Fitopatologia - Artigos

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    Supressão da atividade saprofítica de Rhizoctonia spp. Em solos de jardim clonal de Eucalyptus
    (Fitopatologia Brasileira, 2002-09) Sanfuentes, Eugenio A.; Alfenas, Acelino C.; Maffia, Luiz A.; Silveira, Silvaldo F.; Penchel, Ricardo; Sartorio, Robert C.
    Avaliou-se a eficiência de Trichoderma longibranchiatum (UFV-1), de T. inhamatum (UFV-2 e UFV-3), compostos de casca e folhas de eucalipto contra Rhizoctonia spp., aplicados em solo de jardim clonal de eucalipto (Eucalyptus sp.). Em solos artificialmente infestados com Rhizoctonia spp., sob condições controladas, os antagonistas UFV-2 e UFV-3 apresentaram níveis elevados de supressividade, quando se aumentou a fonte alimentar na formulação, de 5 a 50 g de farelo de trigo por litro. No campo, o antagonista UFV-3 não teve efeito significativo na redução do inóculo de Rhizoctonia spp. Compostos de casca de eucalipto apresentaram diferentes graus de supressão a Rhizoctonia spp., dependendo da origem e do lote do composto. A incorporação de folhas de eucalipto ao solo favoreceu o aumento do inóculo de Rhizoctonia spp.
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    Efeito da aplicação foliar de silício na resistência à ferrugem e na potencialização da atividade de enzimas de defesa em cafeeiro
    (Tropical Plant Pathology, 2009-07) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Oliveira, Maria Goreti A.; Pereira, Sandra C.; Zambolim, Laércio
    A principal medida de controle da ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix, é o uso de fungicidas. O fornecimento de silício (Si) às plantas é uma estratégia de controle interessante considerando o potencial desse elemento em aumentar a resistência de várias espécies de plantas à patógenos. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar do Si na redução da severidade da ferrugem e na possível potencialização da atividade de seis enzimas relacionadas com a resistência de plantas à patógenos. Mudas de café (cultivar Catuaí Vermelho 44) foram pulverizadas com água destilada, solução de silicato de potássio (KSi) (35 g/L, pH 10,5), KSi (35 g/L, pH 5,5) e solução de acibenzolar-S-metil (ASM) (200 µg/L) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente maior em mudas pulverizadas com água em relação aos demais tratamentos. O ASM reduziu significativamente a severidade em 70% em relação à aplicação de água. A aplicação de soluções de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. O ASM foi eficiente em aumentar a atividade de quitinases e β-1,3-glucanases, porém a aplicação de KSi, independente do pH da solução, foi ineficiente em potencializar a atividade das seis enzimas estudadas, embora tenha reduzido a severidade.
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    Aplicação foliar de silício na resistência da soja à ferrugem e na atividade de enzimas de defesa
    (Tropical Plant Pathology, 2009-05) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Zambolim, Laércio; Pereira, Sandra C.; Oliveira, Maria Goreti A.
    A ferrugem da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, tem sido controlada pela aplicação de fungicidas devido a indisponibilidade de cultivares resistentes. O silício (Si) tem aumentado a resistência de várias espécies de plantas a patógenos. Assim, este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar desse elemento na severidade da ferrugem e na potencialização da atividade de quitinases, β-1,3-glucanases, peroxidases, polifenoloxidases, lipoxigenases e fenilalanina amônia-liases. Plantas de soja (cultivar MG/BR-46 Conquista) foram pulverizadas com água (controle), silicato de potássio (KSi) (pH 10,5), KSi (pH 5,5) e acibenzolar-S-metílico (ASM) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente menor em plantas pulverizadas com KSi, independente do pH, e ASM em relação ao controle. O ASM reduziu significativamente a severidade em 65,5% em relação ao controle sem diferença significativa do ASM para a aplicação de KSi pH 5,5. Aplicação de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. Não houve potencialização da atividade das enzimas estudadas pela aplicação de KSi, independente do pH, e do ASM, embora houve redução da severidade em relação ao controle, o que poderia ser explicado pelo possível efeito desses produtos sobre o fungo.
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    Desenvolvimento de Pasteuria penetrans em Meloidogyne spp. parasitando diferentes espécies vegetais
    (Fitopatologia Brasileira, 2003-05) Rodrigues, Adriana K.; Freitas, Leandro G.; Azevedo, Aristéa A.; Ferraz, Silamar
    A bactéria Pasteuria penetrans é um parasita obrigatório do nematóide das galhas (Meloidogyne spp.) e produz esporos que persistem por anos no solo. A sua produção por cultivo in vitro ainda é inviável e a produção de inoculo requer o seu cultivo in vivo em nematóides parasitando plantas em vasos. Neste trabalho, buscou-se, por meio do estudo histológico de raízes, averiguar diferenças no desenvolvimento de P. penetrans em Meloidogyne spp. parasitando raízes de tomateiro (Lycopersicon esculentum), maxixe (Cucumis anguria) e camapu (Physalis angulata), e possíveis razões para estas diferenças, como forma e tamanho de células gigantes e das fêmeas do nematóide. O maxixe foi o pior dentre os hospedeiros em teste para a produção de inóculo e apresentou células gigantes anormais. A estrutura das células gigantes assim como o desenvolvimento da bactéria foram semelhantes no camapu e no tomateiro, entretanto o ciclo de vida de P. penetrans foi ligeiramente mais curto no tomateiro.
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    Passalora gochnatiicola sp. nov. on Gochnatia amplexifolia from Serra do Cipó, MG, Brazil
    (Acta Botanica Brasilica, 2006-01) Pereira, Olinto Liparini; Barreto, Robert Weingart; Braun, Uwe
    The leaf-spotting hyphomycete Passalora gochnatiicola sp. nov., collected on Gochnatia amplexifolia (Gardner) Cabrera (Asteraceae: Mutisieae) in the 'campos rupestres' of Serra do Cipó (Minas Gerais State, Brazil), is described, illustrated, discussed and compared with allied species.
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    Componentes de resistência em cebola a Colletotrichum gloeosporioides
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-11) Pedrosa, Raquel A.; Brommonschenkel, Sérgio H.; Maffia, Luiz A.; Mizubuti, Eduardo S. G.
    A antracnose foliar causada por Colletotrichum gloeosporioides é importante nas regiões cebolicultoras da América Latina, África e Ásia, mas há poucos estudos relacionados à resistência ao patógeno. Assim, neste trabalho, conduzido em condições de casa de vegetação, avaliaram-se componentes de resistência de oito cultivares e dois acessos de cebola (Allium cepa) a quatro isolados do patógeno, inoculados por atomização de suspensão de inóculo ou deposição de discos de micélio em folhas. Detectaram-se diferenças significativas entre cultivares/acessos, na inoculação por atomização, quanto à freqüência de infecção inicial e à taxa de progresso monocíclico da doença (rg) e, na inoculação com disco de micélio, quanto ao período de incubação e área da lesão. Determinaram-se os coeficientes de correlação (r) dos componentes de resistência estimados na inoculação por atomização. Os valores de r foram 0,98 entre severidade estimada visualmente aos nove dias da inoculação (SEV9) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); 0,80 entre SEV9 e severidade estimada por medidor de área foliar (SEV); 0,72 entre SEV9 e rg; 0,64 entre SEV9 e freqüência de infecção aos nove dias da inoculação; 0,81 entre SEV e AACPD e 0,64 entre SEV e rg. Em vista dos valores significativos de r associados a SEV9 e da não necessidade de escala para estimar esse componente, SEV9 é potencialmente útil na avaliação de germoplasma de cebola frente a C. gloeosporioides. Na inoculação por atomização, mais rápida e simples de execução, obtiveram-se maior eficiência de infecção e menor variabilidade de respostas, e deverá ser adotada em estudos futuros.
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    Hipersensibilidade e necrose sistêmica em Nicotiana benthamiana transformada com o gene de resistência Sw- 5 de tomateiro
    (Fitopatologia Brasileira, 2006-05) Lau, Douglas; Oliveira, Julio Cezar F. de; Lau, Elene Y.; Brommonschenkel, Sérgio H.
    O gene Sw-5 do tomateiro confere resistência a várias espécies de tospovírus e codifica uma proteína contendo domínios de ligação a nucleotídeos e repetições ricas em leucina. Tomateiros com Sw-5 exibem reações necróticas nas folhas inoculadas com tospovírus. Estas reações e a estrutura da proteína Sw-5 indicam que a resistência ocorre por meio do reconhecimento do patógeno e desencadeamento da resposta de hipersensibilidade. A capacidade de Sw-5 de conferir resistência a tospovírus em tabaco selvagem (Nicotiana benthamiana Domin.) foi avaliada em plantas transgênicas. Uma construção com a seqüência aberta de leitura de Sw-5 e sua região 3 não-traduzida sob controle do promotor 35S do CaMV foi utilizada para transformação de N. benthamiana via Agrobacterium tumefaciens. Plantas de progênies R1 foram inoculadas com um isolado de tospovírus e avaliadas quanto à ocorrência de reação de hipersensibilidade e resistência à infecção sistêmica. Em uma progênie com segregação 3:1 (resistente:suscetível), foi selecionada uma planta homozigota e sua progênie avaliada quanto ao espectro da resistência a tospovírus. Plantas com o transgene exibiram resposta de hipersensibilidade 48 h após a inoculação, sendo resistentes à infecção sistêmica. O fenótipo da resistência foi dependente do isolado viral e um isolado de Tomato chlorotic spot virus (TCSV) causou necrose sistêmica em todas as plantas inoculadas, enquanto que isolados de Groundnut ringspot virus (GRSV) e um isolado relacionado a Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV) ficaram restritos ao sítio de infecção. Comparações do espectro da resistência obtido neste trabalho com aquele observado em outros membros da família Solanaceae indicam que as vias de transdução de sinais e as respostas de defesa ativadas por Sw-5 são conservadas dentro desta família e polimorfismos genéticos nas vias de transdução de sinais ou em componentes das respostas de defesa podem resultar em diferentes níveis de resistência.
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    Etiology of bacterial leaf blight of eucalyptus in Brazil
    (Tropical Plant Pathology, 2008-05) Oliveira, José R.; Maffia, Luiz A.; Alfenas, Acelino C.; Gonçalves, Rivadalve C.; Lau, Douglas; Cascardo, Júlio C. M.
    Bacterial leaf blight of eucalyptus is initially characterized by water soaked, angular, amphigenous and interveinal lesions, concentrated along the main vein, at the edges or scattered on the leaf blade. As the disease progresses, the lesions become brown to pale, and when young leaves are infected leaf cut areas at the edges or perforations at the center of the lesions may appear due to abortion of the necrotic area. Eventually, necrosis may be found on petiole and twigs. Leaf fall commonly occurs on highly susceptible genotypes due to the early senescence of diseased leaves. Precise diagnosis is accomplished by bacterial exudation from leaf sections placed in a water drop under light microscope (200 x). Twenty-five bacterial isolates from Amapá (2), Bahia (4), Minas Gerais (2), São Paulo (9), Pará (3), Mato Grosso do Sul (1), and Rio Grande do Sul (4) States, which induced hypersensitive reaction (HR) in non-host plants and were pathogenic to eucalyptus, when inoculated by inoculum injection, were identified by biochemical assays, using carbon sources (MicroLogTM BIOLOG) and sequence analysis (16S rDNA). Ten isolates were identified as Xanthomonas axonopodis, four as X. campestris, four as Pseudomonas syringae, two as P. putida, two as P. cichorii, one as Erwinia sp., and two were similar to bacterial genera of Rhizobiaceae. When spray inoculated on intact plants of eucalyptus, only X. axonopodis, P. cichorii and isolates of the Rhizobiaceae family induced typical symptoms of the disease and were considered pathogenic. In Brazil, X. axonopodis seems to be the most widespread species causing the bacterial leaf blight of Eucalyptus spp.
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    Variabilidade fisiológica em populações de Meloidogyne paranaensis
    (Fitopatologia Brasileira, 2007-01) Oliveira, Rosângela D. L.; Oliveira, Dagoberto S.; Roese, Alexandre D.
    Comparou-se a capacidade reprodutiva de duas populações de Meloidogyne paranaensis, originárias de plantas de soja (Mp-s) e de cafeeiro (Mp-c), em diferentes hospedeiros. A população Mp-s apresentou maior capacidade reprodutiva que a Mp-c, apresentando fator de reprodução superior em tomateiro e em duas cultivares de soja, porém em cafeeiro a Mp-c reproduziu melhor. Em tomateiro 'Santa Clara', ambas reproduziram significativamente mais que nos outros hospedeiros e não houve diferença entre as cultivares de soja 'MS/BR 34' e 'Fepagro RS 10'. Contudo, maior número de populações deverá ser estudado.
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    Histopatologia da interação Alternaria solani e tomateiros resistente e suscetível
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-05) Matsuoka, Kiyoshi; Araujo, José Cristino A. de
    Para esclarecer a natureza da resistência à pinta-preta (Alternaria solani) em tomateiro resistente (Lycopersicon hirsutum var. glabratum) cv. CNPH 417 e suscetível (L. esculentum) cv. Miller, avaliou-se o processo de infecção, através da histopatologia. Às 6, 12, 24, 36, 48 e 72 h após as inoculações (h.a.i.) de suspensões de conídios, coletaram-se amostras de tecidos foliares que foram submetidas ao clareamento, à inclusão em resina para confecção de cortes semifinos e ao processamento para microscopia eletrônica de varredura (MEV). Pela análise das amostras clareadas, observou-se que a germinação de conídios completou-se em 24 h.a.i. O crescimento de tubos germinativos foi similar na superfície de ambos os genótipos. Entretanto, os números de apressórios formados, de penetrações nos tecidos e de lesões foram inferiores no genótipo resistente. Com relação aos eventos pós-penetração, o desenvolvimento inicial de hifas primárias e secundárias, processos posteriores de colonização e desenvolvimento de lesões, bem como a ocorrência de formação de papilas sob apressórios e de reações de hipersensibilidade foram similares em ambos os genótipos. Para a maioria dos aspectos da patogênese de A. solani, portanto, o genótipo resistente CNPH 417 comportou-se de modo similar ao suscetível, cv. Miller, exceto quanto aos números de apressórios, de penetrações e de lesões. Assim, ficou evidenciado que a resistência de L. hirsutum var. glabratum (CNPH 417) a A. solani é expressa na fase de pré-penetração, principalmente pelo baixo número de apressórios formados.