Navegando por Autor "Mencalha, Jussara"
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Item Enriquecimento de sementes de feijão-comum com cobalto(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-20) Mencalha, Jussara; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://lattes.cnpq.br/5113055962176391O feijoeiro é planta exigente do ponto de vista nutricional, especialmente em nitrogênio (N). A demanda por N pode ser suprida pelo N do solo, pela adubação nitrogenada e pelo processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN). Molibdênio (Mo) e cobalto (Co) desempenham papel essencial no processo da FBN. O Co é útil às leguminosas por participar da estrutura da vitamina B 12 que atua na formação da leghemoglobina. Esta proteína regula a concentração do oxigênio nos nódulos impedindo a inativação da enzima nitrogenase. O objetivo com este trabalho foi avaliar a possibilidade de aumentar o teor de Co em sementes de feijoeiro com a aplicação foliar de doses relativamente baixas de adubo contendo Co. Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra – MG, um com a linhagem VC17, em solo com pH = 4,8 e outro com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 5,6. Em Oratórios – MG foi conduzido um experimento com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 6,8. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de aplicações foliares de solução de cobalto, na fase V4, nas seguintes doses: 0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 16 e 32 g ha -1 . Nos três experimentos, não houve resposta significativa das doses de Co no índice SPAD, na massa da parte aérea, raízes e nódulos secos, na produtividade de grãos e na massa de 100 sementes. Nos experimentos em Coimbra, o incremento das doses de Co causou aumento linear dos teores de Co nas sementes. Nesse local, para cada 1 g ha -1 de Co aplicado houve um incremento de 0,0045 mg kg -1 no teor de Co na semente na linhagem VC17 e de 0,0043 mg kg -1 na cultivar Ouro Vermelho. A aplicação de 32 g ha -1 de Co aumentou em 3,5% e 6,3% o teor de Co nas sementes, nos experimentos em Coimbra com VC17 e Ouro Vermelho, respectivamente. Em Oratórios, a influência das doses de Co no teor de Co nas sementes foi não significativa. Conclui-se que é possível aumentar um pouco o teor de cobalto nas sementes com aplicação de até 32 g ha -1 de Co na folhagem do feijão na fase V4.Item Resistência à antracnose de cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-24) Mencalha, Jussara; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://lattes.cnpq.br/5113055962176391A antracnose causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum promove elevadas perdas na produção do feijoeiro e depreciação dos grãos quando ocorre alta severidade da doença. A utilização de cultivares resistentes é a estratégia mais eficaz e economicamente viável para controle da antracnose. Os programas de melhoramento têm dedicado esforços para o desenvolvimento de cultivares com resistências as principais raças de C. lindemuthianum. A identificação de potenciais genitores resistentes é crucial para alcançar este objetivo. Essa identificação tem sido realizada por meio da avaliação da severidade da antracnose em experimentos com inoculação artificial do patógeno em plantas no estágio V2. Assim, os objetivos com este trabalho foram caracterizar cultivares de feijão carioca recomendadas no Brasil quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum e estimar o número mínimo de plantas por parcela para avaliar a severidade da antracnose por meio de inoculação artificial. Cultivares de feijão carioca foram avaliadas quanto a reação às raças 65, 73, 81 e 89 de C. lindemuthianum. Para cada raça foram realizados dois experimentos em delineamento de blocos casualizados, com três repetições e parcelas constituídas por nove plantas. As plantas de cada cultivar foram inoculadas em estágio V2 com uma suspensão de esporos de cada raça do patógeno e avaliadas 12 dias após inoculação. Além de caracterizar as cultivares, foi determinado o número mínimo de plantas por parcela para obter alta precisão e acurácia. A partir dos dados de severidade de plantas individuais, foram simulados tamanhos de parcela contendo de 1 a 9 plantas. Para determinação do número de plantas, foram obtidas as estimativas de acurácia, do coeficiente de variação e da correlação de Pearson da média das cultivares em cada simulação de cada tamanho de parcela com a média das cultivares utilizando nove plantas por parcela. As cultivares IAC Formoso, IAC- Carioca Pyatã, IAC-Apuã, VC 15, BRS Notável e IPR Campos Gerais foram resistentes às quatro raças de C. lindemuthianum, constituindo-se em boas fontes de resistência ao referido patógeno. Seis plantas por parcela é o número mínimo necessário para avaliar a severidade da antracnose por meio da inoculação artificial de plantas de feijoeiro em estágio V2. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L. Colletotrichum lindemuthianum. Melhoramento do feijoeiro.