Navegando por Autor "Martins, Sebastião Venâncio"
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Item A estrutura do sub-bosque de povoamentos homogêneos de Mimosa scabrella Bentham, em área minerada, em Poços de Caldas, MG(Ciência Florestal, 2000-07) Nappo, Mauro Eloi; Martins, Sebastião Venâncio; Oliveira Filho, Ary Teixeira deFoi realizado um inventário florístico-estrutural da regeneração natural de espécies arbustivoarbóreas do sub-bosque de um plantio homogêneo de Mimosa scabrella Bentham implantado, visando à reabilitação de área minerada, em Poços de Caldas. Foram utilizadas dezenove parcelas de 50 m2 (5 m × 10 m) e amostrados os indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 30cm, tendo sido encontrados 1.946 indivíduos, pertencentes a 63 famílias botânicas. Amostras de solo foram coletadas à profundidade de 0 cm a 20 cm, em cada uma das dezenove parcelas e analisados os teores de areia, silte, argila, matéria orgânica, pH, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. Foi analisada a influência de variáveis edáficas sobre a densidade das espécies amostradas, utilizando Análise de Correspondência Canônica (“Canonical Correspondence Analysis” - CCA). Foi verificada correlação significativa entre elas a 5% de probabilidade pelo teste de MonteCarlo. As espécies Miconia sellowiana, Miconia pepericarpa, Cestrum amictum, Alchornea triplinervia, Cordia superba e Casearia sylvestris apresentaram comportamento próximo ao indiferente em relação às variáveis edáficas estudadas, sendo que estas se destacam de forma superior em relação às demais espécies quanto aos parâmetros florístico-estruturais. Esse comportamento reforça a indicação de tais espécies, feita por NAPPO (1999), como de potencial para uso em plantios mistos e de enriquecimento em condições similares às da área estudada. A identificação e mensuração de outras variáveis ambientais e do histórico da área são peças importantes para o entendimento dos processos de dinâmica de povoamentos e, em particular, para áreas degradadas em fase de reabilitação.Item Accuracy and efficiency evaluation of point-centered quarter method variations for vegetation sampling in an araucaria forest(Revista Árvore, 2010-03-02) Volpato, Graziele Hernandes; Martins, Sebastião Venâncio; Carvalho, Joema; Anjos, Luiz dosIn order to verify Point-Centered Quarter Method (PCQM) accuracy and efficiency, using different numbers of individuals by per sampled area, in 28 quarter points in an Araucaria forest, southern Paraná, Brazil. Three variations of the PCQM were used for comparison associated to the number of sampled individual trees: standard PCQM (SD-PCQM), with four sampled individuals by point (one in each quarter), second measured (VAR1-PCQM), with eight sampled individuals by point (two in each quarter), and third measuring (VAR2-PCQM), with 16 sampled individuals by points (four in each quarter). Thirty-one species of trees were recorded by the SD-PCQM method, 48 by VAR1-PCQM and 60 by VAR2-PCQM. The level of exhaustiveness of the vegetation census and diversity index showed an increasing number of individuals considered by quadrant, indicating that VAR2-PCQM was the most accurate and efficient method when compared with VAR1-PCQM and SD-PCQM.Item Análise da dinâmica de fragmentos florestais no município de Carandaí, MG, para fins de restauração florestal(Revista Árvore, 2010-03-02) Calegari, Leandro; Martins, Sebastião Venâncio; Gleriani, José Marinaldo; Silva, Elias; Busato, Luiz CarlosA busca de conhecimento sobre fragmentos florestais nas propriedades rurais permite a aplicação de uma correta gestão agroambiental, favorecendo a sua conservação e restauração em áreas degradadas. Utilizando os softwares SPRING e FRAGSTATS, caracterizou-se a paisagem, com ênfase nos fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual Secundária, localizada no Município de Carandaí, MG, e região de entorno, considerando sua evolução durante o período de 1984 a 2007. Concluiu-se que ocorreu aumento de quase 8% na área total de floresta nativa devido ao surgimento de 46 novos fragmentos, e a área individual de cada fragmento apresentou tendência de redução (31,9 para 30,6 ha), o que proporcionou aumento da densidade de borda (17,1 para 19,7 m/ha), diminuindo a porcentagem de cada fragmento, que é a área central (33,8 para 30,2%) durante o intervalo de tempo avaliado. Apesar da vantagem de predominância de fragmentos de forma geométrica simples (índice de forma médio de 1,738), com redução do efeito de borda, a qualidade da paisagem apresentou-se comprometida, por ser constituída predominantemente por pequenos fragmentos. Os fragmentos florestais mostraram-se ainda muito distanciados entre si (mais que 200 m), apresentando pequena tendência de aglomeração (reflexo do aumento no número de fragmentos), porém ainda insuficiente. Portanto, apesar de a cobertura de floresta nativa ter apresentado aumento de área total, de modo geral esta perdeu em qualidade no intervalo de tempo estudado. Essas informações podem ser utilizadas para uma gestão ambiental correta quanto ao manejo florestal nessa região.Item Análise da estrutura de uma comunidade lenhosa em área de cerrado sensu stricto no município de Senador Modestino Gonçalves, norte de Minas Gerais, Brasil(Revista Árvore, 2006-08-20) Neri, Andreza Viana; Meira Neto, João Augusto Alves; Silva, Alexandre Francisco da; Martins, Sebastião Venâncio; Batista, Márcio LuizCom a finalidade de conhecer a estrutura de uma comunidade arbórea de uma área de Cerrado, fez-se um estudo fitossociológico no Município de Senador Modestino Gonçalves. Para tal foram delimitadas 30 parcelas de 10 x 20m para levantamento dos dados, utilizando-se como critério de inclusão os indivíduos com circunferência do tronco à altura do solo (CAS) = 10 cm. Foram encontradas 91 espécies de 38 famílias. As espécies que se destacaram como as mais importantes foram Qualea grandiflora, Eriotheca pubescens, Caryocar brasiliense, Byrsonima coccolobaefolia, Myrsine guianensis, Qualea parviflora, Dalbergia miscolobium, Stryphnodendron adstringens, Plathymenia reticulata e Lafoensia pacari. Essas 10 espécies representaram 49,32% do VI e 51,26% dos indivíduos amostrados. A área não apresentou espécie com dominância marcante, como mostrou o valor de equabilidade (J'= 0,80). Além de se destacar pela riqueza, o cerrado estudado destacou-se também pelos altos valores de densidade (6.476,67 ind/ha), de área basal (28,93 m2/ha) e pelo alto índice de diversidade (H'=3,61).Item Análise da similaridade florística entre florestas do Alto Rio Xingu, da Bacia Amazônica e do Planalto Central(Brazilian Journal of Botany, 2009-10) Kunz, Sustanis Horn; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Elias; Stefanello, DanielPor meio de estudos recentes, a identidade fitogeográfica do Alto Rio Xingu foi reconhecida como Floresta Estacional Perenifólia por apresentar características físicas e florísticas próprias, embora situada na área de contato entre a floresta ombrófila e o cerrado. Neste sentido, este estudo apresenta a similaridade florística entre florestas estacionais deciduais e semideciduais, Cerrado do Brasil Central e florestas ombrófilas amazônicas, buscando interpretar as relações entre a Floresta Estacional Perenifólia do Alto Xingu com uma ou outra formação. Foram selecionadas 32 listagens de espécies arbustivo-arbóreas de estudos florísticos/fitossociológicos. A similaridade florística foi calculada por meio do índice de Jaccard e da construção de dendrograma baseado na média de grupo. A análise de similaridade permitiu identificar a clara distinção florística entre os biomas Cerrado e Floresta Amazônica, bem como as áreas de tensão ecológica entre estes biomas. As áreas de floresta estacional perenifólia foram mais similares com a floresta estacional semidecidual monodominante, o que pode ser explicado por estarem inseridas em uma região ecotonal entre o Cerrado e a Floresta Amazônica. A baixa similaridade da Floresta Estacional Perenifólia com os demais tipos florestais confirma a flora própria desta fitofisionomia, o que evidencia o seu reconhecimento em uma região considerada como área de transição.Item Análise do perfil dos incêndios florestais no parque estadual da serra do brigadeiro e entorno (MG)(Ciência Florestal, 2018-07) Torres, Fillipe Tamiozzo Pereira; Torres, Carlos Moreira Miquelito Eleto; Lima, Gumercindo Souza; Martins, Sebastião Venâncio; Mendes, Ana Eurica de Oliveira; Padovani, Michele Tidisco; Siqueira, Rafael Gomes; Moreira, Gilberto Fialho; Valverde, Sebastião RenatoO fogo é um dos principais problemas do bioma Mata Atlântica, mesmo em áreas protegidas, como as Unidades de Conservação (UCs). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi conhecer o perfil dos incêndios florestais no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB) e entorno, bem como suas respostas frente às variações ambientais. Para isto, foram analisadas as informações dos Registros de Ocorrências de Incêndios (ROIs) e suas inter-relações com os sistemas ambientais do PESB, por meio das análises dos planos espaciais (uso e cobertura do solo e relevo) e temporais (elementos climatológicos). De acordo com os resultados, 38% dos registros apresentaram as causas dos incêndios, destas, 77% foram identificadas como antrópicas. Analisando-se a área queimada, observou-se o maior número de ocorrências dentro da classe III (4,1 - 40,0 ha). A vegetação herbácea, por conta de suas características favoráveis, foi a mais atingida. O relevo também influenciou as ocorrências, a declividade, exposição das vertentes e altitude participaram significativamente do regime de incêndios no parque. A atividade antrópica mostrou sua influência com o aumento do tamanho da área queimada nas proximidades de vias de acesso (trilhas e estradas). Já o clima controlou a disposição temporal das ocorrências, no qual períodos de menor umidade relativa do ar tornaram os meses de agosto e setembro como os pertencentes à estação normal de perigo de incêndios e a precipitação acumulada determinou os anos mais problemáticos. Os resultados aqui apresentados fornecerão informações para subsidiar a tomada de decisões de forma mais segura e confiável na prevenção das ocorrências de incêndios florestais no PESB e entorno, visto que contribuem com um melhor entendimento dos fatores que controlam as ocorrências de incêndios na região.Item Análise espacial de fragmentos florestais na Bacia do Rio Itapemirim, ES(Revista Árvore, 2014-02-27) Pirovani, Daiani Bernardo; Silva, Aderbal Gomes da; Santos, Alexandre Rosa dos; Cecílio, Roberto Avelino; Gleriani, José Marinaldo; Martins, Sebastião VenâncioOs objetivos deste trabalho foi mapear e analisar a estrutura da paisagem florestal em uma área representativa da Bacia do Rio Itapemirim, ES, por meio de índices de ecologia da paisagem. O mapeamento dos fragmentos florestais foi obtido utilizando técnicas de fotointerpretação na escala de 1:1500 do ortofotomosaico do ano 2007. Para o cálculo dos índices de ecologia, foi utilizada a extensão Patch Analyst dentro do aplicativo computacional ArcGIS 9.3. Foram encontrados 3.285 fragmentos florestais em toda a área, representando 17% de cobertura florestal. Os fragmentos mapeados foram divididos em classes de tamanho, sendo fragmentos pequenos aqueles menores que 5 ha; de tamanho médio aqueles entre 5 e 50 ha; e grandes os maiores que 50 ha. Os fragmentos pequenos encontravam-se em maior número (2.236), seguidos pelos fragmentos de tamanho médio (749) e, por último, pelos fragmentos grandes, que compreenderam apenas 100 manchas. O número de fragmentos de cada classe de tamanho possui relação inversa com a contribuição em área dessa classe dentro da fragmentação florestal. As análises quantitativas por meio de métricas da paisagem foram feitas com os grupos de índices de área; densidade e tamanho, forma; proximidade e área central, sendo este último obtido em diferentes simulações de efeito de borda (20,40, 60, 80, 100, 140 e 200 m). Para todos os índices houve diferenciações com relação às classes de tamanho dos fragmentos florestais. A maior parte dos fragmentos florestais da bacia, são pequenos, menores que 5 ha, sendo que a distância de borda de 100 metros elimina completamente a área central desses fragmentos. Apesar dos fragmentos grandes apresentarem os formatos mais irregulares, estes possuem maior índice de área central, mesmo sob o efeito da maior distância de efeito de borda.Item Análise química de um solo florestal após ocorrência de fogo(Brazilian Journal of Sustainable Agriculture, 2014-12-22) Lorenzon, Alexandre Simões; Brianezi, Daniel; Valdetaro, Erlon Barbosa; Souza, Caetano Marciano de; Martins, Sebastião Venâncio; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; Silva, Elias; Jacovine, Laércio Antônio GonçalvesO objetivo deste estudo foi verificar a influência do fogo na composição química de um latossolo vermelho amarelo em plantio de Araucaria angustifolia. Foram demarcadas duas parcelas de 10 m x 20 m, uma de frente a outra, e divididas em 20 transectos de 10 m x 1 m no sentido da declividade. Em cada parcela foram escolhidos aleatoriamente cinco transectos, e obtidas 30 amostras de solo, 15 na camada de 0-5 cm e 15 na camada de 5-10 cm de profundidade. As amostras foram levadas ao laboratório para análise de pH (H2O), N, P, K, Ca2+, Mg2+, matéria-orgânica e Al3+. Na área atingida pelo incêndio, houve um aumento nos teores de P, Ca2+ e Mg2+ na camada de 0-5 cm de profundidade, sendo que houve diferença significativa nos teores de Ca2+ e Mg2+ também na camada de 5-10 cm em ambos os tratamentos, em decorrência da lixiviação desses nutrientes para as camadas mais profundas do solo. Não foram encontradas diferenças significativas nos teores de N e K. O pH nas duas camadas aumentou significativamente, diminuindo, assim, o teor de Al3+ nas duas profundidades analisadas. Com relação à matéria-orgânica, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os dois tratamentos.Item Analysis of efficiency of fire danger indices in forest fire prediction(Revista Árvore, 2017-06-26) Torres, Fillipe Tamiozzo Pereira; Lima, Gumercindo Souza; Martins, Sebastião Venâncio; Valverde, Sebastião RenatoDespite the existence of different fire danger indices, the use of an inefficient index can lead to making wrong decisions on the appropriate procedures for preventing and fighting forest fires, while a trusted prediction index can help the most quantification and allocation of resources for prevention. Thereat, the objective of this study is to analyze the efficiency of Fire Weather Index (FWI), Logarithmic of Telicyn Index, Nesterov Index, cumulative indexes of precipitation - evaporation (P-EVAP) and evaporation / precipitation (EVAP/P), Monte Alegre Index (FMA) and Monte Alegre Changed Index (FMA+) in the prediction of forest fires for the city of Viçosa (MG). The indices were compared using the method known as Skill Score (SS) taking into account the days that the indexes pointed to the risk of events with focus fire identified by satellite images on the 01/01/2005 to 31/12/2014 period. According to the results, the Logarithm of Telicyn Index (0.53257) as the most efficient for the study area, followed by the indices EVAP/P (0.46553), P-EVAP (0.43724), Nesterov (0.40445), FWI (0.39213), FMA+(0.34595) and FMA (0.28982).Item Aspectos florísticos e fitossociológicos de um trecho de Floresta Estacional Perenifólia na Fazenda Trairão, Bacia do rio das Pacas, Querência-MT(Acta Amazonica, 2008) Kunz, Sustanis Horn; Ivanauskas, Natália Macedo; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Elias; Stefanello, DanielA borda sul da região amazônica apresenta um tipo peculiar de floresta, denominada de Floresta Estacional Perenifólia, que atualmente vem sofrendo severos impactos ambientais devido à expansão da fronteira agrícola no Norte do Estado de Mato Grosso. Diante da falta de estudos neste tipo florestal, objetivou-se identificar a composição florística e a estrutura fitossociológica do componente arbóreo de um trecho florestal na Fazenda Trairão em Querência-MT. A amostragem da vegetação consistiu na distribuição de 200 pontos-quadrantes, sendo considerados os quatro indivíduos mais próximos de cada ponto que tivessem DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 10 cm. A densidade total foi de 728 ind./ha, distribuídos em 49 espécies, 39 gêneros e 24 famílias. A família que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (cinco espécies), seguida por Burseraceae e Euphorbiaceae, cada uma com quatro espécies, consideradas também as mais ricas em trechos de Floresta Amazônica. As espécies de maior Valor de Importância (VI) foram Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Xylopia amazonica R.E. Fr., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke e Protium pilosissimum Engl., mas não tiveram a mesma representatividade em outros trechos de Floresta Estacional Perenifólia, evidenciando diferenças estruturais desta unidade fitogeográfica. A comunidade avaliada possui porte fino, pois a maioria dos indivíduos concentra-se nas classes de diâmetro entre 10 e 14,9 cm e altura entre 10,6 e 16,5 m. O índice de Shannon (3,17) é considerado baixo por se tratar de floresta amazônica, na qual a diversidade é superior a 4,0.Item Avaliação do banco de sementes do solo para fins de restauração florestal em Carandaí, MG(Revista Árvore, 2013-07-02) Calegari, Leandro; Martins, Sebastião Venâncio; Campos, Lilian Cristina; Silva, Elias; Gleriani, José MarinaldoO conhecimento do banco de sementes do solo fornece informações essenciais sobre o potencial de regeneração de determinada área, permitindo que se façam inferências sobre a sua restauração. Por meio de 20 parcelas de dimensões 25 x 25 cm e 5 cm de profundidade, foram coletadas amostras de solos de diferentes situações ambientais (pasto limpo, pasto sujo, capoeira, eucalipto e mata) identificadas numa propriedade rural do município de Carandaí, MG. O material coletado foi colocado para germinar em casa de vegetação e analisado durante oito meses, sendo avaliadas a composição e a densidade das espécies (herbáceas, subarbustivas, arbustivas e arbóreas). As situações ambientais apresentaram diferentes expressões de regeneração natural. O pasto sujo foi a situação que apresentou maior número de indivíduos herbáceos regenerantes, o que a torna mais problemática para fins de restauração florestal. Todas as situações ambientais apresentaram banco de sementes de plântulas arbustivo-arbóreas, o que poderá auxiliar no processo de restauração. Entretanto, o sucesso dessa atividade estará diretamente vinculado às atividades de controle de competidores, principalmente de Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster, gramínea reconhecidamente agressiva que germinou amplamente em todas as situações ambientais. Devido à ausência de espécies de estádios finais de sucessão no banco de sementes no solo, deverá haver outras intervenções complementares, como plantio de mudas, semeadura direta de espécies arbóreas e/ou implantação de poleiros artificiais para acelerar a sucessão vegetal.Item Avaliação do potencial da transposição da serapilheira e do banco de sementes do solo para restauração florestal em áreas degradadas(Revista Árvore, 2009-10-14) Rodrigues, Bruna Dias; Martins, Sebastião Venâncio; Leite, Hélio GarciaEste estudo teve por objetivo testar a viabilidade da transposição da serapilheira e do banco de sementes do solo como metodologia de restauração florestal de áreas degradadas. Amostras de 1x1 mdeserapilheira e de solo superficial foram coletadas num fragmento de floresta estacional semidecidual secundária no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. As amostras de solo e de serapilheira foram depositadas em canteiros, nos quais o solo superficial (10 cm) foi previamente retirado, no Viveiro de Pesquisas da UFV. Foram comparados três tratamentos e uma testemunha com cinco repetições cada, totalizando 20 amostras. O primeiro tratamento (T1) foi a transposição apenas da serapilheira, o segundo (T2) apenas do banco de sementes do solo e o terceiro (T3) da serapilheira juntamente com o banco de sementes do solo. Durante um período de seis meses, foram registrados 327 indivíduos de espécies arbustivo-arbóreas e 864 de espécies herbáceas. Entre as espécies arbustivo-arbóreas, 74% foram pioneiras e 26% de outros grupos ecológicos. A espécie arbórea mais frequente foi Cecropia hololeuca com 151 indivíduos. Entre as herbáceas, Oxalis corniculata foi a mais abundante, com 329 indivíduos. As diferenças de densidade e riqueza de espécies entre os tratamentos foram significativas, sendo maior riqueza obtida no tratamento T3 e maiores densidades nos tratamentos T2 e T3. Portanto, conclui-se que a transposição do banco de sementes é uma metodologia promissora para estimular a restauração florestal em áreas degradadas, sendo mais eficiente quando se utiliza o solo superficial juntamente com a camada de serapilheira.Item Banco de sementes como indicador de restauração de uma área degradada por mineração de caulim em Brás Pires, MG(Revista Árvore, 2008-08-22) Martins, Sebastião Venâncio; Almeida, Diego Pierre de; Fernandes, Loane Vaz; Ribeiro, Tiago MacielEste estudo teve como objetivo caracterizar o banco de sementes sob vegetação secundária em uma área degradada por mineração de caulim em Brás Pires, MG. Foram coletadas 40 amostras de solo de 0,5 x 0,5 m até a profundidade de 5,0 cm. As amostras foram mantidas em viveiro por quatro meses, sendo metade em sombreamento de 11,5% (luz) e metade em sombreamento de 60% (sombra). A germinação das sementes foi comparada nas duas condições de sombra (11,5% e 60%), utilizando-se o teste t para amostras independentes. Foram amostradas 36 espécies pertencentes a 17 famílias botânicas. As famílias com maior riqueza específica foram Asteraceae, com nove espécies, Rubiaceae com cinco e Poaceae com quatro. A maioria das espécies (66,7%) e dos indivíduos (82,2%) amostrados no banco foi de herbácea. As espécies com maior número de indivíduos germinados do banco foram as herbáceas Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster, Cenchrus sp. e Eragrostis sp. e a arbustiva Leandra niangaeformis Cogn. Entre as arbóreas, destacaram-se em número de indivíduos Luehea grandiflora Mart. e Trema micranta (L.) Blume. A maior densidade de ervas daninhas oriundas de áreas antropizadas do entorno indicou baixa resiliência da vegetação presente na área degradada em caso de ocorrer alguma perturbação severa.Item Banco de sementes de áreas em restauração florestal em Aimorés, MG(Pesquisa Florestal Brasileira, 2014-12-31) Martins, Sebastião Venâncio; Neri, Andreza Viana; Gleriani, José Marinaldo; Silva, Kelly de Almeida; Guimarães, SuzanneCom o objetivo de avaliar o banco de sementes do solo de quatro áreas distintas, submetidas a ações de restauração de diferentes intensidades, coletaram-se 30 amostras de solo superficial de 30 x 25 x 7,0 cm de profundidade em cada área, que foram transportadas para casa de vegetação, a 25 °C e umidade relativa em torno de 70%. As plântulas emergentes foram contabilizadas quinzenalmente durante um ano. Calculou-se a diversidade de Shannon e equabilidade de Pielou. Classificaram-se as espécies de acordo a síndrome de dispersão, forma de vida e categorias sucessionais. Considerando as quatro áreas, emergiram em média 323 indivíduos m - 2, distribuídos em 26 famílias e 69 espécies. Aproximadamente 31% dos indivíduos amostrados correspondem a Setaria vulpiseta, presente nas quatro áreas. As áreas 1 e 2 apresentam baixa diversidade e baixa dominância ecológica. As áreas 3 e 4 apresentam média diversidade e baixa dominância ecológica. A forma de vida herbácea e a síndrome de dispersão anemocórica foram as que mais se destacaram. O banco de sementes das áreas 1 e 2 apresenta um baixo potencial para auxiliar a restauração florestal. Nas áreas 3 e 4 o banco de sementes revelou um bom potencial de resiliência florestal.Item Banco de sementes do solo de floresta restaurada, Reserva Natural Vale, ES(Floresta e Ambiente, 2015-01) Correia, Geanna Gonçalves de Souza; Martins, Sebastião VenâncioVisando comparar a composição e estrutura do banco de sementes do solo de uma Floresta em Restauração (FR) e o de um Ecossistema de Referência (ER) foi realizado este estudo, por meio de 60 amostras de 30 cm × 30 cm × 5 cm do solo superficial coletadas na Reserva Natural Vale, Linhares, Espírito Santo. Durante seis meses germinaram indivíduos de 25 espécies e 15 famílias botânicas. Constatou-se elevada densidade de Urochloa decumbens (brachiária) na FR, espécie invasora e inibidora do processo de sucessão ecológica, o que representa um problema em casos de possíveis perturbações. Por outro lado, a presença de espécies facilitadoras de sucessão como Cecropia e Trema na FR caracteriza-se de forma positiva, visto que essas espécies são responsáveis pela regeneração florestal pós-distúrbios e não foram utilizadas durante o plantio na área, ou seja, a floresta em restauração está se comportando como um ecossistema que já apresenta resiliência a distúrbios como abertura de clareiras.Item Banco de sementes do solo e serapilheira acumulada em floresta restaurada(Revista Árvore, 2014-05-04) Miranda Neto, Aurino; Martins, Sebastião Venâncio; Silva, Kelly de Almeida; Gleriani, José MarinaldoEste estudo teve por objetivo avaliar o banco de sementes do solo e a serapilheira acumulada em uma floresta restaurada por meio de plantio, com 40 anos, em Viçosa, MG. Foram alocadas 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m, cobrindo toda a área da floresta (1 ha). Em cada parcela, foram coletadas cinco amostras de solo superficial (0,30 x 0,30 x 0,05 m) para avaliação do banco de sementes pelo método de germinação e uma amostra de 1,0 m2 de serapilheira para avaliação da serapilheira acumulada. Foi realizada a classificação dos indivíduos e espécies de plântulas registrados do banco de sementes quanto à categoria sucessional, síndrome de dispersão e hábito de vida. Foram registradas 5.555 plântulas pertencentes a 32 famílias e 93 espécies e um morfotipo que reuniu todas as trepadeiras. Registrou-se o predomínio de síndrome de dispersão zoocórica e, quanto ao hábito de vida, maior percentual de ervas, em nível de espécie (48,6%) e de indivíduo (44,8%). Entre as espécies arbustiva-arbóreas, observou-se maior percentual da categoria sucessional pioneira, em nível de espécie (75,1%) e de indivíduo (85,1%). A serapilheira média acumulada foi de 3.432 kg ha-1, com a fração foliar representando 65% e correlação significativa com a área basal (p = 0,031; R2 = 0,29) do estrato arbóreo. Os resultados indicam que o banco de sementes do solo da floresta restaurada, após 40 anos de sua implantação se assemelha, quanto as relações ecológicas, às áreas de floresta estacional semidecidual na mesma região e a outras áreas restauradas que também foram utilizados plantio de mudas.Item Caracterização do dossel e do estrato de regeneração natural no sub-bosque e em clareiras de uma florestal estacional semidecidual no município de Viçosa, MG(Revista Árvore, 2008-05-19) Martins, Sebastião Venâncio; Gleriani, José Marinaldo; AmaralI, Cibele Hummel do; Tiago Maciel RibeiroEste estudo foi desenvolvido na Reserva Mata do Paraíso, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Foram selecionadas 10 clareiras naturais com diferentes tamanhos. No centro das clareiras e numa faixa de 5 m de sub-bosque (entorno) ao redor destas foram obtidas fotografias hemisféricas digitais. Através dessas fotografias, foram calculadas as áreas das clareiras e a sua correspondente abertura de dossel e dos seus entornos. No interior das clareiras e nos seus entornos foram amostrados todos os indivíduos com altura > 1,00 m e diâmetro na altura de 1,30 m do solo (DAP) inferior a 5,00 cm. Constatou-se a predominância de pequenas clareiras com áreas inferiores a 100 m2 e com pequena abertura do dossel nas quais predominam as mesmas espécies típicas dos estádios finais de sucessão tolerantes à sombra e abundantes no sub-bosque ao redor dessas clareiras. No conjunto das clareiras foram amostrados 759 indivíduos, distribuídos em 69 espécies pertencentes a 28 famílias botânicas. O índice de diversidade de Shannon (H') das clareiras variou de 1,026 a 3,011. Coffea arabica e Picramnia regnelli foram as espécies mais abundantes tanto no conjunto das clareiras quanto no conjunto dos entornos (sub-bosque). A similaridade florística entre o conjunto das clareiras e o conjunto dos entornos foi alta (Ij = 69%), indicando que as mesmas espécies que regeneram no sub-bosque estão conseguindo fazer o mesmo também no ambiente de clareira. A dominância ecológica de Coffea arabica nos dois ambientes pode, no longo prazo, comprometer a conservação das espécies autóctones desse trecho da floresta.Item Caracterização hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ(Revista Árvore, 2005-11-10) Cardoso, Christiany Araujo; Dias, Herly Carlos Teixeira; Martins, Sebastião Venâncio; Soares, Carlos Pedro BoechatO objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento hidrológico, o volume de entrada e saída de água da bacia hidrográfica do rio Debossan, onde se localiza uma importante estação de captação de água, administrada pela Concessionária de Águas e Esgotos de Nova Friburgo LTDA. (CAENF), inserida na Reserva Ecológica de Macaé de Cima, Município de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Para isso, foram obtidos dados de vazão e precipitação diários do período de janeiro de 2002 a dezembro de 2004. A partir desses dados, foram calculados alguns parâmetros hidrológicos, como vazão específica e deflúvio. A precipitação média observada nos três anos foi de 2.163 mm, sendo que os meses de dezembro/2002 e janeiro/2003 apresentaram os máximos valores. A vazão média anual no período foi de 0,86 m^3/s, apresentando o mês de dezembro de 2002 com maior índice e setembro de 2004 com o menor. O balanço hídrico, em termos médios anuais nos três anos de medições, apresentou uma evapotranspiração de 1.923,04 mm, equivalendo a 88% da precipitação convencional. Pode-se dizer que o ecossistema florestal exerce efeito tamponante sobre a quantidade de água da bacia hidrográfica, mantendo uma grande vazão nos meses de menor pluviosidade. Ao analisar a relação entre a entrada de água na bacia, o uso atual do solo e a quantidade de água produzida, concluiu-se que uma bacia hidrográfica bem preservada tem fundamental importância na manutenção constante da vazão ao longo do ano, além da visível participação na qualidade da água.Item Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ(Revista Árvore, 2005-11-10) Cardoso, Christiany Araujo; Dias, Herly Carlos Teixeira; Soares, Carlos Pedro Boechat; Martins, Sebastião VenâncioO objetivo deste trabalho foi fazer a caracterização morfométrica a partir de alguns parâmetros físicos da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Para isso, gerou-se inicialmente o Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) a partir de cartas topográficas do IBGE, na escala 1:50.000, utilizando o sistema de informações geográficas, através dos softwares ArcVIEW e Arc/INFO. A partir do MDEHC, foram calculados alguns parâmetros morfométricos para o estudo do comportamento hidrológico da bacia. A área de drenagem encontrada foi de 9,9156 km^2 e o perímetro, de 17,684 km. A bacia hidrográfica do rio Debossan tem formato alongado, coeficiente de compacidade de 1,5842, fator de forma de 0,3285 e índice de circularidade de 0,3985. A densidade de drenagem obtida para a bacia foi de 2,3579 km/km^2. A forma mais alongada da bacia hidrográfica indica que a precipitação pluviométrica sobre ela se concentra em diferentes pontos, concorrendo para amenizar a influência da intensidade de chuvas, as quais poderiam causar maiores variações da vazão do curso d'água.Item Chuva de sementes em estádios sucessionais de floresta estacional semidecidual em Viçosa-MG(Revista Árvore, 2015-03-24) Braga, Antonio Jorge Tourinho; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; Martins, Sebastião VenâncioOs objetivos deste estudo foram caracterizar e avaliar a dinâmica da chuva de sementes em dois estádios sucessionais de uma Floresta Estacional Semidecidual, no campus de Viçosa, MG (20°46’ S e 42°52’ W), da Universidade Federal de Viçosa. No estudo realizado entre o período de abril de 2007 e março de 2008, foram reconhecidos 84 taxa, sendo 41 espécies pertencentes a 25 famílias na floresta inicial e 24 espécies pertencentes a 13 famílias na floresta avançada, cuja forma de vida dominante foi arbórea e a síndrome de dispersão predominante, a zoocórica. A densidade média de sementes na floresta inicial foi de 637,5 sementes/ m2 e na avançada, de 124,6 sementes/m2. O índice de Sørensen de 55% indicou baixa similaridade florística entre as sementes das espécies encontradas na chuva de sementes dos dois trechos de florestas analisados.