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Item Aspectos reprodutivos de espécies de Acanthaceae juss. de um fragmento florestal do município de Viçosa, Minas Gerais(Revista Ceres, 2000-03) Braz, Denise Monte; Vieira, Milene Faria; Carvalho-Okano, Rita Maria deForam estudados os aspectos reprodutivos de cinco espécies de Acanthaceae na Reserva Florestal Mata do Paraíso, Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Geissamería schomana floresceu de março a setembro (estação seca) e Justicia scheiweilen Mendoncía velloziana, Ruellia brevifolía e R. subsessilis floresceram durante a estação chuvosa ou ao longo do ano; todas essas espécies apresentaram características morfológicas de plantas omitófilas. Os testes de autopolinização espontânea em flores de J. scheidweileri, R. brevífolia e R. subsessílis resultaram em taxas de 85 a 100% de frutificação, indicando que essas espécies não dependem de polinizadores para a sua reprodução. Os mesmos testes realizados em flores de G. schottiana não resultaram em frutos, indicando a dependência de polinizadores. Os beija-flores Thalurania glaucopis, Phaethomzs ruber, P. squahdus e P. petrei foram os visitantes mais comumente observados nas espécies estudadas; essas aves realizaram visitas legítimas, contatando estigma e anteras, ou ilegítimas, sem contatar os órgãos reprodutivos das flores. As visitas legítimas de T. glaucopsis em flores de G. schottiana indicam que esse beija-flor atua na polinização desta espécie. A floração das espécies estudadas de Acanthaceae, na área de estudo, parece proporcionar, ao longo do ano, parte do recurso alimentar necessário para manutenção desses beija-flores.Item Biologia reprodutiva de Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. (Periplocoideae, Apocynaceae), espécie ornamental e exótica no Brasil(Bragantia, 2004-05-04) Vieira, Milene Faria; Leite, Mauro Sérgio de Oliveira; Grossi, José Antonio Saraiva; Alvarenga, Eveline MantovaniForam analisados a fenologia reprodutiva, a biologia floral, o sistema reprodutivo e os polinizadores de Cryptostegia madagascariensis em indivíduos cultivados no campus da Universidade Federal de Viçosa, município de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Testaram-se, também, a viabilidade e o vigor de sementes oriundas de frutos abertos naturalmente e a germinação de sementes de frutos ainda fechados, mas com o pericarpo verde-amarelado. C. madagascariensis floresce, principalmente, em novembro e dezembro e os frutos (folículos) podem ser observados durante todo o ano, mas especialmente em janeiro e fevereiro. As flores abrem durante o dia e duram cerca de 24 horas; há protandria, apresentação secundária de pólen e compito intrapistilar, que resulta na produção de folículos gêmeos (dois folículos por flor). É autocompatível, mas a autopolinização espontânea não ocorre devido às características morfológicas. Abelhas devem ser os polinizadores, pois foram os principais insetos observados carregando polinário(s) no aparelho bucal. Em todas as flores analisadas verificou-se que pelo menos um polinário é removido por flor. Entretanto, a baixa frutificação natural (2,7%) indica ser esses insetos eficientes na remoção de polinários, mas pouco eficazes na deposição do pólen removido. Os folículos levam cerca de quatro meses para alcançarem o máximo crescimento (média de 6,44 cm de comprimento, 2,45 cm de altura e 3,4 cm de largura) e 210 dias para abrirem; a média de sementes por folículo é 96,5. As condições ideais para avaliar a qualidade de sementes, de folículos abertos naturalmente, são temperatura de 30ºC constante, sem suplementação de luz, e contagem de germinação aos sete dias. Sementes de folículos ainda fechados apresentaram 93% de germinação, nessas condições.Item Biologia reprodutiva em angiospermas: síndromes florais, polinizações e sistemas reprodutivos sexuados(CEAD, 2014) Vieira, Milene Faria; Fonseca, Rúbia SantosApós a leitura deste material, esperamos que o aluno consiga dimensionar a complexidade dos elos entre plantas e seus polinizadores, enxergar as suas belezas e – quem sabe – possa ser estimulado o suficiente para atuar profissionalmente como biologista da polinização. Aqui não serão abordados outros elos, que são as plantas e os seus dispersores, porque esse assunto é outra história. Por falar em história, concluímos esta apresentação com um conto, que expressa, de forma lúdica, a interdependência entre as plantas e os seus polinizadores, que garante o futuro das nossas matas.Item Chuva de sementes em Floresta Estacional Semidecidual em Viçosa, MG, Brasil(Acta Botanica Brasilica, 2009-04) Campos, Érica Pereira de; Vieira, Milene Faria; Silva, Alexandre Francisco da; Martins, Sebastião Venâncio; Carmo, Flavia Maria da Silva; Moura, Vitor Moreira; Ribeiro, Acauã Santos de Saboya(Chuva de sementes em Floresta Estacional Semidecidual no município de Viçosa, MG, Brasil). Este estudo objetivou avaliar a composição florística, a densidade e a freqüência de sementes, em 25 coletores, em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual. Além disso, classificar os táxons quanto à forma de vida, às síndromes de dispersão e, nas arbóreas, quanto ao estádio sucessional e verificar a similaridade florística entre as espécies identificadas na chuva de sementes e as espécies arbóreas localizadas nas mesmas parcelas dos coletores. O trabalho foi realizado entre dezembro/2004 a novembro/2006. Foram reconhecidos 43 táxons, sendo que Leguminosae foi representada por 11 espécies. A forma de vida dominante foi arbórea (63,1%), as lianas foram representadas por 28,9% das espécies amostradas, as herbáceas por 5,3% e as arbustivas por 2,6%. A densidade média de sementes no primeiro ano foi de 113,92 sementes.m -2 e no segundo de 2.603,84 sementes.m -2 . Essas diferenças demonstraram heterogeneidade espacial e temporal da chuva de sementes. A similaridade florística encontrada pelo índice de Sørensen entre as espécies da chuva de sementes e as espécies arbóreas do trecho do fragmento estudado foi de 32%, valor considerado baixo (≤ 50%). Esse resultado mostrou que a composição da vegetação arbórea adjacente pouco influenciou na chuva de sementes.Item Cleistogamia em Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra (Acanthaceae) em fragmento florestal do Sudeste brasileiro(Acta Botanica Brasilica, 2005-07) Lima, Natália A. de Souza; Vieira, Milene Faria; Carvalho-Okano, Rita Maria de; Azevedo, Aristéa AlvesSão abordados a morfologia e a biologia floral de Ruellia menthoides (Nees) Hiern e R. brevifolia (Pohl) C. Ezcurra, na Reserva Florestal Mata do Paraíso, remanescente de Floresta Atlântica, em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil. Ruellia menthoides e R. brevifolia são espécies cleistógamas, ou seja, apresentam dimorfismo floral, produzindo flores casmógamas normais (CA) e cleistógamas (CL). Além disso, formas intermediárias entre esses tipos florais (flores casmógamas reduzidas e semicleistógamas) também são observadas. Em R. menthoides a cleistogamia é inédita, ampliando o número de espécies desse gênero com esse mecanismo reprodutivo. A alogamia, nessas espécies, é favorecida pela produção de flores CA hercogâmicas, especialmente em R. menthoides, e pela dicogamia parcial. A floração de ambas as espécies ocorreu durante todo o ano. Houve pequena sobreposição do período de produção dos dois tipos florais em R. menthoides e ampla sobreposição em R. brevifolia. Em R. menthoides, o início da produção de flores CL coincidiu com o período de transição da estação úmida para a seca, e em R. brevifolia, a produção desse tipo floral ocorreu principalmente na estação seca. A complexidade taxonômica de Ruellia parece estar relacionada à escassez de informações sobre a biologia reprodutiva de suas espécies, que é agravada com o polimorfismo floral das espécies cleistógamas.Item Coleções botânicas com enfoque em herbário(CEAD, 2015) Fonseca, Rúbia Santos; Vieira, Milene FariaO Brasil dispõe da flora mais rica do mundo, que está distribuída por complexos vegetacionais denominados domínios (por exemplo: Floresta Atlântica), que por sua vez são compostos por diferentes formações vegetais (Floresta Estacional Decidual ou Semidecidual). Fazem parte dessa riqueza de plantas: espécies de ampla distribuição, que ocorrem em diferentes formações vegetais e, assim tolerantes a diferentes condições ambientais; espécies restritas a uma formação ou região, e espécies desconhecidas para a ciência. A diversidade de espécies, somada às variações morfológicas naturais que elas apresentam ao longo da sua distribuição, dificulta seu reconhecimento e, consequentemente, a sua correta identificação. Os taxonomistas vegetais são os profissionais responsáveis pela correta identificação, que é o “pontapé inicial” para quaisquer pesquisas relacionadas às plantas. Entre essas pesquisas, aquelas que visam à conservação dos nossos domínios vegetacionais, bastante degradados, dependem diretamente de levantamentos de floras, aumentando a importância de inventários botânicos. Essa importância culminou em investimentos e estímulos do governo brasileiro para o desenvolvimento de pesquisas que ampliem o conhecimento da nossa biodiversidade (www.cnpq.br/web/guest/ppbio; www.cnpq.br/web/guest/apresentacao6). Com o intuito de colaborar nessa empreitada botânica, escrevemos o presente material didático. Nosso principal objetivo é instruir estudantes, de graduação e de pós-graduação, sobre como realizar coletas de plantas para a identificação e prepará-las para serem armazenadas em Herbários, como material testemunho de suas pesquisas. As coleções botânicas denominadas de Herbários armazenam plantas inteiras ou fragmentadas secas e são repositórios científicos permanentes. Pela sua importância, enfatizamos aqui essas coleções, que são, sem dúvida, o cerne das demais coleções botânicas. Adicionalmente, citamos e definimos outras coleções, com diferentes finalidades. Como resultado desse nosso texto botânico, esperamos auxiliar na formação de recursos humanos capacitados para trabalhar na grande missão, que é o reconhecimento da flora brasileira, ferramenta básica para o desenvolvimento sustentável.Item Distribuição espacial, fenologia da floração e síndrome floral de espécies de Bignonieae (Bignoniaceae)(Rodriguésia, 2008-04) Scudeller, Veridiana Vizoni; Vieira, Milene Faria; Carvalho-Okano, Rita Maria deNo Brasil, 85% das Bignoniaceae são representadas pela tribo Bignonieae, caracterizada pelo hábito trepador e arbustivo escandente. No Parque Estadual do Rio Doce (PERD), um dos últimos remanescente de Mata Atlântica em Minas Gerais, foram registradas 37 espécies dessa tribo. O presente estudo teve como objetivos: descrever a distribuição vertical das espécies de Bignonieae do PERD; reconhecer os padrões fenológicos de floração apresentados por elas; e associar os padrões morfológicos de corola e síndromes florais já estabelecidos com aqueles encontrados no PERD. As 37 espécies de Bignonieae foram observadas periodicamente, no período de 15 meses e 32 visitas. A distribuição vertical ocorreu em três estratos: dossel (75,7%), entre-copa (16,2%) e sub-bosque (8,1%), significando que 24,3% dessas espécies difundiram-se para outros nichos ecológicos, além do estrato superior da mata. Os padrões fenológicos de floração foram: floração maciça em 40,6% das espécies, várias florações maciças em 21,6%, estacionário modificado em 16,2% e cornucópia em 13,5%. O tipo de corola Anemopaegma foi o mais representativo (44,1% das espécies estudadas), seguido do tipo Stizophyllum e Cydista (14,7%, cada), Pithecoctenium e Pyrostegia (11,8%, cada) e Tynnanthus (2,9%). Associando a morfologia da corola ao possível polinizador, verificou-se que 83,8% das espécies apresentam tipos florais relacionados à melitofilia, reforçando a importância das Bignonieae na manutenção de abelhas médias e grandes em florestas tropicais.Item The diversity and evolution of pollination systems in large plant clades: Apocynaceae as a case study(Annals of Botany, 2019-01) Vieira, Milene Faria; Ollerton, Jeff; Liede-Schumann, Sigrid; Endress, Mary E.; Meve, Ulrich; Rech, André Rodrigo; Shuttleworth, Adam; Fishbein, Mark; Keller, Héctor A.; Alvarado-Cárdenas, Leonardo O.; Amorim, Felipe W.; Bernhardt, Peter; Celep, Ferhat; Chirango, Yolanda; Chiriboga-Arroyo, Fidel; Civeyrel, Laure; Cocucci, Andrea; et al.Large clades of angiosperms are often characterized by diverse interactions with pollinators, but how these pollination systems are structured phylogenetically and biogeographically is still uncertain for most families. Apocynaceae is a clade of >5300 species with a worldwide distribution. A database representing >10 % of species in the family was used to explore the diversity of pollinators and evolutionary shifts in pollination systems across major clades and regions.The database was compiled from published and unpublished reports. Plants were categorized into broad pollination systems and then subdivided to include bimodal systems. These were mapped against the five major divisions of the family, and against the smaller clades. Finally, pollination systems were mapped onto a phylogenetic reconstruction that included those species for which sequence data are available, and transition rates between pollination systems were calculated.Most Apocynaceae are insect pollinated with few records of bird pollination. Almost three-quarters of species are pollinated by a single higher taxon (e.g. flies or moths); 7 % have bimodal pollination systems, whilst the remaining approx. 20 % are insect generalists. The less phenotypically specialized flowers of the Rauvolfioids are pollinated by a more restricted set of pollinators than are more complex flowers within the Apocynoids + Periplocoideae + Secamonoideae + Asclepiadoideae (APSA) clade. Certain combinations of bimodal pollination systems are more common than others. Some pollination systems are missing from particular regions, whilst others are over-represented.Within Apocynaceae, interactions with pollinators are highly structured both phylogenetically and biogeographically. Variation in transition rates between pollination systems suggest constraints on their evolution, whereas regional differences point to environmental effects such as filtering of certain pollinators from habitats. This is the most extensive analysis of its type so far attempted and gives important insights into the diversity and evolution of pollination systems in large clades.Item Fenologia reprodutiva, síndromes de polinização e dispersão em espécies de Leguminosae dos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil(Rodriguésia, 2009-04) Dutra, Valquíria Ferreira; Vieira, Milene Faria; Garcia, Flávia Cristina Pinto; Lima, Haroldo Cavalcante deA fenologia reprodutiva e as síndromes florais e de dispersão em 45 táxons de Leguminosae foram estudadas nos campos rupestres do Parque Estadual do Itacolomi (PEI), Minas Gerais, Brasil, entre setembro/2003 e outubro/2004. A floração na comunidade ocorreu durante todo o período de estudo, com o maior pico observado em março (66,6% dos táxons), havendo correlação positiva com a precipitação e a temperatura. A maioria dos táxons estudados (88,8%) apresentou características florais da síndrome de melitofilia. Foram descritos, para as espécies de Chamaecrista, dois padrões de deposição de pólen no corpo do polinizador, o direto e o indireto. Houve frutificação durante todo o período de estudo, com o maior pico em abril (57,7%), havendo correlação significativa dessa fenofase com a temperatura. A autocoria foi a síndrome de dispersão mais frequente (66,6%), associada principalmente aos frutos dos tipos legume e folículo. Os resultados indicam que a sazonalidade climática é importante para a floração, frutificação e dispersão dos diásporos nos campos rupestres do PEI e reforçam a importância das espécies de Leguminosae como uma importante fonte de recursos alimentares (pólen e néctar) para as abelhas.Item Flora fanerogâmica do campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais(Revista Ceres, 2008-06) Eisenlohr, Pedro Vasconcellos; Carvalho-Okano, Rita Maria de; Vieira, Milene Faria; Leone, Fernanda Regis; Stringheta, Ângela Cristina OliveiraO campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais (20 o 35’ a 28 o 50’S e 42 o 45’ a 43 o 00’W) sempre primou, desde 1926, pelo cuidado com seus jardins, mas não existem levantamentos de sua composição florística. Os objetivos do presente trabalho foram identificar as fanerógamas ornamentais no campus-sede da UFV; calcular a freqüência de plantio de espécies arbóreas; verificar quais táxons são nativos do Brasil e quais são exóticos; e comparar os resultados de alguns levantamentos florísticos realizados em universidades brasileiras. Foram realizadas caminhadas para coleta dos espécimes vegetais (herbáceas, subarbustivas, arbustivas, arbóreas, trepadeiras e as palmeiras) e contagem de indivíduos arbóreos. No total, foram identificadas 110 espécies, pertencentes a 92 gêneros e 51 famílias (duas das quais, gimnospermas). As arbóreas, se incluídas as palmeiras, corresponderam à 42,73% do total amostrado. As famílias mais ricas em espécies foram Leguminosae (11 espécies), Arecaceae (nove) e Agavaceae (oito). Licania tomentosa (oiti), nativa do Brasil, e Michelia champaca (magnólia), asiática, foram as espécies arbóreas com maior freqüência de plantio. Espécies exóticas (68%) predominaram em relação às nativas. Disseminação de espécies invasoras e a existência de plantas tóxicas são características desfavoráveis do paisagismo da UFV. Por outro lado, espécies nativas ameaçadas cultivadas na localidade, como Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil), contribuem para a educação ambiental e para a conservação biológica “ex situ”. Por fim, diferentes campi universitários mostram particularidades em sua ornamentação florística, provavelmente relacionadas ao histórico e ao tipo de construção que possuem.Item Flowering and pollinators of three distylous species of Psychotria (Rubiaceae) co-occurring in the Brazilian atlantic forest(Revista Árvore, 2015-08-12) Silva, Celice Alexandre; Vieira, Milene FariaThis study investigates the flowering and pollinators of the floral morphs of three co-occurring distylous species, Psychotria conjugens Müll, P. hastisepala Müll. Arg. and P. sessilis Vell., in two consecutive flowering seasons in an Atlantic Forest fragment in southeastern Brazil. The species have diurnal, cream-colored, tubular, nectariferous flowers and their flowering occurs in the rainy season, from September to April, with little or no overlapping between species, characterizing a staggered flowering. The flowering of the long-and short-styled floral morphs of each species was synchronous, but the number of open flowers per day per morph tended to vary in each flowering season. These numbers were higher in P. sessilis and P. conjugens and, probably, resulted in higher total numbers of visits on its flowers (up to 1084 visits in P. sessilis and 756 in P. conjugens), compared to that observed in P. hastisepala (up to 71). There was a higher frequency of visits to long-styled flowers of all species. The bee Ariphanarthra palpalis was a common pollinator to all species. This bee is native to Brazil, solitary, considered relatively rare and its host plants were unknown. Other native bees (Melipona spp.) also visited the flowers of the Psychotria species. The availability of flowers with similar floral features over eight months, the staggered flowering and common pollinators appear to be part of a strategy to attract floral visitors, minimizing the competition for pollinators and then favoring the legitimate pollination of these plants.Item Germinação e qualidade de sementes de Adenostemma brasilianum (pers.) cass., Asteraceae nativa de sub-bosque de Floresta Atlântica(Revista Árvore, 2011-10-31) Godinho, Mariana Aparecida Silva; Silva, Mariana Aparecida; Vieira, Milene FariaForam objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.Item Influencia da distancia de fragmentos florestais na polinização da goiabeira(Revista Ceres, 2005-07-08) Boti, Jacimar Berti; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; Marco Júnior, Paulo de; Vieira, Milene FariaO objetivo deste estudo foi verificar se o efeito da distância de fragmentos florestais é conseqüência de maior número de polinizadores nos pomares de goiabeira (Psidium guajava L., Myrtaceae), localizados próximos dos fragmentos florestais de que naqueles distantes de mata natural. Para verificar a interferência dos insetos na polinização da goiabeira foram realizados os seguintes tratamentos: autopolinização espontânea (AE), ensacamento de 100 flores pré-antese até a queda da flor ou frutificação; e polinização aberta (PA), isto é, exposição de 100 flores etiquetadas aos visitantes florais. Foram escolhidos quatro pomares: dois próximos de fragmentos de mata e dois distantes. Os insetos que visitavam as flores foram coletados e analisados em estereomicroscópio, e anotado as observações sobre seu comportamentos na flor. As médias de frutificação obtidas nos quatro pomares (64% na AE e 90% na PA) foram significativamente diferentes a I %. Os pomares próximos aos fragmentos florestais apresentaram maior riqueza e abundância de insetos polinizadores. As abelhas mais abundantes e potenciais polinizadores foram: Apis mellifera, Trigona spinipes, Epicharis flava, Eulaema nigrita, Euglossa sp. Centris tarsata, Augochloropsis pawns e Xylocopa frontalis. Acredita-se que os fragmentos florestais sirvam de refúgio e abrigo aos insetos polinizadores.Item Is the pollination efficiency of long-lived orchid flowers affected by age?(Revista Ceres, 2015-03-23) Santos, Flávia Aparecida dos; Fonseca, Rúbia Santos; Vieira, Milene FariaThe long-lived flowers of orchids increase the chances of pollination and thus the reproductive success of the species. However, a question arises: does the efficiency of pollination, expressed by fruit set, vary with the flower age? The objective of this study was to verify whether the flower age of Corymborkis flava (Sw.) Kuntze affects pollination efficiency. The following hypotheses were tested: 1) the fruit set of older flowers is lower than that of younger ones; 2) morphological observations (perianth and stigmatic area), stigma receptivity test by using a solution of hydrogen peroxide and hand-pollination tests are equally effective in defining the period of stigmatic receptivity. Flowers were found to be receptive from the first to the fourth day of anthesis. Fruit set of older flowers (third and fourth day) was lower than that of younger flowers. Morphological observations, the stigma receptivity test and hand-pollinations were equally effective in defining the period of stigmatic receptivity. However, to evaluate the maximum degree of stigma receptivity of orchid species with long-lived flowers, we recommend hand-pollinations, beyond the period of receptivity.Item Is the pollination efficiency of the long-lived flowers of orchids affected by age?(Revista Ceres, 2015-03-23) Fonseca, Rúbia Santos; Santos, Flávia Aparecida dos; Vieira, Milene FariaThe long-lived flowers of orchids increase the chances of pollination and thus the reproductive success of the species. However, a question arises: does the efficiency of pollination, expressed by fruit set, vary with the flower age? The objective of this study was to verify whether the flower age of Corymborkis flava (Sw.) Kuntze affects pollination efficiency. The following hypotheses were tested: 1) the fruit set of older flowers is lower than that of younger ones; 2) morphological observations (perianth and stigmatic area), stigma receptivity test by using a solution of hydrogen peroxide and hand-pollination tests are equally effective in defining the period of stigmatic receptivity. Flowers were found to be receptive from the first to the fourth day of anthesis. Fruit set of older flowers (third and fourth day) was lower than that of younger flowers. Morphological observations, the stigma receptivity test and hand-pollinations were equally effective in defining the period of stigmatic receptivity. However, to evaluate the maximum degree of stigma receptivity of orchid species with long-lived flowers, we recommend hand-pollinations, beyond the period of receptivity.Item Malvaceae A. Juss. no Parque Estadual do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil(Rodriguésia, 2001-07) Bovini, Massimo G.; Carvalho- Okano, Rita Maria de; Vieira, Milene FariaO presente trabalho compreende o levantamento florístico e o tratamento taxonômico das Malvaceae ocorrentes no Parque Estadual do Rio Doce. Foram realizadas excursões mensais no período de outubro de 1997 a janeiro de 1999 para coleta de material botânico. Os caracteres morfológicos do tubo estaminal, demonstraram ser úteis para o reconhecimento dos gêneros. Chaves acompanhadas de descrições, ilustrações, distribuição geográfica e comentários taxonômicos de cada táxon, foram realizadas. Dezenove táxons distribuídos em nove gêneros (Herissantia, Hibiscus, Malvastrum, Pavonia, Peltaea, Sida, Sidastrum, Urena e Wissadula), foram reconhecidos, sendo Sida o gênero mais representativo com sete espécies. Sida santaremensis Monteiro é nova citação de ocorrência para o Estado de Minas Gerais e Sida acuta var. obidensis Monteiro foi proposta como um sinônimo de Sida planicaulis Cav.Item Melittophily and ornithochory in Tilesia baccata (L.f.) Pruski: an asteraceae of the Atlantic Forest understory with fleshy fruits(Flora - Morphology, Distribution, Functional Ecology of Plants, 2013-06-13) Fonseca, Rúbia Santos; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; Vieira, Milene FariaMany Asteraceae species inhabit open vegetation areas and, as a rule, members of this family have dry, wind-dispersed fruits. Tilesia baccata, on the other hand, occurs in forested areas and, differently from all neotropical Asteraceae, has fleshy fruits with ornithochorous characteristics. However, no studies have confirmed the dispersion by birds or any other aspect of the reproductive biology of this unique Asteraceae. The present study aims to investigate the reproductive phenology, floral biology and breeding system and to identify the pollinators and seed dispersers of T. baccata. The study was carried out in a natural population located in a semideciduous forest (Viçosa, Minas Gerais State), southeastern Brazil. The reproductive cycle of T. baccata is annual and seasonal, related to precipitation, temperature and day length. The longevity of flowers and capitula depends on the performance of pollinators and dispersers. Hand pollination tests showed that the species is self-incompatible and therefore dependent on synchronous flowering and pollinator availability. Pollination occurred in the morning, in the period of pollen availability, and social bees were the major pollinator group. Seeds are dispersed by frugivorous birds, that swallow the ripe fruits and defecate viable seeds later. Our study confirmed the bird dispersal of Tilesia baccata seeds and also demonstrates that pollinator activity and fruit removal by birds influence the magnitude of activity and the intensity of flowering and fruiting.Item Polimorfismo floral em Valeriana scandens L. (Valerianaceae)(Acta Botanica Brasilica, 2010-07) Duarte-Silva, Erica; Vieira, Milene Faria; Bittencourt Jr., Nelson Sabino; Garcia, Flávia Cristina Pinto(Polimorfi smo fl oral em Valeriana scandens L. (Valerianaceae)). Foram encontrados três morfos fl orais em Valeriana scandens L.: fl or per- feita, fl or pistilada 1 e fl or pistilada 2. A perfeita possui corola maior que a dos demais morfos, com lobos refl exos na antese, giba proeminente e localizada na porção proximal do tubo fl oral; anteras maiores que as dos demais morfos, com pólen viável; estilete curto e estigma incluso, o menor ovário e saco embrionário estruturalmente normal, semelhante ao dos demais morfos. A pistilada 1 possui a giba menos proeminente, corola de tamanho intermediário em relação aos demais morfos, lobos radiais na antese; anteras pequenas, sem pólen e estilete longo e estigma exserto. A pistilada 2 possui lobos radiais na antese, anteras de comprimento semelhante às da perfeita, mas de menor largura, com pólen inviável; estilete mais curto, tal como o da fl or perfeita, e estigma exserto, tal como o da fl or pistilada 1. Nos três morfos, o nectário é formado por tricomas secretores unicelulares situados na epiderme da face interna da giba, e suas sementes são viáveis. As fl ores pistilada 2 e perfeita apresentam um septo que isola a giba do restante do tubo fl oral, formando uma câmara nectarífera. V. scandens L. é ginomonóica-ginodióica, expressão sexual inédita em Valerianaceae.Item Removal and insertion of pollinia in flowers of Oxypetalum (Asclepiadaceae) in southeastern Brazil(Revista de Biología Tropical, 2001-06-18) Vieira, Milene Faria; Shepherd, George JohnPollinarium removal and pollinium insertion of seven Oxypetalum species (O. alpinum var. alpinum, O. appendiculatum, O. banksii subsp. banksii, O. jacobinae, O. mexiae, O. pachyglossum and O. subriparium) were recorded in Viçosa, Minas Gerais. They presented a tendency of one or two pollinarium removals and one pollinium insertion (single insertion), except O. appendiculatum. In this species, mainly, two pollinia of the same pollinarium were inserted per stigmatic chamber (double insertion), resulting exceptionally in 6-10 inserted pollinia in a flower, an unusual occurrence among the Asclepiadaceae. No association between removal and insertion was found, e.g., O. subriparium and O. banksii subsp. banksii had the highest pollinarium removal (1.78 and 1.45, respectively) and one of the lowest pollinium insertions (0.02 in both species), per flower. Oxypetalum mexiae showed the lowest pollinarium removal and pollinium insertion per flower (0.09 and 0.01, respectively) among the studied species and other Asclepiadaceae. Oxypetalum subriparium, O. banksii subsp. banksii and O. mexiae might be having reproductive limitations. Pollinarium removal and pollinium insertion per flower of the studied species varied from site to site, similarly to what was recorded for other Asclepiadaceae.Item Reproductive phenology of Ditassa burchellii (Apocynaceae, Asclepiadoideae), a herbaceous vine, in a semi-deciduous forest from Brazil(Rodriguésia, 2019) Fontes, Anderson Lopes; Valentin-Silva, Adriano; Vieira, Milene FariaWe analyzed the reproductive phenology of Ditassa burchellii and the influence of abiotic factors on the species phenophases. The study was conducted on individuals of a natural population from a semi-deciduous forest (Viçosa municipality, Minas Gerais state, southeastern Brazil). We quantified the activity and intensity indices of the following phenophases: flower bud, flower, immature fruit, and dehiscent fruit. To test for seasonality of phenophases, we analyzed each of them using Rayleigh test. We evaluated whether there was any association between abiotic variables (mean temperature, rainfall, and day length) and phenophases, in the month of occurrence and in the three months prior to the occurrence of each phenophase. The analyzed phenophases occurred mainly at the end of the rainy season and during the dry season, with overlapping periods, but with sequential peaks. The periods of occurrence of reproductive phenophases were similar to the ones in other climbing species and were mainly related to the dispersal mode. All phenophases were seasonal and were associated with at least one abiotic variable, either in the month of their occurrence or in the previous months.