Navegando por Autor "Dias, Julio César Oliveira"
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Item Adição de ringer lactato, citrato de sódio 2,92% e solução tris em sêmen caprino descongelado(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-16) Dias, Julio César Oliveira; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; http://lattes.cnpq.br/0913200264343362; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7O experimento foi realizado no Setor de Caprinocutura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa-MG. O objetivo foi adicionar, no descongelamento de sêmen caprino, as soluções de Ringer com lactato, citrato de sódio 2,92% e solução TRIS, para verificar a estabilidade e persistência da motilidade e vigor dos espermatozóides, assim como alterações da membrana plasmática. O sêmen foi coletado de machos caprinos adultos, sadios, com histórico de fertilidade normal, durante a estação de monta natural (março a abril de 2010). Foram avaliadas as características físicas do sêmen no momento da coleta e no descongelamento das palhetas, as quais passaram por um processo de resfriamento médio. Ainda após o descongelamento, foram realizados três testes complementares: teste de termorresistência (TTR), supravital e de ligação do espermatozóide na gema de ovo. Todos os valores médios obtidos para o sêmen fresco quanto a volume (mL), motilidade (%), vigor (0-5), concentração espermática (x109 totais), e morfologia (% normais) foram condizentes ao preconizado pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA), sendo de 1,0±0,04; 83,1±0,54; 3,9±0,08; 3,3±0,2 e 90,8±0,85, respectivamente. Os parâmetros motilidade (33,1±1,8%) e vigor (3,0±0,1) do sêmen analisado no pós-descongelamento (5 minutos) também atenderam o que é estabelecido pelo CBRA no início do TTR; porém, o período de sobrevivência do sêmen não ultrapassou os 90 minutos após o descongelamento, diminuindo bruscamente com o passar do tempo. O tratamento controle foi o que obteve maior motilidade no descongelamento (42,2±2,0) e o tratamento que recebeu a solução TRIS apresentou maior persistência (90 minutos) e diminuição menos abrupta dos parâmetros motilidade e vigor, em relação aos outros tratamentos. Em todos os tratamentos, após 30 minutos de TTR, os parâmetros estavam aquém do preconizado pelo CBRA. Uma possível explicação para a solução TRIS ter permitido persistência e diminuição menos abrupta dos parâmetros motilidade e vigor pode ser devido o aumento de volume e diluição dos elementos que poderiam estar sendo tóxicos aos espermatozóides (radicais livres) e, também, a adição de frutose (substratro energético), TRIS e ácido cítrico (agentes tamponantes). Os testes complementares (teste de ligação do espermatozóide na gema de ovo e teste supravital) realizados neste trabalho não apresentaram diferença entre tratamentos (P>0,05). Foi encontrada correlação positiva entre a motilidade e o exame supravital, podendo o teste ser considerado uma ratificação dos valores de motilidade aferidos subjetivamente pelo pesquisador. Não foi encontrada diferença significativa entre as alterações morfológicas observadas após a criopreservação em relação ao sêmen fresco. Concluiu-se, assim, que a adição das soluções Ringer lactato, citrato de sódio 2,92% e solução TRIS não permitiu maior persistência da motilidade e vigor após o descongelamento. Sugere-se a realização de testes in vivo a fim de verificar se o tempo de sobrevivência apresentado após adição dos diluentes é suficiente para se realizar a fertilização, uma vez que se pode contar com o auxílio de fatores inerentes a fêmea (nutrição e auxílio na movimentação do espermatozóide). Recomenda-se ainda, o uso de sondas fluorescentes naavaliação espermática para se verificar melhor a integridade da membrana dosespermatozóides, pois os espermatozóides neste trabalho possuíam motilidade após o descongelamento, mas as suas membranas poderiam estar alteradas a ponto de não suportarem o desafio da temperatura (37 ºC) por longo período.Item Avaliação sazonal de parâmetros fisiológicos de reprodutores caprinos da raça Alpina(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-20) Dias, Julio César Oliveira; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; http://lattes.cnpq.br/0913200264343362; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Santos, Giancarlo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170; Espeschit, Claudio José BorelaEsse trabalho avaliou durante doze meses a capacidade adaptativa e as variações dos parâmetros fisiológicos e reprodutivos de quatro machos caprinos da raça Alpina, criados em condições de clima tropical de altitude. A temperatura ambiente, a umidade relativa do ar e a temperatura do globo negro, para o cálculo do ITGU, foram coletadas em cinco momentos do dia, três vezes por semana, durante as quatro estações climáticas anuais. A temperatura ambiente máxima e mínima, e a luminosidade foram registradas diariamente, enquanto as avaliações seminais, hormonais, sanguíneas, comportamentais, as frequências respiratória e cardíaca, e as temperaturas retal e superficial foram realizadas quinzenalmente. Houve diferença entre os valores médios da temperatura superficial, da frequência respiratória, dos hormônios e de alguns parâmetros hematológicos (proteína total e monócitos) entre as estações climáticas (P<0,05). No entanto, não foram observadas situações de estresse térmico, com base nos parâmetros fisiológicos que ficaram dentro da normalidade e do esperado para espécie caprina. Houve diferença (P<0,05) entre os valores médios mensais do perímetro escrotal, volume testicular, volume e concentração do sêmen fresco, vigor espermático do sêmen descongelado, níveis séricos de testosterona, FSH e LH e alguns comportamentos sexuais de cortejo e cópula. As variações anuais dos parâmetros testicular e seminal podem ter sido determinadas pelas estações reprodutiva e não‐reprodutiva, principalmente, pela frequência de utilização dos machos reprodutores. Os parâmetros seminais durante todo o período experimental ficaram próximos ou superiores aos valores recomendados pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA), não sendo observadas diferenças durante o ano na motilidade progressiva e funcionalidade da membrana (teste hiposmótico) para o sêmen descongelado (P>0,05), permitindo inferir que o ambiente não levou a alterações nas membranas plasmáticas espermáticas e diminuição da qualidade seminal. No gel de poliacrilamida de 10% foram identificadas 22 bandas proteicas com pesos moleculares de 25 a 181 kDa, enquanto no gel de 14%, foram identificados 16 bandas proteicas com pesos moleculares de 5,7‐165 kDa. Somente as frações proteicas de 5,7 e 34,3‐34,5 kDa apresentaram um perfil variável com a sazonalidade reprodutiva da espécie caprina, com aumento da produção durante o período da estação reprodutiva. Nas análises dos parâmetros bioquímicos, foi observado que as concentrações do cálcio, fósforo e colesterol também apresentaram variação sazonal durante o período experimental. No entanto, as análises da motilidade progressiva do semen fresco e descongelado, assim como do teste hiposmótico no semen descongelado não apresentaram variação durante o período experimental (P>0,05). Assim, conclui‐se que os machos caprinos da raça Alpina, criados de forma intensiva, mantêm a homeotermia e grande adaptabilidade às condições do clima tropical de altitude. Além disso, as variações que ocorreram na quantidade e qualidade seminal, no perfil hormonal e em alguns comportamentos sexuais, não devem ser consideradas como um impedimento para utilização dos machos caprinos da raça Alpina em regiões de clima tropical de altitude durante todo o ano. Essas variações estão relacionadas à frequência de cobertura das fêmeas e, ou, influência do fotoperíodo, e não levam a alterações no sêmen que possam comprometer a capacidade de fertilização desses animais.