Navegando por Autor "Freitas, Acyr Wanderley de Paula"
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Item Amonização sobre a composição química e digestibilidade da silagem de Capim-elefante(Revista Ceres, 2006-03) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Bernardino, Fernando Salgado; Rocha, Gabriel CiprianoA pesquisa foi desenvolvida objetivando determinar os efeitos da aplicação de diferentes níveis de uréia (0, 2, 4 e 6%) sobre a composição química e digestibilidade in vitro da silagem de capim-elefante – cv. Napier colhido em avançado estado de maturidade. O delineamento foi inteiramente casualisado com três repetições. A preservação da silagem de capim-elefante, ocorreu nas doses de 2; 4 e 6% de uréia, enquanto no tratamento que não foi adicionada uréia, encontrou-se presença de bolores na parte superior dos silos. A amonização elevou o pH, e os teores de proteína bruta e digestibilidade in vitro da matéria seca das silagens, sendo observada ponto de máximo de 5,98; 19,47% e 56,49% para o nível de 5,86; 4,84 e 4,46% de uréia. A adição de uréia até a dose de 6% promoveu redução de até 4,54 pontos percentuais (p.p) no teor de fibra em detergente neutro em relação ao tratamento controle. Não foi observa influência dos tratamentos nos teores de nitrogênio insolúvel em detergente ácido em relação ao nitrogênio total, fibra em detergente ácido, hemicelulose, celulose e lignina. A adição de 4% de uréia ao capim-elefante durante o processo de ensilagem melhorou a qualidade da silagem de capim-elefante.Item Avaliação da divergência nutricional de genótipos de cana-de-açúcar (Saccharum spp.)(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-19) Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Pereira, José Carlos; Rocha, Fernanda Cipriano; Detmann, Edenio; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; Ribeiro, Marinaldo Divino; Costa, Marcone GeraldoObjetivou-se neste trabalho avaliar a divergência nutricional de genótipos de cana-de-açúcar para uso na alimentação de animais ruminantes. Foram avaliados os genótipos: RB72454, RB835486, SP80-1842, IAC86-2480, RB977512, RB867515, RB935566, RB925345, RB977625, SP79-1011, SP80-1816, SP81-3250 e SP91-1049, colhidos em soca aos 11 meses de idade, quanto às variáveis FDN, hemicelulose, lignina, relação FDN x carboidratos solúveis, fração indegradável da FDN, taxa de degradação da FDN e taxa de degradação da matéria seca. A aplicação da análise de agrupamento segundo o método de Tocher, utilizando a matriz de distâncias euclidiana média, permitiu o estabelecimento de três grupos de genótipos. A FDN e a taxa de degradação da MS foram as variáveis de maior importância para a discriminação dos grupos, contribuindo cada uma com 25,64% do poder de discriminação total. A fração indegradável da FDN foi a variável que apresentou a menor contribuição para discriminação dos grupos (11,54%). A variáveis FDN, fração indegradável da FDN, hemicelulose, taxa de degradação da MS e taxa de degradação da FDN mostraram-se eficazes para o estudo da diversidade nutricional da cana-de-açúcar. O grupo III, constituído pelo clone RB977512, apresentou as melhores médias para as variáveis avaliadas e, portanto, pode ser considerado de melhor qualidade nutricional para alimentação de ruminantes.Item Avaliação da qualidade nutricional da silagem de cana-de-açúcar com aditivos microbianos e enriquecida com resíduo da colheita de soja(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-19) Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Pereira, José Carlos; Rocha, Fernanda Cipriano; Costa, Marcone Geraldo; Leonel, Fernando de Paula; Ribeiro, Marinaldo DivinoObjetivou-se avaliar as características fermentativas e a qualidade nutricional da silagem de cana-de-açúcar tratada com aditivos microbianos e enriquecida com 10% de resíduo da colheita de soja, com base no peso verde da cana. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições, utilizando-se a variedade RB855536, colhida em soca aos 16 meses. Embora a adição do resíduo da colheita de soja tenha promovido aumento do pH final da silagem, os tratamentos com resíduo diminuíram em 33% as perdas de matéria seca das silagens e em 60% o teor de N-amoniacal em relação ao nitrogênio total. A adição dos inoculantes reduziu o pH da silagem quando em associação ao resíduo de soja, não exercendo efeito significativo sobre os outros parâmetros estudados. Em todos os tratamentos, as silagens apresentaram maiores concentrações dos componentes da fibra e redução nos teores de MS em relação ao material original, antes da ensilagem. Nos tratamentos com resíduo, os valores de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) foram superiores aos obtidos nos demais tratamentos. Quando comparado o material utilizado para ensilagem, a redução na digestibilidade foi superior para os tratamentos sem o resíduo (24,3 vs 9,3%). A associação do resíduo da colheita de soja à cana-de-açúcar para ensilagem proporcionou melhor qualidade nutritiva, com menores perdas de MS e carboidratos solúveis, principalmente na forma de gases, e, conseqüentemente, menor acúmulo dos componentes da parede celular, além de redução na DIVMS da forragem. Não se recomenda a utilização dos inoculantes L. plantarum e L. buchneri na ensilagem da cana-de-açúcar, pois nenhuma melhoria foi observada na composição química ou no perfil de fermentação das silagens.Item Avaliação da qualidade nutricional de genótipos de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) e de sua silagem com diferentes aditivos(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-28) Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703177J0; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; Fontes, Carlos Augusto de Alencar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783903J4Os experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar a qualidade nutricional de genótipos de cana-de-açúcar, bem como a influência de diferentes tipos de aditivos na ensilagem da cana-de-açúcar sobre a qualidade nutricional e os parâmetros fermentativos das silagens. Os genótipos de cana-de-açúcar avaliados foram: RB72454, RB835486, SP80-1842, IAC86-2480, RB977512, RB867515, RB935566, RB925345, RB977625, SP79-1011, SP80-1816, SP81-3250 e SP91-1049, colhidos em soca aos 11 meses. As variáveis discriminatórias utilizadas foram: Fibra em Detergente Neutro (FDN); Hemicelulose; Lignina; relação FDN Carboidratos Solúveis; fração indegradável da FDN; taxa de degradação da FDN; e taxa de degradação dos Carboidratos Totais. A FDN e a taxa de degradação dos CT foram as variáveis de maior importância para a discriminação dos grupos, contribuindo, cada uma destas, com 25,64% do poder de discriminação total. A fração indegradável da FDN foi a variável que apresentou a menor contribuição (11,54%) para discriminação dos grupos. A variáveis FDN, fração indegradável da FDN, hemicelulose, taxa de degradação dos CT e a taxa de degradação da FDN mostraram-se eficazes no estudo da diversidade nutricional da cana-de-açúcar. O grupo III constituído pelo clone RB977512 apresentou as melhores médias para as variáveis avaliadas, e desta forma, esse genótipo pode ser considerado de melhor qualidade nutricional para a alimentação de animais ruminantes. O segundo experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, em esquema fatorial 2x8 (duas idades e oito tratamentos da massa ensilada), sendo analisado por intermédio da análise de fatores, onde se avaliou a adição de inoculante microbiano (Lactobacillus plantarum), nas doses de 1 x 106, 1,2 x 106 e 1,4 x 106 unidades formadoras de colônia por grama de matéria natural, resíduo da colheita da soja (10% da MN), hidróxido de sódio (3% da MS), resíduo combinado com NaOH e resíduo combinado com L. plantarum 1 x 106 ufc/g MV, sobre a qualidade nutritiva, perdas de MS e parâmetros de fermentação da silagem de cana, sendo utilizada a variedade RB855536, colhida em soca aos 11 e 13 meses. Para as variáveis de composição e cinética, foram sugeridos três fatores: qualidade nutritiva (QN), incluindo matéria seca (MS), proteína bruta (PB), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina; maturidade fisiológica (MF), carboidratos solúveis (CS), lignina e fração indegradável da FDN; e velocidade de degradação dos carboidratos fibrosos (VDF), contemplando o kdFDN. Às variáveis de características de fermentação atribuíram-se os fatores: perdas e fermentação secundária (PFS), incluindo perda de MS, concentração de ácido acético, ácido propiônico e etanol; potencial hidrogeniônico (PH), pH; e degradação protéica (DP), concentração de nitrogênio amoniacal. O resíduo da colheita da soja na ensilagem da cana-de-açúcar mostra-se capaz de melhorar a qualidade nutritiva e reduzir as perdas de matéria seca e a produção de etanol das silagens. O tratamento das silagens com hidróxido de sódio diminuiu a produção de etanol, mas não melhorou a qualidade nutritiva e não foi capaz de reduzir as perdas de matéria seca das silagens. A utilização de inoculante microbiano contendo L. plantarum não foi capaz de melhorar a qualidade nutritiva da silagem ou de reduzir as perdas de matéria seca e a produção de etanol. No terceiro experimento, objetivou-se avaliar a influência do inoculante a base de L. plantarum 1 x 106 ufc/g MN, L. buchneri 5 x 104 ufc/g MN, resíduo (10% da MV), e o resíduo em combinação com os dois inoculantes, sobre a qualidade nutritiva, perdas de MS e parâmetros de fermentação, sendo utilizada a variedade RB855536, colhida em soca aos 16 meses. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso com três repetições. Em ambos os experimentos o material foi ensilado em silos experimentais de PVC com 0,75 m de altura e 0,25 m de diâmetro, providos de um cano de PVC de ½ de diâmetro na base, fechado com tampa rosqueável, para escoamento e coleta do efluente. Embora a adição do resíduo de soja tenha levado a um aumento do pH final da silagem, os tratamentos com resíduo reduziram em 33% as perdas de matéria seca das silagens e em 60% o teor de Namoniacal em relação ao nitrogênio total. A adição dos inoculantes diminuiu o pH da silagem quando adicionado em associação com o resíduo de soja, não exercendo efeito significativo sobre os outros parâmetros. Em todos os tratamentos, as silagens apresentaram maiores concentrações dos componentes da fibra e redução nos teores de MS em relação ao material original, antes da ensilagem. Os tratamentos com resíduo apresentaram valores de DIVMS superiores aos outros tratamentos. Quando comparado com o material utilizado para ensilagem, a queda na digestibilidade foi superior para os tratamentos sem o resíduo (24,3% vs. 9,3%). A associação do resíduo da colheita da soja a cana-de-açúcar para ensilagem apresentou melhor qualidade nutritiva com menores perdas de MS e CS, principalmente na forma de gases, e consequentemente, menor acúmulo dos componentes da parede celular e perda na DIVMS da forragem. Não é possível recomendar a utilização dos inoculantes L. plantarum e L. buchneri, na ensilagem da cana-de-açúcar, uma vez que nenhuma melhoria foi observada sobre a composição química ou perfil de fermentação das silagens.Item Avaliação de diferentes tipos de camas de frango, associadas à uréia, na suplementação de novilhos consumindo forragem de baixa qualidade(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-03) Oliveira, Rodrigo Vidal; Lana, Rogério de Paula; Maldonado, Fabiana; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Paulino, Mário Fonseca; Campos, José Maurício de Souza; Oliveira, Marcus Vinicius Moraes de; Moraes, Eliane PerriUtilizaram-se 12 novilhos 7/8 Holandês-Zebu em três quadrados latinos 4 x 4, constituído de três grupos de peso corporal (250, 350 e 450 kg), alojados individualmente em baias cobertas, por 60 dias (quatro períodos de 15 dias). Cada grupo de quatro animais foi alimentado, durante os quatro períodos, com capim-elefante "Napier" (Pennisetum purpureum) e suplementos constituídos por quatro tipos de cama de frango (serragem, sabugo de milho triturado, casca de café e capim-elefante "Cameroon"), uréia e concentrado à base de milho e soja (70:30%), nos níveis de 75, 12,5 e 12,5%, respectivamente. O volumoso e os suplementos foram fornecidos, separadamente, uma vez ao dia, pela manhã, e a mistura mineral e água foram fornecidas sempre à vontade. Verificou-se que a associação de elevados níveis das camas de frango e uréia teve alto efeito inibitório no consumo de suplemento, que variou de 174 a 405 g de matéria seca/animal/dia, para os suplementos contendo camas de frango constituídas de capim-elefante e serragem, respectivamente. Entretanto, os suplementos foram capazes de suprir os requerimentos nutricionais de animais com 350 kg de peso corporal e ganho de 370 g/dia em até 32, 29 e 40%, para PB, Ca e P, respectivamente, embora o consumo dos mesmos tenha sido de apenas 2,8 a 6,3% da matéria seca total. Apesar de não ter ocorrido efeito do suplemento nas variáveis ruminais e plasmáticas, foram verificadas correlações positivas entre os consumos de matéria seca e de proteína bruta no suplemento e os níveis ruminais de amônia.Item Características da silagem de cana-de-açúcar tratada com inoculante bacteriano e hidróxido de sódio e acrescida de resíduo da colheita de soja(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-19) Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Pereira, José Carlos; Rocha, Fernanda Cipriano; Detmann, Edenio; Ribeiro, Marinaldo Divino; Costa, Marcone Geraldo; Leonel, Fernando de PaulaObjetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade nutricional e as características fermentativas da silagem de cana-de-açúcar tratada com inoculante microbiano (Lactobacillus plantarum nas doses 1,0; 1,2 e 1,4 x 106 ufc/g MN) e hidróxido de sódio (solução 40% na base de 3% da MS) e acrescida de 10% de resíduo da colheita de soja, com base no peso verde da cana. Foi utilizada a variedade RB855536, colhida em soca aos 11 e 13 meses. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições, em esquema fatorial 2 x 8 (duas idades e oito tratamentos da massa ensilada). Os resultados foram avaliados pela análise de fatores. Para as variáveis de composição e cinética de degradação, foram obtidos três fatores: QN - qualidade nutritiva, incluindo MS, PB, DIVMS, FDN, FDA e LIG; MF - maturidade fisiológica, incluindo carboidratos solúveis, LIG e fração indegradável da FDN; e VDF - velocidade de degradação dos carboidratos fibrosos, contemplando o kdFDN. Às variáveis de características de fermentação atribuíram-se os fatores: PFS - perdas e fermentação secundária, incluindo perda de MS, concentração de ácido acético, ácido propiônico e etanol; PH - potencial hidrogeniônico, pH; e DP - degradação protéica, concentração de nitrogênio amoniacal. O resíduo da colheita da soja na ensilagem da cana-de-açúcar foi capaz de melhorar a qualidade nutritiva e reduzir as perdas de MS e a produção de etanol das silagens. O tratamento com hidróxido de sódio diminuiu a produção de etanol, mas não melhorou a qualidade nutritiva e não reduziu as perdas de MS das silagens. A utilização de inoculante microbiano contendo L. plantarum também não melhorou a qualidade nutritiva da silagem nem reduziu as perdas de MS e a produção de etanol.Item Casca de café em dietas para vacas em lactação: consumo, digestibilidade, produção e composição de leite(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-05-09) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Gobbi, Kátia Fernanda; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente da dieta, a produção e a composição do leite de vacas recebendo quatro níveis de casca de café na dieta (0,0; 6,0; 12,0 e 18,0% da MS total) em substituição à silagem de milho na dieta. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15,0% de PB, constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de concentrado, com base na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT, CNF, EE e NDT decresceram linearmente com a adição da casca de café, ao passo que o consumo de FDN aumentou linearmente. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, CT, FDN e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café, mas a digestibilidade do EE não foi influenciada pelos níveis desse subproduto na dieta. A produção de leite apresentou comportamento quadrático, com produção máxima estimada de 26,83 kg leite/dia para o nível de 8,44% de casca de café, que não influenciou os componentes do leite. A casca de café apresentou potencial para ser utilizada em dietas para vacas em lactação, podendo substituir até 12% da silagem de milho, dependendo da disponibilidade e conveniência econômica.Item Consumo e digestibilidade de dietas formuladas com diferentes níveis de casca de café para vacas em lactação(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-05-09) Rocha, Fernanda Cipriano; Garcia, Rasmo; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Souza, Alexandre Lima de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Rigueira, João Paulo Sampaio; Tonucci, Rafael Gonçalves; Rocha, Gabriel CiprianoAvaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente da dieta, a produção e composição do leite e a economicidade de dietas formuladas com quatro níveis de casca de café na MS total (0, 5, 10, 15% da MS) em substituição ao milho no concentrado. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4, de acordo com o período de lactação. As dietas (isoprotéicas, 15,5% de PB) foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado, com base na MS. O consumo de EE não foi alterado, mas os de MS, MO, PB, carboidratos totais (CT) e carboidratos não-fibrosos (CNF) e a concentração de NDT das dietas decresceram linearmente com adição de casca de café, elevando, também de forma linear, o consumo de FDN. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT, FDN, CNF e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a adição de casca de café no concentrado. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais, extrato seco desengordurado e suas concentrações no leite não foram alteradas pelos níveis de casca de café nas dietas. O saldo com alimentação por vaca e por litro de leite aumentou linearmente com o incremento de casca de café nas dietas. A substituição do milho do concentrado por casca de café pode ser feita em até 15% da MS total da dieta.Item Consumo, digestibilidade aparente de nutrientes e disponibilidade de minerais em ovinos, em função de diferentes níveis de cama de frango na dieta(Revista Brasileira de Zootecnia, 2004-07) Oliveira, Rodrigo Vidal; Lana, Rogério de Paula; Maldonado, Fabiana; Pereira, Odilon Gomes; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Queiroz, Augusto César de; Oliveira, Marcus Vinicius Moraes de; Moraes, Eliane PerriForam confinados 20 ovinos em gaiolas metálicas, durante 15 dias, com o objetivo de determinar os efeitos de diferentes níveis de cama de frango sobre o consumo e a digestibilidade de nutrientes, o balanço de nitrogênio e a disponibilidade aparente dos macrominerais. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. O volumoso foi composto de feno de capim-tifton 85 (Cynodon spp) e a cama de frango, constituída de sabugo de milho triturado e casca de café, numa relação 1:1. As dietas foram isoprotéicas contendo quatro níveis de feno (80, 60, 40 e 20%), quatro níveis de cama de frango (0, 20, 40 e 60%) e 20% de concentrado, na base da matéria natural. Os consumos de MS, MO, NDT, CHOT, CNE, PB e EE na dieta total não foram afetados pelos tratamentos, enquanto os consumos de FDN e FDA reduziram com o aumento do nível de cama de frango na dieta. Os coeficientes de digestibilidade do CHOT, CNE e EE elevaram de 59,7 para 64,6%, 88,5 para 93,2% e 1,5 para 30,2%, respectivamente, com o aumento do nível de cama de frango (de 0 para 60% da dieta). Os coeficientes de digestibilidade da MS e MO não sofreram efeito, com valores médios de 55,8 e 61,9%, e da FDN e PB diminuíram de 52,0 para 39,4% e 77,5 para 58,0%, respectivamente, com o aumento do nível de cama de frango de 0 para 60% da dieta. O balanço de nitrogênio passou de negativo para ligeiramente positivo, com a inclusão da cama de frango, embora tenha ocorrido alta excreção urinária de nitrogênio em todos os tratamentos. A cama de frango presente em 40 e 60% da dieta apresentou alta participação no suprimento de proteína bruta e magnésio, comparada ao volumoso, além de suprir mais de 100% dos requerimentos de Ca, P, Na e K dos animais. Entretanto, a disponibilidade aparente do Ca foi baixa e do P, negativa.Item Diferentes níveis de uréia e cama de frango na suplementação de novilhos consumindo cana-de-açúcar(Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-26) Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Lana, Rogério de Paula; http://lattes.cnpq.br/3965650226492081O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de uréia e cama de frango na suplementação de novilhos mestiços Holandês x Zebu. Foram confinados individualmente 12 novilhos divididos em três grupos de peso (200, 300 e 400 kg) por 60 dias (4 períodos de 15 dias), sendo cada grupo de quatro animais alimentados durante os quatro períodos com cana-de-açúcar e suplementos constituídos por farelo trigo e quatro níveis de cama frango (0, 25, 50 e 75 %) e uréia (0, 5, 10 e 15 %), totalizando 16 combinações. O volumoso foi fornecido uma vez ao dia e os suplementos duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde. Avaliaram-se os efeitos da suplementação sobre os consumos de matéria seca total (CMSt), volumoso (CMSV), suplemento (CMSS), proteína bruta total (CPBT), proteína bruta do suplemento (CPBS), fibra em detergente neutro total (CFDNT), fibra em detergente neutro do suplemento (CFDNS), nutrientes digestíveis totais (CNDT) e NDT do suplemento (CNDTS); consumo de minerais (cálcio, fósforo, magnésio e potássio) e suas concentrações no rúmen e no soro; e os parâmetros ruminais, tais como, o pH, as concentrações de N-amoniacal e os ácidos graxos voláteis (AGV). A determinação do consumo foi feita pesando-se as dietas fornecidas e as sobras no dia seguinte. A determinação da concentração de amônia, pH e AGV do líquido ruminal foi feita em amostras coletadas através de sonda esofágica e filtradas em gaze. A leitura do pH foi feita com potenciômetro, as análises de amônia por colorimetria e os ácidos graxos voláteis por cromatografia gasosa. Na ausência de uréia os suplementos com cama de frango estimularam os consumos de MSt, MSV, FDN e NDT. Quando foi incluída uréia nos suplementos houve um aumento nos consumos de MSV e PB mas sem alterar o consumo de MSt, o que mostra que o suplemento com uréia causou um efeito substitutivo. A uréia e a cama de frango inibiram o CMSS, sendo está inibição acentuada com a interação dos dois ingredientes. O efeito inibitório da cama de frango sobre o suplemento foi mais acentuado nos animais com peso corporal acima de 300 kg. O consumo de uréia foi controlado satisfatoriamente pelos animais, não ultrapassando o limite de 50 g/100 kg de PV. A inclusão de cama de frango até o nível de 50% aumentou o consumo de minerais (Ca, P, Mg e K). A uréia diminuiu o consumo de minerais por inibir o consumo de suplemento, o mesmo ocorrendo com a interação entre a uréia e os suplementos com níveis mais altos de cama de frango. As concentrações de minerais no líquido ruminal apresentaram correlação positiva com o consumo de cama de frango, com exceção do fósforo, que mostrou correlação com o farelo de trigo. O fator que mostrou maior correlação com a concentração de amônia no rúmen foi o consumo de uréia. Nos níveis mais altos de consumo de uréia foram verificadas as maiores concentrações de uréia no soro, o que provavelmente, implica em maior perda de nitrogênio pela excreção urinária. Houve efeito dos níveis de cama de frango sobre o pH, onde o aumento dos níveis de cama de frango levou a um acréscimo no pH. O pH mostrou uma correlação positiva com a relação acetato:propionato e uma correlação negativa com a concentração molar de AGV.Item Influência de Rumensin®, óleo de soja e níveis de concentrado sobre o consumo e os parâmetros fermentativos ruminais em bovinos(Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-05-11) Vargas, Luiz Henrique; Lana, Rogério de Paula; Mâncio, Antônio Bento; Campos, José Maurício de Souza; Jham, Gulab Newamdram; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Oliveira, Marcus Vinicius Morais deObjetivou-se avaliar os efeitos de óleo de soja (500 mL/animal/dia), Rumensin® (3 g/animal/dia) e níveis de concentrado (0, 25, 50, 75%) na dieta de bovinos, e cana-de-açúcar como volumoso, sobre alguns parâmetros ruminais e consumo de matéria seca. Foram utilizados quatro bovinos 7/8 holandês-zebu fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 400 kg. O experimento consistiu de quatro períodos de 15 dias, sendo 12 dias para adaptação à dieta e três dias para coletas de amostras. Utilizou-se um nível de concentrado em cada período e o óleo e rumensin foram distribuídos em quadrado latino, em um fatorial 2x2. As análises de amônia, pH e AGV do líquido ruminal foram feitas em amostras coletadas através da fístula às 0, 3 e 6 horas após a alimentação. A leitura do pH foi feita com potenciômetro, as análises de amônia por colorimetria e as de ácidos graxos voláteis por cromatografia gasosa. O acetato, a relação acetato:propionato e o pH decresceram, e os teores de isobutirato, isovalerato e amônia ruminal aumentaram com a elevação do nível de concentrado. O propionato aumentou e a relação acetato:propionato diminuiu com a presença de Rumensin. O butirato aumentou com o óleo quando a dieta continha somente volumoso e diminuiu com o aumento de concentrado. O pH e a amônia ruminais diminuíram com o tempo de coleta. A atividade in vitro de desaminação pela população microbiana decresceu com o aumento do nível de concentrado e aumentou na presença de óleo. O consumo de matéria seca aumentou com a elevação do nível de concentrado e diminuiu na presença de Rumensin e óleo. Todos os outros efeitos principais e interações não foram significativos.Item Parâmetros ruminal, sangüíneo e urinário e digestibilidade de nutrientes em novilhas leiteiras recebendo diferentes níveis de monensina(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-11) Oliveira, Marcus Vinicius Morais de; Lana, Rogério de Paula; Freitas, Acyr Wanderley de Paula; Eifert, Eduardo da Costa; Pereira, José Carlos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pérez, Juan Ramon OlaquiagaObjetivou-se verificar a influência da inclusão de diferentes níveis do ionóforo monensina sódica na dieta sobre os parâmetros ruminal, sangüíneo e urinário e a digestibilidade aparente em novilhas leiteiras. Foram coletadas amostras de líquido ruminal (imediatamente antes e duas horas após a alimentação), sangue, urina e fezes de 28 novilhas da raça Holandesa mantidas em regime de confinamento por 84 dias. As dietas possuíam 32,84% de concentrado (grão de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral), 33,58% de silagem de milho e 33,58% de cana-de-açúcar na matéria seca. Os níveis de ionóforo avaliados foram 0, 14, 28 e 42 mg de monensina/kg de matéria seca da dieta. O experimento foi instalado conforme delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e sete repetições, realizando-se estudos de regressão e contrastes ortogonais. Antes da alimentação, a monensina não influenciou o pH ruminal e a concentração de amônia e dos ácidos acético, propiônico e butírico, mas promoveu redução da relação acetato:propionato. Duas horas após a alimentação, verificou-se redução do pH e da relação acetato:propionato; e aumento da concentração de ácido propiônico. O estudo de contrastes revelou que ocorreu diminuição da concentração de amônia antes da alimentação. Não foram verificadas mudanças significativas nas concentrações de glicose e uréia sangüínea. A monensina também não influenciou os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT) e fibra em detergente neutro. As digestibilidades da MS, EE e CHOT e a perda de nitrogênio urinário apresentaram respostas quadráticas.