Navegando por Autor "Fonseca, Cristiane Sampaio"
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Item Avaliação, in vivo e in vitro, dos efeitos dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção e tratamento do tumor ascítico de Ehrlich(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-02) Fonseca, Cristiane Sampaio; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759822J4; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6Todos os anos surgem, no mundo, milhares de novos casos de câncer em seres humanos. No Brasil, estima-se para o ano de 2006 mais de 470.000 novos casos. Estudos relatam que muitos produtos naturais são estudados como agentes quimioprotetores contra vários cânceres de ocorrência mundial. Os flavonóides exercem efeitos benéficos na prevenção do câncer, devido a habilidade de inibir o ciclo celular, a proliferação celular, estrese oxidativo e induzir detoxificação de enzimas e apoptose. A descoberta da transplantação dos tumores favoreceu o estudo do comportamento de vários cânceres. O tumor ascítico de Ehrlich (TAE) foi o modelo utilizado nesse estudo em camundongos Swiss, inoculados com as células de tumor por via intraperitoneal, para avaliar o efeito dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção do aparecimento desse tumor, bem como a quercetina e ipriflavona para tratar os camundongos com TAE e impedir o crescimento das células desse tumor in vitro. Os camundongos foram tratados com 10mg/kg dos flavonóides por 20 dias. No 21o dia, os animais foram inoculados por via intraperitoneal com 1,66x104 células em PBS pH 7,4. No experimento que visava o tratamento do tumor, a inoculação das células precedeu o uso diário dos flavonóides quercetina e ipriflavona. Após 18 dias de inoculação das células, foi coletado sangue dos animais e todo líquido ascítico formado na cavidade abdominal. Os níveis de proteínas totais, das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotranferase (ALT) e albumina foram medidos utilizando kits enzimáticos e para contagem das células utilizou Hemocitômetro de Newbauer usando a técnica de exclusão pelo azul de tripano. No experimento que objetivava a prevenção, observou-se aumento nos valores médios de proteínas totais dos animais usando a naringenina; redução da atividade de AST quando usada a ipriflavona e de ALT quando associada a quercetina + naringenina. O uso da quercetina, naringenina e quercetina+naringenina provocaram um aumento nos valores médios de albumina. Ocorreu uma redução na viabilidade das células tumorais presentes no líquido ascítico com o uso de todos os flavonóides testados. Os animais com TAE tratados com a quercetina apresentaram aumento na atividade de AST e na concentração de albumina. Quando tratados com a ipriflavona, houve uma redução na atividade da ALT. Quanto à viabilidade das células tumorais, houve uma redução, independente dos flavonóides usados. Os estudos in vitro mostraram que com o aumento da concentração dos flavonóides quercetina e ipriflavona houve uma menor viabilidade celular. E quando os animais foram inoculados com as células do TAE previamente tratadas com 100µM de quercetina e ipriflavona, houve um aumento nos valores médios de proteínas totais e albumina no soro sanguíneo dos animais e uma redução na atividade das enzimas AST e ALT quando as células inoculadas foram tratadas com a quercetina. Os flavonóides quercetina e naringenina possuem uma atividade antitumoral significativa de acordo com o critério da NCI, onde se conclui que o seu uso como preventivo deva ser indicado.Item Efeito hipolipidêmico e toxicológico do arroz fermentado por Monascus ruber , CCT 1236, em coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2002-08-05) Fonseca, Cristiane Sampaio; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/3313502292176385Produtos fermentados por fungos, em especial o “ang-kak” (arroz fermentado por fungos do gênero Monascus) são tradicionalmente usados na culinária asiática como corantes e condimentos. Estes fungos produzem uma substância denominada mevinolina, utilizada na redução da concentração do colesterol sérico. Essa substância inibe a enzima hidroximetilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), enzima chave na biossíntese do colesterol. Foi realizada a caracterização do arroz fermentado analisando as concentrações de proteínas, lipídios, carboidratos, cinzas e umidade. Posteriormente, foram realizados dois ensaios biológicos com o objetivo de avaliar os efeitos hipolipidêmicos e toxicológicos do arroz fermentado pelo fungo Monascus ruber. Utilizaram-se 36 coelhos machos da raça Nova Zelândia Branco, com hiperlipidemia induzida por colesterol 1% administrado na ração juntamente com o arroz fermentado que foi seco e triturado e adicionado nas concentrações de 1, 5 e 10%. Da análise do arroz fermentado verificou-se que houve um aumento nas concentrações de proteínas, lipídios e redução na concentração de carboidratos. O arroz fermentado na concentração de 10% foi mais eficaz no controle da hiperlipidemia, promovendo redução de colesterol total (37,14%), LDL-c (37,73%), VLDL-c (51,44%), triacilgliceróis (51,44%). O arroz fermentado a 10% promoveu aumento da lipoproteína HDL em 33,85% . O segundo ensaio foi realizado com a finalidade de avaliar a toxicologia aguda deste produto. Foram dosados as concentrações de creatinina, proteínas totais, albumina, bilirrubina total, bilirrubina direta, ácido úrico, fosfato, ferro, cloro, cálcio, e as atividades de gama glutamil-transferase (gama-GT), transaminase glutâmico- pirúvica (TGP), transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) e fosfatase alcalina no 1 o , 15 o , 30 o dias do experimento. No estudo toxicológico não foi observada variação significativa nos parâmetros bioquímicos analisados. No estudo histopatológico constatou-se que a adição de arroz fermentado na dieta dos animais não alterou a morfologia das células do coração. Quando adicionou-se o arroz fermentado juntamente com o colesterol, verificou-se que esse arroz impediu a formação de áreas extensas de lesões decorrentes da adição de colesterol. Quanto ao fígado, devido às características inerentes desse órgão em coelhos, o efeito da adição do arroz fermentado na dieta dos animais não levou a resultados conclusivos. O arroz fermentado por Monascus ruber se mostrou, promissor na modulação dietética de lipídios sanguíneos, embora estudos em outros modelos animais e humanos sejam necessários para resultados mais conclusivos.