Navegando por Autor "Souza, Elvanio Costa de"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Agroindústria canavieira e desenvolvimento local: o caso da usina usaciga no município de cidade Gaúcha-PR(Revista de Economia e Agronegócio, 2008-03-03) Shikida, Pery Francisco Assis; Souza, Elvanio Costa de; Dahmer, Vanessa de SouzaEste trabalho objetivou estimar o emprego básico e seu efeito multiplicador sobre o emprego total no município de Cidade Gaúcha-PR, ressaltando a contribuição da Usina Usaciga. Como resultado, 1.739 pessoas compõem o setor básico do município, enquanto 1.176 pessoas fazem parte do setor não-básico. A Usina Usaciga é responsável por 39,7% do emprego básico de Cidade Gaúcha, cuja dinâmica do crescimento populacional se modificou a partir da década de 80, período de início das atividades da Usaciga. Concomitante, houve evolução favorável, no que concerne ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), neste município.Item Impacto das mudanças climáticas sobre a leishmaniose no Brasil(Ciência & Saúde Coletiva, 2015-04-24) Mendes, Chrystian Soares; Coelho, Alexandre Bragança; Féres, José Gustavo; Souza, Elvanio Costa de; Cunha, Dênis Antônio daEste estudo buscou verificar como as mudanças climáticas podem afetar a proliferação das leishmanioses no Brasil, em três períodos, 2010-2039, 2040-2079 e 2080-2100 e dois cenários de mudanças climáticas. Realizou-se uma estimação da relação entre temperatura, precipitação e números de internações por leishmaniose e, posteriormente, a equação estimada foi utilizada para prever o impacto da mudança climática na proliferação da doença no Brasil até o fim do século XXI. Os resultados encontrados indicam que a precipitação possui forte relação com a incidência de leishmaniose e as projeções indicam que haverá uma elevação, para o final do século, da quantidade anual de internações por essa doença, em cerca de 15%, em relação a 1992-2002 (cenário base). Em termos regionais, as projeções indicam crescimento em todas as regiões, com exceção do Centro-Oeste. No Sul do país haverá o maior crescimento relativo no número de internações anuais, ao passo que no Nordeste haverá o maior aumento absoluto. No geral, verifica-se que a leishmaniose aumentará sua incidência no país com a mudança climática.Item Irrigação como estratégia de adaptação de pequenos agricultores às mudanças climáticas: aspectos econômicos(Revista de Economia e Sociologia Rural, 2013-04) Cunha, Dênis Antônio da; Coelho, Alexandre Bragança; Féres, José Gustavo; Braga, Marcelo José; Souza, Elvanio Costa deO principal objetivo deste artigo foi analisar se, dentre os pequenos agricultores brasileiros, aqueles que utilizam irrigação são menos vulneráveis que os produtores de sequeiro num contexto de mudanças climáticas. Foi desenvolvido um modelo de efeito de tratamento, por meio da técnica de Pareamento por Escore de Propensão, que permitiu identificar a adoção de irrigação e o retorno dos dois diferentes tipos de exploração agrícola simultaneamente. Foram utilizadas projeções de temperatura e precipitação para o período de 2010 a 2099, sob diferentes cenários climáticos, conforme o 4º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. Os resultados confirmaram a eficácia da irrigação como medida adaptativa. Para todos os períodos de simulação, espera-se que o valor médio da terra de pequenos produtores irrigantes seja aproximadamente o dobro do valor de sequeiro. Podese concluir que há necessidade da formulação de políticas públicas que busquem estratégias de combate aos efeitos do aquecimento global no setor, principalmente em vista da vulnerabilidade da pequena produção agrícola de sequeiro. Ademais, dada a comprovação da importância da irrigação como medida adaptativa, deve-se incentivar a expansão das políticas de crédito para a implementação dessa prática, principalmente para produtores menos capitalizados.Item Mudanças climáticas, mortalidade e adaptação no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-26) Souza, Elvanio Costa de; Feres, José Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761673T2; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; http://lattes.cnpq.br/5065568119313029; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Noronha, Kenya Valeria Micaela de Souza; http://lattes.cnpq.br/9239617064428614Evidências indicam que as emissões de gases de efeito estufa em decorrência das atividades humanas têm alterado o clima na terra e, como consequência, afetado a saúde humana, a agricultura, a silvicultura, as espécies/ecossistemas, o nível do mar, entre outros. O Brasil pode ser considerado uma área vulnerável aos impactos das mudanças climáticas sobre a saúde, dadas as suas características geográficas, seu perfil climático, sua grande população e seus problemas estruturais e sociais. Diante disso, este estudo teve por objetivo desenvolver uma estimativa parcial do impacto das mudanças climáticas sobre o bem-estar relacionado à saúde no Brasil. Inicialmente, procurou-se avaliar como variações na temperatura afetam a taxa de mortalidade da população e o consumo residencial de energia elétrica (devido ao uso de aparelhos que protegem a saúde), ajustando-se equações para dados em painel. A partir dos coeficientes estimados e de projeções climáticas, buscou-se prever qual será o impacto das mudanças climáticas sobre a mortalidade e o consumo residencial de energia elétrica nos próximos anos. Por fim, calculou-se a disposição a pagar/aceitar da população pelas mudanças climáticas. Os resultados mostraram que a relação mais clara entre temperatura e mortalidade se dá para as mortes relacionadas a problemas do aparelho circulatório. Os maiores impactos da temperatura sobre a taxa de mortalidade ocorrem entre as crianças e os idosos, especialmente do sexo masculino. Entre os idosos, o impacto de temperaturas mais altas sobre a taxa de mortalidade é positivo para as mulheres e negativo para os homens. As estimativas do número anual adicional de mortes nos períodos 2010-2039, 2040-2069 e 2070-2099 indicam que as mudanças climáticas afetarão principalmente as crianças com menos de um ano de idade, especialmente as do sexo masculino. Previu-se também que os meses mais quentes no futuro elevarão a mortalidade das mulheres em magnitudes bem superiores à dos homens. Isso se deve, em grande medida, à redução prevista da mortalidade entre os idosos do sexo masculino. Com exceção dos estados do Sul, que se beneficiarão com a redução do número de meses frios nas próximas décadas, as mudanças climáticas devem levar a um aumento da taxa de mortalidade em todos os outros estados, especialmente no Norte. Já a relação entre temperatura e consumo residencial de energia elétrica no Brasil é positiva e quase linear. Os maiores impactos das mudanças climáticas sobre o consumo de energia ocorrerão nos estados do Sul e Nordeste. Por conta das adaptações às mudanças no clima, o consumo residencial anual per capita de energia elétrica no Brasil deve crescer de 6 a 6,6% entre 2070 e 2099. Encontraram-se, ao calcular a disposição anual a pagar da população brasileira para evitar as mudanças climáticas, valores que variam de US$ 10,70 bilhões a US$ 108,31 bilhões (0,5% e 4,7% do PIB brasileiro em 2010, respectivamente). Dessa forma, os resultados mostraram que os impactos das mudanças climáticas sobre a mortalidade variam de acordo com o sexo, a idade e o local de residência, e que estes provavelmente seriam maiores sem o aumento no consumo de energia elétrica.Item Relação entre gastos preventivos e com tratamento: levantamento da situação em fazendas produtoras de leite de Minas Gerais, Brasil(Revista Brasileira de Zootecnia, 2011-06-05) Valente, Luiza Carneiro Mareti; Souza, Elvanio Costa de; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo JoséObjetivou-se identificar as características dos sistemas produtivos de leite das fazendas de Minas Gerais com maiores gastos em prevenção de doenças animais. Ainda, pretendeu-se verificar a existência de relação negativa entre gastos com prevenção e tratamento. Os dados utilizados são provenientes de 861 questionários aplicados para a publicação do Diagnóstico da Pecuária Leiteira do Estado de Minas Gerais em 2005. Utilizou-se a análise fatorial para criar variáveis que agregassem os gastos. As variáveis geradas foram inseridas num modelo de regressão aplicando-se a metodologia de Mínimos Quadrados em Três Estágios, que permite considerar a endogeneidade esperada entre os gastos estudados. De acordo com os resultados encontrados, os gastos com tratamento aumentam com a elevação do percentual de vacas em lactação e os gastos com prevenção aumentam com intensificação da produção. Fazendas que utilizam mão-de-obra predominantemente familiar apresentam menores gastos com tratamento e maiores gastos com prevenção. Ainda, segundo a equação de prevenção, sistemas que têm maiores gastos com capineiras, canaviais, pastagens e mão-de-obra gastam mais com prevenção. Na equação de tratamento, o fator significativo indicou que sistemas mais tecnificados aumentam a probabilidade de transmissão de doenças e consequentemente os gastos com tratamento. Propriedades que receberam de um técnico mais de seis visitas por ano têm maiores gastos com tratamento, mas menores gastos com prevenção. A relação encontrada entre os gastos foi contrária à esperada, mostrando que, quando os gastos com prevenção aumentam, aqueles com tratamento também aumentam. Assim, os produtores têm uma atitude reativa e não proativa com relação à sanidade bovina.Item Os setores de produção e de abate e processamento de frangos de corte e seus impactos na economia paranaense(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-19) Souza, Elvanio Costa de; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; http://lattes.cnpq.br/5065568119313029; Kureski, Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700047D8; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3Este trabalho objetivou avaliar o poder de encadeamento e os efeitos multiplicadores dos setores econômicos paranaenses, evidenciando os setores de produção e de abate e processamento de frangos de corte (setor Frango e setor Abate de frangos). Para tal, utilizou-se a análise de insumo- produto. Inicialmente, construiu-se uma Matriz de Insumo- Produto para o Estado do Paraná, referente ao ano de 2005. Para verificar o poder de encadeamento dos setores paranaenses, foram utilizados os índices de ligações de Rasmussen-Hirschman, o campo de influência e os índices puros de ligações. Para mensurar os impactos de variações na demanda final dos setores sobre toda a economia, foram calculados os multiplicadores de produto, renda e emprego. Pelos índices de ligações de Rasmussen-Hirschman, verificou- se que os setores Abate de frangos e Frango são os mais importantes no Paraná em termos de encadeamentos para trás. O setor Frango também se mostrou um setor-chave em termos de ligações para frente, não ocorrendo o mesmo com o setor Abate de frangos, uma vez que sua produção se destina principalmente à demanda final. O campo de influência confirmou que o setor Frango está entre os setores com maior impacto sobre seus compradores e que o setor Abate de frangos figura entre os de maior influência sobre seus fornecedores. Os índices puros de ligações também confirmaram que eles são setores-chave no Paraná, sendo o primeiro um setor-chave como ofertante e, o segundo, como demandante. Pelo índice puro total, apenas o setor Abate de frangos deve ser considerado chave. Os dois setores em análise são os que geram os maiores impactos sobre a produção total da economia paranaense quando sua demanda final aumenta em uma unidade monetária. Em termos de efeitos multiplicadores de renda, apenas o primeiro está entre os principais setores do Estado. O setor Abate de frangos coloca-se entre os quinze setores que geram os maiores impactos sobre o emprego estadual ao aumentar sua produção para atender a uma elevação na demanda final. O setor Frango, por sua vez, não apresenta efeitos multiplicadores de emprego significativos no Estado. Ainda que não figurem entre os maiores geradores de empregos diretos no Paraná, eles se encontram entre os cinco setores que geram o maior número de empregos indiretos e induzidos quando aumentam sua produção. Com isso, eles se colocam entre os dez maiores geradores de emprego total no Estado. Dado que os recursos disponíveis para programas de desenvolvimento são, em geral, escassos, o estado deve primar por estimular os setores que possuem os mais importantes efeitos de encadeamento na economia (setores- chave), maximizando os benefícios gerados por tais programas. Desse modo, se houver uma política de desenvolvimento para regiões deprimidas no Paraná, os setores de produção e de abate e processamento de frangos de corte são merecedores de incentivos, visto que, além de sua importância intrínseca em termos de produção, renda e emprego, são setores-chave.