Navegando por Autor "Cunha, Jeane de Fátima"
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Item O banco de sementes do solo e a restauração ecológica de uma área dominada por Pteridium aquilinum (L.) kuhn no Parque Nacional do Caparaó(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Cunha, Jeane de Fátima; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; http://lattes.cnpq.br/7894007624198861; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Pereira, Israel Marinho; http://lattes.cnpq.br/4731214583033664Algumas áreas florestais do Parque Nacional do Caparaó são de formação secundária, tendo sido alteradas pela ação do fogo e do desmatamento. Os distúrbios provocados nesse ecossistema têm contribuído para sua invasão por Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (samambaia do campo). P. aquilinum é uma espécie de samambaia exótica muito agressiva que impede o avanço da regeneração florestal em áreas abertas, como grandes clareiras e pastagens abandonadas, mesmo quando inseridas numa matriz florestal, como no caso do Parque Nacional do Caparaó. No Brasil, há poucas pesquisas sobre o potencial de regeneração destas áreas. Portanto, este estudo teve como objetivo geral conhecer a composição de espécies do banco de sementes de uma área invadida por P. aquilinum e de uma floresta no entorno e aplicar técnicas de nucleação para restauração da área dominada por P. aquilinum. Para o estudo do banco de sementes, foram coletadas trinta amostras de solo na floresta, trinta amostras de solo na área dominada por P. aquilinum e trinta amostras da serapilheira da samambaia, que foram levadas para Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal, na Universidade Federal de Viçosa. As amostras foram mantidas na casa de vegetação e após a emergência das plântulas, realizou-se a quantificação das espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, trepadeiras e gramíneas. Apenas as espécies arbustivas, arbóreas e a herbácea P. aquilinum foram identificadas. No estudo da nucleação abriram-se, na área ocupada por P. aquilinum, sessenta núcleos ou clareiras de 2 x 2 m, sendo dez núcleos para cada tratamento avaliado. Nestas áreas abertas, toda a cobertura de P. aquilinum foi removida até atingir o solo. No centro de cada clareira foi delimitado uma parcela de 1 x 1 m. Os tratamentos foram: T1-calagem, T2-Transposição do banco de sementes e serapilheira, T3-semeadura direta, T4-calagem + transposição do banco de sementes e serapilheira, T5-calagem + semeadura direta, T6-Testemunha. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições. Para os tratamentos T2 e T4 foram coletadas na floresta no entorno da área do experimento, 20 amostras de 1 x 1 m da camada superficial de solo até 5 cm de profundidade e da camada de serapilheira. Para os tratamentos T3 e T5 foram utilizadas sementes de Araucaria angustifolia (Bertol.). Em cada parcela da nucleação, após um ano, registraram-se os indivíduos arbustivo-arbóreos, medidos em altura e diâmetro ao nível do solo. Nos dois experimentos, as plantas foram classificadas quanto a classe sucessional e a síndrome de dispersão. No geral, as formas de vida mais representativas no banco de sementes dos três locais foram herbáceas e trepadeiras. Considerando os indivíduos arbustivo-arbóreos, verificou-se a presença de 1.406 no banco de sementes da floresta, 79 no banco de sementes da área dominada pela samambaia e 34 no banco de sementes da serapilheira da samambaia, sendo registrada diferença estatística significativa entre os dados. O grupo ecológico de maior destaque, nos três bancos de sementes, foi o das pioneiras tanto em nível de espécies como de indivíduos. Destacou-se a síndrome de dispersão zoocórica no banco de sementes da floresta, em nível de espécies e de indivíduos e para os demais bancos, a anemocoria foi reconhecida em maior número. As famílias de maior destaque no banco da floresta foram Salicaceae, Urticaceae, Dennstaedtiaceae e Melastomataceae. No banco de sementes da área dominada por P. aquilinum e no banco da serapilheira predominou a família Dennstaedtiaceae, representada por P. aquilinum. Após um ano da implantação do experimento de nucleação, foram registrados 331 indivíduos pertencentes a 19 espécies, 12 gêneros e dez famílias botânicas. Na nucleação, predominou o grupo ecológico das pioneiras e a síndrome de dispersão zoocórica. As famílias com maior riqueza foram Solanaceae e Euphorbiaceae. Solanaceae também se destacou com maior número de indivíduos (56,2%), seguida de Fabaceae (10%). O gênero Solanum apresentou maior riqueza e abundância. Solanum mauritianum foi a espécie mais abundante com 49,5% dos indivíduos e também destacou-se por apresentar maior valor de importância (45,50%). Os resultados sugerem que a presença de P. aquilinum afetou a resiliência dessa área, pois houve redução significativa tanto em nível de indivíduos como de espécies arbustivo-arbóreas comparando-se com o banco da floresta, além de elevada densidade de herbáceas e formação de densa camada de serapilheira da samambaia. O banco de sementes da floresta também está comprometido, pois foi detectada a presença de P. aquilinum no mesmo, mostrando que frente um distúrbio, essa espécie poderá dominar a área. As técnicas de nucleação adotadas desencadearam o processo de sucessão na área invadida por P. aquilinum. Os tratamentos com banco de sementes foram os mais indicados para facilitar o processo de regeneração florestal na área.Item Efeito "in vitro" de antibióticos e rizobactérias no controle de bactérias fitopatogênicas ao Eucalyptus spp(Revista Árvore, 2006-09-13) Cunha, Jeane de Fátima; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; Alfenas, Acelino Couto; Gonçalves, Rivadalve CoelhoDoenças causadas por bactérias constituem um novo desafio à cultura do Eucalyptus spp., podendo, inclusive, limitar o uso de clones suscetíveis. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de antibióticos e rizobactérias na inibição do crescimento "in vitro" de isolados de bactérias fitopatogênicas ao Eucalyptus spp. na fase de viveiro e de campo. O antibiótico sulfato de amicacina e a rizobactéria S1 (Bacillus subtillis) destacaram-se quanto à inibição do crescimento do isolado fitopatogênico IP1-05 (Pseudomonas chichorii), enquanto a cefoxitina causou maior inibição dos isolados BSV16 e RVV11 (Rhizobium sp.). Os antibióticos de uso comercial na área agronômica, Mycoshield (oxitetraciclina) e Agrimicina (estreptomicina e tetraciclina) foram pouco efetivos. Este trabalho proporciona embasamento a alternativas para controle biológico de doenças bacterianas em mudas de Eucalyptus spp. na fase de viveiro.Item Potencial de rizobactérias no crescimento de mudas de sibipiruna (caesalpinia peltophoroides BENTH)(Revista Árvore, 2013-04-09) Cunha, Jeane de Fátima; Alfenas, Acelino Couto; Silva, Aderlan Gomes da; Brandão, Isac JonatasEste trabalho objetivou avaliar o potencial de isolados de rizobactérias na germinação de sementes e no crescimento de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Testaram-se os isolados pré-selecionados para eucalipto, Ca, FL2, MF2, MF4, RC3, R1, 3918, S1, S2 e CIIB. Para tanto, amostras de substrato à base de vermiculita e casca de arroz carbonizada (1:1) foram tratados com 5 mL de uma suspensão de cada isolado (OD540= 0,2 A)/ tubete de 55 cc de capacidade, correspondendo a cerca de 10 ufc/mL. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições por tratamento, com 20 sementes cada. Aos 40 dias, avaliaram-se a porcentagem de germinação e a massa seca de raízes e da parte aérea. Verificou-se aumento significativo em matéria seca de raiz e da parte aérea para todos os isolados de rizobactérias testados, em relação à testemunha. Todos os isolados proporcionaram aumento significativo na germinação, à exceção do 3918 e CIIB que não diferiram da testemunha. Entre os isolados testados, quatro destacaram-se como os mais promissores (FL2, MF4, MF2 e CIIB). Os resultados obtidos mostram ganhos significativos na produção de mudas, sem nenhum ajuste no manejo ou na estrutura do viveiro. Além desse ganho direto, pode-se ter um melhor aproveitamento da estrutura física dos viveiros, ao se diminuir o tempo de formação das mudas, reduzindo-se o custo de produção.Item Rizobacterização no crescimento de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth)(Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-21) Cunha, Jeane de Fátima; Gomes, José Mauro; http://lattes.cnpq.br/7894007624198861O presente trabalho objetivou avaliar o potencial de rizobactérias promotoras de crescimento sobre a germinação de sementes e biomassa do sistema radicular e da parte aérea de mudas de sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides). Utilizaram-se os isolados pré-selecionados para eucalipto. Foram realizados dois ensaios: um de seleção, utilizando-se isolados de rizobactérias em suspensão salina, e outro com os isolados selecionados em diferentes formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. O segundo ensaio foi repetido para confirmação dos resultados. No primeiro ensaio, testaram-se os isolados Ca, FL2, MF2, MF4, RC3, R1, 3918, S1, S2 e CIIB. Para tanto, amostras de substrato à base de vermiculita e casca de arroz carbonizada (1:1) foram tratados com 5 mL de uma suspensão de cada isolado (OD540= 0,2 A)/ tubete de 55 cc de capacidade, correspondendo a cerca de 10 ufc/mL. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições por tratamento, cada uma constituída por 20 sementes. Aos 40 dias, avaliaram-se a porcentagem de germinação e a massa seca de raízes e da parte aérea. Verificou-se aumento significativo em matéria seca de raiz e da parte aérea para todos os isolados de rizobactérias testados, em relação à testemunha. Todos os isolados proporcionaram aumento significativo na germinação, à exceção do 3918 e CIIB que não diferiram da testemunha. Entre os isolados testados, quatro destacaram-se como os mais promissores (FL2, MF4, MF2 e CIIB) e subsequentemente foram testados em duas formulações (líquida e sólida) e em suspensão salina. Para cada tubete contendo 55 cc de substrato aplicou-se 1 mL da formulação líquida, 1 g da sólida e 5 mL do inóculo em suspensão salina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (4 x 3) com um tratamento adicional (testemunha), empregou-se o mesmo número de repetições e de sementes do primeiro ensaio. O segundo ensaio foi avaliado aos 40 dias. Não se observou diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e o inóculo em suspensão salina, mas todas diferiram significativamente da testemunha para altura, matéria seca do sistema radicular e da parte aérea. Os ganhos médios na matéria seca da parte aérea, matéria seca de raiz e altura da parte aérea foram de 57,9 %, 51,8 % e 17,1 %, respectivamente. Este ensaio foi repetido e sua avaliação foi reduzida aos 30 dias. Diferentemente do ensaio dois, observou-se diferença significativa entre as formulações líquida, sólida e em suspensão salina, sendo que a formulação líquida promoveu maiores ganhos em altura, matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, comparando-se com o inóculo em suspensão salina para os isolados CIIB e MF2. Para o FL2, os maiores ganhos na matéria seca de raiz e da parte aérea foram promovidos quando veiculado na forma sólida. O isolado MF4 formulado líquido não diferiu estatisticamente do MF4 em suspensão salina para germinação, altura e matéria seca da parte aérea. Ao analisar o ganho médio dos isolados superiores à testemunha nas diferentes formulações e em suspensão salina observou-se que ao aplicar a formulação líquida obtiveram-se ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea de 13,4 %, 35,5 %, 47,1 % e 23,9 %, respectivamente. Com a formulação sólida os ganhos em germinação, altura, matéria seca da raiz e da parte aérea foram de 16,3 %, 35,0 %, 46,5 % e 19,4 %, respectivamente. Já para o inóculo em suspensão salina os ganhos foram de 13,8 % para germinação, 30 % para altura, 32,3 % para matéria seca de raiz e 15,3 % para matéria seca da parte aérea. Os resultados obtidos mostram ganhos significativos na produção de mudas, sem nenhum ajuste no manejo ou na estrutura do viveiro. Além desse ganho direto, pode-se ter um melhor aproveitamento da estrutura física dos viveiros, ao se diminuir o tempo de formação das mudas, reduzindo-se o custo de produção.