Navegando por Autor "González Aguilera, Jorge"
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Item Caracterização de subamostras de tomateiro do BGH-UFV, quanto a resistência a begomovírus e análise da população viral em condições de campo(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-28) González Aguilera, Jorge; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783743U5; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; http://lattes.cnpq.br/8562342815666974; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071; Pereira, Norma Eliane; http://lattes.cnpq.br/3095798070024352As begomoviroses transmitidas pela mosca-branca (Bemisia tabaci) estão entre as principais causas de perdas na cultura do tomateiro no Brasil. Para evitar os danos e perdas na cultura do tomateiro, tem sido empregados cultivares e híbridos resistentes, em sua maioria, portadoras apenas do gene Ty-1 que oferece tolerância aos begomovirus presentes no país. No mundo os genes Ty-1, Ty-2 e Ty-3, e recentemente o alelo Ty3a, e os genes Ty4 e Ty5 são os que estão sendo empregados nos programas de melhoramento da cultura. Noventa e quatro subamostras de tomateiro pertencentes ao Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) foram avaliados em ambiente protegido e no campo quanto à resistência a begomovirus bissegmentados presentes no Brasil, inoculados via bombardeamento e infecção natural, respectivamente. Avaliações visuais dos sintomas (AVS) e confirmação da infecão viral (CIV) por meio de hibridização não radioativa foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após inoculação (DAI) em condições de ambiente protegido e aos 60 dias após transplante (DAT) em condições de campo empregando uma escalas de notas para quantificar a característica AVS. Baseando-se na porcentagem de plantas infectadas aos 45 DAI em ambiente protegido e aos 60 DAT em campo foi avaliada a incidência da doença (ID). A partir de primers específicos para os genes Ty-2 e Ty-3, foram amplificados fragmentos por PCR para confirmar a presença ou ausência dos alelos dos genes nas subamostras avaliadas. A análise de sequência completa de nucleotídeos do DNA-A do vírus detectado em campo indicou ser o Tomato severe rugose virus (uma das espécies do complexo de begomovirus que infecta o tomateiro no Brasil). As sequências obtidas foram usadas para comparações com begomovírus previamente descritos em análise filogenética e análise de recombinação. A estrutura genética e os testes de neutralidade da população de ToSRV evidenciou variabilidade genética se comparada com outras populações já descritas no Brasil, mostrando valores negativos de neutralidade o que sugere a ocorrência de seleção negativa (purificadora) ou uma recente expansão da população. Como resultado das amplificações identificou-se a presença de marcadores relacionados ao alelo do gene Ty-2 em heterozigose na subamostra BGH-6881 e ao alelo do gene Ty-3 em três subamostras (BGH-6878, BGH-6881 e BGH-6897). Com base nos resultados da ANOVA nas avaliações em ambiente protegido e no campo observou-se que a variáveis notas de sintomas visuais foi altamente significativa (P < 0.01) ao diferenciar todos os genótipos avaliados em ambas as condições experimentais e em diferentes intervalos de avaliação. As subamostras foram divididas em dois grandes grupos mediante o teste de Skott & Knot. Correlações de Pearson (ρ) altas foram encontradas entre os dados visuais e infecção viral (0,67 em ambiente protegido e 0,60 em campo). Pelo comportamento diferenciado das subamostras em ambas as condições experimentais, concluiu-se que em condições de ambiente protegido destacaram-se as subamostras BGH-2144, BGH-2150, BGH-6878 e BGH-6881 e em condições de campo as subamostras BGH-2080 e BGH-6881, todas elas ao considerar baixa incidência de geminivírus e poucos níveis de replicação. O bom comportamento da subamostra BGH-6881 pode ser atribuído a presença dos genes Ty-2 e Ty-3 presentes nela, porém, se comparado com as outras subamostras portadoras do gene Ty-3, pode-se afirmar que o gene Ty-2 foi o responsável pela resistência obtida ao ToYSV em ambiente protegido e ao ToSRV em campo, ou a combinação dos dois genes esta favorecendo a resposta da subamostra a begomovírus. Ao considerar as respostas em ambas as condições experimentais, as variáveis avaliadas, a incidência da doença e a presença dos genes Ty-2 e Ty-3, pode-se concluir que as subamostras BGH-2080 e BGH-6881 são recomendadas como germoplasma promissores a serem empregados nos programas de melhoramento pelo seu desempenho em ambiente protegido e no campo, e podem servir de base para a produção de cultivares mais resistentes a geminivírus no Brasil. A presença do ToSRV no campo e a confirmação de eventos de recombinação permitem afirmar que o contínuo monitoramento da evolução das populações de vírus no campo vai permitir traçar estratégias futuras de controle e de epidemiologia dos begomovírus em nas principais regiões produtoras de tomate no Brasil.Item Variabilidade molecular e resistência a geminivirus em acessos de tomateiro do BGH-UFV(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-03) González Aguilera, Jorge; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783743U5; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; http://lattes.cnpq.br/8562342815666974; Oliveira, Aluízio Borém de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783555Z3; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6O Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH) da Universidade Federal de Viçosa, mantém cerca de 870 acessos do gênero Lycopersicon, muitos deles ainda não caracterizados. Essa cultura é atacada por inúmeras pragas, onde a mosca-branca (Bemisia tabaci) é considerada uma das mais importantes. A partir de 1994, ocorreu a introdução de um novo biótipo de B. tabaci no Brasil (biótipo B), responsável pela disseminação de novas espécies de begomovírus em tomateiro. Uma dessas novas espécies, o Tomato yellow spot virus (ToYSV), causa sintomas severos e com alta precocidade no tomateiro. Dentro deste contexto, nosso trabalho teve como objetivos: (1) avaliar 96 acessos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) quanto a resistência ao gemivirus Tomato yellow spot virus (ToYSV) e (2) caracterizar a variabilidade genética a partir de dados moleculares. A resistência ao ToYSV foi avaliada através de uma triagem, sendo inoculados os acessos via agroinoculação e via biobalística, empregando o isolado de ToYSV Bi2. Como resultado dessa triagem foi selecionado os acessos que manifestaram o maior padrão de resistência e foram novamente inoculados. Os acessos que se manifestaram como resistentes foram selecionados novamente e inoculados baixo as mesmas condições, sendo plantadas 20 plantas por acessos. Foi avaliada a presencia do vírus de modo visual aos 10, 20 e 30 dias após inoculação. Foi confirmada a avaliação visual via PCR e hibridização. Os acessos foram fenotipados tendo como base a porcentagem de plantas infectadas confirmadas por PCR e hibridização, do total de plantas inoculadas. A variabilidade molecular foi caracterizada empregando marcadores moleculares ISSR. Os acessos foram semeados em casa de vegetação e folhas de três plantas por acesso foram coletadas para extração em bulk do DNA. Dez marcadores moleculares ISSR ancorados foram empregados. As bandas analisadas para cada primer empregado permitiu a construção da matriz de dados binários. A matriz foi empregada no calculo da dissimilaridade utilizando o complemento do coeficiente de similaridade de Jaccard. A matriz foi empregada na realização dos agrupamentos pelo método de otimização de Tocher e hierárquico UPGMA. Dos 96 acessos inoculados via agroinoculação, foram seleccionados 31 acessos classificados como Altamente Resistente (AR), sendo inoculados via biobalística e selecionados dentre deles 4 acessos. Os 4 acessos selecionados foram inoculados novamente e como resultado destacou-se o acesso BGH-224 que foi classificado como AR, com apenas 10% de plantas infectadas, e indicado como acesso promissor para obtenção de cultivares com resistência ao ToYSV. Os marcadores ISSR geraram, em conjunto, 53 bandas polimórficas de um total de 144 amplificadas. O primer 840 gerou o maior número de bandas polimórficas, com 18 % (13 bandas) das 144 bandas obtidas pelos 10 primers empregados. O tamanho dos fragmentos amplificados variou de 250 a 2000 pb. Mediante a avaliação do dendrograma obtido pelo método de agrupamento UPGMA e o agrupamento pelo método Tocher, foi possível diferenciar os acessos. O acesso BGH-980 foi classificado isoladamente, sendo o mais divergente dos acessos testados. Foram classificados em grupos de 2 acessos os pares de acessos BGH-674 e BGH-991, BGH-616 e BGH-970, ainda que semelhantes não constituem acessos duplicados. Os marcadores ISSR foram úteis na caracterização da variabilidade dos acessos de Lycopersicon esculentum, amplificando número relativamente elevado de locos por primer, sendo suficiente para discriminar os acessos valiados.