Navegando por Autor "Simões, Alex Caldas"
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Item A configuração de gêneros multimodais: um estudo sobre a relação gênero-suporte nos gêneros discursivos tira cômica, cartum, charge e caricatura(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Simões, Alex Caldas; Silva, Adriana da; http://lattes.cnpq.br/7733749861812383; Melo, Mônica Santos de Souza; http://lattes.cnpq.br/5603442663409183; Gomes, Maria Carmen Aires; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791838E8; http://lattes.cnpq.br/2757065561066716; Vian Júnior, Orlando; http://lattes.cnpq.br/5463585749303495; Ramos, Paulo Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6622602721067546Como reconhecer, caracterizar e diferenciar os gêneros multimodais tira cômica, cartum, charge e caricatura? Como se estabelecem as relações gênero-suporte nesses gêneros? Pautados no aporte teórico-metodológico dos estudos de gêneros vinculada à Lingüística Sistêmico-Funcional – LSF – (HALLIDAY; HASAN, 1989) e aos quadrinhos (RAMOS, 2009; MCCLOUD, 1995; EISNER, 1999), procuramos refletir essas questões de forma a: (1) descrever a Estrutura Potencial do Gênero (EPG) dos gêneros multimodais tira cômica, cartum, charge e caricatura; (2) caracterizar o suporte dos gêneros multimodais em foco a partir da perspectiva da LSF; e (3) investigar a relação gênero-suporte nos gêneros supracitados. A fim de cumprirmos estes objetivos de pesquisa, procuramos, por meio da pesquisa qualitativa, a partir da análise de textos e imagens, estudar os seguintes suportes livro e seus gêneros: (a) Aline (I, II, III), de Adão Iturrusgarai (2007, 2009a, 2009b), com as tiras cômicas; (b) Assim Rasteja a Humanidade, de Allan Sieber (2006), com os cartuns; (c) Fatores de Risco, de Júlio Erthal (1998), com as charges; e (d) Caricaturas e Caricaturados, de Mário Mendez, com as caricaturas. De nossa pesquisa, concluímos que há dificuldade de se diferenciar os gêneros tira cômica, cartum, charge e caricatura, pois estes apresentam a mesma variável modo (escrito/multimodal) e relações (autor versus leitor) de registro; já a variável campo de registro ocorre de maneira diferente, o que, portanto, elege estágios de realização específicos para cada gênero, o que os diferencia. Quanto à relação gênero-suporte, podemos dizer que o suporte – como organização material da linguagem, inscrita no registro – elege elementos de realização material que o qualificam como suporte pretendido em uma dada cultura e o individualiza perante seus pares, a esses elementos chamamos de elementos gráficos que se realizam em função da relação autor versus editor(a).Item Panorama de estudos linguísticos sobre o suporte: Proposições e debates(Gláuks - Revista de Letras e Artes, 2011-07-31) Simões, Alex Caldas; Gomes, Maria Carmen AiresTeóricos do campo da linguagem (Cf. MARCUSCHI, 2003, 2008; BEZERRA, 2006, 2007; TÁVORA, 2008) tem indicado que, de alguma forma, o gênero é afetado pelo suporte e vice-versa. Diante dessa questão de pesquisa, nos propomos a resenhar alguns conceitos sobre o suporte em diferentes perspectivas linguísticas, a saber: (a) o estudo do suporte na perspectiva textual, conforme postula Marcuschi; (b) o estudo do suporte na perspectiva sócio-retórica, conforme postula Bonini e Távora; (c) o estudo do suporte na perspectiva da Análise do Discurso, como postula Maingueneau; e (d) o estudo do suporte na perspectiva da Linguística Sistêmico- Funcional, conforme propõe Simões (2010). Por fim, concluímos que a categoria teórica de suporte ainda carece de estudos linguísticos, em especial, os aplicados. Ao suporte, apesar das recentes teorizações realizadas, ainda não lhe foi dado um caráter de configuração, assim como se faz com os gêneros do discurso.