Navegando por Autor "Almeida, Thomé Vidigal de"
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Item Coeficiente de reaeração em três trechos do Rio Pomba (MG), obtidos nos períodos chuvoso e seco(Engenharia na Agricultura, 2010-03-19) Matos, Antonio Teixeira de; Almeida, Thomé Vidigal de; Silva, Demetrius David da; Farage, José de Alencar PintoPara caracterização do potencial de autodepuração do curso d’água, foi determinado o coeficiente de reaeração (K2) em três trechos do Rio Pomba, Minas Gerais, Brasil, em dois períodos distintos do ano de 2005 (de julho a agosto e de outubro a novembro). O valor de K2 foi obtido por cálculo, com a substituição das variáveis temperatura da água, altitude local, concentração de OD no ponto de mistura, DBO5d-20ºC, velocidade, valor de K1, distância percorrida e concentração de OD no final do trecho na equação de Streeter-Phelps. Foram obtidos valores de K2 entre 0,4 a 2,0 d-1, no período seco, e entre 0,6 a 0,9 d-1, no período chuvoso. Os maiores valores de K2 foram obtidos na região de relevo mais montanhoso, onde o Rio Pomba é mais raso e turbulento. Equações matemáticas de K2 como função da velocidade e profundidade do curso d’água também foram ajustadas, utilizando-se o modelo potencial.Item Geoambientes da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Pomba, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2014-11-10) Almeida, Thomé Vidigal de; Lani, João Luiz; http://lattes.cnpq.br/6135349376997024A Bacia Hidrográfica do Alto Rio Pomba (BHARP), com área de 981,25 km 2, afluente do rio Paraíba do Sul, localiza-se na Zona da Mata Mineira. Em razão de uma agricultura predatória, ao longo dos últimos séculos, onde prevalece ainda o extrativismo colonialista, exauriu por um manejo inadequado dos solos o seu potencial agrícola. Com os novos conceitos e pelas dificuldades encontradas, o momento é outro, na visão do uso das terras, bem como, no manejo dos solos. Os conceitos tradicionais de derruba e queima, com cultivos de morro a baixo, sem levar em conta a erodibilidade dos solos, o seu potencial de fertilidade, a sua resiliência e mesmo a sua sustentabilidade, já são superados cientificamente. Diante desses fatos, em razão do desconhecimento, grande parte da região de estudo encontra-se em alto nível de degradação, tanto ambiental como social. Esta última é evidente no êxodo rural e no próprio declínio populacional das pequenas cidades. Assim posto, dentro do conceito de que é necessário conhecer as características, os potenciais e as limitações para se manejar, é que se propõe uma análise geral das condições ambientais da bacia. Primeiramente, no Capítulo I, propõem-se separar os seus estratos ambientais, identificando as classes de solos e a relação com os materiais de origem (rochas), as condições climáticas, a vegetação e as condições socioambientais. No Capítulo II procurou-se a caracterização morfométrica das principais sub-bacias hidrográficas ao se considerar suas características fisiográficas. Foram usadas ferramentas de geoprocessamento com o fim de subsidiar o conhecimento dos ambientes e possíveis tomadas de decisões para melhores ações no uso sustentável dos recursos naturais, em especial, o uso dos solos e aos inerentes a enchentes. Foram identificados seis geoambientes na BHARP: PLANALTO ALTO, de Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos, sendo essa a principal área de recarga das nascentes do rio Pomba e afluentes; ESCARPA CRISTALINA, de Cambissolos Háplicos Tb Distróficos típicos epieutróficos, Cambissolos Háplicos Tb Distróficos típicos e Argissolos Amarelos Distróficos típicos, que dão suporte à produção de banana principalmente; PLANALTO BAIXO, de Cambissolos Háplicos Tb Distróficos latossólicos e Latossolos Vermelho- Amarelos Ácricos típicos, com uso de pastagem e eucalipto; ENCOSTAS, de Latossolos Vermelho-Amarelos Distróficos cambissólicos, Latossolos Vermelho-Amarelos Ácricos típicos e Cambissolos Háplicos Tb Eutróficos, com uso de pastagem e eucalipto; TERRAÇO, com Argissolos Vermelho-Amarelos Eutróficos típicos e Argissolos Vermelho-Amarelos Distróficos típicos, com uso de pastagens, culturas anuais, principalmente milho; e VALES ALUVIAIS com a presença de Neossolos Flúvicos Tb Distróficos típicos, com uso de pastagens.Item Índice de qualidade da água e coeficientes de autodepuração de trechos do Rio Pomba(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-13) Almeida, Thomé Vidigal de; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Denículi, Wilson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783037Y5; http://lattes.cnpq.br/6135349376997024; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Jordão, Cláudio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787122Y1; Penna, Jorge Adílio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766264D7Com o crescimento da população em áreas urbanas urbanas e da exploração agropecuária e industrial na região do Rio Pomba, foram aumentadas as cargas poluidoras nos cursos d'água da região. A contaminação das águas por diversas fontes, tais como efluentes domésticos e industriais e, a carga difusa urbana e agrícola no Rio Pomba, principalmente no trecho em estudo, ou seja, da nascente (Município de Santa Bárbara do Tugúrio), passando por Mercês, até a cidade de Rio Pomba, tem sido alvo de preocupação. Para caracterizar as condições ambientais e a qualidade das águas na região, neste trabalho determinouse o Índice de Qualidade da Água (IQA) e quantificou-se os coeficientes de desoxigenação (K1) e de reaeração (K2), nesse trecho do rio. As amostras de água para determinação do IQA foram coletadas a montante dos pontos de esgotamentos sanitários das citadas cidades, sendo este índice calculado utilizando-se o método adaptado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). As variáveis selecionadas para o cálculo do IQA foram coliformes termotolerantes, pH, variação de temperatura entre o ponto de mistura e um ponto a montante do ponto de mistura, turbidez, sólidos totais, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrato, fosfato e oxigênio dissolvido. As amostras de água para determinação dos valores de K1 e K2 foram coletadas a jusante dos pontos de esgotamentos sanitários das cidades. Os valores de K1 foram obtidos utilizando-se o método de quantificação do consumo de oxigênio em amostras mantidas a 20°C, com posterior ajuste da equação matemática aos dados de DBO exercida em função do tempo. Os valores de K2 foram obtidos substituindo-se os dados (temperatura da água, altitude local, concentração de oxigênio dissolvido no ponto de mistura, DBO5d-20ºC, velocidade da água, valor de K1, distância percorrida e a concentração de oxigênio dissolvido (OD) no final do trecho) na equação de Streeter-Phelps. Equações de estimativa dos valores de K2, como função da velocidade e profundidade de água no rio, foram ajustadas para cada trecho do rio estudado. O IQA obtido para o período seco foi classificado como BOM, MÉDIO e MÉDIO, respectivamente para os trechos, nascente até Santa Bárbara do Tugúrio, desta a Mercês e daí até a cidade de Rio Pomba. Já no período chuvoso, o índice foi classificado como BOM, MÉDIO e RUIM, para os mesmos trechos. As variáveis que mais interferiram para abaixamento do valor do IQA e que prejudicaram a classificação das águas, segundo Resolução Nº 357/2005 do CONAMA, foram contagem de coliformes termotolerantes e turbidez. Os valores obtidos de K1 foram de 0,13 a 0,24 d-1 e os valores de K2 de 0,40 a 1,90 d-1. O perfil de concentração de OD ao longo do percurso indicou que, mesmo no ponto mais crítico, a concentração desse gás foi maior que a estabelecida na Resolução Nº 357/2005 do CONAMA, para cursos d'água classe 2. No período chuvoso, houve carreamento de solo e resíduos orgânicos, aumentando a turbidez e a contagem de coliformes termotolerantes, piorando a qualidade das águas. O coeficiente K1 esteve baixo, em todos os trechos, indicando relativamente, baixa taxa de consumo de oxigênio nessas águas. O coeficiente de reaeração K2 foi maior no trecho de maior turbulência e ambiente de relevo montanhoso, ou seja, mais próximo às cabeceiras do Rio Pomba.