SBQP 2015

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/6007

Com a missão de desenvolver pesquisa acadêmica de alto nível sobre a temática da qualidade do projeto no ambiente construído, o Grupo de Trabalho Qualidade do Projeto realiza na UFV o evento científico IV SBQP – Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído.

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Resultados da Pesquisa

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    Práticas sociais e o modo de uso efetivo pelo habitante: avaliação empírica em empreendimento mcmv
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Lopes, Isabela Canônico; Abdalla, José Gustavo Francis; Zambrano, Letícia Maria de Araújo
    Este artigo objetiva apresentar a análise do universo arquitetônico-espacial na habitação de interesse social (HIS), isto é, como o morador utiliza o habitat residencial para a realização das suas práticas sociais cotidianas. É derivado de uma pesquisa exploratória realizada no âmbito de um projeto de extensão intitulado: “Escritório- Escola Itinerante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF: avaliação e assessoria técnica em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida em Juiz de Fora – MG” (PROEXT MEC/SESu). O projeto esteve em conjunto com outras investigações e pesquisas que se desenvolveram por meio de quatro grupos temáticos e técnicos (GT). Especificamente para o caso apresentado, ele é resultado de parte da pesquisa do GT denominado Avaliação Arquitetônica e Técnica, onde se tinha duas abordagens principais: (1) qualitativa, sobre o uso dos espaços arquitetônicos das unidades habitacionais e (2) quantitativa, sob o ponto de vista da engenharia civil. O foco deste artigo trata da questão qualitativa pela sistematização de resultados adquiridos in loco no empreendimento do Programa Minha, Casa Minha Vida (PMCMV) - condomínio Vivendas Belo Vale, Juiz de Fora / MG. Para alcançar os resultados da pesquisa, se fez uso de um conjunto de ferramentas metodológicas, tais como: entrevistas semiestruturadas, walkthrough e levantamento arquitetônico e de layout dos ambientes internos das moradias. Na investigação in loco buscou-se, por esta pesquisa, primeiramente identificar as necessidades das práticas cotidianas dos moradores e observar como o contexto físico é arranjado perante tais práticas. Como conclusão, a partir da sistematização dos dados por meio de agregação de categorias em relação às práticas sociais observadas, percebeu-se que o projeto arquitetônico da HIS estudada considerou um arranjo interior distinto do que são as práticas sociais dos moradores lá residentes.
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    Representação social da moradia e o programa minha casa minha vida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Santos, Mauro; Ferrer, Wilder; Hermida, STELLA; Nader, Karoline
    Este artigo pretende analizar os projetos entregues na primeira fase do PMCMV visando compreender a relação entre o morador e sua residência. Por meio do significado de moradia, constatamos e avaliamos as intervenções de adequação espaciais na busca por seus usuários por conforto e segurança, por apropriassem. Foram selecionados três estudos de caso representativos das tipologias propostas pelo programa, com unidades unifamiliares e multifamiliares, todos situados na região metropolitana do Rio de Janeiro. A metodologia aqui adotada centrou-se no levantamento de campo, por meio de entrevistas semiestruturadas com os moradores, bem como a observação do espaço e o registro fotográfico dessas moradias. As entrevistas foram gravadas e posteriormente analisadas sob a ótica da TRS, que trata da formulação de significados para objetos socialmente importantes. Através do significado da moradia, pôde-se entender as intervenções dos moradores em seus espaços, visto que tais intervenções quando ocorreram, foram realizadas buscando conforto e segurança por conseguinte, uma melhor adequação ambiental. Por intermédio da TRS também foi possível evidenciar o grau de satisfação dos moradores com as diferentes soluções habitacionais empreendidas: observou-se que o grau de satisfação é variável e que depende da solução implementada, dessa forma, verificou-se que a tipologia predial adotada pelo PMCMV-1 influenciou na noção de conforto e segurança pelos seus moradores. Verificamos também que a tipologia de residencias dúplex com quintal atribuiu aos moradores maior sensação de vulnerabilidade espacial do que propiamente conforto interno, fato que aponta diretamente a indefinição dos espaços privados e públicos propostos nos projetos implementados pelo PMCMV-1.
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    Sustentabilidade e eficácia social do Programa Minha Casa, Minha Vida: um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Carvalho, Aline Werneck Barbosa; Stephan, Italo; Guedes, Marina Galatro Menta
    O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) é, atualmente, o mais importante programa habitacional brasileiro, embora venha sofrendo críticas pela desarticulação com a política urbana, sobretudo nas grandes cidades, cujo resultado tem sido a localização de empreendimentos nas periferias, em áreas carentes de infraestrutura urbana e de equipamentos sociais e comunitários. Partindo da premissa que a má localização dos empreendimentos habitacionais interfere na eficácia social do Programa e, consequentemente, na sua sustentabilidade social, neste artigo procura- se refletir sobre o impacto social da implantação de um conjunto habitacional do PMCMV construído na cidade de Viçosa-MG, denominado conjunto Benjamin José Cardoso. A metodologia adotada abrangeu pesquisa documental e de campo. O trabalho empírico envolveu o levantamento de dados documentais na Secretaria Municipal de Políticas Sociais e no Instituto de Planejamento Municipal de Viçosa, além do levantamento fotográfico do conjunto habitacional seguido de observação direta dos aspectos físico-territoriais do empreendimento e aplicação de questionários a uma amostra de 40 moradores, com a finalidade de identificar sua percepção quanto à qualidade dos conjunto, sobretudo quando comparada à dos bairros de origem. A eficácia social do Programa foi analisada a partir da caracterização do empreendimento e do público alvo, complementada pela percepção dos beneficiários acerca da adequação do novo conjunto habitacional comparativamente às suas condições de moradia anterior. Os resultados indicaram que praticamente todas as condições de infraestrutura urbana e de acesso ao trabalho e aos equipamentos de saúde, educação, comércio e lazer foram consideradas piores do que aquelas vivenciadas pelos entrevistados nos seus bairros de origem, exceto no caso da unidade habitacional propriamente dita. Estes resultados apontam problemas de acessibilidade e mobilidade urbana, que isolam os moradores do restante da cidade e reforçam a segregação socioespacial, comprometendo a sustentabilidade social do empreendimento.
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    Contribuições para estudo do minha casa minha vida para uma cidade de porte médio: Pelotas-RS
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Pinto, Jones Vieira; Medvedovski, Nirce Saffer
    Este trabalho visa contribuir para a caracterização dos agentes privados produtores dos empreendimentos Minha Casa Minha Vida (MCMV) em Pelotas-RS. Esta cidade de porte médio coloca-se no ranking do déficit habitacional absoluto como a 106a entre 5.570 municípios de todo o país. Apresenta o cenário local, comparando a produção de Habitação de Interesse Social, sob a égide do Programa MCMV com a do programa habitacional anterior – Programa de Arrendamento Residencial – PAR, programa em que Pelotas também se destacou pela produção de mais de 3.000 unidades. Neste relato, são identificadas as construtoras que atuam e atuaram na cidade, caracterizando sua origem, estratégia de localização, tipologia e número de unidades produzidas. Utiliza como métodos a revisão da bibliografia recente sobre o MCMV no país, a confecção e análise de um banco de dados dos empreendimentos já edificados em Pelotas, aprovados junto à CAIXA e Banco do Brasil nos dois Programas e entrevista com o atual presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pelotas. Foi identificada a atuação de somente um agente promotor de fora da cidade, participante do processo de abertura de capital no mercado financeiro. Constata-se a supremacia das construtoras locais sobre as de fora no total de unidades produzidas. Conclui pela diferenciação clara das estratégias entre empresas de grande porte (de fora da cidade), que atuam nas faixas superiores do PMCMV e não atuaram no PAR, e empresas de portes médio e pequeno, que atuam e atuaram nos dois Programas. Estas últimas buscam a Faixa 1, onde o terreno é viabilizado pelo poder público municipal assim como o consumidor final, bem como promovem empreendimentos de menor porte na Faixa 2. A empresa de atuação nacional busca grandes áreas e parcerias com imobiliárias locais. Constata-se a semelhança destas estratégias em outras cidades de porte médio junto à bibliografia recente.