Navegando por Autor "Matos, Fábio Santos"
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Item Caracterização fisiológica da senescência foliar em populações de Jatropha curcas L.(Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-20) Matos, Fábio Santos; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4; Müller, Marcelo Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705160Z1; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563No atual contexto político, com o programa nacional de produção e uso do biodiesel, o pinhão manso torna-se extremamente importante por produzir óleo cujo biodiesel apresenta características semelhantes ao diesel de petróleo. Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) é uma espécie oleaginosa, conhecida popularmente como pinhão manso. É uma planta rústica, encontrada nas mais diversas condições e da foclimáticas. O pinhão manso é uma planta de grande valor econômico, sobretudo por suas sementes constituírem matéria-prima para a produção de óleo e obtenção do biodiesel. Estas características têm contribuído para o aumento da exploração comercial desta cultura, haja vista o crescente interesse por parte de produtores no seu cultivo. A planta é caducifólia, tolerante ao déficit hídrico, as folhas senescem e caem em parte ou totalmente quando termina a estação chuvosa ou durante a estação fria, quando entra em um período de repouso. Neste estado a planta permanece até o começo da primavera ou da estação chuvosa. Pouco se conhece sobre a bioquímica e a fisiologia do pinhão manso; não se conhece as reais causas da queda das folhas no outono que coincide com a estação seca em algumas regiões. O presente trabalho objetivou avaliar parâmetros morfológicos e fisiológicos em folhas de pinhão manso em senescência foliar sob condições controladas de irrigação. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa (20º45 S, 42°54 W, 650 m altitude), Minas Gerais, nos meses de março, abril, maio e junho de 2010. Foram utilizadas plantas de quatro populações (Janaúba 01, Janaúba 03, Janaúba 05 e Bonfim 06) silvestres de pinhão manso (Jatropha curcas L.). As plantas possuíam quatro anos de idade. Após a análise do solo, realizou-se a adubação e a correção do pH de acordo com recomendações técnicas para a cultura. Utilizou-se o modelo de parcelas subdivididas (Split Plot), seguindo o delineamento em blocos casualizados, com três repetições e parcelas de duas plantas. As plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: plantas diariamente irrigadas mantendo a umidade do solo próxima a capacidade de campo e plantas não irrigadas. As análises de trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, nitrogênio, crescimento vegetativo, teor relativo de água na folha e área foliar específica, foram realizadas de 10 em 10 dias entre 07-11 h da manhã. As populações ficaram na parcela, enquanto tempos de avaliação e irrigação ficaram na sub-parcela. Os dados meteorológicos foram acompanhados diariamente, utilizando um termômetro digital (umidade e temperatura do ar) e pluviômetro. A deficiência de nitrogênio e o déficit hídrico não foram as causas da senescência foliar no outono, nas condições de Viçosa-MG. Os resultados demonstram que a redução da temperatura mínima e o aumento da amplitude térmica foram determinantes para o desencadeamento do processo de senescência foliar em plantas de pinhão manso. As populações de Jatropha curcas L. avaliadas apresentaram baixa variabilidade. A irrigação do solo com objetivo de evitar queda das folhas de pinhão manso não é justificada, uma vez que o déficit hídrico não é a causa da senescência foliar nas condições de Viçosa-MG e sim a redução da temperatura mínima.Item Plasticidade anatômica e fisiológica de folhas de Coffea arabica L. em resposta à irradiância(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-20) Matos, Fábio Santos; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8Examinaram-se parâmetros morfológicos, fisiológicos e bioquímicos, em folhas do cafeeiro submetidas a diferentes níveis de irradiância (folhas que interceptaram, em média, ao longo do dia, 30, 75, 300 e 750 µmol fótons m-2 s-1, correspondendo aos tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente). Morfologicamente, a área foliar unitária e, particularmente, a área foliar específica (AFE), aumentaram nas folhas mais sombreadas. Sob baixa irradiância, as folhas do cafeeiro exibiram parênquimas paliçádico e lacunoso menos desenvolvidos que nas folhas de sol, e maior abundância de espaços intercelulares, resultando em folhas mais finas e menos densas e, portanto, com maior AFE. A taxa de assimilação líquida decresceu com a redução da disponibilidade de luz, de 7,2 para 2,3 µmol (CO2) m-2 s-1, comparando-se as folhas de T4 e T1. A irradiância de compensação foi, em média, 88% maior em T3 e T4 quando comparadas com as de T1 e T2. A redução da concentração de clorofilas, nas folhas de T4 em relação às folhas de T1, deve ter auxiliado na redução da absortância foliar e, reduzido a quantidade total de energia efetivamente absorvida pelos fotossistemas. As folhas de sol apresentaram maior concentração total de xantofilas (violaxantina + anteraxantina + zeaxantina), bem como maiores valores do estado de desepoxidação das xantofilas, indicando uma maior capacidade de dissipação de energia luminosa nestes tratamentos, em relação às folhas de sombra. As variações na taxa máxima de carboxilação limitada pela rubisco, taxa de carboxilação máxima limitada pelo transporte de elétrons e taxa de assimilação líquida de CO2 sob alta concentração de CO2 foram mínimas, ou mesmo inexistentes, entre as folhas dos tratamentos analisados. Os resultados sugerem que o cafeeiro apresenta algumas características morfofisiológicas com plasticidade fenotípica adequada para lhe permitir ajustar-se à disponibilidade de luz. Todavia, a capacidade de aclimatação à irradiância parece ocorrer às expensas de uma alocação ineficiente de recursos, como o nitrogênio.