Navegando por Autor "Evaristo, Anderson Barbosa"
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Item Actual and putative potentials of macauba palm as feedstock for solid biofuel production from residues(Biomass and Bioenergy, 2016-02) Evaristo, Anderson Barbosa; Grossi, José Antonio Saraiva; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Pimentel, Leonardo Duarte; Motoike, Sergio Yoshimitsu; Kuki, Kacilda NaomiThe making of biofuel from source that aggregates multiple suitable raw materials is of great interest. An example of such source is macauba palm. Its fruit satisfies the demands for biodiesel production, and the solid residues resulting from its processing contain a series of potential fuel byproducts. Thus, our objective was to evaluate macauba fruit yield and the potential of this fruit to produce for solid biofuel. For this, the palm's productivity was assessed in a natural population, and two different scenarios of fruit yield and derived residues were analyzed: in scenario 1, the fruit yield average values were used without a priori information, while in scenario 2, the top 10% of plants in terms of number of bunch per plant were considered. Harvested fruits were quantified and processed. Solid residues had their chemical and physical characteristics determined. The fruit yield in scenario 2 was 98% higher than that in scenario 1, which did not exceed 2.32 Gg km−2 y−1 fresh fruit. Regarding residue characterization, the endocarp showed higher values of fixed carbon, lignin, bulk density and energy density than the other residues. The overall primary energies of the residues were 23.35 TJ km−2 y−1 and 44.39 TJ km−2 y−1 in scenarios 1 and 2, respectively. These findings indicate that macauba fruit is a promising source of primary and residual raw materials for biofuel production. Satisfactory production scale would be from a breeding program to maximize the fruit production of the plants, as mimicked by scenario 2.Item Conservação pós-colheita e potencial bioenergético de frutos de macaúba (Acrocomia aculeata)(Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-04) Evaristo, Anderson Barbosa; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/8734938388098165Desde o início do século XXI, o interesse pelos biocombustíveis vem crescendo em todo o mundo. O Brasil segue com essa mesma tendência, principalmente para o biodiesel, que apresentou aumentos expressivos em sua produção nos últimos anos. Esse crescimento tem promovido a busca por novas oleaginosas como a macaúba (Acrocomia aculeata). A macaúba é uma palmeira nativa do Brasil com elevado potencial de produção de óleo e coprodutos de alto valor energético. Essa palmeira produz cachos volumosos, cujos frutos apresentam elevado teor de óleo. O processamento dos frutos da macaúba para extração do óleo vegetal produz grande quantidade de coprodutos: casca (epicarpo), torta da polpa (mesocarpo), endocarpo e torta da amêndoa. Os conhecimentos das características físico-químicas e do volume produzido destes coprodutos ainda são incipientes. Em relação à colheita e conservação pós-colheita, há poucos trabalhos. Além disto, normalmente, os frutos são armazenados em lugares inadequados e sem controle fitossanitário, o que resulta em sua má conservação e, por consequência, em baixa qualidade do óleo do mesocarpo. O objetivo deste trabalho foi estudar técnicas de conservação pós-colheita dos frutos da macaúba e avaliar seu potencial bioenergético. Para isso, foram conduzidos cinco experimentos inéditos, sendo três na área de conservação pós-colheita e dois avaliando o potencial bioenergético dos coprodutos e a produção de biocombustíveis a partir desses coprodutos. Em relação aos experimentos sobre conservação pós-colheita, o primeiro experimento avaliou: forma de colheita dos frutos (colhidos diretamente da planta, e após 7, 14 e 21 dias de exposição dos frutos ao solo), uso de fungicida (nas doses 0, 0,2 e 0,4% v/v) em pós-colheita e o armazenamento dos frutos em galpão até 40 dias. Os resultados mostraram que há um acúmulo natural no teor de óleo do mesocarpo da macaúba após a colheita dos frutos e que o uso de tratamento químico (fungicida) é eficaz na manutenção da qualidade do óleo do mesocarpo por até 20 dias de armazenamento, quando os frutos foram colhidos na planta. Quando os frutos são coletados aos 7 dias de exposição ao solo, deve-se processar imediatamente os frutos para obter uma qualidade do óleo do mesocarpo. No segundo experimento, foram avaliados o processo de maturação natural dos frutos e a qualidade do óleo do mesocarpo dos frutos de macaúba armazenados em silos do tipo secador-armazenador. O óleo do mesocarpo manteve qualidade satisfatória por aproximadamente 20 dias de armazenamento, independentemente do sistema de secagem-armazenagem (silos). No terceiro experimento, avaliou-se a associação de métodos químicos (fungicidas) e físicos (secagem) no tratamento de frutos de macaúba, visando à manutenção da qualidade do óleo do mesocarpo e o seu acúmulo natural após armazenamento à temperatura ambiente. Frutos secos em estufa a 60°C mantiveram baixa acidez do óleo do mesocarpo durante todo o tempo do seu armazenamento, 90 dias, tendo ocorrido perda significativa da estabilidade à oxidação do óleo. No estudo para investigar o potencial bioenergético dos coprodutos produzidos no processamento do fruto, estimou- se a produtividade de frutos em dois cenários: cenário 1, produtividade média de uma população nativa; e cenário 2, 10% das plantas nativas que obtiveram os maiores números de cacho por planta, simulando um cultivo comercial. Quantificou-se a produtividade de óleos e dos resíduos e foi feita uma caracterização físico-química dos resíduos com foco na produção de bioenergia. Os resultados desse experimento mostraram que algumas características físicas e químicas dos coprodutos são iguais e/ou superiores, havendo alguns resíduos agrícolas e florestais comumente utilizados como matéria-prima para a produção de biocombustíveis. Coprodutos como endocarpo apresentam alta densidade energética, elevados teores de lignina e alto carbono fixo e baixo teor de cinzas, que conferem vantagens adicionais em sua utilização para a produção de biocombustíveis sólidos. No segundo experimento, foi feita a carbonização da casca e do endocarpo do fruto da macaúba. O carvão de ambos os coprodutos apresentou alta densidade aparente e carbono fixo. O rendimento gravimétrico é semelhante a outros produtos utilizados para a produção de carvão vegetal, o que mostra seu potencial. Conclui-se que, para a manutenção do óleo do mesocarpo do fruto da macaúba para utilização como fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel, é aconselhável que a colheita dos frutos seja na planta. Para promover acúmulo de óleo no mesocarpo e boa conservação dos frutos em pós-colheita, sugere-se aplicação de fungicida logo após a colheita e que o armazenamento seja feito por até 20 dias, em galpão ou em silos do tipo secador-armazenador. Além disto, os coprodutos dos frutos da macaúba apresentaram boas características para a produção de biocombustíveis sólidos.Item Drying of macaw palm fruits and its influence on oil quality(Semina: Ciências Agrárias, 2017-06-01) Silva, Gutierres Nelson; Evaristo, Anderson Barbosa; Grossi, José Antonio Saraiva; Campos, Larissa Sousa; Carvalho, Marcela Silva; Pimentel, Leonardo DuarteAfter harvest, macaw palm fruits show high deterioration rates when improperly preserved. A possible cause is the high fruit water content favoring enzymatic and microbiological degradation. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of drying on the mesocarp oil quality during storage and to set the drying curve of macaw palm fruits. For that, two experiments were carried out. In the first, the drying curve of macaw palm fruits was determined at 60 °C, and mathematical models were defined for the process. Drying was performed with freshly harvested fruits (S0) and with fruits stored for 20 days after harvest (S20). Fruits were stored for 20 days after harvested and then went through drying. The fruits were dried in a prototype dryer at 60 °C. After drying, the fruits were stored for different periods (0, 15, 30, 45, 60, and 90 days) and evaluated for oil physicochemical parameters. When compared to S0, drying of macaw palm fruits in the S20 treatment showed a lower drying time until equilibrium moisture was reached. In general, all the mathematical models tested were adequate to describe the drying process. Fruits dried at 60 °C controlled mesocarp oil acidification for up to 90 days in storage. On the other hand, drying impaired the mesocarp oil oxidative stability. We may conclude that the drying process is efficient to maintain acidity during the storage of macaw palm fruits.Item Harvest and post-harvest conditions influencing macauba (Acrocomia aculeata) oil quality attributes(Industrial Crops and Products, 2016-03-02) Grossi, José Antonio Saraiva; Evaristo, Anderson Barbosa; Pimentel, Leonardo Duarte; Goulart, Samuel de Melo; Martins, Adalvan Daniel; Santos, Vera Lúcia dos; Motoike, SergioMacauba (Acrocomia aculeata), also known as macauba palm, is a good source of vegetable oil in tropical America. Its fruits are highly suitable for biodiesel production owing to the high quantity and quality of its oil. However, commercial exploitation of this species remains insufficient. Forms of harvesting, the storage period, and the use of chemicals for the postharvest preservation of macauba fruits and their effects on the associated microbiota were investigated. Mature fruits were collected only once from the mother tree and separated in two groups, a group of fruits not exposed to the ground surface (0 days) and a larger group of fruits that was placed in contact with the soil surface for 7, 14, and 21 days, to allow infestation of soil-borne microorganisms. Then the fruits were treated with 3 doses of fungicide fungicide (0, 0.2, and 0.4% v/v) and storage at room temperature during 0, 10, 20, 30 and 40 days. Hence the experiment was set in a randomized block design with four replications in a factorial Scheme 4 × 3 × 5 (period of ground surface contact, doses of fungicide and period of storage). The mesocarp oil content (OC), free fatty acids, and oxidative stability of the oil were evaluated, and the presence of microorganisms in the mesocarp and epicarp of the macauba fruits was quantified. Fungicide was found to be effective in maintaining low oil acidity of fruits unexposed to the soil surface for up to 20 days of storage and for maintaining oil oxidative stability. Regardless of the fungicide dose applied, an increase in the OC was noted for all harvest times during the first 10 days of storage. Therefore, for biodiesel production, it is recommended that the fruits should be harvested when in pre-absciscion stage (directly from the mother tree) or collected from the ground after no more than 7 days after abscission. In both cases, the fruits must be pre-treated with fungicide if storage is intended.Item Potencial energético dos resíduos do fruto da Macaúba e sua utilização na produção de carvão vegetal(Ciência Florestal, 2016-04) Evaristo, Anderson Barbosa; Martino, Daniela Correia; Ferrarez, Adriano Henrique; Donato, Danilo Barros; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; Grossi, José Antônio SaraivaO uso da biomassa para fins energéticos tem sido destaque como forma de reduzir a dependência energética de fontes não renováveis. A macaúba, espécie Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius, é uma palmeira arborescente. Possui um grande potencial energético a partir do processamento de seus frutos. O objetivo desse trabalho foi caracterizar os resíduos da macaúba após o processamento dos frutos, a fim de avaliar a sua utilização in natura e como carvão vegetal. O endocarpo apresentou teor de carbono fixo, poder calorífico e densidade a granel superiores, quando comparado aos demais resíduos e menores teores de cinza. O poder calorífico do carvão do endocarpo foi superior, enquanto que os teores de materiais voláteis do carvão do epicarpo apresentaram os maiores resultados. Todos os resíduos avaliados do processamento do fruto da macaúba têm potencial na geração de energia, especialmente o endocarpo e o epicarpo. O carvão do endocarpo possui características adequadas para sua utilização como fonte de energia e como redutor.Item Respostas fisiológicas e de susceptibilidade de acessos de Jatropha curcas L. ao ácaro branco(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Evaristo, Anderson Barbosa; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Venzon, Madelaine; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795615T1; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/8734938388098165; Matos, Fábio Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718919H4; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563Pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma planta de grande potencial econômico, sobretudo por suas sementes constituírem matéria-prima para a produção de óleo para biodiesel. Esta característica tem contribuído para o aumento da sua exploração comercial. Contudo, várias pragas vem ocasionando danos consideráveis na cultura de J. curcas, principalmente o ácaro branco (Polyphagotarsonemus latus). Este ácaro ataca principalmente a fase inicial das culturas, provocando danos morfológicos e fisiológicos. Objetivou-se identificar e caracterizar, fisiologicamente, acessos de J. curcas menos susceptíveis ao ácaro branco, para subsidiar o programa de melhoramento genético da espécie. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa MG, em casa de vegetação. Utilizaram-se sementes remanescentes de 15 acessos de J. curcas do banco de germoplasma da UFV, todos com alto teor de óleo (> 30 %) e pertencentes a distintos grupos de diversidade genética..A semeadura ocorreu em vasos de quatro litros utilizando sementes provenientes das plantas mãe sendo uma planta por vaso. Foram avaliados os seguintes caracteres: crescimento populacional de P. latus (ri), sintomas de injúria provocados por P. latus, teor relativo de água na folha (TRA), área foliar especifica (AFE), trocas gasosas, pigmentos fotossintéticos, nitrogênio, biomassa da parte área (BPA), incremento do diâmetro do caule (IDC), do número de folhas definitivas (INF) e da altura da planta (IAP). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de uma planta por vaso. As análises de variância foram processada sem esquema fatorial 15 x 2, sendo 15 acessos de J. curcas, com e sem infestação por ácaro branco. Diferenças entre as médias de acessos foram analisadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa (P < 0,05) para o ri e para os sintomas de injúrias provocados por P.latus. Os acessos não diferiram nas análises para caracterização fisiológica e agronômica. Houve uma redução de 23,8 % no IAP nas plantas infestadas. A taxa de assimilação líquida do carbono (A) foi, em média, 50,5 % menor nas plantas infestadas, enquanto a condutância estomática (gs) e transpiração (E) reduziram-se em 46,2 % e 51,6 %,, respectivamente. Com relação aos pigmentos fotossintéticos, AFE, BPA, INF e IDC não houve diferenças significativas entre os acessos infestados e não infestados com ácaro branco. P.latus provoca grande alteração nas trocas gasosas, promovendo uma redução significativa na fotossíntese líquida.