Navegando por Autor "Aspiazú, Ignácio"
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Item Interferência de plantas daninhas em características fisiológicas de plantas de mandioca(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-20) Aspiazú, Ignácio; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765250A5; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9Objetivou-se com este trabalho avaliar características associadas à fotossíntese e uso da água em plantas de mandioca sob competição com três espécies daninhas. Para isto, foram montados ensaios realizados em condições abertas, sendo as unidades experimentais compostas por vasos de fibra de vidro contendo 150 dm3 de Latossolo Vermelho Amarelo, previamente adubado. Os tratamentos consistiram no cultivo de plantas de mandioca cultivadas isoladamente e associadas a três espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa, Commelina benghalensis e Brachiaria plantaginea). Após início da brotação das manivas, cerca de 15 dias após o plantio, fez-se o desbaste das plantas daninhas, semeadas no momento do plantio das manivas, deixando-se três ou seis plantas m-2, de acordo com os tratamentos. No primeiro ensaio, foram avaliadas concentração de CO2 interna na folha (Ci), temperatura da folha no momento da avaliação (Tleaf) e taxa fotossintética (A), sendo calculado também CO2 consumido (ΔC) de plantas de mandioca competindo com três espécies daninhas. No segundo ensaio, foram avaliados condutância estomática de vapores de água (Gs), pressão de vapor na câmara subestomática (Ean), gradiente entre temperatura da folha e do ar (ΔT), taxa de transpiração (E) e eficiência do uso da água (EUA). No terceiro ensaio, foram avaliadas características associadas ao uso da água (taxa transpiratória, condutância estomática de vapores de água, pressão de vapor na câmara subestomática, eficiência do uso da água), bem como à fotossíntese (concentração interna de CO2 na folha, CO2 consumido durante a avaliação, temperatura média das folhas no momento da avaliação e taxa fotossintética) das plantas daninhas. B. pilosa e B. plantaginea competiram de maneira mais eficiente com as plantas de mandioca por quantidades de radiação solar e água, enquanto C. benghalensis parece afetar mais a composição da luz incidente sobre a cultura. No segundo ensaio, B. pilosa foi a espécie que mais afetou o desenvolvimento das plantas de mandioca. B. plantaginea apresentou alta eficiência no uso da água e alta taxa fotossintética. No terceiro ensaio, a espécie B. plantaginea sobrepassou B. pilosa por apresentar menor taxa transpiratória, melhor eficiência de uso da água e maior taxa fotossintética. B. pilosa, por sua vez, foi inferior a C. benghalensis quanto ao consumo de CO2 e temperatura da folha.Item Sistema de Plantio Direto na Palhada e seu impacto na agricultura brasileira(Revista Ceres, 2009-07) Silva, Antônio Alberto da; Galon, Leandro; Ferreira, Francisco Affonso; Tironi, Siumar Pedro; Ferreira, Evander Alves; Silva, Alexandre Ferreira da; Aspiazú, Ignácio; Agnes, Ernani LuizA agricultura está entre as grandes intervenções do homem na natureza. O cultivo convencional, historicamente à base de fogo, arado e grade, sempre teve como objetivo limpar a superfície do solo e prepará-lo para o cultivo, sem a preocupação de conservá-lo. Grandes áreas agrícolas eram intensamente aradas e gradeadas e ficavam expostas à força dos diversos tipos de erosão, tendo como consequência a perda de milhares de toneladas de solo da camada arável e exaustão de a sua fertilidade. Na busca de alternativas para amenizar esse problema ambiental, produtores e pesquisadores desenvolveram o sistema de plantio direto da palha (SPD), cujo princípio básico é não revolver a terra. Atualmente, após 30 anos de sua implantação, essa prática é de uso comum na maioria das propriedades brasileiras, onde se cultivam grandes e pequenas áreas, não só para o controle da erosão, mas com várias outras vantagens, como redução acentuada dos gastos com combustíveis e de tempo, nas atividades agrícolas e menor incidências de pragas e doenças. Essas vantagens contribuem para redução dos custos de produção, aumento ou manutenção da produtividade das culturas, quando se compara esse sistema de cultivo com o plantio convencional (SPC), sendo uma das melhores alternativas para evitar-se a degradação dos recursos naturais. Entretanto, o SPD tem sido responsabilizado por modificações na biodiversidade de plantas daninhas e, também, alterações de inóculos de doenças e ainda mudanças quanto aos insetos-praga. Nesta revisão são discutidos os desafios da implantação do SPD, superados ao longo de 30 anos e, também, as sugestões para enfrentar os obstáculos que surgem a cada safra.