Navegando por Autor "Souza, Ana Cláudia Ferreira"
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Item Comparação dos efeitos da ingestão crônica de arsenito e arsenato de sódio sobre parâmetros testiculares e epididimários em ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-15) Souza, Ana Cláudia Ferreira; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; http://lattes.cnpq.br/9375636564821511; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Gomes, Marcos de Lucca Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4O arsênio é um metal pesado amplamente encontrado na natureza nas formas de arsenito e arsenato, sendo a primeira forma mais tóxica, uma vez que a mesma reage fortemente com grupos tiois endógenos. A intoxicação por arsênio pode ocasionar diferentes patologias, dentre elas aquelas que afetam o sistema reprodutor masculino. Portanto, o objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos da exposição crônica ao arsenato e arsenito de sódio sobre órgãos reprodutivos masculinos, avaliando parâmetros histomorfométricos, enzimáticos e funcionais. Foram utilizados 30 ratos Wistar adultos randomicamente divididos em cinco grupos experimentais. Os animais controle beberam solução salina, enquanto os animais tratados foram oralmente expostos ao arsenato e arsenito de sódio, testando-se para cada forma química as concentrações de 0,01 mg/L e 10 mg/L. Foram fornecidos 30 mL das soluções diariamente por 56 dias. O arsenito de sódio nas duas concentrações avaliadas e o arsenato a 10 mg/L causaram redução na produção espermática diária, no número de espermátides no testículo e de espermatozoides nas regiões da cabeça/corpo do epidídimo. Alterações na histomorfometria epididimária ocorreram de forma variável e região específica. Em relação ao testículo, os animais tratados com arsênio, principalmente com arsenito de sódio, apresentaram redução no percentual de epitélio seminífero e na proporção e volume das células de Leydig e tecido conjuntivo. Além disso, observou-se aumento nas proporções de túnica própria, lúmen, espaço linfático, vasos sanguíneos e macrófagos. Adicionalmente, o arsenato e o arsenito de sódio administrados na maior concentração, causaram vacuolização na base do epitélio seminífero em alguns túbulos. Com relação às enzimas antioxidantes, a atividade da superóxido dismutase não se alterou frente à exposição ao arsênio. No entanto, a atividade da catalase reduziu em animais tratados. Esses resultados mostram o poder tóxico do arsênio, principalmente na forma de arsenito de sódio, para parâmetros morfofuncionais reprodutivos e para o sistema de defesa antioxidante testicular, mostrando seu potencial prejuízo à fertilidade masculina em ratos Wistar.Item Efeitos do arsênio em parâmetros hepáticos e reprodutivos de ratos Wistar saudáveis e diabéticos(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-08) Souza, Ana Cláudia Ferreira; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/9375636564821511É conhecido que a exposição ao arsênio ou a hiperglicemia pode causar alterações sistêmicas, comprometendo a função e a estrutura dos órgãos. No entanto, não está claro a extensão na qual este metaloide, na presença de uma disfunção metabólica preexistente, poderia afetar a morfologia e função dos órgãos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros hepáticos e reprodutivos de ratos normais e diabéticos expostos ao arsênio. Para isso, a diabetes foi induzida em ratos machos utilizando injeção intraperitoneal de estreptozotocina. Os animais saudáveis e hiperglicêmicos receberam solução salina (controle negativo; controle diabetes) ou 10 mg/L de arsênio na forma de arsenato de sódio (controle arsênio; diabetes + arsênio) na água de beber por 40 dias ad libitum. A exposição ao arsenato aumentou os níveis de glicose sérica em animais saudáveis comparados aos animais do grupo controle negativo. No entanto, a exposição a este composto de arsênio não intensificou os níveis de glicose já elevados dos animais diabéticos. No fígado, a atividade das enzimas antioxidantes foi reduzida após exposição ao arsenato em animais saudáveis comparados aos animais do grupo controle negativo, enquanto a combinação de diabetes e arsenato agravou a redução da enzima glutationa s- transferase. Consequentemente, os animais expostos ao arsenato apresentaram níveis aumentados de malondialdeido e proteína carbonilada, sendo este aumento intensificado em animais com diabetes pré-existente. Além disso, estes animais apresentaram níveis séricos aumentados de fosfatase alcalina. A exposição ao arsenato causou um processo inflamatório no tecido hepático de animais saudáveis comparados aos animais do grupo controle negativo. Do mesmo modo, a exposição ao arsenato realçou o aumento de infiltrado inflamatório nos animais diabéticos, com alto número de mastócitos e produção de TNF-α. Em adição, alterações vasculares tais como congestão, hemorragia e depósitos de hemossiderina foram intensificados nos animais do grupo diabetes + arsênio, enquanto os estoques de glicogênio foram reduzidos. Em relação ao sistema reprodutor, nós observamos que a exposição ao arsenato reduziu a concentração de testosterona sérica em animais saudáveis e agravou a redução observada em animais diabéticos. O número de espermatozoides no testículo e epidídimo, a produção diária espermática e o tempo de trânsito dos espermatozoides no epidídimo foram reduzidos também em animais saudáveis expostos ao arsenato. Além disso, a exposição a este composto de arsênio agravou estes parâmetros em ratos diabéticos. A motilidade espermática, a integridade das membranas desta célula e o número de espermatozoides normais foram também reduzidos em animais saudáveis expostos ao arsenato. A combinação de diabetes e arsenato intensificou apenas a redução do número de espermatozoides normais observado nos animais diabéticos. A proporção de arsênio aumentou no testículo e epidídimo de ambos os grupos recebendo arsenato. Além disso, a exposição ao arsenato induziu a um desequilíbrio na atividade das enzimas antioxidantes e no conteúdo de microminerais em animais saudáveis, além de realçar estas mudanças em ratos diabéticos. Mudanças morfológicas ocorreram principalmente nos animais do grupo diabetes + arsênio. Enfim, nossos resultados indicam que a exposição ao arsênio foi capaz de causar intensos danos morfológicos e funcionais no fígado e no sistema reprodutor de ratos Wistar saudáveis. Além disso, estes danos foram intensificados quando animais diabéticos foram expostos ao arsênio. Portanto, mais estudos são necessários para entender melhor o mecanismo de ação do arsênio em animais com doença metabólica pré-existente e os possíveis danos causados por este metaloide na fertilidade e metabolismo dos animais.Item Fertility in male rats: Disentangling adverse effects of arsenic compounds(Reproductive Toxicology, 2018-04-24) Lima, Graziela Domingues de Almeida; Sertorio, Marcela Nascimento; Souza, Ana Cláudia Ferreira; Menezes, Tatiana Prata; Mouro, Viviane Gorete Silveira; Gonçalves, Nayara Magalhães; Oliveira, Jerusa Maria de; Henry, Marc; Neves, Mariana MachadoArsenic impairs male reproductive functions. However, it is not clear whether different arsenic compounds similarly affect fertility. In this study, we compared the impact of sodium arsenite and arsenate on sperm quality and fertility. After 56 d exposure, male Wistar rats were mated and pregnant females were evaluated by fertility indexes. Clearly, exposure to 10 mg/L arsenite reduced daily sperm production via H2O2 overproduction and germ cells loss. Animals from this group also showed a decrease in epididymal sperm counts and percentage of sperm with intact membranes. Moreover, they presented low fertility potential and high preimplantation loss. In contrast, 10 mg/L arsenate caused oxidative stress in testis, mineral imbalance in epididymis, and sperm membranes damage, with no effects on fertility. Both arsenic compounds at 0.01 mg/L altered reproductive parameters. We concluded that arsenite is more harmful than arsenate to sperm quality and male fertility, with negative influences in early pregnancy.