Navegando por Autor "Guedes, ítalo Moraes Rocha"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Geoambientes, estoques de carbono e termodegradação da matéria orgânica de solos da Área de Proteção Ambiental Estadual Cachoeira das Andorinhas, Ouro Preto, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-01-18) Guedes, ítalo Moraes Rocha; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763348A3; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5; Tronto, Jairo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767158Z9A APA da Cachoeira das Andorinhas localiza-se no distrito de São Bartolomeu, no Município de Ouro Preto, no alto Rio das Velhas, possuindo uma área total de 18.700 hectares. O presente trabalho teve por objetivos identificar, caracterizar e mapear a geologia, os geoambientes e os solos da APA da Cachoeira das Andorinhas, estimar os estoques de carbono em diferentes classes de solo presentes na APA e verificar a resistência da matéria orgânica estocada em alguns horizontes destes solos à termodegradação. Após os trabalhos de campo foram gerados mapas temáticos utilizando-se os programas ArcInfo e ArcView. As análises químicas e físicas foram realizadas com base nas recomendações de EMBRAPA (1997). O estoque de carbono dos solos foi calculado a partir dos dados de teor de matéria orgânica dos perfis. Para se realizar os cálculos de estoque de carbono na fitomassa utilizaram-se estimativas de biomassa aérea de uma série de fitofisionomias coligidas em literatura. Os testes de termodegradação foram feitos utilizando-se forno mufla por duas horas às temperaturas de 100, 200, 300, 400 e 500°C. Geologicamente, a área da APA é na maior parte constituída de material filítico emoldurado por serras e escarpas estruturais predominantemente quartzíticas. Identificaram-se sete unidades geoambientais principais: i) Planícies Fluviais do Rio das Velhas com Neossolos Flúvicos Tb Distróficos típicos; ii) Colinas Convexas com interflúvios aplainados contendo Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos; iii) Colinas Convexas com Cambissolos Húmicos Tb Distróficos e Cambissolos Háplicos Tb Distróficos; iv) Cristas Alinhadas e Ravinadas com Neossolos Litólicos Distróficos e Cambissolos; v) Serras e Escarpas Estruturais de Quartzitos e Itabiritos com Neossolos Litólicos Distróficos e Cambissolos Húmicos Tb Distróficos típicos; vi) Patamares Estruturais Quartzíticos com Neossolos Litólicos Distróficos e Espodossolos Ferrilúvicos; vii) Vales Suspensos com Neossolos Flúvicos e Gleissolos Melânicos. O levantamento permitiu concluir-se que a classe de solos predominante na APA foi a de Cambissolos Háplico distróficos, ocupando mais de 50% da área. Os solos situados em compartimentos altimontanos mais elevados (>1200m) possuem maior potencial de seqüestro de carbono. A estimativa de estoques de carbono orgânico em subsuperfície nos Latossolos Vermelho-Amarelos foi da ordem de duas vezes os valores encontrados em superfície. Os solos hidromórficos ou húmicos elevados, com muito material orgânico fibroso, possuem maior resistência à termodegradação. Os horizontes espódicos representam compartimentos de matéria orgânica altamente resistente.