Navegando por Autor "Santiago, Humberto"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Adjuvantes nas propriedades físicas da calda, espectro e eficiência de eletrificação das gotas utilizando a pulverização eletrostática(Ciência Rural, 2015-02) Sasaki, Robson Shigueaki; Teixeira, Mauri Martins; Santiago, Humberto; Madureira, Ronaldo Porto; Maciel, Christiam Felipe Silva; Fernandes, Haroldo CarlosOs adjuvantes têm sido empregados na pulverização de agrotóxicos, entretanto, ainda se carece de informações sobre o efeito destes produtos, principalmente quando se emprega o sistema eletrostático. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar dez soluções de pulverização (nove adjuvantes e uma testemunha), quanto às propriedades físicas (viscosidade e condutividade elétrica) e quanto ao espectro e a eficiência de eletrificação da gota na pulverização eletrostática. Utilizou-se um pulverizador eletrostático da marca Electrostatic Spraying Systems e modelo MB 4.0. Para avaliar a viscosidade, a metodologia de Ostwald foi utilizada, enquanto a condutividade elétrica foi determinada com uso de um condutivímetro, marca Marte e modelo MB-11. Na análise da carga elétrica presente na gota, utilizou-se a metodologia da gaiola de Faraday e a avaliação do espectro foi realizada por meio de um analisador de partículas a laser (Spraytech Malvern(r)). Os adjuvantes testados alteraram a viscosidade da calda, variando entre 0,94 e 1,03mPa s. Para a condutividade elétrica, observou-se que a água apresentou 67,7µS cm-1 e, com o uso de adjuvantes, o valor obtido foi de até 607,5µS cm-1. Quanto à eletrificação das gotas, houve aumento de até 50,14% na relação Q/M com o uso de adjuvantes, demonstrando que auxiliam na pulverização eletrostática. De forma geral, os adjuvantes reduziram o diâmetro das gotas pulverizadasItem Pulverização aérea com adição de adjuvante para o controle da lagarta falsa medideira (Pseudoplusia includens)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Santiago, Humberto; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; http://lattes.cnpq.br/3755579011186163; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142Dados históricos relatam que originalmente a soja desenvolveu-se na região leste da China, onde sofreu domesticação por volta do século XI a.C.. No Brasil, o primeiro registro da introdução da soja data de 1882. A soja é amplamente cultivada em vários países do mundo. Os principais produtores mundiais são os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a China. No Brasil, as principais áreas produtoras estão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do país, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e de Goiás. A cultura da soja (Glycine max (L.) Merr) está sujeita ao ataque de grande número de insetos e patógenos, desde a germinação até a colheita. Dentre eles, se destacam a lagarta-falsa-medideira e a Ferrugem Asiática , que causam danos ao longo do desenvolvimento da cultura, cujo controle é feito, basicamente, por aplicações utilizando pulverizadores aéreos ou tratorizados. A demanda pela pulverização aérea vem crescendo nas lavouras de soja, em decorrência do curto período para realização das aplicações de agrotóxicos. Os fatores climáticos são os principais problemas enfrentados pelos agricultores, dificultando a aplicação em condições adequadas. A pulverização aérea, demanda de estrutura estacionária, fazendo com que o reservatório de água, o tanque de pré-mistura e o pátio de descontaminação fiquem juntos, deslocando apenas a aeronave na propriedade, já para os pulverizadores tratorizados existe uma logística para seu funcionamento, devido ao deslocamento do caminhão pipa, dos produtos químicos e dos pulverizadores. Pesquisadores estão estudando o comportamento do líquido de pulverização para observar as características físico-químico em relação a formação de gotas e a retenção do líquido nas folhas. Entretanto, os adjuvantes a base de siliconado, resinas orgânicas e óleos vegetais, são produtos que podem promover estas alterações no líquido pulverizado, diferenciando cobertura, densidade de gotas e deposição. Portanto, foram montados dois trabalhos, um no laboratório de aplicação de defensivos agrícolas e outro em campo, na fazenda do grupo Ampessan Formosa-GO. O ensaio em laboratório demonstrou diferenças entre os adjuvantes e o controle. A tensão superficial foi reduzida com adição dos adjuvantes e levemente reduzida com alteração da temperatura. Já para a viscosidade o Aureo apresentou viscosidade menor que o Naft e o Silkon nas temperaturas 35° - 38° C e 43° - 46° C, nas concentrações C2, C3, e C4. O espectro de gotas foi alterado para cada condição testada. No campo os testes demonstraram diferenças significativa entre os adjuvantes e o controle, no teste de Tukey a nível de 5% de probabilidade. A cobertura (%), a densidade de gotas (gotas cm-2), e a deposição (μL cm-2) nos níveis superior, médio e inferior aumentaram com o uso de adjuvantes. Posteriormente ao estudo do espectro de gotas, foi estimado a deriva das gotas usando software DRIFTSIM, sendo o controle, aquele que proporcionou o menor deslocamento (m). A eficácia de mortalidade da lagarta falsa medideira aumentou com o uso de adjuvante na calda.Item Simulação de perdas por evaporação na pulverização aérea(Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-04) Santiago, Humberto; Teixeira, Mauri Martins; http://lattes.cnpq.br/3755579011186163Nas últimas décadas, o uso indiscriminado de agrotóxicos em atividades agrícolas tem sido motivo de preocupação por parte dos pesquisadores que visam promover soluções para a redução do consumo desses produtos. A evaporação e deriva e as principais perdas, e é influenciada pelas condições psicrométricas do ar, como temperatura, umidade e deficit de pressão de vapor. Os métodos para quantificar as perdas por evaporação de agrotóxicos são poucos conhecidos e difíceis de serem avaliados, portanto, objetivou-se, com este trabalho, quantificar as perdas por evaporação e analisar o espectro de gotas em cinco condições de deficit de pressão de vapor do ar e cinco vazões. O experimento foi conduzido em uma câmara climática, com condições psicrométricas controladas, foi utilizado análise de variância com significância de 5% de probabilidade pelo teste t, no Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) e as médias quantitativas foram mensuradas por superfície de resposta. Os parâmetros avaliados foram Porcentagem de Volume de Gotas, com diâmetro na faixa < 100 μm, 100 – 150 μm, 150 – 200 μm, 200 – 250 μm, 250 – 300 μm, 300 – 350 μm, 350 – 400 μm, 400 - 450 μm, 450 - 500 μm, > 500 μm, Dv 10 , Dv 50 , Dv 90 , SPAN, “Perda Real” e “Perda Máxima por Evaporação”. O ensaio para evaporação de gotas em superfície foliar em câmara climática automatizada foi realizado utilizando-se uma microseringa eletrônica para a deposição da gota sobre a superfície da folha de café arábica. O experimento foi conduzido em esquema fatorial (5 x 1), ou seja, cinco deficits de pressão de vapor e uma calda de pulverização (água) em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Na análise de variância dos dados significativos a 5% de probabilidade pelo teste t, as médias quantitativas foram mensuradas por regressão quadrática. A deriva foi avaliada em relação ao diâmetro da faixa de 100 μm, 200 μm, 300 μm, 400 μm e 500 μm, em diferentes deficits de pressão de vapor do ar, a análise de variância dos dados significativos a 5% de probabilidade pelo teste t, foi testado as médias quantitativas por regressão quadrática e linear. Pode ser observado nos resultados que, para todas as gotas, independentemente do seu diâmetro, ocorre evaporação, e que a xquantidade de perda máxima da calda de pulverização por evaporação pode chegar a 17%, quando o deficit de pressão de vapor atingir 35 hPa. No experimento, constatou-se que o tempo de evaporação de uma gota na superfície da folha se reduz em 81%, quando o deficit de pressão de vapor do ar varia de 7 hPa a 35 hPa. O tempo de evaporação de uma gota foi de, no máximo, 18 minutos, visto que esse potencial evaporativo depende da interação entre a água e o Deficit de Pressão de Vapor do ar (DPV). As gotas de 100 μm derivam em até 12 metros na condição piscrométrica de 7 hPa. O aumento da vazão de 3,58 L min -1 para 7 L min -1 aumenta o potencial deriva em razão do aumento do número gotas de até 43% dentro da mesma classe de diâmetro. Portanto, a pulverização aérea deve ser monitorada constantemente em razão que suas perdas por evaporação e deriva pode ser intensificada e irá prejudicar a qualidade da aplicação, a condição financeira do produtor e a contaminação da fauna e da flora.