Navegando por Autor "Costa, Alan Carlos"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Bases fisiológicas da ação do arsênio em algumas espécies de cerrado(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-13) Costa, Alan Carlos; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766682J7; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Kozovits, Alessandra Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797308T1No presente estudo objetivou-se avaliar o grau de resistência de algumas espécies vegetais ao As; caracterizar, mediante parâmetros fisiológicos, mecanismos de resistência e sensibilidade e avaliar o potencial destas espécies como fitorremediadoras de áreas contaminadas com As. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, em solução nutritiva de Hoagland e Arnon, meia força iônica, pH 5,5, renovada a cada cinco dias. Os tratamentos consistiram da aplicação de doses crescentes de As na forma de arseniato de sódio. Na primeira etapa foram conduzidos oito experimentos independentes com mudas de Psidium guineense Swartz, Schinus terebinthifolius Raddi, Mimosa caesalpinieafolia Benth, Eugenia jambolana Lam, Enterolobium contortisiliqum (Vell.) Morong., Acacia bahiensis Benth., Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul., e Sesbania punicea (Cav.) Benth. Após 30 dias de cultivo nas concentrações de As, as plantas foram colhidas para determinação do peso da matéria seca e do conteúdo de As nas raízes, caule e folhas. Os fatores de bioacumulação (FBA) e de transferência de As para a parte aérea (FT) foram utilizados para auxiliar na caracterização das respostas das plantas ao As. Os resultados demonstraram que espécies como E. contortisiliqum, C. ferrea e M. caesalpinieafolia apresentaram maior grau de sensibilidade enquanto que S. terebinthifolius e P. guineense apresentaram maior grau de resistência ao As em solução nutritiva. As espécies estudada não se caracterizaram como fitoextratoras, mas espécies como S. terebinthifolius, P. guineense, S. punicea, e E. jambolana apresentam potencial para processos de fitoestabilização, recuperação e revegetação de áreas contaminadas com As. Na segunda etapa dos estudos foram conduzidos experimentos independentes com mudas de M. caesalpinieafolia e P. guineense para caracterização das respostas de sensibilidade e resistência ao As destas espécies. Nesse sentido avaliou-se o conteúdo de As, P, Ca, S e Mg e o conteúdo de grupos tióis não protéicos (TNP) nas raízes, caule e folhas das espécies. As trocas gasosas, a fluorescência da clorofila a e o crescimento das plantas também foram avaliados. O conteúdo de P, Ca, Mg e S nas folhas, caule e raízes das espécies foi modificado pelo As. M. caesalpinieafolia apresentou aumento súbito nas concentrações de P em baixas concentrações de As na solução. Este comportamento proporcionou absorção de As em quantidades maiores do que esta espécie poderia metabolizar, culminando em severas injúrias em concentrações elevadas de As na solução. P. guineense apresenta maior conteúdo de Ca no sistema radicular, além de maior incremento nos conteúdos de S e TNP que contribuíram para o melhor desempenho desta espécie na presença de As. As taxas fotossintética e transpiratória, a condutância estomática, os parâmetros da fluorescência da clorofila a, com exceção da Fv/Fm, e ainda o crescimento das plantas de M. caesalpinieafolia foram drasticamente reduzidos em concentrações elevadas de As na solução. Em P. guineense, no entanto, o As chegou a estimular a taxa fotossintética e o crescimento das plantas. Em ambas as espécies a Fv/Fm se manteve alta (0,82) sugerindo que o As não promoveu danos irreversíveis ao fotossistema II. Os resultados demonstraram que o efeito do As em plantas é dependente da espécie. O conteúdo de nutrientes e de TNP apresentam estreita relação com as respostas de sensibilidade e tolerância das plantas de M. caesalpinieafolia e P. guineense ao As em solução nutritiva. O As afeta as trocas gasosas de plantas, mas não promove danos irreversíveis no aparato fotossintético.Item Effects of simulated deposition of acid mist and iron ore particulate matter on photosynthesis and the generation of oxidative stress in Schinus terebinthifolius Radii and Sophora tomentosa L.(Science of The Total Environment, 2008-06-20) Kuki, Kacilda Naomi; Oliva, Marco Antônio; Pereira, Eduardo Gusmão; Costa, Alan Carlos; Cambraia, JoséParticulate matter is a natural occurrence in the environment, but some industries, such as the iron ore sector, can raise the total amount of particles in the atmosphere. This industry is primarily a source of iron and sulfur dioxide particulates. The effects of the pollutants from the iron ore industries on representatives of restinga vegetation in a Brazilian coastal ecosystem were investigated using physiological and biochemical measures. Two species, Schinus terebinthifolius and Sophora tomentosa, were exposed to simulated deposition of acid mist and iron ore particulate matter in acrylic chambers in a greenhouse. Parameters such as gas exchange, fluorescence emission, chlorophyll content, total iron content, antioxidant enzyme activity and malondialdehyde content were assessed in order to evaluate the responses of the two species. Neither treatment was capable of inducing oxidative stress in S. terebinthifolius. Nevertheless, the deposition of iron ore particulates on this species increased chlorophyll content, the maximum quantum efficiency of photosystem II and the electron transport rate, while iron content was unaltered. On the other hand, S. tomentosa showed a greater sensitivity to the treatments. Plants of S. tomentosa that were exposed to acid mist had a decrease in photosynthesis, while the deposition of iron particulate matter led to an increase in iron content and membrane permeability of the leaves. The activities of antioxidant enzymes, such as catalases and superoxide dismutase, were enhanced by both treatments. The results suggested that the two restinga species use different strategies to overcome the stressful conditions created by the deposition of particulate matter, either solid or wet. It seems that while S. terebinthifolius avoided stress, S. tomentosa used antioxidant enzyme systems to partially neutralize oxidative stress. The findings also point to the potential use of S. tomentosa as a biomarker species under field conditions.Item Photosynthesis and oxidative stress in the restinga plant species Eugenia uniflora L. exposed to simulated acid rain and iron ore dust deposition: Potential use in environmental risk assessment(Science of The Total Environment, 2009-03-24) Neves, Natália Rust; Oliva, Marco Antonio; Centeno, Danilo da Cruz; Costa, Alan Carlos; Ribas, Rogério Ferreira; Pereira, Eduardo GusmãoThe Brazilian sandy coastal plain named restinga is frequently subjected to particulate and gaseous emissions from iron ore factories. These gases may come into contact with atmospheric moisture and produce acid rain. The effects of the acid rain on vegetation, combined with iron excess in the soil, can lead to the disappearance of sensitive species and decrease restinga biodiversity. The effects of iron ore dust deposition and simulated acid rain on photosynthesis and on antioxidant enzymes were investigated in Eugenia uniflora, a representative shrub species of the restinga. This study aimed to determine the possible utility of this species in environmental risk assessment. After the application of iron ore dust as iron solid particulate matter (SPMFe) and simulated acid rain (pH 3.1), the 18-month old plants displayed brown spots and necrosis, typical symptoms of iron toxicity and injuries caused by acid rain, respectively. The acidity of the rain intensified leaf iron accumulation, which reached phytotoxic levels, mainly in plants exposed to iron ore dust. These plants showed the lowest values for net photosynthesis, stomatal conductance, transpiration, chlorophyll a content and electron transport rate through photosystem II (PSII). Catalase and superoxide dismutase activities were decreased by simulated acid rain. Peroxidase activity and membrane injury increased following exposure to acid rain and simultaneous SPMFe application. Eugenia uniflora exhibited impaired photosynthetic and antioxidative metabolism in response to combined iron and acid rain stresses. This species could become a valuable tool in environmental risk assessment in restinga areas near iron ore pelletizing factories. Non-invasive evaluations of visual injuries, photosynthesis and chlorophyll a fluorescence, as well as invasive biochemical analysis could be used as markers.Item A reliable methodology for assessing the in vitro photosynthetic competence of two brazilian savanna species: Hyptis marrubioides and Hancornia speciosa(Plant Cell, Tissue and Organ Culture (PCTOC), 2014-03-20) Otoni, Wagner Campos; Pereira, Flávia Dionisio; Costa, Alan Carlos; Rosa, Márcio; Megguer, Clarice Aparecida; Silva, Fabiano GuimarãesEvaluation of photosynthetic efficiency is critical for studies on plant responses to environmental conditions as well as for genotype selection; however, there is a lack of reliable and functional protocols for such assessments of plants cultured in vitro. In this study, we aimed to adapt the conventional methodology for measuring gas exchange of plants grown in vitro to analyze the effects of irradiance, flow rate, and air humidity on the photosynthetic rate in cultured plantlets of two ‘Cerrado’ species, namely Hyptis marrubioides and Hancornia speciosa plantlets. Chlorophyll (chl) a fluorescence and chloroplastidic pigment content were also assessed. The highest photosynthetic rates were observed at a photon flux density of 600 μmol m^−2 s^−1, with tube inlet airflow rates between 100 and 300 mL min^−1 and 80 % relative humidity in the inlet air. The electron transport rate curve, by means of chl a fluorescence, was similar to the photosynthetic rate response curve obtained with the infrared gas analyzer. These results demonstrate that both H. marrubioides and H. speciosa seedlings grown in vitro have a functional photosynthetic apparatus and respond to variations in measurement conditions, exhibiting substantial rates of CO2 assimilation under saturating irradiance conditions. The methodology proposed here can be adapted and applied to other species growing in vitro.Item Respostas fisiológicas de duas linhagens de soja à atmosfera enriquecida com CO² e à restrição hídrica(Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-25) Costa, Alan Carlos; Cano, Marco Antonio Oliva; http://lattes.cnpq.br/2154584522625285Duas linhagens de soja (L147 e L150) foram submetidas a duas concentrações de CO² na atmosfera, ambiente (360 μmol mol -1 ) e enriquecida (720 μmol mol -1 ) e duas condições hídricas no solo (solo em capacidade de campo e défice hídrico) com o objetivo de avaliar o efeito do CO² nas respostas fisiológicas destas plantas. O experimento foi realizado em câmaras de topo aberto dentro de casa de vegetação. O défice hídrico foi imposto quando as plantas estavam na fase de enchimento das vagens (R5). Foram avaliadas, antes da imposição do défice hídrico, no final do período do défice hídrico e final do período de recuperação, a taxa fotossintética líquida e transpiratória, a condutância estomática, a eficiência instantânea da transpiração, a eficiência intrínseca do uso da água, a relação entre a concentração interna e ambiente de CO² e a fluorescência da clorofila por meio da razão F V /F M . Foram ainda avaliados os potenciais hídricos de antemanhã e o potencial osmótico de referência. O défice hídrico finalizou quando a fotossíntese líquida declinou a valores próximos a zero. As plantas de soja de ambas as linhagens, quando bem irrigadas e sob atmosfera enriquecida, apresentaram incrementos na taxa fotossintética. O défice hídrico reduziu significativamente a taxa fotossintética, taxa transpiratória e condutância estomática, mas não afetou a razão F V /F M . O potencial hídrico de antemanhã, no momento mais crítico do défice hídrico, foi maior em plantas estressadas em atmosfera enriquecida, e o potencial osmótico de referência foi menor nestas plantas. A eficiência instantânea da transpiração e a eficiência intrínseca do uso da água foram incrementadas nas plantas em atmosfera enriquecida. A atmosfera enriquecida com CO² , embora não pareça ter amenizado os efeitos do défice hídrico, possibilitou melhor recuperação das plantas quando a umidade do solo foi restabelecida. A recuperação diferenciada das plantas em atmosfera ambiente ocorreu em função, principalmente, da melhor e mais rápida recuperação da capacidade fotossintética do que pelo restabelecimento completo da condutância estomática.