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Trabalhos completos e resumos apresentados em eventos tecnocientíficos promovidos pela UFV.

Deverá conter subseções para cada evento, além de coleções específicas para cada ano de realização do evento.

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    Sustentabilidade e eficácia social do Programa Minha Casa, Minha Vida: um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Carvalho, Aline Werneck Barbosa; Stephan, Italo; Guedes, Marina Galatro Menta
    O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) é, atualmente, o mais importante programa habitacional brasileiro, embora venha sofrendo críticas pela desarticulação com a política urbana, sobretudo nas grandes cidades, cujo resultado tem sido a localização de empreendimentos nas periferias, em áreas carentes de infraestrutura urbana e de equipamentos sociais e comunitários. Partindo da premissa que a má localização dos empreendimentos habitacionais interfere na eficácia social do Programa e, consequentemente, na sua sustentabilidade social, neste artigo procura- se refletir sobre o impacto social da implantação de um conjunto habitacional do PMCMV construído na cidade de Viçosa-MG, denominado conjunto Benjamin José Cardoso. A metodologia adotada abrangeu pesquisa documental e de campo. O trabalho empírico envolveu o levantamento de dados documentais na Secretaria Municipal de Políticas Sociais e no Instituto de Planejamento Municipal de Viçosa, além do levantamento fotográfico do conjunto habitacional seguido de observação direta dos aspectos físico-territoriais do empreendimento e aplicação de questionários a uma amostra de 40 moradores, com a finalidade de identificar sua percepção quanto à qualidade dos conjunto, sobretudo quando comparada à dos bairros de origem. A eficácia social do Programa foi analisada a partir da caracterização do empreendimento e do público alvo, complementada pela percepção dos beneficiários acerca da adequação do novo conjunto habitacional comparativamente às suas condições de moradia anterior. Os resultados indicaram que praticamente todas as condições de infraestrutura urbana e de acesso ao trabalho e aos equipamentos de saúde, educação, comércio e lazer foram consideradas piores do que aquelas vivenciadas pelos entrevistados nos seus bairros de origem, exceto no caso da unidade habitacional propriamente dita. Estes resultados apontam problemas de acessibilidade e mobilidade urbana, que isolam os moradores do restante da cidade e reforçam a segregação socioespacial, comprometendo a sustentabilidade social do empreendimento.