Educação Física
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Item Massa gorda relativa, atividade física e simultaneidade de fatores de risco cardiovascular em estudantes universitários(Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-22) Segheto, Wellington; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/6022230781351686As doenças cardiovasculares estão sendo diagnosticadas cada vez mais cedo. Assim como hábitos e costumes populacionais sofrem modificações, torna-se necessário conhecer comportamentos e atitudes de grupos populacionais, como os universitários. Objetivou-se avaliar a massa gorda relativa, o nível de atividade física (AF) e a presença simultânea de fatores de risco cardiovasculares (FRC) em universitários e sua associação com outras variáveis comportamentais e de saúde. Estudo transversal, com universitários de uma instituição privada. Participaram 1080 estudantes, de ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 39 anos. Aplicou-se um questionário com variáveis sociodemográficas, comportamentais e de saúde e realizou-se a medida de parâmetros antropométricos. A coleta de dados ocorreu na própria instituição, seguindo todos os princípios éticos para pesquisa com seres humanos. Foram utilizadas análises descritivas, teste T de Student e intervalo de confiança para comparar as médias. A correlação de Pearson e a Regressão Logística foram utilizadas para verificar relação e associação, respectivamente. Utilizou-se a Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) e a Regressão Logística Multinomial, com ajuste para variância robusta. O nível de significância foi de 5%.. Após ajuste por idade, o Perímetro da Cintura (PC) nos universitários e o Índice de Massa Corporal (IMC) nas universitárias foram os indicadores associados a níveis pressóricos elevados (NPE). A prática de AFL foi referida por 45,5%. Após ajustes, para a amostra total, houve associação positiva da prática de AFL com o consumo de frutas/verduras, com a redução do consumo de sal, com autopercepção da saúde boa/muito boa e associação negativa com as universitárias, com aqueles que referiram possuir uma ocupação e com aqueles que consomem doces. Para os estudantes da área de exatas/humanas observou-se associação positiva da pratica de AFL com a renda e com o consumo de frutas/verduras, ao mesmo tempo que as estudantes do sexo feminino, ter uma ocupação atual e o hábito de acrescentar sal na comida depois de pronta associaram-se negativamente. Para aqueles estudantes da área de saúde, as variáveis que permaneceram associadas positivamente à prática suficiente de AFL foram o consumo de frutas, adoção de medidas para reduzir o consumo de sal, o consumo abusivo de álcool e a autopercepção do estado de saúde como boa/muito boa, enquanto o sexo feminino e o consumo de doces estiveram associados negativamente. Quanto a simultaneidade de FRC, a maior proporção foi observada quando da simultaneidade de dois fatores tanto nos universitários (46,6%) quanto nas universitárias (38,5%). Após ajustes, apresentaram menores prevalência de fatores de risco as alunas, aqueles que definiram a saúde como boa/muito boa e os que adotaram medidas para reduzirem o consumo de sal, enquanto o consumo de refrigerantes, o consumo de doces, uma ingestão alta de sal e aqueles que referiram ter um dos pais diabéticos aumentaram as prevalências de fatores de risco. Este estudo demonstrou que a PC e o IMC são melhores indicadores antropométricos para predizer NPE, uma alta prevalência de prática de AFL e associação entre simultaneidade de fatores de risco com variáveis comportamentais e de saúde. Dessa forma, estes resultados podem nortear políticas de mudanças de comportamento para estimular um estilo de vida mais saudável nesta população. PALAVRAS-CHAVE: Universitários. Adiposidade corporal. Atividade física. Fatores de risco. Simultaneidade.