Navegando por Autor "Silva, Paulo Luiz da"
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Item Bula da glândula metapleural de formigas cortadeiras: inferências quanto à defesa antimicrobiana(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-29) Silva, Paulo Luiz da; Lúcia, Terezinha Maria Castro Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306E2; Barreto, Robert Weingart; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783300H6; Elliot, Simon Luke; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232577U2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734144T6; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6Formigas cortadeiras apresentam interações complexas. São cultivadoras de fungo o qual é alimentado por substratos vegetais. Tanto as formigas como o fungo do jardim correm o risco de serem parasitados por microrganismos. Para defenderem tanto o fungo quanto elas mesmas, as formigas utilizam defesas antimicrobianas, como substâncias secretadas através da glândula metapleural. Sendo que esta defesa está sujeita a pressão de seleção de acordo com o risco de ataque por parasitas, variações no investimento nela podem ser consequência deste risco. Ao mesmo tempo, pode haver indivíduos com diferentes valores para a colônia, dependendo em parte na área onde são encontradas, e podem ter maior ou menor investimento em defesas contra parasitas. Diante disso o trabalho propôs verificar a variação do volume do reservatório da glândula metapleural (bula) entre espécies, colônias e tarefas de formigas cortadeiras para verificar possíveis estratégias de defesas das operárias contra patógenos. Avaliou-se também a presença de uma bactéria mutualista, que é utilizada também como defesa contra parasitismo, e a possível relação entre esta e o volume do reservatório da glândula metapleural. Foram utilizadas um total de 11 colônias de quatro espécies de formigas cortadeiras, Atta laevigata (F.Smith, 1858), Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908, Acromyrmex subterraneus brunneus (Forel, 1911) e Acromyrmex disciger (Mayr, 1887). Formigas foram coletadas de três áreas das colônias: as áreas de forrageamento, os jardins do fungo simbionte e o lixo. As informações tomadas foram: volume da bula da glândula metapleural, massa das formigas e uma estimativa do tamanho das colônias de bactéria mutualista. Análises de covariância foram utilizadas, com massa dos indivíduos como covariável, para determinar as contribuições de diversos fatores para explicar o tamanho desse órgão. Pelas análises obtidas, as duas espécies de Atta possuem bulas maiores em relação às duas espécies de Acromyrmex., provavelmente refletindo não uma maior exposição a parasitas mas uma estratégia de maior investimento em defesas. As jardineiras e as forrageadoras das espécies A. laevigata e Ac. subterraneus brunneus tiveram bulas maiores em relação às lixeiras, isto mostrando uma menor qualidade (em termos de defesas contra parasitas) das lixeiras. Neste caso, suponhamos que estes indivíduos, sendo de menor qualidade, são alocados a tarefas mais perigosas e morrerão rapidamente. Acromyrmex subterraneus brunneus foi a única que apresentou colônias de bactéria mutualista, dispostas no tórax. Houve uma relação positiva do tamanho desta colônia com o volume da bula da glândula metapleural. Essas variações nesses sistemas de defesas implicam que as formigas podem apresentar diferentes estratégias para defender o ninho contra patógenos e parasitas.Item Does mechanical damage on soybean induces the production of flavonoids?(Anais da Academia Brasileira de Ciências, 2018-10) Silva, Paulo Luiz da; Cordeiro, Gláucia; Silva, Carolina R. da; Barros, Rafael A.; Silva, Camila R. da; Zanuncio, José C.; Campos, Wellington G.; Oliveira, Maria G. A.The response of plants to grazing includes the production of chemical defense compounds such as proteases inhibitors and secondary metabolites as flavonoids, which makes them less palatable to feeding and negatively affecting the physiology of insects. The aim of this study was to evaluate the phytochemical response of soybean cultivars (Glycine max (L.) Merrill) resistant (IAC-17, IAC-24) and susceptible (IAC-P1) to insects after mechanical damage. These cultivars were mechanically injured, and after 24 hours samples of these plants were analyzed by HPLC to identify and quantify flavonoids. The flavonoids daidzein, quercetin, and rutin were quantified, with the highest concentration of daidzin in soybean cultivars after mechanical damage. Rutin was biosynthesized by IAC-24. The cultivars IAC-PL1, IAC-17, and IAC- 24 did not show a flavonoid response to mechanical damage. The soybean cultivars are not dependent on mechanical damage to produce flavonoids.Item Resposta fitoquímica de soja ao ataque de Anticarsia gemmatalis e desenvolvimento do inseto alimentadado com cultivares resistentes e susceptíveis(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-27) Silva, Paulo Luiz da; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://lattes.cnpq.br/7780886848736725A resposta de plantas à herbivoria inclui a produção de compostos químicos de defesa como os inibidores de protease e metabólitos secundários, incluindo flavonóides, os quais tornam a folha menos aceitável, reduzindo a alimentação e com efeito negativo na fisiologia de insetos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta fitoquímica de cultivares de soja resistentes a insetos após injúrias mecânicas e por Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae); além de avaliar o desenvolvimento da lagartas-da-soja alimentadas com sojas resistentes a insetos. Esses cultivares foram injuriados mecanicamente e biologicamente, e amostras dessas plantas foram analisadas em cromatógrafo para identificação e quantificação dos flavonóides. O desenvolvimento da lagarta, incluindo mortalidade e duração da fase imatura foram determinados e os inibidores de proteases foram analisados em espectrofotômetro. Os flavonóides daidzina, rutina e quercetina foram identificados nos folíolos das cultivares de soja IAC-17, IAC-24, resistentes a insetos, e na IAC-PL1 injuriadas mecanicamente e por A. gemmataliis. As cultivares IAC-PL1, IAC-17 e IAC-24 não apresentaram resposta fitoquímica dos flavonóides, após injúria mecânica e por A. gemmatalis (P > 0,05). Também não houve resposta fitoquímica dos flavonóides rutina, daidzina, quercetina, após injúrias biológicas ou mecânicas avaliados ao longo do tempo (P > 0,05). Entre os três flavonóides identificados na soja, a daidzina foi o composto majoritário nas plantas resistentes a insetos IAC-17 e 24 (P > 0,05). Comparando esses compostos entre os três cultivares de soja, a concentração de rutina foi maior na soja resistente a inseto IAC-24 em relação à susceptível IAC-PL1 e a IAC- 17 resistente (P > 0,05). A concentração de daidzina foi maior nas cultivares de soja resistentes em relação a susceptível. A concentração de rutina foi igual entre as três cultivares de soja. A mortalidade de A. gemmatalis foi maior em cultivares de soja resistentes a insetos IAC-17 e 24. A maior duração da fase larval de ocorreu em sojas resistentes. Conclui-se que as cultivares de soja, independentemente de injurias mecânicas, produzem flavonóides como uma defesa constitutiva. O desenvolvimento de A. gemmatalis é afetada por cultivares de soja resistentes a insetos como IAC – 17 e 24.