Navegando por Autor "Iamaguti, Paulo"
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Item Aderências peritoneais em eqüinos: tratamento profilático com carboximetilcelulose(Ciência Rural, 1998-07) Lopes, Marco Aurélio Ferreira; Dearo, Antônio Cézar de Oliveira; Iamaguti, Paulo; Thomassian, Armen; Figueiredo, Laura Maria Alvares deAs aderências peritoneais formam-se freqüentemente nos eqüinos submetidos a laparotomia. As aderências podem ser assintomáticas ou podem causar complicações como cólica e osbstrução intestinal, às vezes com estrangulamento vascular. Com o objetivo de avaliar a eficiência do uso intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) na prevenção de aderências peritoneais em eqüinos, fez-se o seguinte experimento: dezoito eqüinos clinicamente normais, sem raça definida (SRD), foram anestesiados e submetidos a laparotomia na linha mediana ventral, quando se produziu lesões no jejuno distal para induzir a formação de aderências peritoneais. Em quatro animais (bloco I) foram criadas seis lesões: um segmento com aproximadamente 45cm de comprimento foi submetido à isquemia, através da ligadura da circulação mural e dos vasos mesentéricos por duas horas; em cinco pequenas áreas, com cerca de três por cinco centímetros, foi feita abrasão da serosa pela fricção 100 vezes de uma gaze seca e um ponto simples seromuscular de categute cromado foi aplicado no seu centro. Nos outros 14 animais (bloco II). o modelo adotado foi semelhante com pequenas modificações: ao invés de um segmento de isquemia foram criados quatro segmentos com 25cm de comprimento; a abrasão das cinco pequenas áreas foi feita com uma pinça Rochester aberta e não com uma gaze seca; a sutura seromuscular com categute aplicada no centro das áreas de abrasão foi uma linha contínua simples, com aproximadamente 2,5cm de comprimento e não um ponto simples. Os animais foram aleatoriamente divididos em dois grupos. Em dois animais do bloco I e sete animais do bloco II (grupo tratamento), antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução decmC a 7% na dose de 7 ml/kg. Nos outros nove animais (grupo controle) a parede foi suturada da mesma forma, mas nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Os eqüinos foram examinados diariamente. Quatorze dias após a cirurgia, todos os animais sofreram eutanásia e foram submetidos à necropsia. Seis, dentre os nove animais do grupo controle e quatro, dentre os nove animais do grupo tratamento, desenvolveram aderências perítoneais. Não houve diferença significativa entre o número de animais com aderências nem entre o número ou o grau das aderências formadas nos dois grupos. Os animais do grupo tratamento não apresentaram qualquer sinal de toxicidade ou hipersensibilidade àcmC. Concluiu-se que a carboximetilcelulose não foi eficiente na prevenção de aderências peritoneais no intestino delgado de eqüinos induzidas por abrasão da serosa e isquemia. Concluiu-se também que esta droga não causou efeitos colaterais e não prejudicou a cicatrização do peritônio.Item Exame do fluido peritoneal e hemograma de eqüinos submetidos à laparotomia e infusão intraperitoneal de carboximetilcelulose(Ciência Rural, 1999-01) Lopes, Marco Aurélio Ferreira; Dearo, Antonio Cezar de Oliveira; Biondo, Alexander Welker; Godin, Luiz Fenando Pita; Iamaguti, Paulo; Thomassian, Armen; Kohayagawa, AguemiA aplicação intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) tem sido utilizada na prevenção de aderências peritoneais em animais e em humanos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta do peritônio ao trauma cirúrgico e à aplicação de CMC e estudar como se processa a metabolização da CMC. Dezenove eqüinos mestiços foram submetidos à laparotomia, quando se produziram lesões no jejuno distal por abrasão da serosa e isquemia. Nos 9 eqüinos do grupo tratamento, antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução estéril de CMC, a 1% na dose de 7ml/kg. Nos eqüinos do grupo controle, nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Após a cirurgia, colheram-se sangue e fluido peritoneal em 9 momentos: 4 horas após o fim da cirurgia, nos 3 primeiros dias pós-operatórios, pela manhã e a cada 48 horas nos dias subseqüentes (no 5º, 7º, 9º, 11º e 13º dias pós-operatórios). Os exames laboratoriais demonstraram que todos os animais desenvolveram inflamação peritoneal. Entretanto, nos animais do grupo tratamento, esta inflamação foi mais intensa e com um curso mais longo. Observou-se também que a excreção da CMC ocorreu por fagocitose.