Navegando por Autor "Werlang, Ricardo Camara"
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Item Atividade do sulfentrazone em solos sob plantio direto e convencional(Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-26) Werlang, Ricardo Camara; Silva, Antônio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0352532318445346Foram avaliados neste trabalho, em quatro experimentos: a sorção do sulfentrazone em constituintes da fração argila de solo; a sorção e o potencial de lixiviação do sulfentrazone em solos brasileiros; o efeito da cobertura morta do solo na lixiviação de sulfentrazone em diferentes solos; e a persistência do sulfentrazone em solos com diferentes sistemas de manejo, visando entender o destino desse herbicida no ambiente. Concluiu-se que, dos principais constituintes da CTC de solos tropicais estudados neste trabalho, a caulinita (argila silicatada de baixa atividade), a ferridrita (óxido de ferro amorfo) e a goethita (óxido de ferro cristalino) são os que menos contribuem na sorção do sulfentrazone, e os ácidos húmicos (constituinte da matéria orgânica), hematita (óxido de ferro cristalino) e bauxita (óxidos de alumínio) são os principais responsáveis pela sorção deste herbicida. Constatou-se também que o sulfentrazone pode ser considerado lixiviador, intermediário ou não-lixiviador, dependendo do solo considerado. Esse herbicida apresentou potencial de lixiviação diferenciado entre os solos estudados, sendo a escala de predisposição à lixiviação a seguinte: Argissolo - Viçosa (ARG) > Latossolo Roxo Capinópolis (LR-CP) > Latossolo Vermelho-Amarelo João Pinheiro (LVA) > LR Sete Lagoas (LR-SL). Quanto à persistência no solo, verificou-se que ela é afetada pelo seu sistema de manejo, sendo maior naquele submetido ao sistema de plantio convencional, quando comparado com o sistema de plantio direto. Em análise globalizada dos quatro experimentos, concluiu-se que a eficiência do sulfentrazone no controle de plantas daninhas, bem como seu impacto ambiental, depende das características físico-químicas dos solos, do teor de matéria orgânica e do sistema de manejo adotado.Item Glyphosate no controle de plantas daninhas: efeitos de formulações, doses e intervalos entre aplicação e chuva(Universidade Federal de Viçosa, 2002-07-24) Werlang, Ricardo Camara; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0352532318445346A ocorrência de chuva após a aplicação de glyphosate reduz a sua eficácia no controle de plantas daninhas, exigindo, assim, um período sem chuva após a aplicação para proporcionar controle adequado da espécie. Esse período crítico sem chuva após a aplicação é dependente da formulação e da dose do herbicida, da espécie de planta daninha e seu desenvolvimento e da quantidade e intensidade da chuva. O conhecimento da interação entre esses fatores em condições brasileiras é importante para o melhor aproveitamento do potencial de cada herbicida e menor agressão ao ambiente. Por isso, foram realizados, na Universidade Federal de Viçosa, de agosto de 2000 a junho de 2002, quatro experimentos, com o objetivo de avaliar os efeitos da chuva na eficácia de diferentes formulações de glyphosate - potássico (Zapp Qi), isopropilamina (Roundup Transorb) e amônio (Roundup WG). No primeiro experimento teve-se como objetivo estudar os efeitos da chuva na eficiência de controle de Brachiaria decumbens por diferentes formulações de glyphosate. Constatou-se que todas as formulações foram afetadas pela ocorrência de chuva, e a redução no controle foi maior nos menores intervalos sem chuva após a aplicação. As formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina demonstraram controle superior da espécie comparado à formulação contendo glyphosate amônio, exigindo, ainda, menor intervalo sem chuva após a aplicação do que a formulação com sal amônio. No segundo experimento, estudaram-se os efeitos da chuva na eficiência de controle de Bidens pilosa por diferentes formulações de glyphosate. Nos menores intervalos sem chuva após a aplicação (uma, duas e quatro horas) o glyphosate isopropilamina foi superior no controle da espécie, em relação ao glyphosate potássico e amônio. As formulações glyphosate isopropilamina e potássico proporcionaram menor produção de matéria seca de B. pilosa quando comparadas com a de amônio, sendo, portanto, superiores no controle desta espécie. O terceiro experimento teve como objetivo estudar a absorção e a translocação de glyphosate em B. decumbens, não ocorrendo diferença entre as formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina na dose de 900 g ha-1 de eq.ac.; houve necessidade de um período de 4 e 24 horas após a aplicação para proporcionar, respectivamente, absorção e translocação do herbicida em quantidade adequada para refletir controle eficiente da espécie. No quarto experimento estudou-se o efeito da chuva na eficiência de controle de B. decumbens por diferentes formulações em campo. Os resultados evidenciaram que o período de pelo menos quatro horas sem chuva foi necessário para proporcionar controle de B. decumbens semelhante ao da testemunha sem chuva para todas as formulações de glyphosate avaliadas na dose de 1.080 g ha-1 de eq.ac. Os resultados permitiram concluir que o glyphosate é facilmente influenciado pela ocorrência de chuva após aplicação e que todas as formulações apresentaram redução de sua eficácia com a ocorrência de chuva. O intervalo sem chuva após a aplicação exigido para proporcionar controle adequado é dependente da formulação, dose e espécie de planta daninha. A redução no controle foi maior à medida que se diminuía o intervalo sem chuva após a aplicação. As formulações com glyphosate potássico e glyphosate isopropilamina são semelhantes e exigiram menor intervalo sem chuva após aplicação do que a formulação com glyphosate amônio no controle de B. decumbens e B. pilosa.