Navegando por Autor "Francino, Dayana Maria Teodoro"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Anatomia foliar de Chamaecrista Moench. (Leguminosae-Caesalpinioideae) como subdídio à taxonomia e à filogenia(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Francino, Dayana Maria Teodoro; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773385A2; Garcia, Flávia Cristina Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785078H2; Santos, Bruno Francisco Sant'anna dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764362Z1; Conceição, Adilva de Souza; http://lattes.cnpq.br/0187404140153844Chamaecrista (ca. 330 espécies) é um dos maiores gêneros de Caesalpinioideae-Leguminosae, com centro de diversidade na região leste e centro-oeste do Brasil. Tradicionalmente o gênero é dividido em seis seções: Apoucouita, Absus, Grimaldia, Chamaecrista, Caliciopsis e Xerocalyx, sendo Absus a maior seção com ca. 170 espécies. Esta seção é dividida em 4 subseções: Adenophyllum, Baseophyllum, Otophyllum e Absus, sendo a última a maior com cerca de 160 espécies divididas em 31 séries, pouco sustentada com base nos caracteres morfológicos. Estudos moleculares suportam a monofilia para Chamaecrista, todavia as seções são parafiléticas. Atualmente na busca por ferramentas complementares à filogenia molecular, os estudos anatômicos tem-se mostrado promissores auxiliando na taxonomia e filogenia. O presente estudo teve como objetivo caracterizar anatomicamente as folhas de 55 espécies de Chamaecrista e avaliar a importância destes caracteres como subsídio a taxonomia e filogenia do gênero. Objetivou-se ainda caracterizar a morfoanatomia e o desenvolvimento dos nectários extraflorais de Chamaecrista desvauxii var. langsdorfii e Ch. debilis, bem como, detectar a presença de glicose no exsudado. Para caracterização estrutural as amostras foram processadas conforme metodologia usual em anatomia vegetal. Para descrição dos estádios de desenvolvimento dos nectários extraflorais amostras de pecíolo em diferentes fases de desenvolvimento foram selecionadas. Métodos estatísticos multivariados como análises de componentes principais (PCA) e de agrupamento (cluster análises) foram aplicadas na interpretação dos caracteres anatômicos. Análise de máxima parcimônia com base nos caracteres anatômicos foram conduzidas para 24 das 55 espécies estudadas sendo que tais espécies já haviam sido incluídas em estudos anteriores de filogenia molecular. Os clados obtidos com base nos caracteres anatômicos foram comparados aos obtidos na filogenia molecular. Caracteres xeromórficos como isobilateralidade, mesofilo compacto, presença de indumento, intensa vascularização, tecido de sustentação abundante e parede periclinal externa das células epidérmicas espessadas são comuns entre as Chamaecrista diferindo em quantidade e distribuição entre as espécies. Todas essas características representam adaptações das espécies ao ambiente de campo rupestre. A análise fenética corrobora em parte a classificação para o gênero Chamaecrista, principalmente ao nível de seção e subseções. Os caracteres anatômicos que se destacaram na delimitação dos subgrupos foram: distribuição dos tricomas secretores, diâmetro da cabeça secretora do tricoma, morfologia da nervura mediana, células mucilaginosas, distribuição dos tricomas tectores, distribuição dos estômatos, presença e tipo de estruturas secretoras e padrão de venação. Os resultados obtidos confirmam a filogenia molecular que sugere a elevação do status taxonômico da subseção Baseophyllum à seção Baseophyllum e a inserção da seção Grimaldia na seção Absus. Os dados anatômicos mostram também que a classificação em séries da subseção Absus é artificial e destaca que são necessários estudos adicionais, aliando pesquisas taxonômicas e filogenéticas, morfológicas ou moleculares, para melhor delimitação e compreensão das relações ao nível infragenérico. As estruturas secretoras peciolares de Ch. desvauxii var. langsdorfii e de Ch. debilis são nectários extraflorais como demonstrado pela estrutura anatômica, pela presença de glicose na secreção e pela constatação histoquímica da presença de carboidratos nas células secretoras. Os NEFs de ambas as espécies apresentam epiderme unisseriada e três regiões internas: porção secretora subepidérmica; vascularização constituída por floema e xilema e região parenquimática ao redor da vascularização. Os NEFs originam- se da atividade da protoderme, do meristema fundamental e do procâmbio, e entram em atividade secretora precocemente, antes da completa expansão da folha. O início do desenvolvimento é marcado pelo aumento do volume das células protodérmicas e por intensa atividade mitótica da protoderme e do meristema fundamental subjacente. Estruturalmente os NEFs de ambas as espécies se assemelham ao descrito na literatura para outras espécies de Caesalpinioideae. A descrição do desenvolvimento de nectários para o gênero Chamaecrista é inédita e os resultados obtidos constituem-se em importante informação para trabalhos de taxonomia em Chamaecrista.Item Anatomia foliar de espécies de Chamaecrista Moench. (Leguminosae/Caesalpinioideae) ocorrentes em campo rupestre(Universidade Federal de Viçosa, 2006-07-10) Francino, Dayana Maria Teodoro; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Araújo, João Marcos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558T1; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773385A2; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Paiva, élder Antonio Sousa e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790601A9A flora do Estado de Minas Gerais se destaca por apresentar diferentes biomas, mas pouco se conhece sobre a diversidade de espécies, dentre as quais algumas secretam compostos naturais de reconhecida atividade biológica. São muitas as espécies de reconhecido interesse econômico na família Leguminosae e, nos campos rupestres de Minas Gerais, esta contabiliza 28 das 351 espécies incluídas na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção. O presente trabalho visa descrever e comparar anatomicamente as folhas das espécies pertencentes ao gênero Chamaecrista (Leguminosae/ Caesalpinioideae) ocorrentes em áreas de campos rupestres no Parque Estadual do Itacolomi (Ouro Preto/MG), conforme levantamento florístico da família Leguminosae realizado na área; avaliar como os parâmetros anatômicos podem contribuir para a compreensão das estratégias adaptativas das espécies; identificar caracteres anatômicos de valor taxonômico para o gênero e caracterizar, anatômica e histoquimicamente, as estruturas secretoras encontradas. Ramos de Chamaecrista dentata, C. desvau var. langsdorfii, C. hedysaroides, C. mucronata, C. trichopoda foram coletados e fixados para a caracterização estrutural, sendo o material testemunho depositado no Herbário VIC/UFV. Utilizou-se material herborizado para as espécies C. rotundata e C. rotundifolia. Foi utilizada metodologia usual para realização dos procedimentos de diafanização, dissociação e inclusão em metacrilato. Foram obtidos cortes transversais e longitudinais com 6μm de espessura dos folíolos de todas as espécies estudadas. Amostras de folíolos e pecíolos das sete espécies foram selecionadas e preparadas para observação em microscopia eletrônica de varredura segundo metodologia usual. Testes histoquímicos em amostras fixadas ou amostras frescas coletadas em campo foram realizados para a detecção das principais classes de metabólitos secundários, conforme os protocolos recomendados. Caracteres xeromórficos foram observados nas sete espécies de Chamaecrista estudadas, contudo diferiram tanto na quantidade, quanto na distribuição das mesmas entre as espécies. Dentre essas características podemos citar: isobilateralidade, mesofilo compacto, presença de indumento, vascularização e tecido de sustentação abundantes, paredes das células epidérmicas espessadas, cutícula espessa, dentre outras. Todas essas características contribuem para a adaptação das espécies de Chamaecrista às condições adversas dos campos rupestres. Foram considerados de valor diagnóstico: isobilateralidade de C. dentata; presença de células volumosas em C. mucronata; idioblastos na medula peciolar de C. rotundata; fibras que envolvem a nervura mediana de C. trichopoda extendidas além da margem apical do folíolo formando um ápice acuminado; traqueídes alargados em C. dentata e C. hedysaroides e o padrão de disposição dos feixes vasculares no pecíolo das sete espécies. Esses resultados são inéditos para a família e poderão contribuir na delimitação das espécies de Chamaecrista. As glândulas de C. dentata são discóides com células isodiamétricas de paredes finas e citoplasma denso. Possui um pedúnculo curto e cutícula espessa recobrindo toda a estrutura. Na porção central do ápice da glândula uma única célula se projeta para o exterior, assumindo o formato de um tricoma tector, que aparentemente se constitui no local de eliminação da secreção. Morfologicamente as glândulas de C. dentata são semelhantes, independentemente do órgão ou verticilo floral avaliado. Os testes histoquímicos demonstraram que a secreção é de natureza lipofílica (reação positiva ao sudan IV), especificamente lipídios neutros (azul do nilo) e terpenos do tipo óleos essenciais (reagente de nadi). Ecologicamente a glândula pode atuar nas estratégias adaptativas da planta, auxiliando na redução da perda excessiva de água na transpiração, uma vez que a secreção é de natureza lipídica e se deposita por toda a superfície externa.Item Anatomical characteristics as taxonomic tools for the species of Curtia and Hockinia (Saccifolieae–Gentianaceae Juss.)(Plant Systematics and Evolution, 2013-06-25) Dalvi, Valdnéa Casagrande; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Francino, Dayana Maria Teodoro; Silva, Luzimar Campos; Azevedo, Aristéa AlvesThe delimitation of species and even support of the genera Curtia and Hockinia, monotypic genus, are still controversial. To define anatomical characteristics that help resolve taxonomic problems, the stem and leaf anatomy of seven species of Curtia and Hockinia montana are described. Some characteristics are found in both genera: leaves with uniseriate epidermis, dorsiventral mesophyll, cells of the palisade parenchyma with invaginations, basal acrodromous venation with an incomplete marginal ultimate venation, presence of colleters and nectaries, stem with small wings and internal phloem. The types of stomata, the midrib vascular bundle, and the type and distribution of nectaries were used to separate the genera. The presence/absence of crystals, the sinuosity of the anticlinal walls of the epidermal cells, the type and distribution of stomata, and the distribution of nectaries distinguish species of Curtia. Our results suggest that these anatomical characteristics are potentially useful for clarifying the taxonomy of Gentianaceae, and that they represent an additional tool for distinguishing genera and identifying species of Curtia, particularly pointing out the need to revise the synonymy between C. patula and C. tenuifolia. We also highlight the first report of leaf nectaries and colleters in the Saccifolieae and the first record of stem nectaries in the Gentianaceae.Item Anatomy of the extrafloral nectaries in species of Chamaecrista section Absus subsection Baseophyllum (Leguminosae, Caesalpinioideae)(Flora - Morphology, Distribution, Functional Ecology of Plants, 2012-06) Coutinho, Ítalo Antônio Cotta; Francino, Dayana Maria Teodoro; Azevedo, Aristéa Alves; Meira, Renata Maria Strozi AlvesIn this paper the ontogenesis and histochemistry of the petiolar glands found on the petiole/rachis of the eight Chamaecrista species of the section Absus, subsection Baseophyllum (Leguminosae, Caesalpinioideae) are studied by using light microscopy techniques, aiming to characterise these structures and to provide taxonomic characters which may be useful in phylogenetic approaches. Strips for glucose identification reacted positively with the exudates of the glands, confirming the presence of nectar in the secretion, characterising these glands as extrafloral nectaries (EFN). Histochemical tests also detected the presence of neutral and acid muco-polysaccharides, pectins, mucilages, total proteins, and phenolic compounds in the EFNs. The EFNs arise from a group of meristem cells (protodermis, ground meristem and procambium) in the petiole/rachis. All EFNs of the investigated taxa share some morpho-anatomical characters, so that their peculiarities are too weak to be used alone in the identification of particular species. Rather their similarities may be used to include these species into a single group, supporting the hypothesis of monophyly of the subsection Baseophyllum.Item Characterization of seed germination and protocorm development of Cyrtopodium glutiniferum (Orchidaceae) promoted by mycorrhizal fungi Epulorhiza spp.(Acta Botanica Brasilica, 2015-10) Pereira, Marlon Corrêa; Rocha, Diego Ismael; Veloso, Tomás Gomes Reis; Pereira, Olinto Liparini; Francino, Dayana Maria Teodoro; Meira, Renata Maria Strozi Alves; Kasuya, Maria Catarina MegumiCyrtopodium glutiniferum is an endemic orchid of Brazil with potential medicinal and ornamental applications. As mycorrhizal fungi are essential for the initiation of the orchid life cycle, the aim of this study was to determine the strains of mycorrhizal fungi suitable for seed germination and protocorm development of C. glutiniferum and to characterize the symbiotic development of protocorms. Seeds of C. glutiniferum were inoculated with nine mycorrhizal fungi, Epulorhiza spp., Ceratorhiza spp., Rhizoctonia sp., originally isolated from Brazilian neotropical orchids. Only Epulorhiza isolates promoted seed germination and protocorm development. Three Epulorhiza isolates (M1, M6 = E. epiphytica, M20 = Epulorhiza sp.) promoted protocorm development until leaf production at 63 days. The protocorms are comprised of parenchyma cells delimited by a unistratified epidermis; the parenchyma cells of the upper part of the protocorms are smaller than those located more towards the base. Intact and digested pelotons were observed inside of protocorms implying that the seedlings were capable of mycotrophy. Additionally, the development of a bud primordium only occurred after colonization by fungus. This study suggests that C. glutiniferum has a preference for strains of Epulorhiza and that fungus digestion is essential to protocorm development.Item Leaf anatomical studies of Chamaecrista subsect. Baseophyllum (Leguminosae, Caesalpinioideae): new evidence for the up-ranking of the varieties to the species level(Plant Systematics and Evolution, 2013-11) Coutinho, Ítalo Antônio Cotta; Francino, Dayana Maria Teodoro; Meira, Renata Maria Strozi AlvesThis study aims to determine whether morphoanatomical characters of the leaves of the species of Chamaecrista sect. Absus subsection Baseophyllum could be used to support an up-ranking of C. cytisoides varieties to the species level as previously defined by molecular studies. The significance of anatomical adaptive strategies to arid environments is also discussed. Standard light microscopy techniques and histochemical tests were used for both morphoanatomical and histochemical characterization of the leaves. All the species studied share a single-layered epidermis, actinodromous–camptodromous–brochidodromous type of venation, vascular bundles surrounded by layers of fibers bounded externally by a sheath of cells containing solitary crystals, enlarged tracheids at the vein endings, vascular petiole/rachis tissue with a parenchymatous pith, accessory vascular bundles, mucilage idioblasts and hypodermis in the mesophyll, colleters, and non-secretory trichomes. The position and type of stomata, type of mesophyll, number of palisade and spongy parenchyma layers, position of mucilage idioblasts in the mesophyll, and the number of accessory vascular bundles of petiole/rachis provided useful characters for discriminating the eight species of the subsect. Baseophyllum. Histochemical tests reveal the presence of total polysaccharides, pectins, mucilage and phenolic compounds in the idioblasts. Other xeromorphic characters such as thickened outer periclinal cell walls, compact mesophyll, mucilage idioblasts and hypodermis in the mesophyll may help enable the studied species to survive in exposed sunny areas.