Navegando por Autor "Pedroso, Elias José"
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Item Efeito do sombreamento automatizado no enraizamento de miniestacas de Eucalyptus(Universidade Federal de Viçosa, 2021-01-19) Pedroso, Elias José; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/7444422795948449Atualmente, um dos principais desafios para a produção de mudas clonais de Eucalyptus, é o maior controle dos elementos meteorológicos no interior das casas de vegetação, durante o enraizamento das miniestacas, em especial, a irradiância solar e a temperatura do ar. Diante disso, projetamos uma casa de vegetação com sistema automatizado de controle da irradiância solar com possibilidade de implementarmos quatro níveis diferentes de irradiância solar. Os níveis de irradiância solar foram programados visando maior atenuação da irradiância solar em relação ao cultivo em casa de vegetação convencional, sob hipótese que o controle adequado da irradiância solar levará ao aumento/favorecimento do enraizamento de miniestacas em clones de Eucalyptus . Os estudos de ambiência feitos por modelagem computacional de CFD (Computational fluid dynamics) permitiram simular a dinâmica da temperatura do ar no interior das casas de vegetação com erro absolute médio de 3,7 %. As condições de temperatura do ar no interior da casa de vegetação automatizada, com sombreamento médio de 77 %, foram 1,6 °C menores se comparada a casa de vegetação convencional, sob sombreamento médio de 56 %. A casa de vegetação automatizada apresentou, em média, ganhos de 11,7 % no enraiza- mento em relação a casa de vegetação convencional em condição de verão. No inverno o principal limitante para enraizamento adventícios de miniestacas Eucalyptus são as baixas temperaturas do ar. Os genótipos com maior plasticidade fenotípica, conseguiram ajustar-se aos maiores níveis de irradiância solar, a observar-se pelos clones A e B que apresentaram aumento do teor de antocianinas, um mecanismo de fotoproteção, ao passo que o clone D, teve redução das trocas gasosas. Por sua vez, o enraizamento adventício dos clones A e C se sobressaem ao clone B e D que possuem certa limitação ao enraizamento. No geral, clones com mecanismos de fotoproteção e com facilidade de enraizamento, tiveram melhor desempenho do que clones sem mecanismos de fotoproteção e com limitação ao enraizamento. As curvas de respostas da fotossíntese são parâmetros importantes para otimizar o manejo das mudas em viveiros. Palavras-chave: Ecofisiologia vegetal. Modelos matemáticos. Simulação (Computadores). Propagação vegetativa. LuzItem Enraizamento de miniestacas e ecofisiologia de mudas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis submetidas a diferentes intensidade de radiação solar(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-25) Pedroso, Elias José; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/7444422795948449No sistema de produção de mudas clonais de eucaliptos propagadas por miniestaquias, a etapa de enraizamento é uma das mais sensíveis e, por isso, com maior potencial de ganhos. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes níveis de radiação solar na etapa de enraizamento pela correlação com aspectos ecofisiológicos de mudas de eucalipto durante todo o ciclo de produção de mudas, envolvendo as etapas iniciais enraizamento, sombreamento e durante a etapa de crescimento a céu aberto. O experimento foi realizado no viveiro de Pesquisa Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. O período corresponde a estação de verão nos meses de janeiro a abril de 2016. O primeiro experimento avaliou cinco níveis de radiação solar dentro da casa de vegetação, proporcionado pelo uso de malhas redutoras tipo Aluminet® disponíveis no mercado com capacidade de atenuação de 35, 50, 65 e 80 % da radiação solar e foram testados dois clones comercias híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, denominados de clone A e clone B. O Segundo experimento avaliou o efeito das mudas enraizadas em diferentes níveis de radiação solar, na etapa de crescimento, medindo algumas variáveis ecofisiológicas, como trocas gasosas (fotossíntese, transpiração e condutância), número de estômatos, medidas do teor de antocianina e pigmentos fotossíntéticos e biomassa seca. Os ganhos de enraizamento com maiores níveis de sombreamento são mantidos durante todo o ciclo de crescimento das mudas para os dois materiais genéticos estudados. A produção de antocianina durante a etapa de enraizamento foi maior em plantas enraizadas em condição de elevada irradiância solar. Isso indica que a síntese desse flavonoide é um mecanismo de proteção à fotoinibição utilizado pelos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, sendo isso mais evidente no clone B. Os dois materiais são anfiestomáticos, contudo, o clone B apresenta maior quantidade de estômatos na parte superior da folha que o clone A. Foram propostos modelos para a estimativa da atenuação da irradiância e da temperatura para as malhas Aluminet® comerciais.