Navegando por Autor "Silva, Fernanda Cristina"
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Item Crescimento e alterações fisiológicas pós-colheita em frutos de maxixe (Cucumis anguria)(Universidade Federal de Viçosa, 2016-03-18) Silva, Fernanda Cristina; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/8223309302820572Frutos de maxixe (Cucumis anguria) têm curto período pós-colheita, tornando-se amarelecidos e sem valor comercial, fato que pode estar associado à sua colheita desuniforme. Para os frutos de maxixe, ainda não é conhecido o padrão do crescimento. É importante avaliar o processo de desenvolvimento e a fisiologia dos frutos, pois permite estabelecer o momento oportuno de aplicação dos tratos culturais e o período adequado da colheita, visando estender o período pós-colheita e manutenção da qualidade. Mudanças físicas, químicas e fisiológicas ocorrem durante o processo de crescimento, amadurecimento e senescência, influenciadas pelo etileno, hormônio que regula muitos aspectos fisiológicos. Neste sentido, frutos carnosos podem ser divididos em duas categorias, de acordo com suas respostas fisiológicas ao etileno: frutos sensíveis ao etileno e frutos insensíveis, relacionadas com receptores de etileno. Diante disso, o objetivo específico desse trabalho foi: caracterizar as alterações físicas, químicas e fisiológicas de frutos de maxixe, de duas variedades comerciais, Maxixe do Norte e Maxixe Liso de Calcutá; determinar a curva de crescimento dos frutos de ambas as cultivares e o ponto de colheita comercial ideal dessas variedades; avaliar a sensibilidade das duas cultivares, Maxixe do Norte e Maxixe Liso de Calcutá, tratados com etileno, em estádio de colheita comercial, além de frutos obtidos do CEASA, para determinar se a falta de homogeneidade no ponto de colheita desses frutos interfere na resposta ao etileno. Avaliou-se também o padrão climatérico dos frutos das duas variedades comerciais. O experimento foi conduzido na horta nova da Universidade Federal de Viçosa nos anos de 2014 e 2015. Flores femininas foram identificadas, logo após abertura floral, para controle do desenvolvimento dos frutos, sendo realizadas análises de diâmetro transversal e longitudinal, volume, massa fresca (MF), massa seca (MS), sólidos solúveis totais (SST), acidez, clorofila a, clorofila b e clorofila total (CT), carotenoides, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), amido e a produção de CO2 e etileno pelos frutos. Para análise da sensibilidade ao etileno, os frutos foram colhidos em maturidade comercial e tratados com diferentes concentrações de etileno gasoso: 0,1; 1; 10; 100 e 1000 μL/L, e o controle. Análises de perda da massa fresca (PMF), teor de ácido ascórbico (VIT C), CT, carotenoides, AST, AR, ANR e amido foram realizadas nos dias 0, 2, 4, 6, 8 e 10, após a colheita. Frutos obtidos do CEASA receberam os mesmos tratamentos, sendo realizadas avaliações de PMF e CT, nos dias 0, 2, 4, 5 e 7. Para análise do padrão respiratório, frutos receberam os mesmos tratamentos acima, porém foram colocados individualmente em potes para acúmulo de CO2 e etileno, sendo realizada análise do ar acumulado a cada 2 dias, ao longo de 10 dias. Os frutos, de ambas as variedades, apresentaram curva de crescimento sigmoide simples, com taxa máxima de crescimento aproximadamente no 11° dia após a antese. Os frutos apresentaram decréscimo na respiração, com pico no sexto dia após antese. Os tratamentos não apresentaram diferença significativa para as variáveis avaliadas. Os frutos obtidos no CEASA, tratados com 100 e 1000 μL/L de etileno, estavam deteriorados no quarto dia de avaliação. Essas doses induziram maiores PMF e maior degradação de clorofila. Os frutos não apresentaram pico de respiração e de etileno, independente da concentração aplicada. Frutos de maxixe são praticamente insensíveis ao etileno e podem ser classificados como não climatéricos.Item Qualidade da cebola influenciada pelo estádio de maturação da planta na colheita(Revista Ceres, 2010-10) Souza, Sandra Oliveira de; Silva, Fernanda Cristina; Finger, Fernando Luiz; Casali, Vicente Wagner Dias; Cecon, Paulo RobertoO objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade dos bulbos de duas variedades de cebola colhidos em três estádios de maturação da planta. Bulbos das variedades Texas Grano e Baia Periforme foram colhidos em 2006 no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, de plantas com 10% de estalo natural, 10% de estalo induzido e 50% de estalo natural. Na colheita foram avaliados a massa da matéria fresca total, o diâmetro, a cor (L*, a* e b*), o teor de massa da matéria seca, os sólidos solúveis totais e o teor relativo de água da polpa e das películas externas do bulbo. No cultivar Texas Grano, a massa da matéria fresca total, o diâmetro e os teores de sólidos solúveis totais foram maiores nos bulbos colhidos com 10 e 50% de estalo natural. O teor relativo de água das películas externas de bulbos variedade Texas Grano foi maior somente quando colhidos com 10% de estalo natural, o que representa bulbos com películas mais úmidas. Bulbos colhidos com 10% de estalo natural e 10% de estalo induzido tiveram valores de L* maiores do que aqueles colhidos com 50% de estalo natural, indicando que a antecipação da colheita reduz a intensidade da cor das películas. O menor valor de b* para a película do bulbo da Texas Grano, colhido com 10% estalo natural, decorre do amarelo menos intenso da casca. No cultivar Baia Periforme, os índices de maturação não influenciaram a massa da matéria fresca total, o diâmetro, teor de massa da matéria seca, o teor de sólidos solúveis totais e os índices de cor a* e b*. O estádio de maturação da planta, na colheita, não influencia o tamanho e o teor de sólidos solúveis dos bulbos na variedade Baia Periforme. Para a Texas Grano, bulbos maiores, com películas mais amareladas e menor teor de umidade são obtidos quando a colheita é realizada com 50% de estalo natural.Item Utilização de permanganato de potássio na conservação pós-colheita de maxixe(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-08) Silva, Fernanda Cristina; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8223309302820572; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039O maxixe (Cucumis anguria) é uma hortaliça pertencente à família das cucurbitáceas. Os frutos são colhidos ainda imaturos, com sementes tenras, coloração verde-clara e tem baixa vida de prateleira. É um fruto tropical de difícil cultivo no estado de Massachusetts, EUA. O presente trabalho avaliou a influência de diferentes dosagens de permanganato de potássio, na forma de saches, durante o armazenamento, em condição refrigerada a 10°C, na qualidade pós-colheita de frutos de maxixe, simulando o período de transporte e comercialização desta hortícola do Brasil ao estado de Massachusetts, EUA. Os frutos foram selecionados, sanitizados e embalados em bandeja de isopor, contendo saches de permanganato de potássio nas concentrações de 0 (controle), 1, 2, 3 e 4 g, em 6,5 g de vermiculita. As bandejas foram armazenadas em BOD a 10°C. Análises foram realizadas nos dias 0, 3, 7 e 10 para a determinação de perda de massa fresca acumulada (PMF), teor de clorofila total, açúcares solúveis totais (AST), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), ácido ascórbico (VIT C), amido e análise visual de cor e injúria por frio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, composto de quatro repetições. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão, utilizando-se o Sistema de Análises Estatísticas e Genética da UFV (SAEG-UFV). Para comparar as médias dos tratamentos com o controle utilizou-se o teste de Dunnett adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Para a escolha do modelo de regressão baseou-se na significância dos coeficientes de regressão utilizando-se o teste t ao nível de 5% de probabilidade, no coeficiente de determinação (R2 = SQReg / SQtrat) e no comportamento biológico. Inicialmente ocorreu aumento nos teores de clorofila com posterior decréscimo. O aumento é decorrente da perda de água que no início superou a taxa de degradação do pigmento. O tratamento com 4 g de KMnO4 conservou maior conteúdo de pigmentos clorofílicos e resultou em menor queda de vitamina C. O tratamento com 4 g de KMnO4 proporcionou melhor aparência, com frutos verdes e menor escurecimento da casca após 3 dias de armazenamento.