Navegando por Autor "Silva, Marcelo Dias da"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Caracterização da via das lipoxigenases em plantas de soja resistentes e susceptíveis a Diaphorte phaseolorum f. sp. meridionalis, agente causal do cancro-da-haste(Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, 2001) Silva, Marcelo Dias da; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; Lanna, Anna Cristina; Pires, Christiano Vieira; Piovesan, Newton Deniz; José, Inês Chamel; Batista, Rosa Bárbara; Moreira, Maurilio Alves; Barros, Everaldo Gonçalves deLipoxigenases (linoleato: oxigênio oxido-redutase - EC 1.13.11.12) são dioxigenases que catalisam a adição do oxigênio molecular ao sistema cis, cis, 1,4 - pentadieno dos ácidos graxos polinsaturados, formando hidroperóxidos dos ácidos graxos correspondentes. As lipoxigenases vegetais utilizam o ácido linolênico (C18:3) ou ácido linoléico (C18:2) como substrato e estão associadas a importantes processos fisiológicos, tais como: biossíntese de compostos regulatórios, crescimento e desenvolvimento, senescência, germinação de sementes, resposta a ferimento, proteína de reserva vegetativa e resistência a insetos e patógenos. Quando os tecidos da planta são danificados por patógenos ou mecanicamente, ocorre uma degradação seqüencial de lipídeos, cujo produto inicial são os hidroperóxidos resultante da ação das lipoxigenases. Entre os vários produtos formados, têm-se a traumatina, o ácido jasmônico, os aldeídos voláteis e os oxiácidos. Para avaliar a capacidade de as plantas de soja responderem, por meio da Via das Lipoxigenases, ao ataque do fungo causador da doença cancro-da-haste - Diaphorte phaseolorum (Cke. e Ell) f. sp. meridionalis - foram realizadas a caracterização bioquímico-cinética do pool de lipoxigenases foliares de plantas de soja (Glycine max (L.) Merril ) e a quantificação dos produtos da Via das Lipoxigenases, utilizando-se um cultivar resistente (FT-Cristalina RCH) e um susceptível (FT-Cristalina) ao patógeno. As plantas dos dois cultivares, infectadas com o patógeno ou apenas injuriadas mecanicamente, apresentaram valores de atividade específica de lipoxigenases maiores que os respectivos controles, em diferentes valores de pH e temperatura, e o pool de lipoxigenases dos dois genótipos apresentou cinética de Michaelis-Menten na faixa de concentração de substrato analisada. Ocorreu aumento dos níveis de inibidores de proteases e aldeídos totais, os quais são produtos dessa via bioquímica. Pelos parâmetros bioquímico e cinético, há a sugestão de uma resposta das plantas de soja através das Via das Lipoxigenases.Item Efeito da inclusão de óleos de diferentes composições na ração sobre o desempenho e composição dos lipídios da gema de ovo de galinhas poedeiras(Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-15) Silva, Marcelo Dias da; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/1523619947637595Este trabalho teve por objetivos avaliar o efeito da inclusão de óleos de diferentes composições na ração sobre o desempenho na produção de ovos e a composição dos lipidios da gema do ovo de poedeiras leves e semipesadas. Durante quatro períodos de vinte e oito dias foram utilizadas 432 aves no segundo ciclo de produção, sendo 216 poedeiras da marca comercial Hy Line W36 (aves leves) e 216 aves Hy Line Brown (aves semipesadas), que foram submetidas aos tratamentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (1+4 x 2), sendo um testemunha, quatro tratamentos e duas marcas, com quatro repetições e seis aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiam em rações com 16,5% de proteína bruta, formuladas para satisfazer as exigências nutricionais, com inclusão de cada tipo de óleo à 2 ou 4%. Sendo os óleos utilizados: o de soja, de canola, de linhaça e de peixe. A ração do tratamento testemunha não possuía óleo. As variáveis estudadas foram: consumo de ração (g/ave/dia), produção de ovos(%), peso dos ovos (g), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar (Kg de ração consumida por dúzia de ovos e por Kg de ovos), além do perfil de ácidos graxos dos lipídios da gema. Os principais ácidos graxos encontrados foram: palmítico, esteárico, oléico, linoléico, linolênico, araquidônico e docosahexaenóico(DHA). Nas condições em que este experimento foi realizado, com relação ao desempenho, os níveis e fontes de óleo utilizados não influenciaram a massa de ovos, a conversão alimentar (por kg e por dúzia de ovos) e a produção de ovos. Em relação ao peso médio do ovo, nos três primeiros períodos, independente da fonte de óleo e do tipo de poedeira, os valores foram maiores nas poedeiras que receberam ração com 4% de óleo. Exceto no 3 0 período, no caso das aves leves submetidas a ração com inclusão de óleo de soja onde os valores foram semelhantes para os níveis de 2 e 4%. As poedeiras leves consumiram menos ração e tiveram melhores conversões alimentares (por dúzia e por Kg de ração) e as fontes de óleo utilizadas não interferiram no consumo de ração. Em relação ao perfil de ácidos graxos, nas condições em que este experimento foi realizado, constata-se que o tipo de fonte de óleo utilizada influenciou a porcentagem na gema de todos os ácidos graxos estudados. A presença na gema de determinados ácidos graxos ausentes em alguns óleos, confirma a capacidade de alongamento e de dessaturação, de produção destes ácidos graxos pelo sistema enzimático das aves. Os óleos de peixe e de linhaça, nos níveis de inclusão de 4% e 2% na ração, resultaram nas maiores porcentagens de ácidos graxos ômega 3 nas gemas, constituindo boas fontes para produção de ovos enriquecidos em ácidos graxos ômega 3 para o consumo humano, enquanto os óleos de canola e de soja levaram a produção de níveis baixos de ácidos graxos ômega 3 não sendo boas fontes para produção de ovos enriquecidos nestes ácidos graxos.