Navegando por Autor "Garcia, Rasmo"
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Item Aclimatação morfológica de forrageiras temperadas a padrões e níveis de sombreamento(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-02-11) Neto, Américo Fróes Garcez; Garcia, Rasmo; Moot, Derrick Jan; Gobbi, Kátia FernandaAs características morfológicas do azevém-perene (Lolium perenne cv. Nui), dátilo (Dactylis glomerata cv. Vision) e trevo-vermelho (Trifolium pratense cv. Pawera) foram avaliadas em resposta a quatro níveis (0, 25, 50 e 75%) e dois padrões de sombreamento (contínuo e alternado), sob três períodos de crescimento (estabelecimento, primeira e segunda rebrotação), na Nova Zelândia, com o objetivo de avaliar as formas de adaptação de diferentes espécies às mudanças no ambiente luminoso. O estudo foi conduzido em delineamento experimental de blocos completos casualizados, com três repetições, entre janeiro e outubro de 2004. A maioria das medidas morfológicas foi afetada pelos níveis de sombreamento. A área foliar específica foi a variável morfológica que variou mais consistentemente em resposta aos níveis de sombreamento, com aumento de 22 a 79% entre as forrageiras. As adaptações morfológicas do dátilo foram as que mais se relacionaram à tolerância ao sombreamento, enquanto as do azevém-perene foram mais relacionadas à expansão da sua área foliar individual. A faixa de sombreamento entre 25 e 50% pode ser considerada a de maior aclimatação morfológica das forrageiras para compensar a restrição luminosa.Item Amonização da quirera de milho com alta umidade(Revista Brasileira de Zootecnia, 1999-07-07) Pires, Aureliano José Vieira; Garcia, Rasmo; Cecon, Paulo Roberto; Neiva, José Neumam Miranda; Sarmento, PatríciaO objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da amonização sobre teor de proteína bruta (PB), retenção de nitrogênio (RN), teor de matéria seca (MS), conservação, constituintes da parede celular e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) da quirera de milho com alta umidade (25%). Quatro níveis de amônia anidra (0, 1, 2 e 3%) e cinco períodos de aeração (0, 7, 14, 21 e 28 dias) foram estudados em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas. Os teores de PB da quirera aumentaram (10,3; 14; 15,2; e 16,2%) com os crescentes dos níveis amônia anidra (0, 1, 2 e 3%). A RN diminuiu, 61,9; 39; e 31,2%, para os níveis de 1, 2 e 3% de amônia anidra, respectivamente. O teor de MS reduziu com o aumento dos níveis de amônia anidra (81,0, 77,7, 77,0 e 78,0%) e dos períodos de aeração (74,2; 75,8; 78,9; 80,3; e 80,7%). A RN (52,2 para 38,9%) e os teores de PB (14,7 para 13,5%) diminuíram com o aumento do período de aeração, respectivamente, no período de 0 a 28 dias. Houve a presença de fungos para os níveis de 0 e 1% de amônia anidra, associados a temperaturas mais altas. Os teores de fibra em detergente acido (5,6%) e celulose (4,5%) permaneceram inalterados, tanto para os niveis de amônia anidra, quanto para períodos de aeração. Os teores de fibra em detergente neutro (22,7; 22,8; 18,5; e 14,8%) e hemicelulose (17,0; 17,3; 12,7 e 9,2%) reduziram para os níveis de 0, 1, 2 e 3 % de amônia anidra, respectivamente. A DIVMS (88,5; 89,8; 90,3; e 90,8 %) da quirera de milho melhorou com o aumento dos níveis de amônia anidra (0, 1, 2 e 3%).Item Amonização sobre a composição química e digestibilidade da silagem de Capim-elefante(Revista Ceres, 2006-03) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Gabriel CiprianoA pesquisa foi desenvolvida objetivando determinar os efeitos da aplicação de diferentes níveis de uréia (0, 2, 4 e 6%) sobre a composição química e digestibilidade in vitro da silagem de capim-elefante – cv. Napier colhido em avançado estado de maturidade. O delineamento foi inteiramente casualisado com três repetições. A preservação da silagem de capim-elefante, ocorreu nas doses de 2; 4 e 6% de uréia, enquanto no tratamento que não foi adicionada uréia, encontrou-se presença de bolores na parte superior dos silos. A amonização elevou o pH, e os teores de proteína bruta e digestibilidade in vitro da matéria seca das silagens, sendo observada ponto de máximo de 5,98; 19,47% e 56,49% para o nível de 5,86; 4,84 e 4,46% de uréia. A adição de uréia até a dose de 6% promoveu redução de até 4,54 pontos percentuais (p.p) no teor de fibra em detergente neutro em relação ao tratamento controle. Não foi observa influência dos tratamentos nos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose e lignina. A adição de 4% de uréia ao capim-elefante durante o processo de ensilagem melhorou a qualidade da silagem de capim-elefante.Item Área foliar específica e anatomia foliar quantitativa do capim-braquiária e do amendoim-forrageiro submetidos a sombreamento(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-08-27) Gobbi, Kátia Fernanda; Garcia, Rasmo; Ventrella, Marília Contin; Rocha, Gabriel Cipriano; Garcez Neto, Américo FróesA área foliar específica e as características anatômicas foliares da braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) e do amendoim-forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo) foram avaliadas em resposta a níveis de sombreamento artificial (0, 50 e 70%), com o objetivo de se determinar a aclimatação destas forrageiras às modificações no ambiente luminoso. Utilizou-se o delineamento em blocos completamente casualizados, com três repetições. Foram realizados três e dois cortes, respectivamente, para avaliação das plantas de braquiária e amendoim-forrageiro. A área foliar específica das duas espécies aumentou linearmente em função do incremento nos níveis de sombra. Na braquiária, o aumento da área foliar específica foi acompanhado por redução linear na espessura da folha, com os níveis crescentes de sombra. Já a espessura das folhas de amendoim-forrageiro não sofreu alteração significativa com o sombreamento crescente. A densidade estomática nas faces adaxial e abaxial das folhas do amendoim-forrageiro e da braquiária diminuiu linearmente com o incremento nos níveis de sombra. Apesar do aumento na proporção de espaços intercelulares nas folhas de amendoim-forrageiro, a área ocupada pelos diferentes tecidos não foi afetada significativamente pelos níveis de sombra. As folhas de braquiária apresentaram aumento quadrático na área ocupada pela bainha do feixe vascular, no primeiro corte. A área ocupada pelos feixes vasculares e pelas células buliformes foi reduzida no segundo e terceiro cortes, respectivamente, com o sombreamento crescente. As espécies estudadas apresentaram boa aclimatação às variações na intensidade luminosa, e são boas alternativas para utilização em ambientes com baixos níveis de irradiância.Item Avaliação do consumo de silagens de sorgo tratadas com amônia anidra e, ou, sulfeto de sódio na alimentação de novilhas ¾ Indubrazil/Holandês(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-02-03) Pires, Aureliano José Vieira; Garcia, Rasmo; Souza, Alexandre Lima de; Silva, Fabiano Ferreira da; Veloso, Cristina Mattos; Cardoso, Gláucon Cezar; Oliveira, Tatiana Neres de; Silva, Polyana AlbinoForam utilizadas oito novilhas ¾ Indubrasil/Holandês de peso médio 160 kg, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, em quatro períodos de 21 dias, sendo 15 dias de adaptação e seis dias de coletas de amostras. Os animais receberam dieta na proporção de 60:40 de volumoso:concentrado (base da MS), sendo o volumoso utilizado a silagem de sorgo, ensilada com teor de MS em torno de 30%, e o concentrado à base de milho e farelo de soja, contendo 15,6% de proteína bruta. Os tratamentos foram classificados em: T1 - controle (silagem sem aditivo), T2 - silagem tratada com 2,5% de sulfeto de sódio, T3 - silagem tratada com 2,5% de amônia anidra e T4 - silagem tratada com 2,5% de sulfeto de sódio + 2,5% de amônia anidra, todos com base na MS, sob período de armazenamento de seis meses. Foram estudados o consumo de matéria seca (MS), consumo de proteína bruta (PB), consumo de fibra em detergente neutro (FDN) e consumo de fibra em detergente ácido (FDA), diário, em percentagem do peso vivo e em função do peso metabólico. Verificou-se efeito para as variáveis estudadas, em que os valores de consumo mais elevados foram para a dieta com silagem de sorgo tratada com amônia, enquanto o sulfeto de sódio não mostrou efeito. Estes valores mostram a eficiência da amônia anidra na ação dos constituintes da parede celular, promovendo, dessa forma, melhoria no consumo.Item Balanço de nitrogênio, concentrações de ureia e síntese de proteína microbiana em caprinos alimentados com dietas contendo cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-10-05) Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Pires, Aureliano José Vieira; Silva, Robério Rodrigues Silva; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Viana, Pablo Teixeira; Santos, Alana Batista dos; Pereira, Taiala Cristina de JesusObjetivou-se avaliar o efeito da hidrólise da cana-de-açúcar com óxido de cálcio (CaO) sobre o balanço de nitrogênio, as concentrações de ureia na urina e no plasma e a síntese na proteína microbiana em caprinos. Foram utilizados oito caprinos da raça Saanen, machos castrados, com peso corporal médio de 22,6 kg e 4 meses de idade, distribuídos em dois quadrados latinos 4 × 4, em quatro períodos experimentais de 14 dias. As rações, formuladas para ser isoproteicas, com 14% de proteína bruta (PB), foram compostas de 70% de cana-de-açúcar (tratada com 0; 0,75; 1,5 ou 2,25% de óxido de cálcio na matéria natural e corrigida com 1% de ureia) e 30% de concentrado e fornecidas à vontade. A cana-de-açúcar com óxido de cálcio foi picada em desintegrador estacionário, pesada, acondicionada em baldes plásticos de 50 litros e tratada com o óxido de cálcio para ser fornecida aos animais após 24 horas de armazenamento. O balanço de nitrogênio, as concentrações de ureia na urina e no plasma e as excreções de ureia na urina não foram influenciadas pelo tratamento da cana-de-açúcar com óxido de cálcio. A concentração de alantoína (% das purinas totais) foi maior e a de ácido úrico menor nas dietas com cana-de-açúcar hidrolisada com óxido de cálcio em relação à cana in natura. A produção e a eficiência microbiana não foram afetadas pela adição de óxido de cálcio à cana-de-açúcar em dietas para caprinos em crescimento.Item Capim-elefante ensilado com casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-06-17) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeEste experimento foi conduzido para avaliar a composição química, a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e as características fermentativas de silagens de capim-elefante com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca. A adição dos co-produtos no momento da ensilagem foi realizada na base da matéria natural (peso/peso), com dez repetições por tipo de silagem. As silagens com casca de café e farelo de mandioca apresentaram maiores teores de matéria seca. A silagem com farelo de mandioca apresentou os menores teores de nitrogênio total, extrato etéreo e componentes fibrosos. O maior valor de DIVMS foi observado na silagem com farelo de mandioca (74,1%) e o menor, na silagem com casca de café (54,3%). As silagens controle e com farelo de cacau apresentaram valores de digestibilidade semelhantes, 61,4 e 61,2%, respectivamente. Na avaliação das características fermentativas das silagens, não houve diferença entre os teores de ácidos orgânicos, porém o pH da silagem com casca de café (4,6) foi superior ao das demais silagens (4,1). A utilização de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante reduz os componentes da parede celular e aumenta a DIVMS das silagens. Tanto a casca de café como o farelo de cacau adicionados no momento da ensilagem reduzem o valor nutritivo da silagem.Item Características agronômicas de cultivares de milho (Zea mays L.) e qualidade dos componentes e silagem(Revista Brasileira de Zootecnia, 1998-09-09) Almeida Filho, Sebastião Luiz de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Garcia, Rasmo; Obeid, José Antônio; Oliveira, Jackson Silva eEste trabalho foi conduzido para se avaliarem as características agronômicas (acamamento, quebramento e produtividade) e químico-bromatólogicas da matéria verde e silagem de 19 cultivares de milho. Os tratamentos foram aplicados em parcelas de 5 x 4 m em um delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Por ocasião da semeadura, aplicaram-se doses correspondentes a 500 kg/ha da fórmula 4-14-8 (N-P2O5-K2O) e, aos 47 dias da emergência, 60 kg/ha de N em cobertura. Entre as dezenove cultivares estudadas, selecionaram-se, com base na porcentagem de plantas quebradas e acamadas, nove com características agronômicas adequadas para colheita mecanizada. Ao atingirem o estádio grão farináceo, as plantas de milho da área útil (12 m2 ) foram colhidas e passadas em picadeira, para se obterem partículas de aproximadamente 2 cm. Depois de picada e homogeneizada, aproximadamente 15 kg de matéria verde foram colocados em sacos plásticos, eliminando o ar e, em seguida, transferidos para uma câmara escura, simulando assim as condições de um silo. A produção de matéria seca dos híbridos selecionados para serem ensilados não apresentou grandes variações, destacando-se o Zeneca 850 e o Braskalb XL380 com 12,72 e 12,62 t/ha de matéria seca, respectivamente. A porcentagem de espiga nas plantas e os teores de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), carboidratos solúveis e digestibilidade in vitro da matéria seca dos híbridos não diferiram. Contudo, os teores de FDN, FDA, N-NH3/NT e DIVMS na silagem mostraram diferenças entre os nove híbridos, o que não se verificou para proteína bruta, ácido láctico e pH.Item Características do efluente e composição químico-bromatológica da silagem de capim-elefante sob diferentes níveis de compactação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-05-16) Loures, Daniele Rebouças Santana; Garcia, Rasmo; Pereira, Odilon Gomes; Cecon, Paulo Roberto; Souza, Alexandre Lima deFoi realizado um experimento utilizando capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Cameroon, com o teor de 13% matéria seca, submetido a cinco pressões de compactação no processo de ensilagem, com o objetivo de determinar as características quantitativas e qualitativas do efluente produzido, bem como a qualidade da silagem. A ensilagem foi realizada em silos cilíndricos de PVC com 25 cm de diâmetro e 75 cm de altura. Aplicaram-se as pressões de 356,67; 446,67; 531,33; 684,00 e 791,00 kg/m3. A produção de efluente aumentou, à medida que ocorreu o incremento das pressões de compactação, registrando-se maior produção nos dois primeiros dias após a ensilagem, independentemente da pressão exercida. Avaliaram-se as perdas totais, sendo possível observar que a compactação equivalente a 550 kg/m3 apresentou maior adequação ao processo de conservação. Os valores observados no efluente para demanda biológica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), relação DBO/DQO, pH, teores de magnésio e sódio não variaram em função da compactação efetuada e ao longo dos dias de coleta, sendo equivalentes a 14.596,69 mg/L, 31.138,2 mg/L, 2,38, 4,30, 0,3997% e 0,0008%, respectivamente. Para os teores de fósforo, potássio, nitrogênio amoniacal, nitrogênio total, nitrogênio orgânico, proteína bruta e sólidos totais foram observadas variações, devido à pressão de compactação, ao longo de todo o período de avaliação.Item Características morfológicas, estruturais e produtividade do capim-braquiária e do amendoim forrageiro submetidos ao sombreamento(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-09) Gobbi, Kátia Fernanda; Garcia, Rasmo; Garcez Neto, Américo Fróes; Pereira, Odilon Gomes; Ventrella, Marília Contin; Rocha, Gabriel CiprianoAs características morfológicas, estruturais e a produção de matéria seca (PMS) do capim-braquiária (Brachiaria decumbens, cv. Basilisk) e do amendoim forrageiro (Arachis pintoi, cv. Amarillo) foram avaliadas em resposta a três níveis de sombreamento artificial (0, 50 e 70%). Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Foram realizados três e dois cortes, respectivamente, para avaliação do capim-braquiária e do amendoim forrageiro. O amendoim forrageiro apresentou redução significativa na produção de matéria seca com o sombreamento apenas no segundo corte. A produção de matéria seca no capim-braquiária diminuiu linearmente nos dois primeiros cortes. O sombreamento crescente estimulou o aumento da altura média do dossel e do comprimento de pecíolos, colmos e lâminas foliares em todos os cortes das espécies avaliadas. O sombreamento promoveu diminuição linear da densidade populacional de perfilhos no dossel de braquiária em todos os cortes. O peso médio dos perfilhos, no entanto, só foi afetado no terceiro corte, quando aumentou de forma linear de acordo com os níveis de sombreamento. A relação folha:caule da gramínea e da leguminosa não foi afetada pelo sombreamento. A área foliar específica, a área foliar por folíolo e a área foliar por perfilho aumentaram significativamente com o aumento dos níveis de sombreamento. O índice de área foliar (IAF) reduziu de forma linear no segundo corte com o sombreamento do amendoim forrageiro e do capim-braquiária. O amendoim forrageiro e o capim-braquiária são forrageiras com bom potencial para avaliação e uso em sistemas silvipastoris com transmissão luminosa em torno de 50% da radiação fotossinteticamente ativa.Item Casca de café em dietas de carneiros: consumo e digestibilidade(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-04-05) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Fernanda Cipriano; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Pires, Aureliano José VieiraAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente de dietas contendo 0,0; 6,25; 12,5; 18,75 e 25% de casca de café, em base da MS, em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizados 20 carneiros, sem raça definida, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas isoprotéicas, com 10% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de feno de capim-coastcross e 40% de ração concentrada, em base da MS. Os animais foram mantidos em gaiolas de estudos metabólicos por 19 dias (12 de adaptação e sete de coletas). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, carboidratos totais (CT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não-fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais observados (NDT) não foram influenciados pelos níveis de casca de café utilizados, observando-se valores médios de 1,41; 1,34; 0,15; 1,16; 0,71, 0,45; e 0,85 kg/dia, respectivamente. As digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, FDN, CT e CNF não foram influenciadas pelos níveis de casca de café utilizados, registrando-se valores médios de 60,1; 62,1; 66,3; 46,9; 61,5 e 84,1%, respectivamente. A casca de café pode ser incluída em até 25,0% na dieta de ovinos, substituindo o milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas de vacas em lactação: consumo, digestibilidade e produção de leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-07-15) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rocha, Fernanda Cipriano; Campos, José Maurício de Souza; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas, isoprotéicas e com 14,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, com base na MS. Os consumos de matéria seca (MS), PB e carboidratos totais (CT) não foram alterados, enquanto o de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, PB, CT, FDN e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram com adição de casca de café na ração. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais e suas concentrações no leite não foram alteradas com adição de casca de café nas dietas. Apesar de a casca de café ter reduzido a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram capazes de reduzir a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 10,5% na MS total da dieta em substituição ao milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-29) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes teores de casca de café (0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS da ração concentrada) em substituição ao milho. Foram utilizadas 24 novilhas Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados. As dietas foram isonitrogenadas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de tifton 85 e 40% de ração concentrada na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados, registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 1,04; 5,01 e 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de CNF e NDT observados reduziram linearmente com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN e CNF e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café na dieta, estimando-se queda de 6,94 g de PV/unidade porcentual de casca de café adicionada ao concentrado. Todavia, a inclusão deste resíduo em até 17,5% de substituição ao milho da ração concentrada (7,0% na MS da dieta) pode ser considerada benéfica, pois os ganhos médios diários observados foram próximos aos obtidos com a inclusão de 0,0 e 8,75% de casca de café na ração concentrada.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: balanço de compostos nitrogenados e síntese de proteína microbiana(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-11-25) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Cabral, Luciano da Silva; Valadares Filho, Sebastião de CamposAvaliaram-se o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana (PBmic) de vacas alimentadas com dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS, correspondentes a 0,0; 3,5; 7,0 e 10,5% de casca de café na MS total da dieta) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa com produção média de leite de 23,4 kg. A síntese de PBmic foi estimada utilizando-se os derivados de purinas na urina e no leite. Amostras de urina spot dos animais foram coletadas aproximadamente 4 horas após a alimentação da manhã. A análise de regressão não detectou efeito dos níveis de casca de café sobre o consumo de nitrogênio total (441,3 g.dia) e a excreção de N na urina (190,8 g/dia) e no leite (114,7 g/dia). A casca de café aumentou a excreção de N nas fezes e promoveu balanço de N negativo. As excreções de alantoína na urina (294,6 mmol/dia), alantoína no leite (21,3 mmol/dia), ácido úrico na urina (42,3 mmol/dia) e de derivados de purinas totais (358,2 mmol/dia) e a síntese de proteína microbiana (266,3 g/dia) não foram influenciadas pela adição de casca de café. Todavia, a casca de café não alterou a eficiência de síntese de PBmic, estimada em 136,8 g de PBmic/kg de nutrientes digestíveis totais.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: consumo, digestibilidade, produção e composição de leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-05-09) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Gobbi, Kátia Fernanda; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente da dieta, a produção e a composição do leite de vacas recebendo quatro níveis de casca de café na dieta (0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% da MS total) em substituição à silagem de milho na dieta. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de PB, constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de concentrado, com base na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT, CNF, EE e NDT decresceram linearmente com a adição da casca de café, ao passo que o consumo de FDN aumentou linearmente. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, CT, FDN e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café, mas a digestibilidade do EE não foi influenciada pelos níveis desse subproduto na dieta. A produção de leite apresentou comportamento quadrático, com produção máxima estimada de 26,83 kg leite/dia para o nível de 8,44% de casca de café, que não influenciou os componentes do leite. A casca de café apresentou potencial para ser utilizada em dietas para vacas em lactação, podendo substituir até 12% da silagem de milho, dependendo da disponibilidade e conveniência econômica.Item Coffee hull in the diet of dairy heifers: nitrogen balance and microbial protein synthesis(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-05-25) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Cabral, Luciano da Silva; Pereira, Mara Lúcia Albuquerque; Valadares, Rilene Ferreira DinizIt was evaluated nitrogen compounds and microbial protein synthesis in heifers fed diets containing coffee hulls (0.0; 8.75; 17.25; and 26.25% of dry matter) replacing ground corn concentrate at the following levels of coffee hulls in the total diet dry matter: 0.0, 3.5, 7.0 or 10.5%. It was used 24 crossbreed heifers (7/8, 15/16 and 31/32 Holstein-Zebu), which were distributed in a random block design made up accordingly to the weight of the animals. Spot samples of urine were colleted aproximatelly four hours after morning feeding and were used to estimate microbial protein synthesis by using urine purine derivatives. It was not observed effect of coffee hull levels in the diet on total nitrogen intake (160 g/day) and nitrogen excretion in the urine (87.4 g/day). The inclusion of coffee hull in the diet linearly increased nitrogen excretion in feces, as well as nitrogen balance. There was linear reduction in urinary excretion of allantoin, in total purine derivative and absorbed purine, which reduced 0.715, 0.873, and 0.954 mmol/day to each coffee hull unity added to the concentrate, respectively. Coffee hull altered microbial protein synthesis, which reduced in 0.687 g/day to each coffee hull unity added to the concentrate. Reduction in microbial protein synthesis can reduce weight gain in heifers fed coffee hulls.Item Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com silagens de capim-elefante contendo casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca(Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-10-06) Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Carvalho Junior, José Nobre de; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria TrindadeUm experimento foi conduzido para avaliar o comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas contendo silagem de capim-elefante com diversos aditivos. Foram utilizados 20 ovinos machos, não-castrados, em um delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 5 repetições. Os animais receberam dietas com média de 11% de proteína, compostas de 60% de volumoso e 40% de concentrado, com base na matéria seca (MS). Como volumoso, utilizou-se silagem de capim-elefante sem aditivo ou com 15% de casca de café, farelo de cacau ou farelo de mandioca, misturados ao capim-elefante no momento da ensilagem, com base na matéria natural (peso/peso). As variáveis comportamentais foram obtidas a cada dez minutos, durante 24 horas de observação. Os tempos despendidos em alimentação e ruminação foram semelhantes entre as silagens utilizadas nas dietas. Contudo, os animais que consumiram silagem de capim-elefante com farelo de mandioca apresentaram maior tempo de ócio. O consumo de matéria seca e as eficiências de alimentação (g de MS e de FDN/hora) e ruminação (g MS/hora) foram maiores nos animais alimentados com a silagem contendo 15% farelo de mandioca, o que indica que esse subproduto é um bom aditivo para utilização na ensilagem de capim-elefante. A inclusão de farelo de mandioca na ensilagem de capim-elefante melhora alguns parâmetros do comportamento ingestivo.Item Comportamento ingestivo em caprinos alimentados com dietas contendo cana-de-açúcar tratada com óxido de cálcio(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-10-21) Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Garcia, Rasmo; Pires, Aureliano José Vieira; Detmann, Edenio; Ribeiro, Leandro Sampaio Oliveira; Chagas, Daiane Maria Trindade; Silva, Robério Rodrigues; Pinho, Bianca DamascenoObjetivou-se avaliar o efeito do tratamento da cana-de-açúcar com óxido de cálcio (CaO) sobre o comportamento ingestivo em caprinos. Foram utilizados oito caprinos da raça Saanen, machos castrados, com peso corporal médio de 22,6 kg e 4 meses de idade, distribuídos em dois quadrados latinos 4 × 4, com quatro períodos experimentais de 14 dias. Os animais foram mantidos em baias individuais de 1,2 m2, com piso ripado de madeira, providas de comedouros e bebedouros individuais. As dietas foram formuladas para ser isoproteicas e conter 14% de proteína bruta (PB) e apresentaram 70% de cana-de-açúcar tratada com 0; 0,75; 1,5 ou 2,25% de óxido de cálcio (com base na matéria natural) corrigida com 1% de ureia e 30% de concentrado fornecidas a vontade. A cana-de-açúcar com a adição das doses de óxido de cálcio, foi triturada em desintegradora estacionária, pesada e acondicionada em baldes plásticos de 50 L, tratada com o óxido de cálcio e fornecida aos animais após 24 horas de armazenamento. Os tempos despendidos em alimentação, ruminação (min/dia, min/kg MS e min/kg FDN) e ócio (min/dia) não foram afetados pela adição de óxido de cálcio à cana-de-açúcar. A adição de óxido de cálcio à cana-de-açúcar não influenciou a eficiência em alimentação e ruminação, mas provocou redução do tempo médio despendido por período de alimentação. O comportamento ingestivo de caprinos em crescimento não é afetado pela utilização de dietas contendo cana-de-açúcar tratada com até 2,25% de óxido de cálcio.Item Composição bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca de silagens de milho e sorgo tratadas com inoculantes microbianos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-06-08) Silva, Almir Vieira; Pereira, Odilon Gomes; Garcia, Rasmo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cecon, Paulo Roberto; Ferreira, Célia Lúcia de Luces FortesAvaliaram-se a composição bromatológica e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de silagens de milho e sorgo, tratadas ou não com inoculantes microbianos, em diferentes períodos de fermentação. Utilizou-se um arranjo fatorial 6 x 2 x 3 (períodos de fermentação x silagens x inoculantes), em delineamento inteiramente casualizado, para avaliação dos teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB), e um arranjo fatorial 4 x 2 x 3 para avaliação dos constituintes fibrosos e da DIVMS, ambos com três repetições. Observou-se os efeitos da interação período de fermentação ´ silagem ´ inoculante sobre os teores de MS e da interação inoculante ´ período, sobre os teores de PB das silagens. Constatou-se efeito da interação tríplice também sobre os teores de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Estimaram-se teores mínimos de FDN nas silagens de milho tratadas com os inoculantes Silobac e Maize-All, respectivamente, de 52,14 e 50,75%, aos 37,34 e 46,1 dias após a ensilagem. Quanto à celulose, verificou-se, entre as silagens de milho, menores valores nas silagens tratadas, mas não foi detectado efeito de inoculante nas silagens de sorgo. Os teores médios de hemicelulose foram influenciados por silagem, período e inoculante, registrando-se na silagem de milho (29,8%) valor maior que na de sorgo (28,4%). Houve efeito quadrático do período de fermentação sobre a DIVMS da silagem de milho tratada com os inoculantes Silobac e Maize-All, estimando-se valores máximos de 71,1 e 71,7%, aos 42,29 e 50,3 dias de ensilagem, respectivamente. As DIVMS das silagens de sorgo, no entanto, não foram influenciadas pelo período de fermentação.Item Composição química e digestibilidade in vitro do feno de Brachiaria decumbens Stapf. tratado com uréia(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-09) Gobbi, Kátia Fernanda; Garcia, Rasmo; Garcez Neto, Américo Fróes; Pereira, Odilon Gomes; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Fernanda CiprianoAvaliaram-se os efeitos da adição de uréia em níveis crescentes sobre a composição química e digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) do feno de Brachiaria decumbens colhida no estádio de pós-florescimento. O feno foi tratado com seis níveis de uréia (0, 2, 4, 6, 8 e 10%), com base na matéria seca (MS). A uréia foi dissolvida em quantidade de água suficiente para elevar o teor de umidade do feno para 30%. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com três repetições. O feno tratado foi armazenado em sacos plásticos (2 kg/saco) vedados, por 35 dias, e, após abertura, foram coletadas amostras para as análises químicas. Verificou-se que o teor de nitrogênio total (NT) aumentou linearmente em função dos níveis crescentes de uréia. Os teores de NIDN e NIDA, em relação ao nitrogênio total (NIDN/NT e NIDA/NT), tiveram redução linear em função dos níveis crescentes de uréia, demonstrando aumento nos teores de nitrogênio disponível no material amonizado. A adição de uréia promoveu redução no teor de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e celulose. Os teores de hemicelulose e lignina não foram alterados pelo tratamento com uréia. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) foi influenciada de forma quadrática pelos níveis de uréia, estimando-se valor máximo de 68, 9% para o nível de 7, 15% de uréia. A amonização com uréia alterou a composição química e a digestibilidade do feno de Brachiaria decumbens, melhorando o valor nutritivo do material tratado.