The effect of a carbon permit market on the size of stable coalitions of an International Environmental Agreement on climate change: a differential game approach
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Data
2022-02-23
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Universidade Federal de Viçosa
Resumo
In this study an International Environmental Agreement with the presence of a market for pollution permits is analyzed. A two-stage differential game is formulated, where in the first stage agents decide whether to joint or not the agreement and in the second stage agents negotiate over the level of emissions. The non-cooperative approach is adopted, termed the self-enforcing approach, which takes in to account the lack of supranational authority who can enforce the full cooperative outcome. The literature using this approach is usually pessimistic regarding the possibility of a large stable number of signatories to the agreement. The aim thus was to introduce the permit market system to investigate if the existence of such market creates any further incentive of agents to form a large coalition. Two such markets were introduced: the regulated market, where signatory of the agreements have access to and the voluntary market, which non-signatories have access to. Our results were positive in the sense that the presence of permit market, a larger number of signatories is achieved when compared with the baseline case without the permit market system. However, it is shown that if the cap set on signatories is too stringent then the incentive diminishes. This result have been corroborated with some robustness checks performed by varying relevant parameters, which also have highlighted some limitations in the model. It is also shown by calculating the steady-state of the stock of pollution that cooperation among agents is fundamental given that the larger the number of signatories the smaller is the steady-state of the stock of pollution. Keywords: International Environmental Agreements. Climate Change. Carbon Markets. Differential Games.
Neste estudo analisa-se um Acordo Ambiental Internacional com a presença de um mercado de licenças de poluição. Formula-se um jogo diferencial em dois estágios onde no primeiro estágio os agentes decidem se vão ou não aderir ao acordo e no segundo estágio os agentes negociam o nível de emissões. Adota-se a abordagem não-cooperativa, chamada de abordagem “self-enforcing”, que leva em conta a falta de autoridade supranacional que possa impor o resultado com cooperação total entre os agentes. A literatura que utiliza essa abordagem costuma ser pessimista em relação à possibilidade de um grande número estável de signatários do acordo. O objetivo, portanto, foi introduzir o sistema de mercado de licenças ambientais para investigar se a existência de tal mercado cria algum incentivo adicional de agentes para formar uma grande coalizão. Introduz-se dois mercados: o mercado regulado, ao qual os signatários dos acordos têm acesso e o mercado voluntário, ao qual os não signatários têm acesso. Os resultados foram positivos no sentido de que com a presença do mercado de licenças, um maior número de signatários é alcançado quando comparado com o caso base, sem o sistema de mercado de licenças. No entanto, mostra-se que, se o limite estabelecido para os signatários for muito rigoroso, o incentivo diminui. Este resultado foi corroborado com algumas verificações de robustez realizadas por diversos parâmetros relevantes, que também destacaram algumas limitações do modelo. Mostra-se, calculando o estado estacionário do estoque de poluição, que a cooperação entre os agentes é fundamental, visto que quanto maior o número de signatários, menor é o estado estacionário do estoque de poluição. Palavras-chave: Acordos Ambientais Internacionais. Mudanças Climáticas. Mercados de Carbono. Jogos Diferenciais.
Neste estudo analisa-se um Acordo Ambiental Internacional com a presença de um mercado de licenças de poluição. Formula-se um jogo diferencial em dois estágios onde no primeiro estágio os agentes decidem se vão ou não aderir ao acordo e no segundo estágio os agentes negociam o nível de emissões. Adota-se a abordagem não-cooperativa, chamada de abordagem “self-enforcing”, que leva em conta a falta de autoridade supranacional que possa impor o resultado com cooperação total entre os agentes. A literatura que utiliza essa abordagem costuma ser pessimista em relação à possibilidade de um grande número estável de signatários do acordo. O objetivo, portanto, foi introduzir o sistema de mercado de licenças ambientais para investigar se a existência de tal mercado cria algum incentivo adicional de agentes para formar uma grande coalizão. Introduz-se dois mercados: o mercado regulado, ao qual os signatários dos acordos têm acesso e o mercado voluntário, ao qual os não signatários têm acesso. Os resultados foram positivos no sentido de que com a presença do mercado de licenças, um maior número de signatários é alcançado quando comparado com o caso base, sem o sistema de mercado de licenças. No entanto, mostra-se que, se o limite estabelecido para os signatários for muito rigoroso, o incentivo diminui. Este resultado foi corroborado com algumas verificações de robustez realizadas por diversos parâmetros relevantes, que também destacaram algumas limitações do modelo. Mostra-se, calculando o estado estacionário do estoque de poluição, que a cooperação entre os agentes é fundamental, visto que quanto maior o número de signatários, menor é o estado estacionário do estoque de poluição. Palavras-chave: Acordos Ambientais Internacionais. Mudanças Climáticas. Mercados de Carbono. Jogos Diferenciais.
Descrição
Palavras-chave
Tratados comerciais, Mercado de emissão de carbono - Cooperação internacional - Modelos matemáticos, Jogos diferenciais
Citação
FERREIRA, Thiago Corni. The effect of a carbon permit market on the size of stable coalitions of an International Environmental Agreement on climate change: a differential game approach. 2022. 61 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2022.