Navegando por Autor "Mouro, Viviane Gorete Silveira"
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Item Ação antioxidante do açaí (Euterpe oleracea MART.) frente ao estresse oxidativo induzido pelo cádmio no testículo de camundongos adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-28) Mouro, Viviane Gorete Silveira; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://lattes.cnpq.br/9028464724155016O Cádmio (Cd) é um metal pesado, cuja contaminação na água e solo é bem conhecida. O Cd interfere no metabolismo de vários órgãos, particularmente nos testículos, onde é capaz de romper a barreira hematotesticular, com apoptose das células germinativas e perda do epitélio. Alteração nas células de Leydig e redução na concentração sérica de testosterona também refletem ação do Cd. O Cd pode competir com minerais essenciais e com isso causar o desbalanço destes elementos no testículo. Além disso, o estresse oxidativo é um dos mecanismos de toxicidade do metal. Dessa forma, vários estudos têm-se voltado para a descoberta de produtos naturais com ação antioxidante frente ao Cd. Dentre as plantas com potencial antioxidante destaca-se o açaí da Amazônia (Euterpe oleracea). Seu fruto é conhecido por sua atividade antioxidante devido a presença de compostos fenólicos, destacando-se as antocianinas, e de ácidos graxos presentes na fração lipídica. Assim, neste trabalho inicialmente foi comparada a toxicidade do Cd por diferentes vias e forma de administração, para posteriormente ser feita a escolha da via na avaliação dos efeitos do óleo e da polpa desengordurada rica em antocianinas (PDRA) de E. oleracea. Camundongos Swiss receberam CdCl 2 nos modos seguintes: 1,5 mg/Kg intraperitoneal (i.p.) dose única; 30 mg/Kg via oral dose única e 4,28 mg/Kg via oral durante 7 dias. No oitavo dia os animais foram eutanasiados. O Cd bioacumulou em todas as vias, sendo maior na oral fracionada. As concentrações de Ca e Cu testicular reduziram em todos os animais expostos ao Cd, enquanto que Zn e Mn reduziram apenas na via i.p.. A atividade de SOD reduziu em ambas formas de administração via oral, CAT aumentou na via i.p., Glutationa aumentou em todos os animais intoxicados. A concentração sérica de testosterona reduziu em ambas administrações via oral. Danos tubulares foram mais intensos naqueles que receberam o metal via oral fracionado. Assim, quanto o Cd é ofertado de forma fracionada via oral, as alterações no epitélio germinativo são mais intensas, sendo esta forma de administração escolhida para se testar os efeitos do fruto de E. oleracea. Camundongos Swiss receberam solução aquosa de CdCl 2 na concentração de 4,28 mg/Kg por via oral durante 7 dias. Após este tratamento, os animais foram separados em grupos e tratados com óleo de E. oleracea nas doses de 50, 100 e 150 mg/Kg e com PDRA nas doses de 100, 200 e 300 mg/Kg por 42 dias. Parâmetros morfométricos tubulares e de Leydig foram recuperados após o tratamento com o óleo associado a aumento na concentração sérica de testosterona e da viabilidade celular. O tratamento com PDRA levou melhoria nestes parâmetros. O tratamento com o óleo preveniu a progressão dos danos na morfologia tubular causados pelo Cd, enquanto que a PDRA apenas de danos leves. A concentração de Mn e Zn testiculares, aumentaram nos animais tratados com o óleo, além da estimulação na atividade de SOD e CAT. A PDRA causou aumento na concentração de Zn e Mg na concentração de 300 mg/Kg. Cu reduziu em todos os tratamentos e Fe naqueles que receberam 100 mg/Kg de PDRA. O tratamento com PDRA aumentou a atividade de SOD e a concentração de 300 mg/Kg reduziu a peroxidação lipídica. Assim, conclui- se que o tratamento com o óleo de E. oleracea apresentou atividade antioxidante curativa contra alterações testiculares induzidas pelo Cd, enquanto a PDRA, nas doses testadas, ameniza os danos testiculares causados pelo Cd, sendo considerada com potencial antioxidante.Item Efeito do alumínio sobre parâmetros morfológicos testiculares e epididimários e de fertilidade em ratos wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-26) Mouro, Viviane Gorete Silveira; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; http://lattes.cnpq.br/9028464724155016; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Melo, Marília Martins; http://lattes.cnpq.br/5108317987927494Não foram encontrados trabalhos avaliando os efeitos da ingestão crônica de 0,1mg/L de alumínio na água doce, concentração máxima tolerada por Brasil (2005), sobre o aparelho reprodutor masculino. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros morfológicos e de fertilidade de ratos expostos a diferentes concentrações de alumínio. Foram utilizados 60 ratos Wistar, distribuídos em cinco grupos (G; n=12 animais/G), recebendo diariamente água destilada (C), baixas concentrações de alumínio (Al) na forma de cloreto de alumínio (0,02 e 0,1mg/L Al) e altas concentrações (10 e 40mg/Kg Al), todas administradas por gavagem durante 112 dias. Os animais foram eutanasiados em dois momentos: no 113º dia (n=30) e no 121º dia (n=30) do período experimental. Fragmentos de testículo e epidídimo foram fixados e processados para microscopia de luz nos dois momentos experimentais, assim como foi coletado sangue, para dosagem de testosterona sérica, e espermatozoides da cauda do epidídimo, para realização de avaliações espermáticas. Realizou-se o teste de fertilidade por monta natural no grupo de animais do 121º dia. Não foram encontradas alterações histológicas dos órgãos reprodutores analisados, excetuando-se vacuolizações citoplasmáticas nas células prismáticas da região do corpo do epidídimo de todos os animais tratados. Não foram observadas diferenças entre os grupos para a maior parte das análises morfométricas, testiculares e epididimárias, sendo que os animais tratados e eutanasiados no 113º dia apresentaram diminuição no volume e no diâmetro do núcleo das células de Leydig. A motilidade total reduziu apenas nos animais tratados com 40mg/Kg Al por 112 dias. A exposição ao alumínio levou a redução na integridade estrutural das membranas espermáticas nos animais avaliados nos dois momentos experimentais. Observou-se redução da taxa de fertilidade nos animais que receberam altas concentrações de alumínio, sendo que no grupo que recebeu 40mg/Kg Al observou-se redução no número de filhotes por parto. A concentração de testosterona foi menor nos animais tratados, analisados no 113º dia, não havendo diferença entre os grupos ao 121º dia. Os resultados sugerem que a ingestão de alumínio por via oral apresenta menor efeito desse metal nos tecidos, quando comparada a outras vias de administração. No entanto, ainda assim, a exposição a baixas concentrações de alumínio causaram alterações nos parâmetros reprodutivos avaliados, influenciando negativamente a fertilidade.Item Fertility in male rats: Disentangling adverse effects of arsenic compounds(Reproductive Toxicology, 2018-04-24) Lima, Graziela Domingues de Almeida; Sertorio, Marcela Nascimento; Souza, Ana Cláudia Ferreira; Menezes, Tatiana Prata; Mouro, Viviane Gorete Silveira; Gonçalves, Nayara Magalhães; Oliveira, Jerusa Maria de; Henry, Marc; Neves, Mariana MachadoArsenic impairs male reproductive functions. However, it is not clear whether different arsenic compounds similarly affect fertility. In this study, we compared the impact of sodium arsenite and arsenate on sperm quality and fertility. After 56 d exposure, male Wistar rats were mated and pregnant females were evaluated by fertility indexes. Clearly, exposure to 10 mg/L arsenite reduced daily sperm production via H2O2 overproduction and germ cells loss. Animals from this group also showed a decrease in epididymal sperm counts and percentage of sperm with intact membranes. Moreover, they presented low fertility potential and high preimplantation loss. In contrast, 10 mg/L arsenate caused oxidative stress in testis, mineral imbalance in epididymis, and sperm membranes damage, with no effects on fertility. Both arsenic compounds at 0.01 mg/L altered reproductive parameters. We concluded that arsenite is more harmful than arsenate to sperm quality and male fertility, with negative influences in early pregnancy.