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dc.contributor.authorAtaíde, Glauciana da Mata
dc.date.accessioned2015-03-26T12:27:20Z-
dc.date.available2015-03-18
dc.date.available2015-03-26T12:27:20Z-
dc.date.issued2013-09-06
dc.identifier.citationATAÍDE, Glauciana da Mata. Physiology, biochemistry and anatomy of Melanoxylon brauna Schott. seeds (Fabaceae) germinated at different temperatures. 2013. 113 f. Tese (Doutorado em Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013.por
dc.identifier.urihttp://locus.ufv.br/handle/123456789/607-
dc.description.abstractAs sementes germinam quando as condições ambientais são favoráveis para o crescimento do embrião e não apresentam nenhum tipo de dormência. Dentre os fatores que afetam o processo germinativo, a temperatura assume papel de destaque, na medida em que determina a capacidade e taxa de germinação das sementes, afetando a velocidade de absorção de água e as reações bioquímicas que governam o processo germinativo. Considerando-se que a temperatura é fator imprescindível para o adequado desenvolvimento da germinação, o objetivo neste trabalho foi estudar alterações fisiológicas, bioquímicas e anatômicas associadas à germinação de sementes de Melanoxylon brauna em diferentes temperaturas. Para tanto, os experimentos foram conduzidos nos Laboratórios de Análise de Sementes Florestais e de Anatomia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de M. brauna colhidas em dois anos distintos, 2010 e 2012, as quais constituíram os lotes I e II. Inicialmente, foi feito um estudo com o objetivo de avaliar a influência da quantidade de sementes, volume de água e tempo de embebição no teste de condutividade elétrica em sementes da espécie, visando o estabelecimento de metodologia específica para avaliação do vigor destas sementes. Foram utilizadas sementes pertencentes aos dois lotes, sendo testadas as combinações de 25, 50 e 75 sementes, em volumes de 25, 50 e 75 mL de água destilada, nos tempos 24, 48 e 72 horas de embebição. Para os capítulos 2, 3 e 4, foram utilizadas apenas sementes pertencentes ao lote II, coletadas em 2012, as quais foram colocadas para embeber às temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC. No segundo capítulo, foram medidas a porcentagem, velocidade e tempo médio de germinação das sementes em cada temperatura, e a capacidade de reversão das sementes quando transferidas para a temperatura de 25 oC após exposição às temperaturas de 10 e 40 oC. Foram avaliadas também as alterações biométricas nas temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC, por meio das análises do teor de água, massa fresca, comprimento, largura e espessura das sementes, e comprimento e massa fresca dos eixos embrionários. No terceiro capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de M. brauna durante a germinação nas diferentes temperaturas, sendo quantificadas as concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis e as atividades das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase. No quarto capítulo foram abordadas as alterações histoquímicas e estruturais em cotilédones e eixos embrionários de sementes de M. brauna durante a germinação nas temperaturas 10, 25, 30 e 40 oC. Pelos resultados pode-se observar que a metodologia mais adequada foi a condução do teste de condutividade elétrica no tempo de 48 horas de embebição, com 50 sementes e 50 mL de água. Em relação à germinação, as maiores médias foram observadas nas sementes de M. brauna nas temperaturas de 25 e 30 oC, com valores de 93 e 98%, respectivamente, enquanto nas temperaturas de 10 e 40 oC a germinação foi de 5%. A embebição das sementes a 10 e 40 oC com posterior retorno à 25 oC resultou em acréscimos na germinação em relação às temperaturas extremas, em todos os tempos estudados. As alterações nas reservas de carboidratos solúveis nos cotilédones foram as que apresentaram maiores evidências de decréscimo durante o período germinativo de sementes de Melanoxylon brauna, principalmente nas temperaturas de 25 e 30 oC, onde a atividade das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase aumenta com a embebição das sementes, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As proteínas decrescem significativamente no início do período pós germinativo, à temperatura de 30 °C. Às temperaturas 10 e 40 °C, acima e abaixo da faixa ótima de germinação para a espécie, a atividade das enzimas α- amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase é reduzida, prejudicando o desenvolvimento adequado do processo germinativo. Anatomicamente, foi possível visualizar que as reservas lipídicas mantiveram-se constantes no período estudado, sendo responsáveis pela manutenção da plântula após o início do crescimento. Em consequência, foi observada formação de grão de amido nas sementes após protrusão da raiz primária na temperatura de 30 °C, resultados coerentes com as informações levantadas quanto à atividade enzimática e de germinação das sementes nesta temperatura. A análise estrutural comprova a presença de células vacuoladas, alongadas, justapostas e com intensa atividade celular após início da embebição das sementes.pt_BR
dc.description.abstractSeeds germinate when environmental conditions are favorable for growth and they do not have any dormancy. Among the factors affecting the germination process, the temperature takes a prominent position, in that it determines the capacity and rate of seed germination, affecting the speed of absorbing water and biochemical reactions that govern the development of germination. Considering that temperature is essential for the development of germination, the aim of this work was to study physiological, biochemical and anatomical changes associated with germination of Melanoxylon brauna seeds at different temperatures. Therefore, experiments were conducted in the Laboratories of Analysis of Forest Seeds and Plant Anatomy, at Federal University of Viçosa - UFV. Were used in this study seeds of M. brauna collected in two different years, 2010 and 2012, which constituted the lots I and II. Initially, in Chapter 1, a study was done to evaluate the influence of the amount of seeds, water volume and time of soaking in electrical conductivity for seeds of the species, for the establishment of specific methodology for assessing the vigor through this test. Seed samples of two lots were tested in combinations with 25, 50 and 75 seeds in volumes of 25, 50 and 75 mL of distilled water, at times 24, 48 and 72 hours of imbibition. To Chapters 2, 3 and 4 were used only seed lot II, collected in 2012, which were put to soak at the constant temperatures of 10, 25, 30 and 40 o C. In the second chapter, were evaluated the percentage, speed and time of germination of seeds at each temperature, and the ability to rollback the seeds when transferred to 25 ° C after exposure to temperatures of 10 and 40 o C. Were also evaluated biometric changes in seeds at constant temperatures of 10, 25, 30 and 40 ° C by means of the analysis of water content, fresh weight, length, width and thickness of the seed, and length and fresh weight of embryonic axes. In the third chapter were studied the mobilization of reserve substances in cotyledons of seeds of M. brauna during germination at different temperatures, and quantified the concentrations of lipids, soluble sugars, starch and soluble proteins, and the activities of the enzymes α-amylase, β-amylase and glucose-6-phosphate dehydrogenase. The fourth chapter studied the structural and histochemical changes in cotyledons and embryonic axes of M. brauna seeds during germination at temperatures 10, 25, 30 and 40 ° C. Results indicated that the electrical conductivity test should be conduct at time of 48 hours of soaking, with 50 seeds and 50 mL of water. For germination, the seeds of M. brauna had higher average at temperatures of 25 and 30 o C, with values of 93 and 98%, respectively, while the temperatures of 10 and 40 o C germination was 5%. The soaking of seeds at 10 and 40 ° C with subsequent return to 25 ° C resulted in increases in germination at all times studied. Changes in reserves of soluble carbohydrates showed the strongest evidence of decline during the period of germination of Melanoxylon brauna, especially at 25 and 30 ° C, where the activity of the enzymes α-amylase, β- amylase and glucose-6 -phosphate dehydrogenase increases with seed imbibition, generating substrate for the respiration and formation of carbon structures for growth. The proteins decrease significantly in the early period after germination, at a temperature of 30 ° C. At temperatures 10 and 40 ° C, above and below the optimum range for germination of the species, the activity of the enzymes α-amylase, β-amylase and glucose-6-phosphate dehydrogenase is reduced, impairing proper development of the germination process. Anatomically, it was possible to visualize the lipid reserves remained constant during the study period, being responsible for the maintenance of seedlings after the start of growth. As a result, were observed the formation of starch granules in the seeds after radicle protrusion at 30 ° C, results consistent with the information collected for enzymatic activity and seed germination at this temperature. The structural analysis confirms the presence of vacuolated cells, elongated, juxtaposed with intense cellular activity after onset of imbibition.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Viçosapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectGerminaçãopor
dc.subjectVitalidadepor
dc.subjectSementespor
dc.subjectGerminationeng
dc.subjectVitalityeng
dc.subjectSeedseng
dc.titleFisiologia, bioquímica e anatomia de sementes de Melanoxylon brauna Schott. (Fabaceae) germinadas em diferentes temperaturaspor
dc.title.alternativePhysiology, biochemistry and anatomy of Melanoxylon brauna Schott. seeds (Fabaceae) germinated at different temperatureseng
dc.typeTesepor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8001032010519406por
dc.contributor.advisor-co1Picoli, Edgard Augusto de Toledo
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentManejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização depor
dc.publisher.programDoutorado em Ciência Florestalpor
dc.publisher.initialsUFVpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL::SILVICULTURApor
dc.contributor.advisor1Borges, Eduardo Euclydes de Lima e
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8por
dc.contributor.referee1Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9por
dc.contributor.referee2Mattos, Karina Lucas Barbosa Lopes
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4739646634217297por
dc.contributor.referee3Guimarães, Renato Mendes
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0469666950995989por
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