Navegando por Autor "Cardoso, Mariana Santos"
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Item Construção de um vetor viral, baseado no DNA-A do Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), para a indução de silenciamento gênico em plantas hospedeiras(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-20) Cardoso, Mariana Santos; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783743U5; Marcelino, Francismar Corrêa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706159Y3; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732260A6; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8Os begomovírus pertencem à família Geminiviridae, que inclui vírus com genoma composto por uma ou duas moléculas de DNA circular de fita simples, encapsidado em partículas icosaédricas geminadas. Os begomovírus são transmitidos pela mosca branca Bemisia tabaci e causam doenças de importância econômica em diversas culturas, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, há diversos relatos de begomovírus causando sérias perdas nas culturas do feijoeiro e tomateiro e relatos esporádicos de incidência na cultura da soja. O silenciamento gênico induzido por vírus (VIGS) é uma alternativa atraente e rápida para o estudo da expressão e função de genes, pois não há necessidade de transformação genética da planta. Vírus com genoma de RNA e de DNA têm sido utilizados com sucesso como vetores para indução de silenciamento gênico em plantas. Entretanto, existem poucos vetores eficientes para a inoculação em plantas de tomate e de soja. O objetivo deste trabalho foi a construção de um vetor viral, baseado no DNA-A do begomovírus Tomato rugose mosaic virus (ToRMV), para a indução do silenciamento de genes em plantas de soja, tomate e Nicotiana benthamiana. O vetor viral, denominado pToR-A1.4ΔCP, foi construído a partir de um clone infeccioso do ToRMV-A do qual foi removido o gene da proteína capsidial, substituindo pelo sítio múltiplo de clonagem do vetor pBluescript KS+ (pKS+). Assim como outros begomovírus, o ToRMV não requer a proteína capsidial para causar infecção sistêmica. A construção do vetor viral foi confirmada por PCR, clivagem enzimática e sequenciamento. Para serem utilizados em experimentos de silenciamento gênico, fragmentos referentes aos genes fitoeno dessaturase (PDS) de soja e tomate, myo-inositol- 1-fosfato sintase (MIPS) de soja e estaquiose sintase (STS) de soja foram isolados a partir de cDNA dessas plantas, utilizando primers específicos, contendo sítios de restrição adequados para as clonagens. Após a amplificação, todos os fragmentos obtidos foram clonados em pGEM-T Easy, sequenciados e sua identificação foi confirmada por meio de alinhamento utilizando o algoritmo BLASTn. Para a clonagem no vetor viral, os fragmentos foram liberados do vetor pGEM-T Easy com as enzimas de restrição adequadas, purificados e inseridos no vetor pToR-A1.4ΔCP, previamente clivado em seu sítio múltiplo de clonagem com as mesmas enzimas. A reação de ligação foi realizada utilizando T4 DNA ligase e células de Escherichia coli ultracompetentes foram transformadas por meio de choque térmico. Os transformantes foram analisados por PCR e reação de clivagem enzimática. A infecção sistêmica de plantas de soja, tomate e Nicotiana benthamiana pelo vetor pToR-A1.4ΔCP vazio, inoculado conjuntamente com o DNA-B do ToRMV, foi diagnosticada via PCR aos 21 dias após a inoculação. Em N. benthamiana, o vetor viral apresentou 82% de infectividade, indicando um grande potencial de uso em estudos de VIGS nessa planta. Já em plantas de soja e tomate, o vetor viral apresentou baixa taxa de replicação. Portanto, novo teste de infectividade deve ser realizado para confirmar os resultados obtidos. Dessa forma, espera-se que este vetor viral sirva como um complemento e uma alternativa em estudos de genômica funcional e na análise de genes envolvidos em vários processos biológicos.Item On the cytokine/chemokine network during Plasmodium vivax malaria: new insights to understand the disease(Malaria Journal, 2017-02-24) Mendes, Tiago Antônio de Oliveira; Hojo-Souza, Natália Satchiko; Pereira, Dhelio Batista; Souza, Fernanda Sumika Hojo de; Cardoso, Mariana Santos; Tada, Mauro Shugiro; Zanini, Graziela Maria; Bartholomeu, Daniella Castanheira; Fujiwara, icardo Toshio; Bueno, Lilian LacerdaThe clinical outcome of malaria depends on the delicate balance between pro-inflammatory and immunomodulatory cytokine responses triggered during infection. Despite the numerous reports on characterization of plasma levels of cytokines/chemokines, there is no consensus on the profile of these mediators during blood stage malaria. The identification of acute phase biomarkers might contribute to a better understanding of the disease, allowing the use of more effective therapeutic approaches to prevent the progression towards severe disease. In the present study, the plasma levels of cytokines and chemokines and their association with parasitaemia and number of previous malaria episodes were evaluated in Plasmodium vivax-infected patients during acute and convalescence phase, as well as in healthy donors. Samples of plasma were obtained from peripheral blood samples from four different groups: P. vivax-infected, P. vivax-treated, endemic control and malaria-naïve control. The cytokine (IL-6, IL-10, IL-17, IL-27, TGF-β, IFN-γ and TNF) and chemokine (MCP-1/CCL2, IP-10/CXCL10 and RANTES/CCL5) plasma levels were measured by CBA or ELISA. The network analysis was performed using Spearman correlation coefficient. Plasmodium vivax infection induced a pro-inflammatory response driven by IL-6 and IL-17 associated with an immunomodulatory profile mediated by IL-10 and TGF-β. In addition, a reduction was observed of IFN-γ plasma levels in P. vivax group. A lower level of IL-27 was observed in endemic control group in comparison to malaria-naïve control group. No significant results were found for IL-12p40 and TNF. It was also observed that P. vivax infection promoted higher levels of MCP-1/CCL2 and IP-10/CXCL10 and lower levels of RANTES/CCL5. The plasma level of IL-10 was elevated in patients with high parasitaemia and with more than five previous malaria episodes. Furthermore, association profile between cytokine and chemokine levels were observed by correlation network analysis indicating signature patterns associated with different parasitaemia levels. The P. vivax infection triggers a balanced immune response mediated by IL-6 and MCP-1/CCL2, which is modulated by IL-10. In addition, the results indicated that IL-10 plasma levels are influenced by parasitaemia and number of previous malaria episodes.