Navegando por Autor "Fontes, Alessandro Albino"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item A cadeia produtiva da madeira para energia(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-31) Fontes, Alessandro Albino; Silva, Márcio Lopes da; http://lattes.cnpq.br/5310343581017203O presente estudo buscou diagnosticar a cadeia produtiva agroindustrial da madeira para energia e sugerir iniciativas que visem, principalmente, o aumento da eficiência técnico-operacional e gerencial dos negócios da madeira, assim como a melhor coordenação entre seus atores. O trabalho tomou por referência conceitual o Enfoque Sistêmico de Produto e empregou-se a Metodologia do Programa Sebrae: Cadeias Produtivas Agroindustriais (SEBRAE, 2000), para o diagnóstico da cadeia. Para o levantamento de informações foram utilizados os métodos de pesquisa rápida: condução de entrevistas informais e semi- estruturadas com atores-chave da cadeia e a observação direta dos estágios que a compõem, associado ao uso intensivo de informações de fontes secundárias. A cadeia foi definida a partir dos principais produtos finais, lenha e carvão vegetal. Foi entrevistado um total de 40 pessoas, distribuídas igualmente nos principais segmentos da cadeia e no seu ambiente institucional, sendo estes: produtores, empacotadores, transportadores, comerciantes, distribuidores e consumidores em geral de lenha e carvão vegetal, especialistas e representantes de entidades de classe, órgãos público, entre outros. Os dados qualitativos das entrevistas infor- mais e semi-estruturadas com atores-chave da cadeia, bem como os relatos de observação direta dos seus estágios, foram compilados de forma a retratar a atual situação da cadeia agroindustrial. Os dados quantitativos foram tabulados em planilhas eletrônicas e as séries temporais analisadas, principalmente, por meio de gráficos, identificando a evolução destas ao longo do tempo. Evidenciou-se um segmento de produção bastante precário e impossibilitado de atender a um aumento da demanda de lenha e carvão no curto e médio prazo. Os estoques florestais plantados não são suficientes nem para atender à demanda atual e as novas áreas reflorestadas, anualmente, estão muito aquém do volume necessário. Somam-se a isto a baixa produtividade de muitos dos reflorestamentos já implan- tados e os baixos índices de conversão obtidos em muitas carvoarias. O segmento de comercialização e distribuição também mostrou-se bastante precário com participação de vários tipos de fornecedores e de intermediários, onde verificou- se uma baixa incidência de contratos e planejamento de mercado. Também, as perdas decorrentes do manuseio, as condições de conservação das rodovias e as longas distâncias de transporte elevam o custo do produto e diminuem o lucro do produtor. No segmento de consumo, parte significativa da lenha é consumida no setor residencial para cocção de alimentos. Outra parte considerável é transformada em carvão, consumido, principalmente, nas siderúrgicas. Estas garantem o suprimento com produção própria, realizando fomento, ou adquirindo carvão no mercado. Por fim, verificou-se que existem algumas incertezas relacionadas à cadeia produtiva da madeira para energia, principalmente em relação ao carvão vegetal, geradas por pressões ecológicas por parte da sociedade civil organizada; pela legislação, onde os grandes consumidores ficam obrigados a se auto-abastecerem; pela conjuntura interna e externa, de forma que, dadas às condições de taxa de câmbio e de comercialização externa, defini-se a competiti- vidade relativa de um redutor em relação ao outro; e, também, pelo fato de a maior parte do carvão ser destinada à siderurgia, enfrentando a concorrência do carvão mineral importado e de outros energéticos.Item Análise da atividade florestal no município de Viçosa-MG(Revista Árvore, 2003-09-09) Fontes, Alessandro Albino; Silva, Márcio Lopes da; Valverde, Sebastião Renato; Souza, Agostinho Lopes deEstudou-se a atividade florestal no município de Viçosa-MG, a partir de questionário aplicado aos agricultores cujas propriedades rurais possuíam florestas plantadas. Foi amostrado um total de 63 propriedades rurais, abrangendo uma área de 2.096,95 ha. As áreas de floresta nativa e plantada, na amostra, foram de 372,00 e 260,17 ha, o que corresponde, respectivamente, a 17,74 e 12,41% da área amostrada. O tipo de floresta nativa predominante foi a capoeira (67,55%), e a espécie preferida para o reflorestamento foi o eucalipto (92,68%). O uso médio da mão-de-obra nas fases de implantação, manutenção e colheita dos plantios florestais foi estimado em 30,21, 13,64 e 61,25 dias-homem/ha, respectivamente, totalizando 105,10 dias-homem/ha, sendo a participação da mão-de-obra familiar de 25,24%. Os custos inerentes à atividade florestal foram estimados em R$419,30/ha para implantação; R$146,49/ha e R$80,34/ha para manutenção no primeiro e segundo ano, respectivamente; e R$2,11/m^3 para colheita da madeira. Os plantios florestais concentram-se nas áreas de encostas, e o número médio de empregos gerados pelo reflorestamento (eucalipto) foi 0,042 emprego/ha. Concluiu-se, de modo geral, que o reflorestamento é considerado atividade pouco atrativa, não identificando propriedades tipicamente florestais, sendo recomendada a elaboração de políticas públicas de incentivo ao reflorestamento.Item Aplicação da programação dinâmica na substituição de equipamentos(Revista Árvore, 2005-08-10) Marques, Gláucio Marcelino; Silva, Márcio Lopes da; Leite, Hélio Garcia; Fontes, Alessandro AlbinoEste trabalho teve como objetivo desenvolver um modelo de programação dinâmica, para determinar o momento ótimo de substituição de equipamentos, incorporando-se as receitas geradas pelo uso e descarte da máquina. Tal modelo deverá procurar maximizar os lucros através de uma relação de recorrência referente às receitas e aos custos ao longo dos anos. Desse modo, comparou-se o modelo proposto com um tradicional de substituição, que inclui apenas custos, utilizado por Filgueiras (1997). O modelo proposto foi satisfatório, de acordo com o objetivo do trabalho, pois com o seu desenvolvimento foi possível oferecer decisões ótimas de substituir ou reter o equipamento. Tal modelo se apresentou mais flexível, podendo ser utilizado em situações em que o equipamento gera receitas diretas (como no caso de aluguel ou receitas de fretes) ou não. Quando não se utilizam receitas, os resultados são idênticos aos do modelo tradicional. Constatou-se, também, que o modelo proposto é mais suscetível a aumentos no valor de aquisição do equipamento, enquanto o modelo sem receita é mais sensível a variações na taxa de juros. Observou-se que a aplicação da Programação Dinâmica oferece ao planejador uma gama de alternativas bem maior para auxiliar a tomada de decisão.Item Caracterização das propriedades rurais do município de Viçosa-MG com ênfase na atividade florestal(Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-26) Fontes, Alessandro Albino; Silva, Márcio Lopes da; http://lattes.cnpq.br/5310343581017203O presente estudo foi realizado no município de Viçosa, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, e teve como objetivo caracterizar a atividade florestal neste município, comparando-a com as atividades agropecuárias tradicionais na região (milho, feijão, café e pecuária bovina). Para atingir o objetivo proposto, o trabalho foi realizado em duas etapas: etapa I – caracterização das atividades florestal e agropecuárias no município de Viçosa-MG; e etapa II – comparação entre essas atividades. Para obtenção dos dados utilizou-se um questionário, previamente elaborado e preenchido pelo autor, por meio de entrevista direta com os agricultores sorteados na amostra. O questionário foi aplicado aos produtores rurais cujas propriedades possuíam florestas plantadas e nativas. Foi amostrado um total de 63 propriedades rurais, abrangendo uma área de 2.096,95 ha. As áreas de floresta nativa e plantada, na amostra, foram de 372,00 e 260,17 ha, o que corresponde a 17,74 e 12,41% da área amostrada, respectivamente. O tipo de floresta nativa predominante foi a capoeira (67,55%), e a espécie preferida para o reflorestamento foi o eucalipto (92,68% da área reflorestada). Dos agricultores amostrados, 86,89% participaram de programas de fomento florestal, sendo o Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG) o principal órgão de fomento (74,55% dos casos) e assistência técnica florestal (71,79% dos casos) no município. O uso médio da mão-de-obra nas fases de implantação, manutenção e colheita dos plantios florestais foi estimado em 30,21, 13,64 e 61,25 dias.homem/ha, respectivamente, totalizando 105,10 dias.homem/ha, sendo a participação da mão-de-obra familiar de 25,24%. A comercialização da madeira de reflorestamento é pouco freqüente (20,63% dos casos), e na maioria das vezes ela é vendida à vista (61,54% dos casos), sendo o tipo de venda mais comum o da madeira em pé (69,23% dos casos). O comprador, localizado fora do município em 38,46% dos casos, é quem paga pelo transporte da madeira (61,54% dos casos), sendo o produtor quem estabelece o preço (53,85% dos casos). Os custos inerentes à atividade florestal (R$/ha) foram estimados em R$419,30 para implantação; R$146,49 e R$80,34 para manutenção no primeiro e segundo ano, respectivamente; e R$2,11/m³ para colheita da madeira. Os plantios florestais, as lavouras de café e as pastagens concentram-se nas áreas de encostas, enquanto as culturas de milho e feijão ocupam os terrenos planos e férteis e pouco competem em área com os três primeiros. O número médio de empregos gerados pelo reflorestamento (eucalipto), café, milho e feijão e pela pecuária de leite e de corte foi, respectivamente, 0,042, 0,246, 0,071, 0,176, 0,042 e 0,014 emprego/ha. Os critérios de avaliação econômica adotados mostraram-se coerentes quanto à viabilidade econômica dos projetos. Porém, no que se refere aos retornos mais atrativos ao agricultor, a B/C e a TIR divergiram dos demais. O projeto de investimento que apresentou retornos mais atrativos aos produtores rurais, pelos critérios do VPL, VET e VAE foi o café, seguido dos projetos de investimento em feijão, reflorestamento com eucalipto, pecuária de leite, milho e pecuária de corte.Item Discussão sobre os critérios de avaliação econômica: valor presente líquido (VPL), valor anual equivalente (VAE) e valor esperado da terra(Revista Árvore, 2005-08-10) Silva, Márcio Lopes da; Fontes, Alessandro AlbinoNa área florestal, com freqüência, têm ocorrido dúvidas e confusão na interpretação dos critérios de avaliação econômica. Este artigo objetivou esclarecer e discutir as principais questões relacionadas ao Valor Presente Líquido, Valor Anual Equivalente e Valor Esperado da Terra, bem como compará-los e demonstrar que há relação entre eles. Para tanto, utilizou-se um estudo de caso de um projeto de investimento em reflorestamento com eucalipto, a fim de comparar os critérios. Os resultados indicaram que todos os critérios são adequados e podem ser aplicados, bastando conhecer bem a diferença entre eles e a correta forma de interpretá-los.Item Integração espacial no mercado mineiro de carvão vegetal(Revista Árvore, 2005-08-10) Fontes, Alessandro Albino; Silva, Márcio Lopes da; Lima, João Eustáquio deEste estudo examinou a integração espacial via preços entre quatro mercados regionais de carvão vegetal em Minas Gerais. Após a realização do Teste de Raiz Unitária e do Teste de Causalidade de Granger e estimação de um modelo VAR, concluiu-se que os mercados são integrados espacialmente, ou seja, um choque de oferta ou demanda em um desses mercados afeta os preços do carvão vegetal nos demais mercados. Embora se tenha analisado o preço do carvão vegetal em apenas quatro regiões do Estado, os resultados deste estudo apontaram que o mercado mineiro de carvão vegetal vem funcionando eficientemente.