Navegando por Autor "Miranda, Élida Lopes"
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Item Agroecologia e educação do campo na zona da mata mineira(Educação em Perspectiva, 2015-07) Silva, Lourdes Helena; Miranda, Élida LopesA Educação do Campo tem se afirmado em nossa sociedade por um conjunto de lutas e práticas educativas em defesa de outro paradigma de educação. Nesse contexto, a agroecologia tem emergido como estratégia nas experiências e práticas do movimento. A presente pesquisa objetivou analisar a constituição do movimento agroecológico e as práticas educativas do programa de formação de agricultores em agroecologia. Metodologicamente, a coleta de dados envolveu os procedimentos da análise documental, observação participante, questionários e entrevistas. Nossas análises revelaram, entre outros, que os princípios da Educação do Campo e da Agroecologia correspondem à mesma matriz histórica social, constituindo esses movimentos campos de conhecimentos que têm em comum a luta pela terra; protagonismo dos movimentos sociais; outra concepção de educação, de desenvolvimento de campo e sociedade.Item Intercâmbios e diálogos entre educação do campo e agroecologia(Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-07) Miranda, Élida Lopes; Silva, Lourdes Helena da; http://lattes.cnpq.br/0451390906642122Nas últimas duas décadas, o movimento Nacional da Educação do Campo tem-se afirmado na sociedade brasileira por um conjunto de lutas sociais e práticas educativas em defesa de outro paradigma de educação, escola e projeto: desenvolvimento de campo e de sociedade. Um dos desafios do movimento tem sido o desenvolvimento de práticas educativas que rompam com os modelos de ciência e privilegia o modo de produção capitalista. Na Educação do Campo, a agroecologia enquanto matriz técnico-científica inovadora tem assumido dimensão central nas reflexões e práticas do movimento. Todavia, não foram identificados estudos que aprofundassem especificamente a temática da agroecologia no campo da Educação do Campo. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as representações sociais e as práticas educativas dos Intercâmbios Agroecológicos enquanto experiência educativa de articulação da Educação do Campo e Agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais. Em termos metodológicos, assumiram-se os pressupostos da abordagem da pesquisa qualitativa, envolvendo a conjugação dos procedimentos técnicos da análise documental, observação participante, aplicação de questionário e realização de entrevistas. Este estudo encontra-se organizado em cinco capítulos. O primeiro capítulo aborda o Movimento Nacional da Educação do Campo, e o segundo capítulo versa sobre a constituição do campo agroecológico no Brasil. No terceiro capítulo, apresentam-se os Intercâmbios Agroecológicos em seus princípios, concepções e perspectiva metodológica e, posteriormente, a caracterização dos Intercâmbios Agroecológico na ótica das famílias agricultoras, com destaque para as suas avaliações/considerações sobre os Intercâmbios Agroecológicos. No último capítulo, buscou-se apresentar e analisar as representações sociais sobre agroecologia construídas pelos agricultores dos Intercâmbios Agroecológicos da Zona da Mata de Minas Gerais. No processo de análise das representações sociais, foram localizadas duas lógicas centrais, que orientam a compreensão dos agricultores sobre agroecologia. Uma está ancorada nas noções de diversidade, preservação e redução de insumos agrícolas, em que se identifica uma representação de agroecologia como agricultura sustentável, construída por uma relação agricultor-natureza orientada pelo respeito e cuidado, entre outros. E a representação de agroecologia, compreendida como estilo de vida, na qual, mais que a relação agricultor-natureza, se destaca uma dimensão que envolve as relações dos agricultores entre si e com a sociedade. Na especificidade das representações sociais dos agricultores sobre agroecologia, este estudo revela um conjunto de compreensões e significados que, por sua vez, traz contribuições para ações futuras do movimento agroecológico na região.