Microbiologia Agrícola
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Item 2- Phenylethanol stress responses in Kluyveromyces marxianus CCT7735(Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-17) Balbino, Thércia Rocha; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/91020850828446982-phenylethanol (2-PE) is a higher aromatic alcohol that has been used as ingredient in both cosmetic and food industries due to its rose-like aroma and colorless aspect. The 2-PE production by chemical synthesis is undesirable due to the use of harmful precursors and formation of unwanted byproducts. Since the 2-PE extraction from plants and flowers is costly, its production by yeasts is of great interest. Yeasts can synthesize 2-PE from L- phenylalanine (L-Phe) through the Ehrlich pathway or by de novo synthesis from sugars through the Shikimate pathway. Recently, K. marxianus CCT 7735 was selected as the best producer of 2-PE among yeasts isolated from Brazilian environments. However, K. marxianus, like other yeasts, has its growth strongly inhibited by 2-PE concentrations superior to 2.0 g/L. Herein, we evaluated in K. marxianus CCT 7735 the damages caused by 2-PE exposure and its adaptative responses. Yeast batch cultures were carried out under nonstress and 2-PE stress conditions. The stress condition was established by adding 3.0 g/L of 2-PE to exponentially growing yeast batch cultures and samples were analyzed during 1, 2, 4, 8 and 12 h of cultivation. Under 2-PE stress, the K. marxianus growth, glucose uptake, fermentative metabolism, membrane permeability and cell viability were impaired. In addition, both morphology and roughness of K. marxianus were altered in response to stress condition. Remarkably, the reactive oxygen species (ROS) increased immediately upon 2-PE exposure. K. marxianus CCT 7735 restarted growth after 4 h of stress, suggesting an adaptation to the 2-PE. The adaptive responses included the increase in ergosterol content, changes in membrane fatty acid composition, exopolymer production and elimination of reactive oxygen species. Therefore, our results provided insights to better understand the 2-PE effects on K. marxianus and its adaptative responses. Keywords: Yeast. Aromatic alcohol. Adaptive responses. Morphology. Membrane composition.Item Actinobactérias como agentes de biocontrole e promoção de crescimento de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-26) Fernandes, Fábulo Junior Nogueira; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/2541389172357294Item Actinobactérias rizosféricas como controladoras de fitopatógenos e promotoras de crescimento da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-29) Silva, Bruna Novais; Queiroz, Marisa Vieira deItem Acumulação de lítio por Basidiomicetos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-16) Nunes, Mateus Dias; Kasuya, Maria Catarina Megumi; 4008301306049855Cogumelos são capazes de absorver e acumular lítio, entretanto, ainda não existe estudos sobre quais espécies de basidiomicetos são mais sensíveis a lítio, quais formas de lítio prejudicam mais o desenvolvimento dos fungos e dos cogumelos e qual a capacidade de absorção de lítio pelos cogumelos. Neste estudo, verificou-se que, dentre os 11 fungos avaliados, Pleurotus ostreatusroseus, Pholiota nameko e Pleurotus ostreatus são os menos sensíveis às diferentes formas de lítio testadas. O Li2SO4 é a forma de lítio que menos prejudicou o crescimento micelial dos fungos estudados. As formas e as concentrações de lítio testadas não prejudicam a formação e a produtividade dos cogumelos. P. ostreatus acumula, cerca de, 16% da concentração de lítio presente nos substratos, independentemente do tempo de interação do micélio com o substrato. Entretanto P. ostreatusroseus aumenta a acumulação de lítio com o tempo, assimilando até 90 % do lítio adicionado ao substrato Nossos resultados sugerem os fungos do gênero Pleurotus são acumuladores de lítio, mas que o P. ostreatusroseus apresenta maior potencial para ser utilizado na produção de cogumelos enriquecidos com esse mineral.Item Acumulação e acessibilidade de minerais em cogumelos de Pleurotus ostreatus enriquecidos com ferro, zinco e lítio(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Assunção, Laélia Soares de; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/4982550637380646; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792339T8; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6Cogumelos de Pleurotus ostreatus constituem um alimento com excelente valor nutritivo que podem ser enriquecidos, contribuindo para a mobilidade, biodisponibilidade e transferência de diversos elementos químicos do ambiente para outros organismos. Suplementos minerais e alimentos enriquecidos têm sido utilizados com o intuito de garantir a quantidade necessária de minerais essenciais que possam estar em deficiência na dieta. O ferro (Fe) e o zinco (Zn) são minerais importantes para a saúde humana e, embora o lítio (Li) não possua função nutricional reconhecida, um aporte adequado desse metal pode fornecer benefícios comportamentais. Dessa maneira, o enriquecimento de cogumelos de P. ostreatus com Fe, Zn ou Li pode ser útil na obtenção de uma fonte concentrada e biodisponível desses microelementos. Assim, os objetivos deste trabalho foram enriquecer cogumelos de P. ostreatus cultivados em substratos à base de casca de café suplementados com Fe, Zn ou Li, avaliar a capacidade de acumulação desses elementos nos cogumelos e verificar a acessibilidade desses elementos em relação a suplementos minerais comerciais. Os cogumelos foram produzidos em substrato à base de casca de café adicionado de diferentes concentrações de sulfato ferroso (FeSO4) (0; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0 ou 2,0 mg kg-1); carbonato de zinco (ZnCO3) (0; 0,53; 1,07; 2,13; 4,27 ou 8,53 mg kg-1); ou cloreto de lítio (LiCl) (0; 62,25; 125; 250; 500 ou 1000 mg kg-1). Determinou-se a eficiência biológica (EB), o teor de proteínas, as concentrações de Fe, Zn, Li e também de Mn, K, P, Ca, Cu, Pb, Cd, S, Cr, Mg, Ni e Al, em três colheitas consecutivas. Para verificar a acessibilidade do Fe, Zn e Li, duas metodologias foram realizadas, a extração sequencial e a digestibilidade in vitro. Amostras dos cogumelos enriquecidos com FeSO4, ZnCO3 ou LiCl foram avaliadas em comparação a três suplementos minerais comerciais contendo FeSO4, óxido de zinco (ZnO) ou carbonato de lítio (Li2CO3). A eficiência biológica (EB) foi maior na primeira colheita e reduziu consideravelmente na terceira colheita, não sendo influenciada pelas diferentes concentrações de FeSO4, ZnCO3 ou LiCl (P > 0,05). A acumulação de Fe foi afetada tanto pela dose de FeSO4 adicionada ao substrato quanto pela ordem das colheitas (P < 0,05).O cogumelo de P. ostreatus acumulou Zn e Li, e a concentração foi influenciada pelo aumento da concentração de ZnCO3 e LiCl adicionada ao substrato (P < 0,05). Não foram observadas a presença de Al, Cu, Mn, Cr, Pb, Ni e Cd nos cogumelos enriquecidos com FeSO4, ZnCO3 ou LiCl. Os teores de S, K e P foram afetados pelas diferentes doses de FeSO4, ZnCO3 ou LiCl adicionadas ao substrato (P < 0,05), sendo os teores de Ca e Mg afetados pelas diferentes concentrações de FeSO4 e ZnCO3 (P < 0,05). O teor de proteínas foi somente afetado pela dose de FeSO4 adicionada ao substrato casca de café (P < 0,05). Os elementos Fe, Zn e Li presentes tanto nos cogumelos enriquecido quanto nos cogumelos não enriquecidos, apresentaram acessibilidade maior que esses mesmos microelementos presentes em seus respectivos suplementos. O cogumelo de P. ostreatus pode ser uma fonte alternativa de Fe, Zn e Li de alta acessibilidade.Item Acúmulo de ácido oxálico e cristais de cálcio em ectomicorrizas de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-04) Gonzalez, Jhon Alexander Zambrano; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8Este trabalho teve como objetivo determinar o papel dos fungos ectomicorrízicos na absorção e armazenamento de Ca por plantas de Eucalyptus sp., cultivado por 2,5 anos em área com topografia típica em meia laranja de vertente côncavo-convexa da região de Viçosa, MG. Em 73,7 % das ectomicorrizas e raízes observadas, observou-se abundante acúmulo de cristais de oxalato de cálcio (CaOx) nas células do córtex radicular, na forma de drusas e grânulos. A presença conspícua de CaOx foi observada em 56,2% das ectomicorrizas e em 17,5% das raízes laterais finas não-colonizadas, evidenciando o papel das micorrízas no acúmulo de cálcio em Eucalyptus sp. As maiores percentagens de colonização micorrízica foram observadas na área de Encosta, que apresenta limitada disponibilidade de nutrientes e alta saturação por Al. As concentrações de ácidos orgânicos foram quantificadas em diversas frações, a saber, em mg kg-1: folhas (162,3) > ectomicorrizas (118,2) > raízes laterais finas não-colonizadas (116). Os teores de ácido oxálico foram maiores no solo ectomicorrizosférico (91,8 mg kg-1), seguido pelo solo rizosférico (67,2 mg kg-1) e, finalmente, pelo não-rizosférico (38 mg kg-1). Nas ectomicorrizas da área Topo, os teores mais elevados (p<0,05) de ácido oxálico e P, 173,3 e 6,35 mg kg-1, respectivamente, possivelmente resultaram da solubilização de nutrientes pelos fungos ectomicorrízicos associados. A fração que mais contribuiu para a massa de serapilheira foi a em avançado grau de decomposição, sendo constituída de fragmentos de folhas e galhos escuros em contato com o solo. Em geral, a ordem de acúmulo de nutrientes na serapilheira correspondeu a, em kg ha-1: Ca (32,4) > Mg (5,4) > K (4,2) > P (1,7). O conteúdo de Ca na serapilheira e a baixa concentração do elemento no solo revelam a importância da manta orgânica como reservatório de Ca para o eucalipto. A maior concentração e conteúdo de P na serapilheira foram verificados na posição Topo, no entanto, a atividade das fosfatases ácidas nas ectomicorrizas não diferiu entre as amostras das posições topográficas avaliadas. Observaram-se basidiocarpos de Laccaria, Pisolithus, Scleroderma e de fungo ectomicorrízico não-identificado. A existência de densa camada de raízes de eucalipto na fração mais decomposta da serapilheira e na interface desta com o solo revelou intensa colonização da manta orgânica por raízes de eucalipto, com a presença de oito morfotipos distintos de ectomicorrizas, além de hifas, rizomorfos e basidiocarpos. O trabalho demonstra que os fungos ectomicorrízicos participam na ciclagem da serapilheira e no armazenamento de cálcio quando associados a raízes de eucalipto.Item Adesão, formação e composição de biofilme por Staphylococcus aureus em poliestireno na presença de nisina(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-24) Andre, Cleriane; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/7047442323047711Staphylococcus aureus é um patógeno humano oportunista que apresenta riscos a saúde humana, é capaz de aderir em superfícies bióticas e abióticas e formar biofilmes, tornando as células mais protegidas e de difícil remoção. Células liberadas do biofilme podem se constituir em importante fonte de contaminação de alimentos, comprometendo a qualidade e a segurança dos mesmos. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da bacteriocina nisina e dos sanitizantes hipoclorito de sódio e ácido peracético, em concentrações subinibitórias, sobre a hidrofobicidade da superfície de poliestireno, sobre o crescimento e formação de biofilmes por estirpes de S. aureus e ainda, verificar a interferência da nisina sobre a composição e estrutura do biofilme desse patógeno. Células de Staphylococcus epidermidis ATCC 35984 foram usadas como referência para formação de biofilmes. O cultivo das bactérias foi feito em caldo Luria-Bertani (LB) ou em meio sintético (MS). A presença de genes de adesão foi determinada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e os três genes avaliados, icaA, icaD e clfB, foram encontrados nas estirpes COL e FRI 722 de S. aureus, enquanto a estirpe Embrapa 4018 de S. aureus e em S. epidermidis, apenas o gene icaA foi identificado. A hidrofobicidade da superfície de poliestireno foi avaliada por meio da medida do ângulo de contato e constatou-se que o meio LB reduziu a hidrofobicidade da superfície, dificultando a observação do efeito dos antimicrobianos sobre a mesma. O tratamento da superfície de poliestireno com MS adicionado de 1,34 mg/L de nisina reduziu a adesão de S. aureus. Concentrações subinibitórias de 2,01 mg/L; 1.500 mg/L e 0,40 mg/L respectivamente dos antimicrobianos nisina, hipoclorito de sódio e do ácido peracético foram adicionadas isoladamente ou combinadas entre si ao caldo LB e constatou-se a diminuição da formação de biofilmes pela cultura mista de estirpes de S. aureus e por S. epidermidis em microplacas de poliestireno quando os antimicrobianos agiram isoladamente. A composição de polissacarídeos e DNA nos biofilmes de S. aureus e S. epidermidis foi alterada quando o cultivo ocorreu na presença de 2,01 mg/L de nisina. Entretanto, o conteúdo em proteínas nos biofilmes formados pela cultura viiimista das estirpes de S. aureus estudadas ou por S. epidermidis não foi alterado pela presença de nisina no meio de cultura em concentração subinibitória. A estrutura do biofilme de S. aureus e S. epidermidis foi avaliada por microscopia confocal a laser, confirmando os resultados quantitativos de que a presença de concentração subinibitória de nisina reduz a formação de biofilmes por estas espécies. Estes resultados demonstram que a investigação de produtos alternativos para auxiliar no controle e combate aos biofilmes é estratégia promissora além de contribuir com informações sobre a composição do biofilme de S. aureus.Item Agentes inibidores da atividade metabólica e do processo de adesão de Desulfotomaculum nigrificans em superfície de aço inoxidável(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Leão, Bruna Almeida; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; http://lattes.cnpq.br/4002009811850701; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8As bactérias redutoras de sulfato (BRS) são consideradas o principal grupo de microrganismos envolvidos na formação de biofilmes e biocorrosão de oleodutos. A prevenção e o controle do crescimento desse grupo bacteriano têm sido realizados principalmente pela utilização de agentes biocidas ou bacteriostáticos, bem como pelo uso de inibidores metabólicos. Neste trabalho foi avaliado o efeito de misturas contendo o biossurfactante ramnolipídeo, o inibidor metabólico molibdato de sódio e o biocida sulfato de tetrakis (hidroximetil)fosfônio (THPS) sobre a atividade metabólica de Desulfotomaculum nigrificans, bem como sobre a sua adesão a cupons de aço inoxidável AISI 304. O efeito das misturas sobre a atividade metabólica foi avaliado pela estimativa de células viáveis e pela determinação de sulfato residual no meio de cultura. A avaliação da adesão a cupons de aço inoxidável foi realizada pela contagem direta em microscópio de epifluorescência. O planejamento experimental foi realizado segundo o Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) e a Metodologia de Superfície de Resposta (MSR) foi utilizada para se analisar o delineamento experimental. Não houve diferença significativa entre os efeitos causados pelos três compostos na viabilidade celular em 6 e 18 horas após a adição dos compostos à cultura de D. nigrificans. Todos os compostos avaliados foram capazes de inibir o crescimento de D. nigrificans em meio Baars anaeróbio a 55 ºC. Os dados de concentração de sulfato residual confirmaram o efeito inibitório dos compostos testados também sobre a atividade metabólica dessa bactéria. Dentre os compostos avaliados, o biossurfactante ramnolipídeo foi o que apresentou maior efeito inibitório na adesão de D. nigrificans a cupons de aço inoxidável, quando cultivada em meio Baars a 55 ºC. Ele foi o único composto com efeito estatisticamente significativo nos tempos de 24, 48 e 96 horas de tratamento avaliados. A Metodologia de Superfície de Resposta revelou que a maior inibição da adesão ocorre quando o biossurfactante é adicionado em concentrações de 1,0 a 1,6 vezes o valor da sua concentração micelar crítica. Os resultados sugerem o potencial de aplicação do biossurfactante ramnolipídeo no controle da adesão e, eventualmente, da biocorrosão causada por D. nigrificans.Item Análise da assimilação de glicose e xilose em Papiliotrema laurentii UFV-1(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-24) Lobato, Pâmela Carvalho; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/9834335111918305A assimilação dos açúcares constituintes de biomassas lignocelulósicas é essencial para a produção de óleo por leveduras oleaginosas em biorrefinarias. Este óleo pode ser utilizado como matéria-prima para a produção de biocombustíveis derivados de ácidos graxos, contribuindo para atender à crescente demanda por biocombustíveis. P. laurentii UFV-1 é uma levedura oleaginosa capaz de converter glicose e xilose, os principais açúcares constituintes de biomassas lignocelulósicas, em óleo. O consumo simultâneo desses açúcares é primordial para se alcançar uma alta produtividade volumétrica de lipídios em biorrefinarias. Portanto, este estudo objetivou: i) analisar o perfil de consumo de glicose e xilose em P. laurentii UFV-1, e ii) selecionar linhagens mutantes capazes de assimilar glicose e xilose simultaneamente. O cultivo da levedura em meio mínimo Yeast Nitrogen Base (YNB) contendo diferentes concentrações de glicose e xilose permitiu estimar os parâmetros cinéticos do modelo de Monod. Os valores da constante de saturação (Ks) foram similares para as duas fontes de carbono e energia. Apesar de apresentar afinidades similares por glicose e xilose, P. laurentii UFV-1 consome glicose preferencialmente quando cultivada na presença dos dois açúcares. Esta linhagem foi submetida à mutagênese por irradiação ultravioleta, e linhagens mutantes foram selecionadas em meio de cultura contendo 2-deoxiglicose (2DG), análogo da glicose que induz a repressão catabólica, mas não é metabolizado. Dentre as vinte e quatro linhagens mutantes selecionadas, a linhagem M17 destacou-se por ter atingido uma maior densidade populacional no cultivo contendo 4 mM de 2DG. Surpreendentemente, as linhagens M17 e selvagem apresentaram o mesmo perfil de consumo de glicose e xilose. Isto indica a sua susceptibilidade à repressão por glicose. Todavia, o consumo simultâneo de xilose e 2DG mostra que a linhagem mutante é insensível à repressão catabólica induzida por 2DG. Este resultado sugere que as alterações genéticas que ocorreram na linhagem mutante foram específicas para aliviar a repressão catabólica causada somente por 2DG. O mutante M17 apresentou perfis de produção de lipídios e de crescimento nas temperaturas de 30 °C e 37 °C similares aos da linhagem selvagem de P. laurentii. Em relação à linhagem selvagem, observou- se que nas primeiras 24 horas de cultivo, o consumo de xilose foi reprimido na presença de 2DG. Após este período, ocorreu a secreção de 2DG, a qual foi acompanhada pelo consumo de xilose, indicando que a levedura apresenta um mecanismo tardio para contornar o efeito de repressão catabólica causado pelo análogo da glicose. Palavras-chave: Leveduras oleaginosas. Biorrefinarias. Repressão catabólica. 2-deoxiglicose. Metabolismo.Item Análise da diversidade genética de isolados de Phaeoisariopsis griseola por meio de marcadores moleculares(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Abadio, Ana Karina Rodrigues; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704734Y2; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4A mancha-angular, causada pelo fungo Phaeoisariopsis griseola, também conhecido como Pseudocercospora griseola (Sacc.) Crous & U. Braun, é uma das doenças mais importantes que ocorre no feijoeiro, causando sérios prejuízos na produção. A forma mais econômica de controle dessa doença é a utilização de cultivares resistentes. Entretanto, estudos relacionados à diversidade genética de P. griseola têm demonstrado grande variabilidade genética nesse fungo, o que tem dificultado a obtenção dessas cultivares. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi verificar se as técnicas ERIC-PCR, BOX-PCR, ISSR-PCR e PCR-RFLP da região ITS do rDNA são apropriadas para a detecção de polimorfismos genéticos que permitam estimar a diversidade genética de isolados de P. griseola provenientes dos estados de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. O DNA total de 29 isolados de P. griseola foi extraído e, posteriormente, utilizado para amplificação de seqüências ERIC, BOX, ISSR e ITS utilizando oligonucleotídeos específicos. As clivagens da região ITS com as enzimas de restrição AluI, HaeIII, HhaI, HpaII, MboI, MspI e RsaI produziram perfis de restrição idênticos para todos os isolados, e, portanto, a sequência ITS nas condições empregadas não forneceu marcadores que pudessem diferenciar os isolados de P. griseola. Por meio da análise de agrupamento dos resultados obtidos pelas técnicas BOX-PCR, ERIC-PCR e ISSR-PCR, foram detectados 2, 5 e 28 genótipos, respectivamente, entre os isolados estudados. Os resultados obtidos mostraram que as técnicas BOX-PCR e ERIC-PCR foram menos eficientes na detecção de polimorfismo genético entre os isolados de P. griseola. Os melhores resultados foram obtidos com o emprego da técnica ISSR- PCR, que mostrou grande capacidade de detecção de marcadores polimórficos entre os isolados. A diversidade genética estimada poderá auxiliar no desenvolvimento de estratégias adequadas para a obtenção de variedades de feijoeiro resistentes a esse fungo.Item Análise da influência da glicose sobre o metabolismo de xilose em Spathaspora passalidarum(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-24) Ribeiro, Lílian Emídio; Fietto, Luciano Gomes; http://lattes.cnpq.br/6586895168745187A levedura Spathaspora passalidarum converte de maneira eficiente xilose a etanol, se destacando para fermentação de hidrolisados lignocelulósicos. Possui uma cópia adicional do gene que codifica a enzima xilose redutase (XYL 1.2) com preferência pelo cofator NADH, permitindo o estabelecimento do equilíbrio redox durante o metabolismo de xilose. O objetivo deste trabalho foi analisar como a glicose influencia a fermentação de xilose por S. passalidarum. A avaliação do crescimento em meio contendo xilose e 2-DOG revelou que S. passalidarum não possui repressão por glicose no metabolismo de xilose. Foram feitos ensaios fermentativos em batelada com xilose e/ou glicose em aerobiose e hipoxia, para avaliação dos parâmetros cinéticos de fermentação e crescimento. S. passalidarum apresentou maiores rendimentos de biomassa no cultivo em glicose comparado ao cultivo em xilose nas duas condições de oxigênio. O melhor rendimento e produtividade de etanol foram encontrados no cultivo em xilose em aerobiose (Y (P/S) = 0,45 g/g e Qp= 1,51 g/L.h). A mistura de açúcares, glicose e xilose não interfere nos rendimentos ou produtividades de etanol, visto que foram similares aos encontrados durante a fermentação de xilose. O perfil de consumo dos açúcares em cofermentação foi diferente nas duas condições de oxigênio. As análises da expressão dos genes que codificam as enzimas do metabolismo de xilose (XR, XDH e XK) por qRT-PCR revelaram que esses genes são induzidos por xilose e não são reprimidos por glicose. Os dois genes que codificam a enzima xilose redutase (XR) em S. passalidarum apresentaram perfil de expressão diferente em xilose e cofermentação. No cultivo em xilose (aerobiose e hipoxia) e cofermentação em aerobiose, o gene XYL 1.2 foi mais expresso do que o gene XYL 1.1. Entretanto, no cultivo em cofermentação em hipoxia o gene XYL 1.1 foi mais expresso do que o gene XYL 1.2, sugerindo que a expressão destes genes pode ser controlada pelo estado redox da célula. Dessa forma, o consumo simultâneo ou não dos açúcares glicose e xilose em diferentes condições de oxigênio por S. passalidarum, não é uma questão de repressão da glicose na síntese das enzimas do metabolismo de xilose, e sim uma adaptação fisiológica da célula para estabelecer o equilíbrio redox.Item Análise da microbiota do colostro de vacas pluríparas e primíparas e de fezes de vacas e bezerros leiteiros no pós parto(Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-06) Silva, Juliana Soares da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/7552912190011230Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a composição da microbiota do colostro e fezes de vacas pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros no pós- parto. As análises da microbiota não cultivada do colostro (1, 2 e 3 dias após o parto) e das fezes das vacas e dos bezerros foram realizadas um dia após o parto utilizando sequenciamento de nova geração do rRNA 16S. As análises dos índices de riqueza (Chao 1), diversidade (Shannon e Simpson) e beta diversidade indicaram que a comunidade bacteriana do colostro de pluríparas e primíparas não diferiram entre a categoria animal (teste t, p < 0,05). Os filos Firmicutes, Tenericutes, Kiritimatiellaeota e Fibrobacteres foram significativamente mais abundantes (p < 0,05) em pluríparas quando comparado às primíparas, enquanto que Proteobacteria, Actinobacteria, Cloacimonetes e Fusobacteria foram mais abundantes (White’s nonparametric t-test, p < 0,05) em primíparas quando comparados com as pluríparas. As famílias Lachnospiraceae, Ruminococcaceae, Prevotellaceae, Rikenellaceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) quando comparada às primíparas. Enquanto que Weeksellaceae e Burkholderiaceae foram mais abundantes nas primíparas quando comparado às pluríparas (White’s non- parametric t-test, p < 0,05). Os gêneros mais abundantes (>0,1%) foram Pseudomonas (1,2 e 0,64%), Fibrobacter (0,26 e 0,47%), Stenotrophomonas (0,53 e 0,21%), Sphingobacterium (0,48 e 0,16%) e Brevundimonas (0,34 e 0,12%), nas primíparas e pluríparas, respectivamente. As OTUs que foram identificadas em pelo menos 50% dos animais de uma das categorias (n ≥ 4) foram selecionadas para a análise de espécies indicadoras, resultando no total de 368 OTUs. As OTUs Otu01030 e Otu00891 foram classificadas como membros das famílias Rikenellaceae e Christensenellaceae, enquanto que a Otu00721 foi classificada como pertencente ao gênero Butyrivibrio e Otu00094 como do gênero Prevotella. Essas OTUs foram identificadas como indicadoras nas amostras de colostro de vacas pluríparas, independentemente se foram ou não observadas nas amostras de primíparas. A Otu00101, identificada como Brevundimonas, foi considerada como indicadora das amostras de colostro de primíparas, sendo observada apenas nas amostras desses animais. A análise da betadiversidade das fezes indicou que bezerros de pluríparas e bezerros de primíparas foram significativamente semelhantes entre si, assim como as pluríparas e primíparas (ANOSIM, p < 0,05). Os índices de riqueza e diversidade (Chao 1, Shannon e Simpson) indicaram que a comunidade bacteriana das fezes de pluríparas e primíparas, assim como das fezes dos bezerros de pluríparas e primíparas não diferem significativamente entre si (teste t, p > 0,05). Foram identificadas 47 famílias compartilhadas nas fezes dos animais adultos e bezerros após o nascimento, sendo que Ruminococcaceae, Lachnospiraceae e Christensenellaceae foram mais abundantes nas pluríparas e primíparas, enquanto Enterobacteriaceae, Clostridiaceae_1 e Ruminococcaceae foram mais abundantes nos bezerros. Apenas a família Lactobacillaceae foi mais abundante em bezerros nascidos de primíparas quando comparado aos bezerros nascidos de pluríparas (White’s non-parametric ttest, p < 0,05). O gênero Ruminococcus_1 foi significativamente mais abundante (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas primíparas (0,74 ± 0,22%) quando comparado às pluríparas (0,23 ± 0,16%), enquanto Lactobacillus e Faecalibacterium apresentaram abundância relativa significativamente maior (White’s non-parametric t-test, p < 0,05) nas fezes dos bezerros de primíparas quando comparado à microbiota fecal dos bezerros de multíparas. Dessa forma, o colostro de pluríparas e primíparas diferem na abundância relativa dos filotipos e Lachnospiraceae, Ruminococcaceae e Prevotellaceae foram os grupos mais abundantes no colostro de multíparas. As fezes de bezerros originados de primíparas possuem microbiota com maior abundância de Lactobacillus e Faecalibacterium, os quais parecem estar relacionados com a saúde e desempenho dos bezerros.Item Análise de condições in vitro para produção de metabólitos secundários por Streptomyces noursei CAB-C 50(Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-01) Assis, Maria Eduarda Leandro; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://lattes.cnpq.br/9364282078997934A busca por novos bioinsumos que impulsionam a consolidação de uma agricultura mais sustentável é uma realidade crescente em escala global. Os insumos bioativos ou bioinsumos são produtos de origem vegetal, animal ou microbiana, que agregam benefícios ao setor agropecuário, seja no controle de pragas e doenças ou na promoção do desenvolvimento vegetal. Entre os microrganismos promissores para formulação de bioinsumos podemos destacar o gênero Streptomyces devido a sua capacidade de produzir uma ampla gama de metabólitos secundários de potencial uso biotecnológico. Este trabalho teve como objetivo investigar a produção de metabólitos secundários pela linhagem Streptomyces noursei CAB-C 50 em meios de cultivo suplementados e não suplementados com o extrato de composto orgânico (ECO) produzido pela empresa Sítio Barreiras, Bahia - Brasil. Desta forma, foram utilizados os meios de cultura: ISP-2, ISP-2+ECO, M+G+ECO, M+G, M+ECO. Para estas condições foi aferido alterações de pH, análise de unidades formadoras de colônia (UFC.mL-1 ), alterações morfológicas com auxílio do microscópio eletrônico de varredura (MEV) e produção de biomassa. Posteriormente, foi obtido o extrato orgânico utilizando acetato de etila e os metabolitos secundários foram caracterizados por cromatografia de camada delgada (CCD) e identificados por cromatografia liquida de ultra eficiência (UHPLC) acoplado ao espectrofotômetro de massas (HRMS). Realizamos atividade de biocontrole de Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc) com o sobrenadante e o extrato obtido após o crescimento de S. noursei CAB-C50. Inspecionamos o genoma de S. noursei CAB-C50 para detecção de grupos gênicos codificadores de metabolitos secundários com os bancos de dados antiSMASH 7.0 e BAGEL4. Verificamos que espécie S. noursei CAB-C 50 quando cultivadas em meio ISP-2 e ISP-2+ECO o pH final foi mais alcalino, os demais meios o pH final ficou mais próximo a neutralidade. Observou-se alteração na pigmentação após quatorze dias de crescimento, não sendo influenciado pela presença ou não de ECO. Nos meios de cultura ISP-2 e ISP- 2+ECO, a produção de massa seca foi maior que nos meios M+G+ECO, M+G e M+ECO. Os meios ISP-2, ISP-2+ECO e M+G+ECO apresentaram uma população de 106 UFC.mL -1 e os meios de cultivos M+G e M+ECO uma população de 104 UFC.mL -1. Essa diferença pode estar relacionada a maior produção dos esporos. A análise de MEV revelou hifas com padrão de enovelado e produção de esporos de aspecto espiculado em todas as condições investigadas. A maior taxa de inibição de Foc foram observadas nos extratos e sobrenadantes obtidos a partir do cultivo em meio ISP-2. A atividade do sobrenadante foi maior do que o extrato. Através das análises de UHPLC- HRMS foi possível identificar a presença de duas substâncias de interesse biotecnológico produzidas por S. noursei CAB-C 50, a anisomicina e um alcaloíde bisindólico. A predição de genes envolvidos na biossíntese de metabólitos por S. noursei CAB-C 50 revelou um grande arsenal para produção de compostos bioativos caracterizados e alguns ainda não descobertos. Streptomyces noursei CAB-C 50 é uma linhagem promissora para aplicação biotecnológica, tendo a capacidade para produção de uma gama de bioativos que precisa ser explorada e investigada em condições in vivo. Palavras-chave: Actinobactérias. Bioinsumos. Fusariose. Bananicultura.Item Análise de elementos transponíveis e DNA polimórfico amplificado ao acaso (RAPD) de Fusarium oxysporum(Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-13) Zanotti, Michele Galvão Sant’Ana; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/4314185824756550A variabilidade genética de 20 isolados de Fusarium oxysporum não- patogênicos e patogênicos em feijoeiro foi determinada com base na distribuição do elemento transponível impala e com a técnica de DNA polimórfico amplificado ao acaso (RAPD). A presença de elementos transponíveis impala das subfamílias D e E foi determinada por experimentos de PCR empregando oligonucleotídeos específicos para cada subfamília. Foi observada a presença de representantes das duas subfamílias na maioria dos isolados, sugerindo, portanto, que impala é um antigo componente do genoma de F. oxysporum f. sp. phaseoli. A hibridização do DNA total de cada isolado, clivado com a enzima EcoRI, com um fragmento do elemento impala da subfamíla E, mostrou uma variação nos padrões de bandas dos isolados não-patogênicos, indicando a possível atividade desses elementos. No entanto, no caso dos isolados patogênicos, foram observados padrões de bandas mais homogêneas e alguns isolados apresentaram o mesmo perfil de bandas, indicando que se trata de cópias de impala que possivelmente não são mais capazes de sofrer transposição. Estas cópias inativas são excelentes marcadores genéticos. Um dos isolados patogênicos, Fus4, não apresentou cópias endógenas de impala, o que torna esse isolado um candidato para experimentos de mutagênese insercional usando o vetor pNI160, que apresenta o elemento impala ativo interrompendo o oligonucleotídeos polimorfismo gene niaD. gerou 224 observado foi A análise dos fragmentos compatível dados de polimórficos com o padrão RAPD e 7 de utilizando-se 16 monomórficos. O hibridização. Foram calculadas as distâncias genéticas entre os isolados e estas variaram de 8 a 76%, entre os patogênicos; de 2 a 63%, entre os não-patogênicos, e de 45 a 76%, entre patogênicos e não-patogênicos. Baseados nestas distâncias, quatro grupos foram definidos por análise de agrupamento. Dois grupos foram específicos para patogênicos, um para os não- patogênicos, e um grupo incluiu patogênicos e não-patogênicos. A distância genética observada dentro de um grupo de isolados patogênicos é compatível com os valores de distância genética que definem raças fisiológicas.Item Análise de região codificadora de rRNA de Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20: Filogenia e presença de seqüência de inserção putativa(Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Floresta, Fernanda Arruda; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737013P7; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3O estudo de filogenia baseado em seqüências de rDNA de Lactobacillus UFV H2b20 mostrou que esse microrganismo foi agrupado entre as subespécies de Lactobacillus delbrueckii. Este resultado confirma a nova classificação do isolado, baseada na hibridização DNA-DNA. A análise das substituições de bases mostra que a maioria é causada pela desaminação da 5-metilcitosina, o que causa uma transição GC/AT. A técnica PCR-DGGE de L. delbrueckii UFV H2b20 demonstrou resultados satisfatórios na análise de polimorfismos do operon rrn em microrganismos isolados. Foram encontradas cinco bandas diferentes para o L. delbrueckii UFV H2b20, confirmando a presença de cinco cópias distintas do rDNA 16S nesse microrganismo e possivelmente seis no total. O isolado L. delbrueckii UFV H2b20 apresentou um perfil de bandas diferente das outras linhagens de Lactobacillus, o que poderá ser utilizado para diferenciá-lo dos demais, uma vez que outros métodos baseados em PCR, como RAPD, mostram-se pouco discriminatórios. A análise das seqüências da região do rDNA 16S revelou uma seqüência de inserção putativa, de 915 pb, que foi caracterizada e denominada ISLdH2b20. Ela apresenta uma única ORF e codifica uma transposase putativa que apresenta homologia com a transposase de ISL5. Todos os elementos característicos de uma IS foram identificados bem como as seqüências regulatórias putativas da transposase.Item Análise de resposta imune de planta induzida por vesículas extracelulares de Ralstonia pseudosolanacearum(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-30) Oliveira, Phedra Gusmão da Silva de; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/0559671336115754O Complexo de Espécies Ralstonia solanacearum (CERS) é composto por bactérias Gram-negativas fitopatogênicas, causadoras da murcha bacteriana, de grande importância no setor agrícola. Esse complexo é formado por três espécies (R. solanacearum, R. pseudosolanacearum e R. syzygii), classificadas em quatro filotipos distribuídos em diferentes regiões geográficas no mundo. A alta diversidade genética, combinada com ampla gama de hospedeiros e alta taxa de sobrevivência da bactéria na ausência de uma planta hospedeira torna a doença de difícil controle. Neste contexto, a utilização de bacteriófagos tem se mostrado uma estratégia promissora para o controle da murcha bacteriana causada pelas bactérias do CERS. Os vírus que infectam bactérias podem se multiplicar de várias maneiras, resultando em diferentes consequências para o hospedeiro, desde a lise celular até infecções crônicas. As infecções crônicas, por sua vez, podem induzir alterações fenotípicas significativas no hospedeiro, afetando características como patogenicidade, crescimento, formação de biofilme entre outras. Vírus classificados na família Inoviridae são vírus que infectam bactérias de forma crônica, e, como consequência desta estratégia de multiplicação, causam diversas modificações fenotípicas nas células infectadas, incluindo alteração da agressividade em bactérias patogênicas. Uma das alterações já descritas é afetar a produção e composição das vesículas extracelulares bacterianas (VEBs). VEBs são nanopartículas complexas de composição e estrutura variável de acordo com o momento fisiológico e interação com o ambiente em que a bactéria está inserida. Com diversas funções, as VEBs podem ser carreadoras de fatores de virulência bastante eficientes, e induzir a resposta imune em plantas ativando mecanismos de resposta de defesa e necrose. Entretanto a resposta imune da planta em resposta à presença de vesículas extracelulares produzidas por bactérias fitopatogências tem sido pouco explorada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar VEBs produzidas por Ralstonia pseudosolanacearum, infectadas pelo Ralstonia solanacearum inovirus brazil 1 (RSIBR1), analisar a resposta imune de plantas e possibilidade de imunização contra a murcha bacteriana por VEBs no processo de infecção por R. pseudosolanacearum. O tamanho das vesículas de bactérias não infectadas foi homogêneo, em contraste com bactérias infectadas, onde o tamanho das vesículas produzidas foi bastante heterogêneo. A produção de VEBs também foi afetada em bactérias infectadas pelo inovírus, com dez vezes menos vesículas produzidas quando comparadas com bactérias não infectadas. As vesículas purificadas a partir de culturas de bactérias infectadas e não infectadas causaram reação de hipersensibilidade e necrose tecidual em folhas de tomate, sendo possível observar um perfil fenotípico de resposta mais intensa em plantas infiltradas com VEBs purificadas, a partir da bactéria infectada. A expressão relativa dos genes das proteínas de patogênese classe 1a (pr1A), e semelhante a osmotina (olP) do sistema imune de plantas, obteve um aumento significativo para VEBs purificadas a partir de bactérias infectadas em relação as VEBs de bactérias não infectadas, nos dois períodos de avaliação. A infiltração de plantas com vesículas causou proteção parcial em plantas de tomate contra a murcha bacteriana, com sintomas brandos e reduzida taxa de mortalidade. Esse foi o primeiro relato de VEBs de R. pseudosolanacearum causarem proteção e contra efeitos graves da murcha bacteriana, sendo necessário maior investigação do conteúdo presente nas vesículas. Palavras-chave: vesículas extracelulares; ralstonia spp.; sistema imune de planta.Item Análise de sequências de inserção e transposons nos genomas de bactérias fitopatogênicas(Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-06) Fernandes, Alexia Suellen; Santana, Mateus Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4771706831884459O desenvolvimento de resistência contra os principais métodos de controle a doenças causadas por fitopatógenos são um dos principais problemas enfrentados na agricultura. Em 2012, Mansfield et al., elaboraram um ranking classificando os dez principais fitopatógenos bacterianos de interesse agronômico e científico, sendo esses, Pseudomonas syringae patovares, Ralstonia solanacearum, Agrobacterium tumefaciens, Xanthomonas oryzae pv. oryzae, Xanthomonas campestris patovares, Xanthomonas axonopodis pv. manihotis, Erwinia amylovora, Xylella fastidiosa, Dickeya (dadantii e solani), Pectobacterium (carotovorum e atrosepticum). Estes fitopatógenos ainda são os maiores responsáveis por causar perdas e danos significativos em lavouras, são de difícil controle, apresentam significativa variabilidade genética dentro da mesma espécie e muitos são capazes de adquirir genes de forma horizontal que influenciam na patogênese. No entanto, pouco se sabe sobre a influência de transposons (Tns) e sequências de inserção (ISs) na virulência e adaptação de bactérias fitopatogênicas. Dessa forma, nosso estudo teve o objetivo de identificar e tentar entender o papel de sequências de inserção e transposons nos genomas completos das dez principais bactérias fitopatogênicas de acordo com a classificação de Mansfield et al., 2012.Neste trabalho, foi realizada a busca em 270 genomas completos desses fitopatógenos para a identificação e caracterização de ISs e Tns coletivamente denominados elementos transponíveis (ETs). Foram identificados um total de 35.692 sequências de inserção, sendo as famílias IS5, IS3, IS4 e IS110 as mais abundantes. A mediana de ISs encontradas em cada espécie, foi: 66,5 elementos por genoma em P. syringae, 60 em R. solanacearum, 10,5 em A. tumefaciens, 383,5 em X. oryzae, 65 em X. campestris, 60 em X. axonopodis, 2 em E. amylovora, 5,5 em X. fastidiosa, 21 em D. dadantii e 6 em D. solani, 6 em P. carotovorum e 8 em P. astrosepticum. Além disso, 71 transposons foram identificados, onde em quatro deles observamos a presença de genes acessórios que codificam resistência a estreptomicina e genes de patogenicidade, como as proteínas efetoras do tipo III de secreção HopX e Popp2 e proteínas efetoras que atuam como ativadores de transcrição em plantas. Verificamos também a presença de recombinações ectópicas mediadas por elementos transponíveis nas espécies do gênero Xanthomonas. Os perfis de inserção de ISs revelaram a proximidade desses elementos com genes de virulência e adaptação. Em X. oryzae, identificamos elementos ISs interrompendo genes de avirulência. As análises de pressão de seleção mostraram que ISs próximas a genes da família ATPases estão sendo selecionados positivamente em P. syringae, enquanto nessa mesma espécie, elementos próximos a genes que codificam bombas de efluxo sofrem um processo de eliminação dos genomas. A análise de dados de RNAseq das espécies P. syringae, X. oryzae e R. solanacearum mostraram mudanças significativas na expressão dos genes das transposases dos elementos transponíveis avaliados em diferentes condições de temperatura, meios de cultivo e estresse ao óxido nítrico e oxidativo. Por fim, detectamos dois sRNA putativos, sendo um cis-RNA codificado por uma IS que realiza possivelmente a regulação da transposição do próprio elemento e um trans-RNA codificado por um transposon e possivelmente que regula um gene que codifica uma proteína efetora da família TALE. Dessa maneira, nossos resultados sugerem que ETs interferem nos mecanismos de patogenicidade e adaptação desses fitopatógenos. Portanto, a compreensão abrangente do contexto desempenhado por ETs nos genomas de bactérias deve ser explorada com o intuito de identificar alvos críticos que no futuro podem auxiliar no gerenciamento de doenças e no controle de patógenos. Palavras-chave: Elementos genéticos móveis. Fitopatógenos. Virulência. Adaptação.Item Análise do crescimento e produtos do metabolismo aeróbio e anaeróbio de isolados clínicos de Actinobacillus pleuropneumoniae sorotipo 8(Universidade Federal de Viçosa, 2016-05-30) Souza, Juliana Ângelo de; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://lattes.cnpq.br/6372735918840993Actinobacillus pleuropneumoniae é o agente etiológico da pleuropneumonia suína, uma doença respiratória que afeta suínos de todas as idades no mundo. Atualmente são descritos 16 sorotipos da bactéria com virulência distinta. Esta virulência de A. pleuropneumoniae é multifatorial, e inclui as toxinas RTX, cápsula, produção de biofilme, LPS e proteases. O metabolismo central possui papel importante na virulência bacteriana, uma vez que a adaptação da bactéria à disponibilidade de nutrientes é essencial para a sobrevivência e colonização no hospedeiro. Os isolados clínicos de A. pleuropneumoniae sorotipo 8, 1022 e 780, considerados os de maior e menor virulência em estudo realizado em Galleria mellonella foram utilizados neste trabalho, assim como a linhagem referência do sorotipo 8. Na tentativa de explicar a razão da diferença de virulência apresentada pelos isolados foram feitas curvas de crescimento em caldo BHI, caldo BHI acrescido de glicose e caldo BHI acrescido de galactose, em condições de aerobiose e anaerobiose. A determinação da velocidade específica de crescimento e a análise da produção de ácidos orgânicos, de cada um dos isolados, também foi realizada, tanto em aerobiose quanto em anaerobiose. Os resultados mostraram que o isolado 1022 apresentou maior velocidade específica de crescimento em relação ao isolado 780 e à linhagem referência em todas as condições investigadas. O perfil de ácidos orgânicos produzidos foram distintos em aerobiose e em anaerobiose, sendo o ácido acético o de maior produção em aerobiose e o ácido láctico maior produção em anaerobiose. Portanto, foi possível verificar que o isolado 1022 apresentou maior produção de ácido láctico em anaerobiose em relação ao isolado 780 e à linhagem referência. A velocidade de crescimento e a produção de ácido láctico mostraram-se diferenciadas no isolado 1022 indicando que a maior virulência, apresentada por esse isolado no ensaio de infecção, pode estar diretamente relacionada ao seu metabolismo.Item Análise funcional do RNA pequeno Rna01 na virulência de Actinobacillus pleuropneumoniae(Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-30) Rosa, Jéssica Nogueira; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://lattes.cnpq.br/5515162837114472Actinobacillus pleuropneumoniae (App), o agente causador da pleuropneumonia suína (PPS), é uma bactéria fastidiosa pertencente à família Pasteurellaceae. O estabelecimento da infecção por App envolve a expressão de fatores essenciais para virulência como: exotoxinas, polissacarídeos capsulares, lipopolissacarídeos (LPS) e vesículas de membrana externa (OMVs). Os fatores de virulência podem ser regulados por RNAs pequenos reguladores (sRNA). Foram identificados 35 sRNAs em App, o que inclui o sRNA dependente de Hfq denominado Rna01. Análises de alvos para o sRNA01 mostraram RNAs mensageiros relacionados às vias metabólicas centrais e componentes estruturais de membrana. O mutante para o Rna01 mostrou potencial atenuação em análises preliminares com Galleria mellonella. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi investigar a funcionalidade do RNA pequeno regulador Rna01 na virulência de App e o potencial da linhagem WT_Δrna01 como candidata a vacina viva atenuada. Os resultados obtidos mostraram que a ausência do Rna01 afeta negativamente o crescimento e adesão, reduz a produção de EVs e altera seu perfil proteico. Os testes de sobrevivência com G. mellonella mostraram atenuação da linhagem WT_Δrna01 (sobrevivência de 72%) e aumento da melanização das larvas após 48 horas de infecção. Larvas inoculadas com EVs da linhagem WT_Δrna01 apresentaram menor taxa de sobrevivência (50%). Análises em cultura de macrófagos RAW 264.7 mostraram menor taxa de infecção e produção de óxido nítrico (NO) quando infectadas com o mutante WT_Δrna01. Além disso, a quantidade de bactérias internalizadas por macrófagos infectados também foi reduzida. Todavia, as concentrações das citocinas TNF-α e IL-6 foram iguais e/ou maiores, que as encontradas na linhagem selvagem. Deste modo, sugerimos que a linhagem WT_Δrna01 possa induz resposta do tipo Th17 e Th1 in vitro. Concluímos que o Rna01 afeta positivamente na virulência de App e a linhagem WT_Δrna01 é uma possível candidata a vacina viva atenuada, mas são necessárias análises complementares. Palavras-chave: Pleuropneumonia suína. RNAs pequenos reguladores. Citocinas. Vacina viva atenuada14Item Análise genômica de Serratia liquefaciens isolada de leite e inibição da proteólise e lipólise por nisina(Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-12) Ribeiro, Leandro Cardoso; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/6601616143350350Serratia é um gênero de bactérias Gram-negativas que pode ser encontrado em diversos ambientes como solo, água, plantas, animais e humanos. Algumas espécies são relatadas como contaminantes de alimentos, sendo associadas à deterioração de produtos alimentícios, resultando em prejuízos econômicos e ambientais devido ao desperdício. A espécie S. liquefaciens é frequentemente mencionada como deterioradora de alimentos refrigerados, como frutos do mar, queijos e leite cru. É considerada um problema para a indústria de alimentos devido à síntese de enzimas extracelulares termorresistentes, como proteases e lipases, que permanecem ativas mesmo após o processamento térmico. Estudos prévios mostraram o efeito inibidor da bacteriocina nisina sobre a atividade de proteases e lipases de S. liquefaciens. Nisina é um peptídeo catiônico com amplo espectro de ação contra bactérias Gram-positivas, e seu uso como conservante de alimentos é permitido desde 1950. Este trabalho objetivou investigar as características moleculares de S. liquefaciens L211 isolada de leite, por meio de análises genômicas utilizando ferramentas de bioinformática e avaliar o efeito da nisina nas atividades proteolítica e lipolítica da bactéria em questão. Para isso, foi realizado o sequenciamento do genoma de S. liquefaciens L211 utilizando a plataforma MinION. Em seguida a montagem e anotação do genoma foram realizadas, destacando as características funcionais dos genes da bactéria. Foram realizadas análises comparativas do genoma do isolado L211 com outros genomas S. liquefaciens, completos e anotados, disponíveis no banco de dados do NCBI. Análises fenotípicas evidenciaram que o S. liquefaciens L211 possui a capacidade de se locomover, utilizando os motilidades do tipo swarming, swimming e twitching. Além disso, foi constatada a capacidade de síntese de sideróforos, proteases e poliuretanase com atividade de lipase no isolado. As atividades proteolítica e lipolítica de S. liquefaciens L211 foram avaliadas e quantificadas em leite desnatado reconstituído à 10% (p/v) com e sem a adição de nisina (400 UA/mL) para verificar o efeito inibitório de nisina sobre a atividade enzimática. Posteriormente, foi avaliado se a inibição da atividade enzimática por nisina é decorrente da diminuição da expressão dos genes ser1, ser2 e lipA relacionados com a síntese das proteases e lipase de S. liquefaciens. As análises do genoma de S. liquefaciens L211 revelaram que a espécie apresenta características genéticas preservadas, ao passo que as variações entre os indivíduos da espécie S. liquefaciens possibilitam sua adaptação a diferentes ambientes. Além disso, também foi observado que S. liquefaciens possui genes que codificam enzimas associadas à deterioração de alimentos. Foi demonstrado que, apesar de não ter atividade bactericida contra S. liquefaciens, a concentração 400 UA/mL de nisina inibe a atividade proteolítica e lipolítica. Não foram encontradas referências na literatura que relatem a inibição das atividades enzimáticas por nisina em S. liquefaciens. Nisina inibiu a transcrição de genes de proteases e lipase de S. liquefaciens L211 e o mecanismo de regulação envolvido ainda precisa ser elucidado. Este trabalho destaca a versatilidade do repertório genético de S. liquefaciens, a relevância da bactéria como deterioradora de alimentos e revela o potencial inibitório de nisina sobre a atividade enzimática. Palavras-chave: Tese. Pós-graduação. Leite. Microbiologia. Serratia liquefaciens. Bactérias Gram-negativas. Nisina. Proteólise. Lipólise. Genômica.