Navegando por Autor "Silva, Elaine Cristina Gomes da"
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Item Critérios e indicadores ambientais utilizados por bancos de desenvolvimento para avaliação de projetos(Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-28) Silva, Elaine Cristina Gomes da; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130693T5; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5O setor financeiro brasileiro tem avançado bastante na incorporação de questões ambientais, buscando integrar o exercício de seu papel social às práticas de negócio. Em face dessa responsabilidade, os bancos necessitam avaliar em conjunto as questões econômicas com a performance ambiental de cada empresa, beneficiando aquelas que melhor se desempenharem nessas questões para que não comprometam a imagem comercial e financeira da própria instituição. Dessa forma, este estudo teve como objetivo realizar uma análise comparativa do desempenho dos bancos de desenvolvimento brasileiros quanto à contribuição deles para o desenvolvimento sustentável, através do uso de critérios e indicadores dentro de políticas ambientais que subsidiem a avaliação de projetos pleiteadores de financiamento creditício. Para tal análise, compararam-se as principais políticas ambientais adotadas pelas instituições financeiras no Brasil e no mundo; as definições e classificações dos critérios/indicadores que compuseram essas políticas; o desempenho operacional dos bancos em volume de financiamentos (valor); e as políticas ambientais mais utilizadas no Brasil e no mundo com as empregadas atualmente pelos bancos pesquisados. Os procedimentos metodológicos foram divididos em duas partes, sendo que na primeira se buscou uma contextualização sobre o uso de critérios e indicadores ambientais e, na segunda parte, definiu-se a amostra e, após a obtenção das informações solicitadas, fez-se a comparação entre elas. Para o desenvolvimento do trabalho, foi realizada uma pesquisa analítica comparativa, descrevendo-se qualitativa e quantitativamente as políticas ambientais dos bancos de desenvolvimento que compuseram a amostra (BANDES, BDRE, BNDES e BDMG). Pelos resultados, pôde-se concluir que, em meio aos vários modelos de políticas ambientais que estão surgindo no Brasil e no mundo, o uso de critérios e indicadores ambientais tem sido feito além da limitação ao cumprimento da legislação, mas no sentido de estimular as práticas socioambientais menos danosas aos tomadores de crédito; que as políticas Princípios do Equador e Diretrizes JBIC demonstraram maior desempenho no processo seletivo de projetos em relação às demais; houve grande aumento no volume (valor) de financiamentos para empresas (aumentando a coresponsabilidade dos bancos); e que, dos quatro bancos pesquisados, dois obtiveram melhor desempenho com relação aos demais, todavia se percebeu ainda a deficiência na utilização de critérios que valorizem o processo seletivo de projetos dos quatro bancos. Após tais proposições, sugeriu-se a adoção de alguns critérios não empregados por nenhum dos bancos estudados. Este estudo pode contribuir para com os bancos financiadores na avaliação de projetos, beneficiando ou enquadrando aqueles que apresentarem maiores características de sustentabilidade e que acarretarem menores danos ao meio ambiente, além da melhoria da imagem do banco financiador.Item Estudo da relação de confiança em programa de fomento florestal de indústria de celulose na visão dos produtores rurais(Revista Árvore, 2009-05-29) Silva, Fabiano Luiz da; Griffith, James Jackson; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; Valadares, José Horta; Fernandes, Marília Aparecida Silva; Silva, Elaine Cristina Gomes daEste estudo analisou os fatores que contribuem para a relação de confiança no Programa de Fomento Florestal de indústria de celulose e produtores rurais fomentados em Minas Gerais. Foram aplicados 141 questionários a produtores rurais fomentados, em 32 municípios de sete microrregiões mineiras. A amostragem foi aleatória estratificada, sendo os critérios: a) Produtor Fomentado com Contrato Finalizado (PFCF) composto por produtores que possuíam pelo menos um contrato encerrado com a indústria de celulose; e b) Produtor Fomentado com Contrato em Andamento (PFCA) composto por produtores que não haviam finalizado nenhum contrato de fomento com a indústria de celulose. Os produtores fomentados realizam contrato de fomento florestal para apenas a primeira rotação. Assim, legalmente possuem a obrigatoriedade de entrega de 97% da madeira do primeiro ciclo da floresta. Entretanto, referente ao segundo ciclo não contratado da floresta, 18% dos produtores fomentados disseram ter interesse na comercialização dessa madeira com a empresa, indiferente de variações em preços de produtos concorrentes, como o carvão vegetal. Acredita-se que, não havendo oscilações significativas nesses mercados concorrentes, 50% dos fomentados devem comercializar o segundo corte com a empresa fomentadora. Atualmente, em 98,4% dos contratos realizados com produtores rurais fomentados há cumprimento de ambas as partes nos acordos firmados. A confiança e confiabilidade no relacionamento entre indústria de celulose e fomentados foram confirmadas, mas existem alguns fatores que contribuem para a possível desconfiança no fomento florestal, como: o sistema de medida da madeira, o custo de transporte e a ausência de política de preços que favorecem o entendimento dos produtores fomentados.