Navegando por Autor "Cardoso, Amanda Ávila"
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Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em embriões de sementes de Plathymenia reticulata Benth. (Fabaceae) submetidas ao mercúrio e ditiotreitol(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Cardoso, Amanda Ávila; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3170012048101914Grande importância tem sido dada a problemas envolvendo poluição e seus efeitos sobre organismos vivos. Dentre os principais vilões, encontram-se os metais pesados que assumem papel de destaque. Um metal pesado conhecido por sua alta toxicidade é o mercúrio (Hg2+): um elemento químico não essencial que se acumula facilmente nos organismos vivos, causando danos fisiológicos e estruturais bastante acentuados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em embriões de sementes de Plathymenia reticulata Benth. tratadas com cloreto de mercúrio (HgCl 2 ). Foi avaliado o efeito do HgCl 2 a 10 -5 , 10 -4 , 10 -3 e 10 -2 M na germinação de sementes e embebição e teor de água dos embriões oriundos de sementes hidratadas nestas soluções. Foi avaliado também a germinação de sementes hidratadas soluções de ditiotreitol (DTT) nas concentrações 10 -5 , 10 -4 , 10 -3 e 10 - M. Foi verificada a reversão, utilizando o DTT, dos danos causados pelo cloreto de mercúrio, avaliando a germinação de sementes e embebição e teor de água dos embriões oriundos de sementes hidratadas: nas seguintes soluções: HgCl 2 10 -3 M + DTT 10 -3 M e HgCl 2 10 -2 M + DTT 10 -3 M. Por fim, foi determinada a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e peroxidases totais nos embriões durantes as primeiras horas de embebição de sementes nas soluções: DTT 10 -3 , HgCl 2 10 -3 M e HgCl 2 10 -3 M + DTT 10 -3 . O HgCl 2 altera as fases iniciais da embebição dos embriões de sementes de P. reticulata, modificando o teor de água dos embriões e a porcentagem e velocidade de germinação, sem promover estresse oxidativo. Em concentrações mais elevadas provoca a morte das sementes. O DTT é capaz de reverter o processo de inibição da embebição de embriões oriundos de sementes tratadas com cloreto de mercúrio, permitindo que o teor de água dos embriões e a porcentagem e velocidade de germinação das sementes sejam restabelecidos.Item Hydraulic and chemical mechanisms controlling stomatal and xylem responses to changes in vapor pressure deficit(Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-17) Cardoso, Amanda Ávila; Matta, Fábio Murilo da; http://lattes.cnpq.br/3170012048101914Estômatos são pequenos poros, localizados na epiderme foliar de quase todas as plantas vasculares, responsáveis pelas trocas gasosas entre a atmosfera e o interior foliar. O poro estomático é delimitado por células-guarda, que aumentam e diminuem em volume em resposta a estímulos endógenos e externos. Em particular, as flutuações no déficit de pressão de vapor entre a folha e a atmosfera (DPV) ditam a abertura estomática ao longo do dia, com influências nas trocas gasosas e na hidratação foliar. Neste estudo, foi testado em girassol (Helianthus annuus) e em soja (Glycine max) se o ácido abscísico (ABA) é importante na regulação das respostas estomáticas ao DPV em plantas ajustadas osmoticamente, ou se a influência do potencial hídrico foliar (Ψ1) sobre a resposta estomática supera a influência desse hormônio. Também foi examinada a capacidade de folhas de girassol de se aclimatarem a uma reduzida disponibilidade hídrica, modificando a sensibilidade do estômato e do xilema ao déficit de água no solo. A condutância estomática durante as transições de DPV não foram associadas ao Ψ1, mas tanto o fechamento estomático em alto DPV quanto a abertura estomática no retorno ao baixo DPV foram fortemente influenciadas pela concentração de ABA na folha. Demonstrou-se que a produção de ABA foliar em alto DPV é desencadeada por variações na turgescência celular e não por alterações no Ψ1 per se. Plantas de girassol ajustadas osmoticamente mantiveram maior abertura estomática a Ψ1 mais negativos e uma reduzida sensibilidade de dano fotossintético ao estresse hídrico. Ao mesmo tempo, a vulnerabilidade hidráulica do xilema variou em resposta à condição de crescimento, com plantas sob seca produzindo condutos xilemáticos com paredes celulares mais grossas e mais resistentes à cavitação. A plasticidade coordenada entre o potencial osmótico e a vulnerabilidade do xilema permite que girassóis crescidos em seca extraiam água do solo com mais segurança, protegendo o xilema das folhas do embolismo. A alta plasticidade da vulnerabilidade do xilema encontrada em girassol pode sugerir uma estratégia alternativa em espécies herbáceas durante o déficit hídrico.Item Seed imbibition and germination of Plathymenia reticulata Benth. (Fabaceae) affected by mercury: possible role of aquaporins(Acta Botanica Brasilica, 2015-07) Cardoso, Amanda Ávila; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; Souza, Genaina Aparecida de; Silva, Cristiane Jovelina da; Pires, Raquel Maria de Oliveira; Dias, Denise Cunha Fernandes dos SantosStudies that evaluate the physiological and biochemical mechanisms of germination within forest species are needed in order to improve our understanding of such processes. Mercury and dithiothreitol are indicated as important tools in studies that assess the activity of aquaporins during imbibition and germination of seeds. To investigate the alterations caused by mercury inPlathymenia reticulata seedsdifferent doses of mercury were used in the presence and absence of dithiothreitol. Mercury had a dose-dependent effect on the seeds; in the most dilute solutions mercury partially inhibited the imbibition process, whereas in the most concentrated solutions it caused the death of the embryos. A delay in the hydration of the seeds may have caused decreased germination as a result of the reduced functionality of the aquaporins that were oxidized by mercury. In the presence of the reducing agent dithiothreitol, the activity of these proteins was restored and the germination process was re-established. These findings indicate the importance of aquaporins in the imbibition and germination stages of P. reticulataseeds, and they provide a better understanding of these important developmental events in plants.