Navegando por Autor "Grondona, Káterin Elena Bohorquez"
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Item Morfometria do órgão vomeronasal e do testículo, comportamento sexual de coelhos e perfis de testosterona e androstenediona após cauterização do ducto incisivo(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-19) Grondona, Káterin Elena Bohorquez; Mahecha, Germán Arturo Bohórquez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781788A2; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; http://lattes.cnpq.br/1136319695014003; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Espeschit, Claudio José Borela; Avelar, Gleide Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/2440697413164924No coelho doméstico (Oryctolagus cuniculus) o órgão vomeronasal desemboca na parte rostral do palato duro através do ducto incisivo. Este ducto permite que os feromônios alcancem e estimulem este órgão. A obstrução do ducto incisivo, induzida pela cauterização, ocasiona alterações morfológicas no órgão vomeronasal e no testículo. Para desenvolver o presente estudo, 16 coelhos da raça Nova Zelândia machos sadios, aos 60 dias de idade, tiveram seus ductos incisivos cauterizados após anestesia. Outros 16 coelhos da mesma raça e idade foram utilizados como grupo controle. Posteriormente, oito animais de cada grupo (controle e cauterizado) foram sacrificados em dois momentos diferentes: aos 120 e 180 dias de idade. Para a retirada do órgão vomeronasal, testículos, músculo esquelético e osso, os animais também foram anestesiados e a seguir, foram perfundidos com solução fixadora. Os órgãos foram coletados e submetidos a procedimentos de rotina para estudos histológicos, ultraestruturais e por meio de técnicas estereológicas e morfométricas. Para estudos biométricos, morfometria testicular e dosagens de testosterona, os animais com 180 dias foram divididos em subgrupos com baixas e altas concentrações de testosterona, devido às variações nas concentrações desse hormônio. Os animais com 120 dias não apresentaram esse comportamento. Apesar de não haver diferenças importantes nos percentuais dos componentes do órgão vomeronasal e nos valores de altura do epitélio sensitivo, observou-se na histologia que houve morte de neurônios evidenciados por espaços na porção apical do epitélio sensorial e núcleos das células de sustentação alongados, densos e com bordas irregulares. A morfometria testicular apontou que houve alteração no diâmetro tubular nos animais do grupo tratado com 120 dias e nos animais do subgrupo com altas concentrações de testosterona, onde foi menor, em relação aos animais do grupo controle. Em relação ao número de células de Leydig nos animais adultos tratados do subgrupo com baixa testosterona, os animais tratados tiveram valores maiores, mas nos animais jovens tratados os parâmetros volumétricos da célula e o número de células foi menor em relação aos animais do grupo controle. Os animais tratados dos grupos de 120 dias e de 180 dias com baixa testosterona apresentaram diminuição no percentual ocupado pelas células de Sertoli no parênquima testicular. Os animais tratados com 120 dias e os animais do subgrupo com baixa testosterona tiveram suas concentrações de testosterona sérica menores. O tratamento não afetou a densidade óssea da epífise do fêmur, nem a massa e a composição do músculo reto femoral. Os resultados do presente estudo abrem portas para novas áreas do conhecimento da morfofisiologia da reprodução, uma vez que indica que a cauterização do ducto incisivo atrasa a puberdade e afeta a espermatogênese. Esses resultados demonstram que ainda há muito a ser elucidado nas diferentes espécies de mamíferos, onde o OVN pode atuar de diferente forma, como no suíno, onde os feromônios são essenciais para a estimulação sexual de machos e fêmeas.