Navegando por Autor "Vasconcelos, Emanuel Novaes"
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Item A sigatoka-negra da bananeira (Mycosphaerella fijiensis Morelet) no estado de Minas Gerais: estudo de caso(Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-17) Vasconcelos, Emanuel Novaes; Valle, Luiz Artur Costa do; http://lattes.cnpq.br/6533221372525389; Barreto, Robert Weingart; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783300H6; http://lattes.cnpq.br/3882139577591981; Pereira, José MaurícioA Sigatoka-negra, causada por Mycosphaerella fijiensis, é uma das doenças mais prejudiciais à cultura da bananeira no Brasil e no mundo. Embora sua ocorrência tenha sido relatada pela primeira vez em 2004 no Estado de Minas Gerais, o temido desastre econômico esperado para os bananicultores do estado, passados dez anos, não se confirmou. Há um claro paradoxo neste caso, para uma doença sabidamente devastadora para a cultura. Realizou-se aqui um estudo deste paradoxo, pretendendo-se construir uma narrativa dos eventos que antecederam e se seguiram a esta ocorrência em MG, avaliando-se como as iniciativas para o controle da disseminação da doença foram conduzidas pelos órgãos de defesa agropecuária federal e estadual e como foram embasadas suas decisões, bem como discutindo o impasse gerado pelas imperfeições da legislação em vigor a cada tempo. Uma visita à região da Zona da Mata mineira em , em que foram feitas entrevistas com bananicultores desta região, assim como técnicos e profissionais envolvidos com o tema e que participaram de forma efetiva dos trabalhos conduzidos a partir de 2004. Além disso, analisaram-se os dados de levantamentos e monitoramentos realizados no período subsequente a 2004, mostrando que a doença não avançou para novas áreas, e que a partir de 2007 ela não foi encontrada nas áreas que ainda Todos os estudos posteriores a 2004 (publicados ou não) citam a contradição entre as previsões sobre um avanço do fungo e a observada continuação do status quo para a bananicultura mineira. A hipótese mais aceitável, embora embaraçosa, é a de que equívocos na identificação do patógeno tenham sido cometidos. A resolução final da situação paradoxal que se vive nesta questão em Minas Gerais é discutida e sugestões para a modificação da legislação e normas federais e estaduais de modo a corrigir este problema e problemas futuros são apresentadas.