Navegando por Autor "Fófano, Gisele"
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Item Matriz óssea bovina mineralizada na reparação alveolar da mandíbula de cães e sua associação com membrana de colágeno. Estudo experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2004-04-23) Fófano, Gisele; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778558U9; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Visconti Filho, Renato Francisco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707046H6; Souza, Maria Verônica de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727991E0As terapias periodontais têm como objetivos não apenas estacionar a progressão da doença, pela interrupção da ação inflamatória da placa bacteriana, mas também possibilitar a restauração das estruturas perdidas, especialmente quanto à manutenção da arquitetura e estado funcional dessas. Assim, os tratamentos tidos como regenerativos ou reconstrutivos apresentam como finalidade a formação de novos tecidos de inserção (cemento, ligamento periodontal e osso alveolar) na área envolvida pela periodontopatia. Exemplos de terapias periodontais regenerativas incluem enxertos ósseos e regeneração tecidual guiada (RTG). O objetivo deste trabalho foi avaliar a matriz óssea bovina mineralizada como substituto ósseo na reparação alveolar da mandíbula de cães e sua associação com uma membrana de colágeno seguindo a técnica da regeneração tecidual guiada (RTG). Para tal, foram utilizados 48 cães, divididos em três grupos. Defeitos de aproximadamente 6 x 5 x 5 mm foram criados entre as raízes do quarto pré-molar direito na superfície vestibular do osso alveolar. Em um grupo, esses defeitos foram totalmente preenchidos com o xenoenxerto, em outro grupo, o defeito foi totalmente preenchido com o xenoenxerto e coberto pela membrana, enquanto no último grupo, permaneceram sem tratamento, sendo utilizados como controle. Foram realizadas avaliações clínicas diárias por uma semana, assim como radiográficas logo após a cirurgia e aos 7, 14, 21, 30, 42, 60, 90 e 120 dias. A cicatrização da ferida cirúrgica ocorreu de forma satisfatória e semelhante entre os cães dos três grupos. O exame radiográfico revelou uma reparação mais lenta no grupo controle, onde aos 120 dias o defeito ainda foi visualizado, em comparação ao grupo tratado com a matriz óssea bovina mineralizada, que aos 60 dias não foi mais observado e em comparação ao grupo tratado com a associação matriz óssea bovina mineralizada e membrana de colágeno, que aos 90 dias a falha não foi mais visualizada. Portanto, pode-se concluir que os materiais utilizados apresentam características desejáveis como biocompatibilidade e propriedade osteocondutora, sendo alternativas viáveis no auxílio da reparação óssea alveolar. Foi coletado, de dois animais de cada grupo, material para biópsia do sítio operado aos 7, 14, 21, 30, 42, 60, 90 e 120 dias e foram realizadas avaliações histológicas. No grupo controle, o processo de formação óssea se iniciou aos 14 dias e evoluiu progressivamente até os 120 dias, quando não foi mais distinguível o limite entre a periferia da falha e o novo osso formado. No grupo tratado somente com a matriz óssea bovina mineralizada, logo ao sétimo dia observou-se abundante celularidade ao redor do material e o início do processo de reparação, que aos 60 dias já havia preenchido todo o defeito produzido. Além disso, nenhuma reação do tipo corpo estranho foi observada e, portanto, pode-se concluir que o material utilizado apresenta características desejáveis a um substituto ósseo como biocompatibilidade e propriedade osteocondutora, sendo uma alternativa para o auxílio da reparação óssea alveolar. No grupo tratado com a associação matriz óssea bovina mineralizada e membrana de colágeno, observou-se o processo de reparação mais avançado em relação ao grupo controle até os 42 dias. Depois, observou-se um processo inflamatório crônico, até os 120 dias, levando a uma estagnação dessa reparação óssea. Apesar disso, nenhuma reação do tipo corpo estranho foi observada e, portanto, pode-se concluir que os materiais utilizados apresentam biocompatibilidade, característica desejável a substitutos ósseos e que a membrana, a partir dos 42 dias, provoca reação indesejável.Item Técnica da Regeneração Tecidual Guiada (RTG) na reparação da mandíbula de cão(Revista Ceres, 2006-05) Carlo, Emily Correna; Borges, Andréa Pacheco Batista; Fófano, Gisele; Fontes, Érica Batista; Carvalho, Tatiana Borges; Sena, Manuela Paula Teixeira deOs cães têm sido utilizados como modelo em estudos dos mecanismos da regeneração alveolar. O objetivo desse projeto foi então estudar o efeito da técnica da Regeneração Tecidual Guiada em um defeito intra-ósseo periodontal provocado experimentalmente. Foram utilizados 32 cães adultos, fêmeas e machos sadios, divididos em dois grupos. Foram criados defeitos de aproximadamente 4 x 4 x 4 mm na superfície vestibular do processo alveolar, entre as raízes mesial e distal do quarto pré-molar mandibular direito. Em um grupo, o defeito foi recoberto por uma membrana de colágeno, enquanto o outro permaneceu sem tratamento, utilizado como controle. Aos 7, 14, 21, 42, 60, 90 e 120 dias foram realizadas radiografias e coleta dos fragmentos ósseos para a análise histológica sob microscopia óptica. Observou-se que, na primeira radiografia, nãoi havia radiopacidade do defeito. A radiopacidade surgiu nas bordas do defeito e, aos 42 dias pós-cirúrgicos, haviam defeitos com radiopacidade menor que a do osso vizinho; aos 90 e 120 dias, já era semelhante à do osso. Na análise histológica do grupo tratado, aos 42 dias foram observados o início de um processo inflamatório e a formação de osso mais acentuada que em qualquer outra data. Concluiu-se que a membrana de colágeno auxiliou no início do processo de reparação óssea.