Navegando por Autor "Soares, Adilson Rodrigues"
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Item Efeito da lâmina de irrigação e da porcentagem de área molhada no desenvolvimento e produção do cafeeiro em Patrocínio, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-24) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/8241796024435416A expansão da cafeicultura em áreas consideradas marginais tem tornado obrigatório o uso da irrigação. A cada ano esta expansão é maior, com abertura de novas áreas no oeste baiano, Mogiana Paulista, nas regiões norte, leste e no Triângulo de Minas Gerais, sendo este último onde se encontram as maiores áreas de cafeeiros irrigados, o que torna imprescindível o desenvolvimento de pesquisas que venham a criar novas tecnologias com intuito de aumentar a produtividade e reduzir os custos de maneira ambientalmente correta. Informações sobre o efeito da irrigação na produtividade na fisiologia da parte aérea e do sistema radicular do cafeeiro é de suma importância para a cafeicultura irrigada. Com o objetivo geral de estudar os efeitos da irrigação localizada sobre a produção e o desenvolvimento fisiológico do cafeeiro, nas condições edafoclimáticas do município de Patrocínio Minas Gerais, realizou-se o presente estudo, que foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em um cafeeiro da variedade Rubi com cinco anos de idade, com espaçamento 3,5 m entre as linhas e 0,65 m entre as plantas. Avaliou-se a influência da irrigação localizada e da aplicação de diferentes lâminas de irrigação sobre: o desenvolvimento vegetativo da parte aérea do cafeeiro, a produtividade e a estrutura e a distribuição do sistema radicular do cafeeiro irrigado com variação da porcentagem de área molhada (PAM). A altura de planta e o diâmetro de copa foram afetados positivamente pela variação da lâmina de irrigação a partir de 75% da ETc, sendo superior aos demais a 5% de significância. Para o parâmetro diâmetro de caule não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos aplicados nos dois anos estudados. As maiores produtividades foram alcançadas com aplicação das maiores lâminas, não havendo diferença estatística entre os tratamentos a partir da lâmina de 75% da ETc. Para o ano estudado, a variação da PAM não afetou a produtividade, não havendo neste período boa distribuição das chuvas. O aumento da PAM promoveu uma distribuição do sistema radicular.Item Irrigação, fertirrigação, fisiologia e produção em cafeeiros adultos na região da Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-13) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/8241796024435416A cafeicultura é uma atividade de grande importância na economia brasileira, contribuindo de forma significativa para a balança comercial do país. A cafeicultura irrigada ocupa uma área significativa e necessita de informações que possibilitem o seu desenvolvimento. Este trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, localizada em Viçosa-MG, no período de setembro de 1999 a maio 2001, com cafeeiros adultos com oito anos de plantio, no estande de 3.330 plantas por hectare, irrigados por gotejamento, como parte do Projeto “Implantação de Áreas de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada”, do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (UFV/EMBRAPA). O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: na primeira avaliou-se o efeito da irrigação e da fertirrigação no desenvolvimento e na produtividade do cafeeiro, e na segunda avaliou-se o efeito do défice hídrico, expresso como potencial hídrico de antemanhã (Ψ am ), na abertura floral do cafeeiro. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental, relacionados à aplicação de água e nutrientes, permitem concluir que a irrigação proporcionou produtividade média de 79 sacas beneficiadas (60 kg) por hectare, o que corresponde a um aumento de 64% em relação ao tratamento não-irrigado, sendo as médias de precipitação no período, similares a média histórica, porém com distribuição distinta do padrão médio da região. A fertirrigação não proporcionou problemas de entupimento dos emissores, não afetando a uniformidade de aplicação de água do sistema de irrigação por gotejamento, e também não proporcionou diferenças estatísticas significativas na produtividade da cultura devido à fonte de nutriente utilizada, embora o custo dos produtos apresentados tenha variado em até 428%. No estudo do efeito do estresse hídrico, observou-se que não houve quebra da dormência dos botões florais pelo efeito do défice aplicado, mesmo para potenciais de -0,8, -1,2 e -1,9 MPa, após 30, 63 e 90 dias, respectivamente. Nas condições edafoclimáticas observadas na condução do experimento, a quebra da dormência dos botões florais ocorreu somente em função da queda brusca de temperatura após a ocorrência de precipitações, mesmo com potencial da folha de -0,2 MPa.