concentração de amônia do líquido ruminal não foram afetados pelos níveis de polpa cítrica na dieta. A margem bruta relativa aos tratamentos contendo polpa cítrica nos níveis de substituição 33, 67 e 100%, foi superior ao tratamento com 0% de polpa cítrica em 17,5; 37,5 e 52,5%, também, o maior nível de substituição do milho pela polpa cítrica proporcionou a redução de R$ 0,01/litro no custo de leite ou 4,6 pontos percentuais.Item Polpa cítrica em dietas de vacas em lactação. 1. Consumo de nutrientes, produção e composição do leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-01) Assis, Anderson Jorge de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Queiroz, Augusto César de; Lana, Rogério de Paula; Euclydes, Ricardo Frederico; Mendes Neto, Josué; Magalhães, André Luiz Rodrigues; Mendonça, Sandro de SouzaDoze vacas lactantes, da raça Holandesa puras e mestiças, com peso vivo médio inicial de 550 kg, foram distribuídas em três quadrados latinos. O período experimental foi de 18 dias, sendo sete dias de adaptação à dieta e onze dias para coleta de dados. A alimentação fornecida foi para atender os requerimentos de vacas não gestantes produzindo 20 kg de leite com 4,5% de gordura, com o objetivo de avaliar os efeitos da substituição (0, 33, 67, 100%) do milho pela polpa cítrica em dietas completas no consumo dos nutrientes, produção e composição do leite e variação de peso. Não houve diferença para produção de leite sem e com correção para 4% de gordura, teor de gordura, proteína, extrato seco total, extrato seco desengordurado. O consumo dos nutrientes não foi afetado pela dieta, exceto para o consumo de extrato etéreo, mostrando decréscimo de 0,47 g para cada 1% de substituição do fubá de milho pela polpa cítrica adicionada na dieta. A polpa cítrica pode substituir até 100% do milho em dietas completas para vacas produzindo em média 20 kg de leite.Item Polpa cítrica em dietas de vacas em lactação. 2. Digestibilidade dos nutrientes em dois períodos de coleta de fezes, pH e nitrogênio amoniacal do líquido ruminal(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-02-03) Assis, Anderson Jorge de; Campos, José Maurício de Souza; Queiroz, Augusto César de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Euclydes, Ricardo Frederico; Lana, Rogério de Paula; Magalhães, André Luiz Rodrigues; Mendes Neto, Josué; Mendonça, Sandro de SouzaDoze vacas lactantes, da raça Holandesa puras e mestiças, com peso vivo médio inicial de 550 kg, foram distribuídas em três quadrados latinos. O período experimental foi de 18 dias, sete de dias adaptação à dieta e onze dias para coleta de dados. A alimentação fornecida foi para atender os requerimentos de vacas não gestantes produzindo 20 kg de leite com 4,5% de gordura, com o objetivo de avaliar a digestibilidade dos nutrientes, esta em dois períodos de coleta de amostra de fezes (2 e 5 dias) e no líquido ruminal o pH e nitrogênio amoniacal. A digestibilidade dos nutrientes não foi afetada pelo período de coleta, como também não houve diferença na digestibilidade para os níveis crescentes de polpa cítrica. Não houve diferença significativa (P>0,05) para pH e nitrogênio amoniacal do rúmen para os diferentes tratamentos. A polpa cítrica pode substituir até 100% do milho em dietas completas para vacas produzindo em média 20 kg de leite sem alterar os parâmetros ruminais (pH e amônia amoniacal).Item Renovação de pastagem degradada de capim-gordura com a introdução de forrageiras tropicais adubadas com nitrogênio ou em consórcios(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03) Moreira, Luciano de Melo; Fonseca, Dilermando Miranda da; Vítor, Cláudio Manoel Teixeira; Assis, Anderson Jorge de; Nascimento Júnior, Domicio do; Ribeiro Júnior, José Ivo; Obeid, José AntônioUm experimento foi conduzido com objetivo de avaliar a produtividade e qualidade do capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk) e do capim-jaraguá (Hyparrhenia rufa (Ness) Stapf.) adubados com nitrogênio (N) ou em consórcios com estilosantes (Stylosanthes guianensis (Aubl.) Swartz cv. Mineirão), introduzidos em uma pastagem degradada. Foram avaliadas duas gramíneas (capim-braquiária e capim-jaraguá), quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg/ha) e dois tratamentos referentes aos consórcios capim-braquiária + estilosantes e capim-jaraguá + estilosantes. Após estabelecimento das forrageiras, foram realizadas duas avaliações (colheitas). As produções de matéria seca (MS) do capim-braquiária aumentaram de 1.824 para 4.604 kg/ha e de 1.019 para 2.149 kg/ha nas duas colheitas, respectivamente, quando as doses de N extremas foram comparadas, porém não houve resposta do capim-jaraguá. O teor de proteína bruta (PB) do capim-braquiária elevou de 3,18 para 5,68 dag/kg apenas na primeira colheita, enquanto o capim-jaraguá apresentou incremento de 2,53 para 3,72 dag/kg e de 7,32 para 8,45 dag/kg, respectivamente, em ambas as colheitas, quando comparadas às doses extremas. Os teores de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido das gramíneas não foram influenciados pela aplicação de N. Em ambas as colheitas, ao se elevarem as doses de N, houve diminuição dos teores de P nas duas gramíneas e de K no capim-braquiária. Os teores de Ca e Mg das gramíneas, em sua maioria, não foram influenciados pelo N, em ambas as colheitas. As produções médias de MS dos dois consórcios foram superiores às produções médias das duas gramíneas adubadas, com incrementos de 42,62 e 15,00% no rendimento forrageiro, na primeira e segunda colheitas, respectivamente. As forrageiras em consórcios, de forma geral, apresentaram teores de PB e Ca mais elevados e de FDN mais baixos que as gramíneas puras adubadas com N, melhorando a qualidade do pasto.Item Substituição do milho pela casca de café ou de soja em dietas para vacas leiteiras: comportamento ingestivo, concentração de nitrogênio uréico no plasma e no leite, balanço de compostos nitrogenados e produção de proteína microbiana(Planta Daninha, 2006-08-28) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Rennó, Luciana Navajas; Pina, Douglas dos Santos; Oliveira, Gustavo Soares deObjetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho pela casca de café ou pela casca de soja em dietas à base de cana-de-açúcar, com 60% de concentrado, sobre o comportamento ingestivo, o pH e a concentração de amônia no líquido ruminal, a excreção de uréia na urina (EU), a concentração de N-uréia no plasma (NUP) e no leite (NUL), o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana em vacas leiteiras, em comparação a uma dieta com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas holandesas, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4. A dieta controle foi composta de silagem de milho e 40% de concentrado (SiMi), com base na MS. Foram utilizadas três dietas contendo cana-de-açúcar e 60% de concentrado, de modo que os percentuais de substituição do milho foram 0% (CMi), 25% com casca de café (CCC) ou 50% com casca de soja (CCS), com base na MS total da dieta. O tempo total de mastigação foi menor para a dieta SiMi e não foi afetado pela inclusão de casca de café ou casca de soja. O pH ruminal não diferiu nos tempos 0 e 3 horas após a alimentação matinal. A dieta CCC resultou, três horas após alimentação, em menor concentração de amônia ruminal em relação às demais, com exceção da dieta CMi. Não foram observadas diferenças na EU e NUL, sendo registrados valores médios de 179,31 mg/kg de PV e 12,59 mg/dL, respectivamente. A substituição do milho pela casca de café ou de soja não promove melhora no ambiente ruminal. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência microbiana ruminal não são influenciadas pelas dietas e apresentam valores médios de 273 g/dia e 130,08 gPBmic/kg de NDT, respectivamente.Item Substituição do milho por casca de café ou de soja em dietas para vacas leiteiras: consumo, digestibilidade dos nutrientes, produção e composição do leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-03-01) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Pina, Douglas dos Santos; Oliveira, Gustavo Soares deObjetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho por casca de café ou casca de soja na dieta sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, a produção e composição do leite, a variação de peso corporal e a mobilização de reserva corporal em vacas leiteiras. Foram utilizadas 12 vacas holandesas, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 ´ 4. As dietas foram isonitrogenadas (14% de PB, na MS) e a dieta controle foi composta de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado na MS. Foram avaliadas três dietas à base de cana-de-açúcar e com 60% de concentrado na MS: uma controle (sem casca de soja ou de café), uma com 25% e outra com 50% de substituição do milho pela casca de café e casca de soja, respectivamente. O consumo de MS não foi afetado pelas dietas e apresentou valor médio de 19,39 kg/dia. Apesar das diferenças nos consumos de PB e NDT, as dietas foram suficientes para atender às exigências para produção de leite de 20 kg/dia (corrigida ou não para 3,5% de gordura) e ganho de peso de 0,50 kg/dia, o que explica a ausência de diferenças na produção de leite corrigida (20,54 kg/dia) ou não para 3,5% de gordura (19,68 kg/dia), na variação de peso (0,683 kg/dia) e nos níveis plasmáticos de ácidos graxos não-esterificados (AGNE) (226,99 µeq/L). A composição do leite não foi afetada pelas dietas, à exceção dos teores de lactose e extrato seco desengordurado. Em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas com produção de 20 kg de leite/dia, o milho pode ser substituído em 25% pela casca de café ou em 50% pela casca de soja, desde que a participação de concentrado seja de 60%.Item Variáveis ruminais, concentração de uréia plasmática e excreções urinárias de nitrogênio em vacas leiteiras alimentadas com concentrado processado de diferentes formas(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-08) Wernersbach Filho, Humberto Luiz; Campos, José Maurício de Souza; Assis, Anderson Jorge de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Queiroz, Augusto César de; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Lana, Rogério de PaulaO objetivo neste estudo foi avaliar a influência do tipo de processamento do concentrado sobre o pH e a amônia ruminal, a concentração de uréia no plasma e as excreções urinárias de vacas leiteiras alimentadas com dietas contendo diferentes relações volumoso:concentrado. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, em dois níveis de produção de leite (30 e 20 kg/dia), distribuídas em quatro quadrados latinos (dois para cada nível de produção), com quatro períodos de 15 dias. As dietas experimentais, isoprotéicas, foram constituídas à base de silagem de milho com relações volumoso:concentrado 50:50 e 60:40 na MS, visando produções de 30 e 20 kg de leite/dia, respectivamente. Imediatamente antes e 3 horas após a alimentação matinal, não houve diferenças nos valores de pH e amônia ruminal nos diferentes níveis de produção. Contudo, nas vacas alimentadas com a dieta com concentrado extrusado, a concentração de amônia ruminal foi menor 3 horas após a alimentação. Não houve diferença nas concentrações de uréia plasmática entre os tratamentos e as excreções urinárias de nitrogênio diferiram somente com o concentrado contendo alto teor de energia parcialmente processado.