Economia
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Item Avaliação da eficiência técnica e da produtividade da Indústria Automobilística Brasileira(Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-13) Moreira, Lilian Fraga; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/6521486376564979; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7O setor automobilístico é considerado um dos setores mais importantes para a economia mundial. A importância desse setor é ainda maior quando agregada às inovações tecnológicas e produtivas difundidas a partir do seu desenvolvimento, representando, assim, um dos elos econômicos da cadeia produtiva que mais gera renda, emprego e investimentos industriais. Sendo um dos segmentos que mais depende de empréstimos e financiamentos, o setor automobilístico foi um dos primeiros a sofrer os impactos do travamento do crédito ocorrido em 2008. Assim, esta dissertação tem como finalidade principal avaliar a eficiência técnica de um conjunto de 10 montadoras da indústria automobilística brasileira durante o período de 2004 a 2008 através da Análise de Janela. O outro objetivo desta pesquisa é analisar a influência da variação da eficiência técnica e da mudança de tecnologia na produtividade dos produtores através do índice de Malmquist. O método que caracteriza o desenvolvimento da presente pesquisa é DEA Data Envelopment Analysis. Os resultados obtidos são condizentes com a hipótese levantada, ao serem detectados aumentos significativos de eficiência técnica e produtividade, principalmente devido ao progresso tecnológico. Porém, devido ao aumento na capacidade ociosa, as montadoras apresentam ineficiência quanto à escala de produção.Item Criminalidade violenta em Minas Gerais: uma proposta de alocação de recursos em segurança pública(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Scalco, Paulo Roberto; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/4259596733099005; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma nova proposta de combate à criminalidade em Minas Gerais, com base na realocação de recursos em segurança pública. A idéia proposta é alocar os recursos com base em critérios definidos que reflitam a real necessidade de cada município, somado a indicadores de eficiência, criando assim um ranking de necessidades de recursos entre os 851 municípios mineiros analisados. Para isso, primeiramente, foi realizado um estudo sobre a evolução e dispersão da criminalidade durante o período de 1986 a 2005 no estado mineiro. Por meio do coeficiente de Gini, coeficiente de variação e técnicas de análise exploratória de dados espaciais, foi possível verificar que, em média, as taxas de criminalidade aumentaram mais de 459% no período analisado; apenas as taxas de crimes violentos contra o patrimônio tiveram crescimento superior a 1.000%. Além disso, verificou-se maior distribuição das taxas entre os municípios de pequeno porte e, por meio do coeficiente de Gini, tendência de convergência e conseqüente homogeneização das taxas entre os municípios mineiros. Entretanto, embora o tamanho dos municípios seja fator determinante das taxas de criminalidade, essa tendência de homogeneização tem ocorrido à custa do aumento das taxas de criminalidade nos menores municípios do estado. Os resultados encontrados por meio das técnicas de econometria espacial evidenciam a existência de dependência espacial entre os municípios mineiros. Assim, verificou-se que, em média, municípios com altas taxas de criminalidade são circundados por outros também com altas taxas de criminalidade; pôde-se identificar a formação de quatro clusters espaciais para taxas de crimes violentos contra a pessoa e contra o patrimônio. A partir deste estudo, pôde-se, portanto, identificar algumas características importantes, que devem ser consideradas em qualquer política de segurança pública. Nesse contexto, construiu-se a proposta de realocação de recursos em segurança pública, a qual consiste na utilização de taxas espaciais de criminalidade, que captam a dependência espacial observada entre os municípios, além de considerar o tamanho e a eficiência técnica na alocação dos recursos de cada município. Assim, a proposta apresentada consiste num modelo dinâmico e que tende a ser estável no ponto de equilíbrio eqüitativo, pois municípios com maiores taxas de criminalidade e eficiência técnica tendem a receber mais recursos num primeiro momento; contudo, como as variáveis utilizadas apresentam valores relativos, é esperado que num segundo instante esses municípios apresentem redução de suas taxas de criminalidade e eficiência. Dessa forma, à medida que os municípios que foram contemplados com mais recursos tendam a reduzir esses indicadores, a necessidade de alocar mais recursos passa a ser daqueles que não receberam nenhum recurso no primeiro momento. A simulação realizada para Minas Gerais indicou que, atualmente, os municípios que mais necessitariam de recursos seriam Uberlândia, Montes Claros, Contagem, Sete Lagoas e Betim e, respectivamente, os que menos necessitariam seriam Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Barbacena e Juiz de Fora. A expectativa é de que, com a adoção dessa política, no longo prazo tanto as taxas de criminalidade quanto as disparidades observadas sejam reduzidas.Item Eficiência dos departamentos da Universidade Federal de Viçosa(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Verardo, Paulo Lima; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4282731A5; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Casali, Giovana Figueiredo Rossi; http://lattes.cnpq.br/4324925392049329As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são partes fundamentais da estrutura do nível de ensino brasileiro e vêm expandindo suas atividades. Porém, essas instituições enfrentam uma restrição orçamentária, devida à falta de recursos, que muitas vezes prejudicam seu desenvolvimento. Sendo assim, a elaboração de mecanismos consistentes de avaliação de eficiência, assim como a adoção de incentivos ao aprimoramento de desempenhos podem proporcionar um substancial aperfeiçoamento do sistema. O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise da eficiência técnica relativa dos departamentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com modelos sem e com restrição aos pesos, segundo a ponderação adotada pela planilha de alocação de recursos da UFV, e comparar o ranking dos departamentos entre os dois modelos, identificando com isso os departamentos que melhoraram ou pioraram de posição. As variáveis utilizadas para avaliar o desempenho dos departamentos da UFV foram relacionadas com ensino, pesquisa, extensão, administração e outras atividades, as mesmas utilizadas na matriz de distribuição de recursos da UFV. A ferramenta utilizada para alcançar o objetivo do trabalho foi a Análise Envoltória de Dados (DEA), capaz de quantificar a eficiência produtiva dos departamentos que a constituem, de forma a auxiliar na detecção de deficiências específicas para o estabelecimento de metas. Os resultados evidenciaram a importância da análise de eficiência dos departamentos por meio desses dois modelos, pois verificou as mudanças de colocação desses departamentos e pôde, com isso, identificar quais departamentos estavam trabalhando de acordo com a ponderação da Planilha da UFV. Concluiu-se com isso que os departamentos que melhoraram de posição estão agindo de forma mais racional do que os outros, otimizando seus esforços e alocando seus recursos de acordo com a planilha da Instituição. Já para os departamentos que pioraram de posição, implica dizer que seus docentes não estavam desempenhando suas atividades de forma a contemplar esse critério de ponderação, ou seja, os departamentos não estão agindo de forma a otimizar seus esforços, pelo fato de seus professores não estarem alocando seus esforços na proporção sugerida pela Planilha.Item Eficiência e desigualdade em educação e saúde no estado de Minas Gerais: uma análise do PMDI 2003/2009(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-15) Santos, Aline Cunha dos; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/8574833303306977; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4Apesar da importância associada aos setores de saúde e educação públicos, a desigualdade entre as regiões mineiras merece consideração, já que estes serviços são fundamentais para a ruptura do ciclo de pobreza entre gerações. A fim de reduzir as disparidades e elevar a qualidade de vida da população mineira, o Estado criou o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar se as metas deste plano para educação e saúde têm alcançado êxito em sua primeira fase de implantação, considerando os princípios de equidade e eficiência. Para isso, separou-se primeiramente o Estado em grupos homogêneos, considerando como parâmetros os sub-índices que compõem o Índice Mineiro de Responsabilidade Social, nas dimensões saúde e educação. Para tal, foi utilizada a Análise de Cluster, técnica que permitiu a separação dos municípios do Estado em dois grupos distintos, de acordo com as variáveis educacionais. Depois foi feita a descrição da distribuição e evolução dos indicadores em relação às metas estabelecidas pelo Plano Mineiro e, em seguida, foram calculados os Índices de Desigualdade em educação para o Estado e para cada grupo. Os índices mostraram que os municípios do estado têm reduzido a distância em relação às metas, indicando melhoria. Posteriormente, foi feita a análise de aspectos relacionados à eficiência relativa na alocação dos recursos destinados à prestação de serviços educacionais, utilizando a metodologia conhecida como Análise Envoltória de Dados. Pelo coeficiente de variação foi possível observar que os municípios se tornaram mais homogêneos em relação à eficiência, e como calculado pelo Índice de Malmquist, a variação desta foi positiva. A correlação negativa existente entre o Índice de Desigualdade e a eficiência mostra que os municípios com maior nível de eficiência apresentaram a menor distância em relação às metas. Para a saúde, a Análise de Cluster possibilitou a agregação das microrregiões mineiras em três grupos distintos. Pela distribuição dos indicadores do PMDI de cada grupo e pelos Índices de Desigualdade, foi possível verificar que a saúde em Minas Gerais ainda se depara com muitos problemas de cobertura e acesso aos serviços, uma vez que desde o início do plano houve distanciamento das metas estabelecidas. Entretanto, quando observados os grupos separadamente, verificou-se que dois grupos se aproximaram e um se distanciou das metas. Os índices de eficiência na alocação dos recursos apresentaram nível elevado, sendo que o Coeficiente de Variação apresentou redução em todas as análises, revelando aumento na homogeneidade da eficiência, que variou positivamente de acordo com o Índice de Malmquist. Ao relacionar os Índices de Desigualdade com os de eficiência, vê-se que, respeitando as especificidades de cada região, os resultados apresentam correlação negativa, ou seja, as microrregiões com maiores níveis de eficiência são as que apresentam menores Índices de Desigualdade. De forma geral, pode-se dizer que o Estado tem avançado no sentido de melhorar a eficiência e os indicadores educacionais e de saúde. Entretanto, as regiões que conviviam no início do Plano com menores indicadores têm apresentado maior dificuldade em alcançar as metas definidas pelo plano.Item Eficiência e difusão de tecnologia na produção de leite em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-24) Ervilha, Gabriel Teixeira; Bueno, Newton Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788572J6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/2945345427481871; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4A pecuária leiteira é um segmento produtivo de destaque no Brasil, com grande importância como atividade econômica e social. Entretanto, mesmo diante de mudanças consideráveis, esse segmento ainda não encontra o grau de produtividade presente em outros países produtores. A fim de elevar essa produtividade e atingir uma estrutura produtiva mais sólida em termos de custos, preços e qualidade, este estudo propõe identificar as unidades produtoras eficientes, de forma a facilitar o processo de difusão de tecnologia e informação. Para isso, foi utilizada a metodologia não paramétrica da análise envoltória de dados (DEA) pressupondo orientação a produto, com os resultados sendo refinados pela técnica de detecção de outliers, pelo método não paramétrico de fronteira de eficiência e pela técnica multivariada de análise discriminante. As informações provêm de 659 propriedades produtoras de leite integrantes do Projeto Educampo Leite. Os resultados obtidos revelam a importância da eficiência técnica e de escala na melhoria dos desempenhos técnico e econômico das propriedades. As 104 propriedades consideradas 100% eficientes (pura eficiência) apresentaram maior renda bruta (output) proporcional ao uso dos insumos de fluxo e de estoque (inputs), sendo que apenas 50 unidades apresentaram eficiência tanto técnica, quanto de escala. Além disso, não há distinções claras da presença da ineficiência entre os estratos de produção e localização das propriedades, ou seja, essas características não são fatores determinantes para a presença de eficiência. Quanto aos indicadores técnico e econômico, observa-se que nas propriedades eficientes esses indicadores são mais favoráveis, reforçando essa relação de eficiência e ganhos econômicos. Na projeção das DMUs ineficientes para a fronteira de eficiência, os ganhos potenciais nas receitas giram em torno de 28%, ressaltando que tais ganhos são perfeitamente possíveis, uma vez que a projeção é feita com base em produtores que desenvolvem atividades semelhantes, porém de forma mais eficiente. A análise discriminante reforça as análises anteriores identificando a taxa de retorno do capital investido, as produtividades do trabalho, do rebanho e da terra e a relação entre a margem bruta e a renda, como fatores discriminantes entre propriedades eficientes e ineficientes no segmento produtivo do leite. Por fim observa-se que as principais unidades de referência apresentam resultados superiores às médias das eficientes, principalmente em relação ao retorno do capital investido, indicando que a seleção de agentes difusores deve identificar não apenas a eficiência, mas o grau de referência desses agentes no segmento estudado. Esses resultados demonstram a importância de se trabalhar eficientemente e que práticas eficientes devem ser difundidas no segmento produtivo leiteiro, de forma a garantir a permanência dos produtores no mercado e o atendimento à demanda crescente de leite e derivados. Ainda, de posse dessas observações, pode-se selecionar os agentes considerados eficientes, direcionando-os aos programas de extensão rural e difusão de tecnologia, criando um ciclo virtuoso e benéfico, não somente para o produtor, mas para toda a cadeia produtiva do leite.Item Eficiência na oferta de serviços públicos de saúde nos municípios do Estado de Mato Grosso(Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-09) Daniel, Lindomar Pegorini; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/9677727142440059; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6Avaliar os níveis de eficiência na provisão de serviços públicos e seus determinantes torna-se cada vez mais importante frente ao aumento das necessidades da população e à escassez de recursos. Nesse sentido, esse trabalho, propôs-se a analisar o nível de eficiência com que os recursos são aplicados para a provisão de serviços públicos de saúde no estado de Mato Grosso, pois dado que seu financiamento provém dos impostos, é necessário que haja avaliação de como é aplicado. Assim sendo o objetivo deste trabalho é identificar o quadro geral de eficiência na oferta de serviços públicos de saúde no estado de Mato Grosso. Especificamente, pretendeu-se verificar a situação das regiões de saúde e municípios quanto ao aproveitamento de recursos frente à provisão de serviços de saúde e verificar se fatores de ambiente estão relacionados ao nível de eficiência. Para tanto, emprega o método semi paramétrico de Análise Envoltória dos Dados em Dois Estágios (DEA 2 Estágios) com refinamentos metodológicos originados da técnica de reamostragem bootstrap. Além disso, estiveram presentes preocupações com o controle de outliers e de identificação dos rendimentos de escala. A primeira etapa do processo centra-se no cálculo da eficiência municipal na provisão de serviços públicos de saúde a partir da técnica DEA. A segunda etapa objetivou verificar a influência de variáveis de ambiente, de experiência e de dotação dos municípios sobre seu nível de eficiência por meio de uma regressão truncada, estimada por Máxima Verossimilhança. Os resultados do primeiro estágio indicam que o estado, através de seus municípios, apresenta aproveitamento insatisfatório na alocação de recursos para o fornecimento de serviços públicos de saúde, possui os atendimentos de maior complexidade concentrados nas maiores cidades, e ainda, falta de foco em políticas públicas de saúde que concentre os recursos e estrutura na prevenção de doenças. Os resultados do segundo estágio reforçam os da etapa anterior e apontam que os municípios com maior nível de eficiência são, em geral, de pequeno porte, tanto em termos econômicos quanto populacionais, em relação aos demais. Alguns pontos como a adoção das melhores práticas de gestão, aumento de produtividade, adequação daescala e alinhamento de políticas públicas à saúde preventiva podem ser enfatizados para o aumento da eficiência dos municípios na oferta de serviços de saúde.Item Eficiência produtiva de usinas de cana-de-açúcar do estado de São Paulo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-05) Pachiel, Marcelo Guedes; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/0783793447765729; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6O setor da cana-de-açúcar nacional possui grande importância econômica, social e ambiental, sendo grande gerador de ocupação no meio rural, com geração de divisas e produção de energia renovável e limpa. Em 2007, gerou 4 milhões de empregos, beneficiando mil municípios e recolhendo R$ 12 bilhões aos cofres públicos. A crescente demanda pelos derivados do produto exige das usinas planejar o tamanho de sua operação e também sua alocação de recursos, uma vez que o mercado tem se tornado mais competitivo, gerando crescentes lucros e atraindo a entrada de novas empresas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a eficiência de dezesseis usinas beneficiadoras de cana-de-açúcar do estado de São Paulo, maior produtor do País, na safra 2006/07. Para a realização deste procedimento utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA), capaz de quantificar a eficiência produtiva das empresas que a constituem, de forma a auxiliar na detecção de ineficiências e fornecer parâmetros para se tornarem eficientes, caso dos benchmarkings. Os principais resultados encontrados foram que as usinas apresentam diferentes relações entre seus insumos - estoques, imobilizado e salários - e o produto - receita de vendas. Desta maneira, comparativamente às demais, seis revelaram-se eficientes tecnicamente, enquanto dez não utilizaram seus recursos da melhor maneira possível, sendo classificadas como ineficientes. No que diz respeito à eficiência de escala, a quantidade de empresas que soube identificar e atuar no ponto de custo médio mínimo foi de apenas quatro, o que revelou que doze não estavam operando com retornos constantes. Concluiu-se que as usinas que beneficiam cana e são eficientes estão agindo de forma mais racional do que as outras, alocando seus recursos e produzindo adequadamente, o que se refletiu em maior retorno financeiro, verificado pelos indicadores de desempenho, aliado a menores custos médios. Já as empresas ineficientes não agiram de forma a evitar desperdícios de insumos ou de atuar acima do ponto de custo médio mínimo. Portanto, verificou-se a necessidade das usinas ineficientes levarem em consideração seus benchmarkings, de forma a alocar corretamente seus insumos e trabalhar no nível ótimo, permitindo que as mesmas tornem-se eficientes, possibilitando-as maior competitividade no mercado, o que as possibilitaria maior rentabilidade de seus fatores.Item Eficiência produtiva e indicadores financeiros das empresas moveleiras de Ubá-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-02) Alves, Gillian Del Puppo; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/5112035756386664; Santos, Heleno do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788215Y8; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1O setor moveleiro de Ubá-MG que possui grande importância no cenário nacional, é a principal atividade da região e responsável por muitos empregos diretos e indiretos, provocando o aquecimento da economia regional. Assim, a busca por eficiência produtiva nas empresas e a correção de possíveis ineficiências se torna uma importante forma de proporcionar o desenvolvimento econômico e social na região. Este trabalho busca diagnosticar empresas com ineficiências produtivas, identificando os respectivos benchmarks, relacionando com indicadores financeiros, além de apontar as principais variáveis que discriminam as empresas quanto a eficiência na alocação de recursos. Os resultados foram obtidos utilizando um modelo de análise não paramétrica conhecido como Análise Envoltória de Dados (DEA) com retornos variáveis e orientação a insumos. Para análise financeira foram utilizados os indicadores: taxa de retorno sobre o investimento, margem líquida, giro do ativo, liquidez geral, liquidez corrente e índice de endividamento geral. Para verificar as variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes, adotou-se a análise discriminante. Os dados foram coletados através de questionários que foram aplicados em 42 empresas associadas ao Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (INTERSIND), localizadas em Ubá e cidades vizinhas, no período de janeiro a março de 2009. Os principais resultados obtidos foram: grande número de empresas se apresentasse eficiente tecnicamente; empresas ditas eficientes utilizaram em maior intensidade todos os insumos considerados na análise; as microempresas e médias empresas em sua maioria são eficientes, a linha de produção dos estofados foi a que apresentou o maior percentual de empresas eficientes, 46% das microempresas se encontram em escala crescente de produção apresentando a necessidade de investimentos e buscando economia de escala; Nenhuma média empresa possui escala crescente, ou seja, não é recomendado o aumento da produção; A maioria das pequenas empresas se encontra em escala ótima; Para que as empresas ineficientes busquem a fronteira de eficiência, é necessário uma redução aproximada de 10% no uso dos insumos e de 20% nos gastos com energia elétrica; Analisando-se apenas as empresas ineficientes, as microempresas apresentam a menor necessidade de redução, enquanto as médias apresentam a maior necessidade em todos os grupos de gastos. Após feita a projeção para a fronteira de eficiência das empresas ineficientes, verificou-se aumento expressivo nos indicadores de margem líquida e da taxa de retorno sobre investimento, em consequência do aumento da lucratividade das empresas; As variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes são: índice de endividamento geral, treinamento de pessoal, gastos com energia, giro do ativo, existência da empresa e o faturamento bruto anual. Dessa forma, o trabalho buscou mostrar que mesmo o pólo sendo tão importante para a região, existem gargalos que impossibilita maior desenvolvimento regional, sendo necessário novas medidas e investimentos que proporcione maior eficiência das empresas quanto a alocação de seus recursos. O trabalho mostrou que umas das formas de se tornar mais eficientes em relação à alocação dos recursos é investir em desenvolvimento e treinamento de pessoal, para se tornar mais competitivo no mercado moveleiro.