Meteorologia Agrícola
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Item Avanço da fronteira agrícola na Amazônia: impactos no balanço de energia e simulação do crescimento e rendimento(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-11) Souza, Paulo Jorge de Oliveira Ponte de; Abreu, José Paulo Mourão de Melo e; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/9862359824047261; Rocha, Edson José Paulino da; http://lattes.cnpq.br/2313369423727020; Randow, Celso Von; http://lattes.cnpq.br/0535860239259102Nos últimos anos tem-se verificado um continuo avanço da fronteira agrícola na região Amazônica, onde se aponta o monocultivo da soja como o principal condicionante. Diante da necessidade de se compreender as respostas desta cultura às condições climáticas da região Amazônica, e também pela necessidade de se avaliar quais os possíveis impactos ambientais gerados por este novo modelo de uso da terra na região realizou-se um experimento micro/ agrometeorológico durante os anos de 2006, 2007 e 2008 no município de Paragominas, localizado na região nordeste do estado do Pará por esta região ter apresentado uma rápida expansão desta cultura nos últimos anos. Uma torre micrometeorológica de três metros de altura foi instalada no centro da área de estudo, cultivada com soja variedade Tracajá em uma extensão de 200 ha. Informações de crescimento da soja foram coletadas semanalmente em um experimento inteiramente casualizado com seis repetições, e a fenologia da cultura foi acompanhada diariamente seguindo a escala proposta por Fehr e Caviness (1977) em um experimento também inteiramente casualizado com diferentes tratamento (data de plantio) e 3repetições. O balanço de energia e a evapotranspiraçao da cultura foram obtidos por meio da razão de Bowen seguindo as recomendações de Perez et al. (1999). Um modelo mecanístico simplificado de crescimento e rendimento da soja foi parametrizado e calibrado para as condições ambientais da Amazônia e sua validação foi feita com dados de rendimento observados entre 2007 e 2009. Dados Soja; Amazônia; Energia; Agriculturareferentes a um ecossistema florestal foram utilizados nas discussões sobre os impactos da soja e obtidos na floresta nacional de Caxiuanã, localizado no setor central do estado do Pará. A produção de biomassa aérea e área foliar foram influenciadas pelas distintas condições climáticas entre os anos, embora o rendimento final não tenha sido muito diferente devido supostamente pela compensação na fixação de nitrogênio em 2007. A inclusão do efeito redutivo de elevadas temperaturas mostrou ser um método bastante eficiente para simular o desenvolvimento da soja nas condições térmicas da Amazônia reduzindo de 4,7 para 2,3 dias o erro (RMSE) na determinação da maturação fisiológica da soja. O consumo máximo de água ocorreu durante o período reprodutivo, com valor médio de 4,1 mm dia-1 durante o enchimento de grãos. Devido ao aumento gradual no albedo da superfície, o saldo de radiação apresentou redução ao longo do ciclo, sendo grande parte desta energia usada como calor latente principalmente entre as fases de florescimento e enchimento de grãos, havendo, porém um aumento no fluxo de calor sensível próximo da maturação. Durante o ciclo da cultura há uma redução de 16,6% no saldo de radiação e de 15,5% durante a entressafra, mas devido a elevada condutância estomática da soja observou-se impactos positivos no fluxo de calor latente em algumas fases da cultura comparada ao ecossistema de floresta. Por outro lado, há uma diminuição significativa no fluxo de calor latente e um aumento considerável no fluxo de calor sensível durante o período da entressafra comparado ao ecossistema florestal devido à ausência de cobertura vegetal. O modelo de crescimento e rendimento utilizado apresentou ótimo desempenho na simulação da evapotranspiração da soja, e principalmente na produção de área foliar, biomassa total e rendimento final nas condições climáticas da Amazônia. A simulação do rendimento da soja apresentou baixíssimos erros, com diferenças em relação aos dados observados menores que 10%. O modelo encontra-se parametrizado, calibrado e validado para as condições climáticas da Amazônia, e pode ser usado como ferramenta de apoio aos agricultores na tomada de decisões bem como ferramenta de ensino nas instituições de ensino de ciências agrárias da região.Item Bacia hidrográfica do rio Paranaíba: análise da dinâmica populacional, mudanças no uso do solo e impactos na disponibilidade hídrica(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-11) Silva, Maria Helena de Carvalho Rodrigues; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0540314798316605; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6A bacia hidrográfica do rio Paranaíba está na rota de expansão da cana-deaçúcar. Possui 222.767 km2 e ocupa 2,6% do território nacional; 68,4% da sua área localizam-se na região Centro-Oeste e 31,6% no estado de Minas Gerais. Essa tendência ocorre em função das características da região serem favoráveis à produção da cana-de-açúcar, como o relevo suave que facilita a mecanização da lavoura, além dos fatores climáticos com estações bem definidas e temperaturas elevadas durante todo o ano. Este trabalho teve como objetivo geral analisar a evolução temporal, no espaço geográfico da expansão da lavoura canavieira e quantificar a alteração da vazão e os impactos da substituição da cobertura vegetal na bacia hidrográfica do rio Paranaíba. O trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro buscou-se apresentar um cenário dos municípios da bacia ao longo das décadas de 1990 e 2000, observando o comportamento da lavoura da cana-de-açúcar. Para a caracterização socioeconômica da bacia utilizou-se dados secundários do IBGE e IPEADATA composto por população, agricultura, pecuária e PIB para os 197 municípios da bacia. Para análise dos dados utilizou-se a análise fatorial e análise de cluster. Os principais resultados apontaram vocação agrícola com destaque para produção de grãos e expansão da cana-de-açúcar. O objetivo do capítulo 2 foi quantificar a diferença entre a evapotranspiração real da cana-de-açúcar e da pastagem e o impacto da mudança do uso do solo nos recursos hídricos atentando para possível alteração da vazão entre 1990 a 2010. Buscou-se relacionar a evapotranspiração real da cana-de-açúcar e da pastagem com objetivo de analisar a demanda hídrica de cada cultura. Essa análise baseou-se no princípio de conversão de uso da terra. A metodologia consistiu em estimar as perdas de água pela cana e pela pastagem através do balanço hídrico, com simulações para três cenários de safra da cana. A cana de-açúcar apresentou maior evapotranspiração em relação a pastagem especialmente no ciclo de inverno.Item Balanço de carbono e trocas gasosas nos diferentes compartimentos em plantios de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-09) Rody, Yhasmin Paiva; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Loos, Rodolfo Araújo; http://lattes.cnpq.br/9008212960366699; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/9186869024129768; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Moreira, Marcelo Zacharias; http://lattes.cnpq.br/6855870496598732O balanço de carbono em ecossistemas florestais é representado pela produção primária líquida, definida como a diferença entre a energia química fixada pela fotossíntese e a perda entre respiração heterotrófica e autotrófica e a mortalidade. O entendimento destes processos é crítico para predizer os efeitos do ambiente no crescimento da planta. O presente estudo teve por objetivo investigar as trocas de CO2 e vapor d água em escalas de órgãos da planta, de dosséis e por medidas no solo, buscando avaliar as variações temporais de forma contínua e em medidas pontuais e os efeitos da sazonalidade climática em plantios de eucaliptos em diferentes idades. Para isto, foram utilizados equipamentos que coletam dados em alta freqüência, a partir de técnicas de razão isotópica e do sistema eddy covariance presente em duas torres micrometeorológicas em plantios de eucalipto localizados no Estado do Mato Grosso do Sul. As medidas abrangeram as idades de 0 18 meses (eucalipto jovem) e 49 a 65 meses (eucalipto adulto). A absorção do CO2 da atmosfera foi crescente a partir do plantio das mudas no campo. Em idades mais jovens, são verificadas as maiores taxas de fixação, determinada pela produtividade primária bruta e respiração de CO2, provavelmente devido ao crescimento mais acelerado, observado por maiores incrementos de biomassa. Maiores fluxos respiratórios de CO2 foram mensurados em folhas e raízes das plantas nestas idades. No plantio adulto, os fluxos de CO2 apresentam um sensível aumento ao longo do tempo, reduzido na estação seca, sendo as folhas, o órgão com maior atividade respiratória, assim como nos plantios jovens. A resposta da planta ao clima é evidenciada pelo incremento do fluxo de CO2 com as maiores médias observadas nos valores diários da fotossíntese líquida, condutância estomática e da transpiração nas épocas de maiores disponibilidades hídricas e de energia. Também observou-se a influência da sazonalidade climática nas medidas biométricas do índice de área foliar e da área foliar específica. Em épocas secas, verifica-se que o plantio jovem foi mais eficiente no uso da água em relação ao adulto, o que facilita a aclimatação da planta em continuar a incorporação de carbono. As medidas de respiração do solo mostraram-se correlacionadas positivamente à temperatura do solo, sendo também influenciadas pelo conteúdo de água presente no solo. Comparando o resultado gerado pela influência do clima na razão isotópica (δ 13C) dos fluxos respiratórios, observa-se que em geral, os órgãos da planta e o solo apresentaram maiores discriminações na estação chuvosa. Não houve diferença estatística entre o δ13C de nenhum dos órgãos avaliados nos plantios jovem e adulto na estação chuvosa, diferente das folhas e os galhos na estação seca. A contribuição particionada dos indivíduos autotróficos e heterotróficos gerada a partir dos valores de δ13C em uma análise de mistura sugeriu que 51,7% é relacionado à parte aérea do ecossistema e logo, 48,3% é provida da respiração do solo e seus componentes. As metodologias utilizadas contribuíram com maior entendimento do balanço de carbono e a relação solo-planta-atmosfera e mostraram-se eficiente para avaliar as fontes contribuidoras do fluxo respiratório de ecossistemas de eucalipto.Item Efeito do CO2 na eficiência quântica do eucalipto e sua utilização na modelagem de seu crescimento pelo 3-PG(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-21) Baesso, Raquel Couto Evangelista; Huaman, Carlos Alberto Martinez Y; http://lattes.cnpq.br/3370953480222387; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Loos, Rodolfo Araújo; http://lattes.cnpq.br/9008212960366699Nas últimas décadas tem sido crescente a preocupação mundial quanto às mudanças no clima devido ao aumento de emissão global de gases de efeito-estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2). Sabe-se, por experimentação, que as plantas reagem a aumentos na concentração de CO2 crescendo mais e demandando menos água. Da mesma forma, sabe-se também que as mudanças climáticas serão condições ambientais resultantes de modificações na frequência e intensidade dos processos de clima e, consequentemente, de tempo. Diante de um potencial de novo sistema climático com agravamento de eventos extremos, o objetivo deste trabalho consistiu em analisar o comportamento das variações das trocas gasosas em plantios clonal jovem e adulto de eucalipto, sob elevadas concentrações de CO2 (570 e 760 μmol mol-1); estimar a eficiência quântica (α) do dossel; e simular a produtividade do eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, baseada em cenários climáticos de mudanças previstas. As maiores taxas fotossintéticas foram registradas em plantio jovem de eucalipto, quando ocorreram aumentos na concentração de CO2 no inverno, com uma diferença de até 30% em comparação com o plantio adulto. Houve redução na condutância estomática e na transpiração nas altas concentrações de CO2. A resposta dos estômatos (redução) ao aumento da concentração intercelular (Ci) de CO2, seguido do aumento da fotossíntese e redução da transpiração (E), favoreceu a eficiência instantânea da transpiração. Os resultados de α apresentaram aumento de 17% no plantio jovem e 27% no plantio adulto sob elevada concentração de CO2, comparado à concentração-controle (~380 μmol mol-1). A eficiência quântica teve variação relativamente pequena entre o inverno e o verão. Na simulação da redução da respiração no plantio florestal, o incremento médio anual (IMA, m3 ha-1 ano-1) apresentou tendência de aumento, e nisso o IMA apresentou tendência de redução. Sobre a transpiração, a variação no uso eficiente do carbono não promoveu grandes diferenças. Na maioria dos cenários futuros, a transpiração manteve-se abaixo da transpiração-controle, sendo esse comportamento esperado, em que o aumento da concentração intercelular de CO2 provocou redução na transpiração. O modelo de crescimento florestal foi coerente na estimativa da produtividade de plantios de eucalipto, em cenários de mudanças climáticas.Item Espacialização de variáveis meteorológicas combinando informações de imagens de satélite com técnicas de interpolação para o estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Amorim, Ranieri Carlos Ferreira de; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769824U8; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3As variáveis meteorológicas requeridas para aplicações no gerenciamento dos recursos hídricos e estudos agrometeorológicos e climáticos, dentre outros, são usualmente medidas em estações meteorológicas. As abrangências desses dados estão limitados às áreas próximas aos pontos onde são medidos. Para estimar variáveis meteorológicas em locais onde não há estações pode-se usar a interpolação espacial (Borga & Vizzaccaro 1997, Caruso & Quarta 1998, Campling et al. 2001). Assim, o objetivo principal deste trabalho é avaliar o desempenho do método de interpolação IDP (Inverso da Distância Ponderada) na espacialização de variáveis meteorológicas para o estado de Minas Gerais. E mais especificamente, objetivou-se: (i) avaliar por meio de analises estatísticas obtidas através da validação cruzada o desempenho do interpolador IDP com potência 2 na espacialização de dados horários de temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar, precipitação e velocidade do vento; (ii) avaliar o desempenho do interpolador IDP com o expoente de ponderação da distancia variando de 0,5 a 4.0 para a espacialização de dados horários de temperatura e umidade relativa do ar para o estado de Minas Gerais; (iii) avaliar a performance do interpolador IDP, com e sem o auxilio da altitude, para espacializar dados horários de temperatura do ar em toda a região do Estado de Minas Gerais e (iv) propor um método de espacialização da temperatura do ar, precipitação e radiação solar, combinando informações de imagens do satélite GOES 10, utilizando como referência terrestre os dados das estações meteorológicas automáticas. O método de interpolação IDP, com potência 2, mostrou-se adequado para a interpolação de dados horários das variáveis meteorológicas analisadas neste estudo (temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, velocidade do vento e precipitação) por apresentar erros relativamente pequenos quando comparados aos erros encontrados em outros estudos que utilizaram dados diários e anuais. Quando a interpolação foi realizada variando o expoente de ponderação da distancia, não foi possível determinar qual expoente foi melhor para interpolar dados horários de temperatura e umidade relativa do ar no estado de Minas Gerais como um todo. Contudo, analisando as áreas de estudo separadamente, o método de interpolação IDP, apresenta diferentes respostas. A área de estudo 1, que compreende as mesorregiões do Vale do Jequitinhonha, Vale do Rio Doce e Vale do Mucuri, apresentou os melhores resultados para o coeficiente 4,0 em todos os meses analisados. Enquanto que para a área de estudo 2, formada pelas mesorregiões metropolitana de Belo Horizonte, sul e sudoeste de minas, campo das vertentes e zona da mata, o IDP com potência 1,5 produziu melhores resultados e para a área de estudo 3 (triângulo mineiro, central mineiro, noroeste, norte e oeste de minas) o IDP, tanto com a potência 0,5 quanto com a 1,0 gerou melhores resultados. Para o estado de Minas Gerais, apesar do relevo ondulado, a interpolação tradicional (sem o auxilio da altitude) produziu menores erros comparada a interpolação considerando a altitude. As estatísticas dos erros de interpolação claramente indicam que o interpolador tradicional é mais exato que o interpolador com auxílio da altitude. A performance do interpolador tradicional foi, em média, cerca de 1,73°C melhor que o interpolador com auxílio da altitude. De acordo com a correlação entre os dados observados nas estações e estimados pelos dois interpoladores, o interpolador com o auxilio do MDE apresentou, em média, uma melhor correlação (79%) comparada a do interpolador tradicional (71%). A proposta de se criar uma metodologia de espacialização de variáveis meteorológicas utilizando dados de estações automáticas em superfície e as informações contidas nas imagens de satélite como um complemento a serie de dados dessas estações, não mostrou bons resultados. A curva ajustada entre os dados de temperatura do ar, precipitação e radiação solar, observados nas estações, em função da cor da imagem do satélite GOES 10 na banda do visível, apresentou correlação de no máximo 23% para a temperatura, 61% para a precipitação e 17% para a radiação solar.Item Estimativa da radiação fotossinteticamente ativa para as bacias dos rios Doce, São Mateus e Jequitinhonha(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-30) Oliveira, Fábio Celso de; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/5245999513035387; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0; Hamakawa, Paulo JoséA radiação fotossinteticamente ativa (RFA) é uma fração da radiação solar global (Rg) de grande interesse para diferentes áreas relacionadas à fisiologia vegetal e às ciências agrárias, pois está diretamente associada à produção de biomassa, à morfologia vegetal e ao crescimento de plantas; sendo também essencial em estudos ecológicos e no cálculo da área foliar do dossel vegetativo de culturas. Apesar da sua importância, a RFA não é uma variável frequentemente medida nas estações meteorológicas convencionais e automáticas. Para superar a falta de dados desta variável climática, vários pesquisadores propuseram modelos capazes de estimar a RFA com base na sua relação com a Rg. Neste trabalho, foi realizada a modelagem da RFA em função da Rg, a partir de dados medidos durante os anos de 2005 e 2006, em regiões das bacias dos rios Doce, São Mateus e Jequitinhonha, pertencentes aos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, respectivamente, considerando- se as variabilidades sazonal (períodos chuvosos e secos), inter anual e espacial. Adicionalmente, os modelos de estimativa gerados foram validados utilizando-se séries históricas referentes ao ano de 2007 para cada localidade estudada. Os dados utilizados nesta pesquisa foram obtidos em 18 estações meteorológicas automáticas pertencentes às empresas florestais CENIBRA e FIBRIA durante o período de 01 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2007. Na caracterização dos períodos chuvosos, considerou-se os quatro meses (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) ao longo do ano com os maiores valores acumulados de precipitação pluvial enquanto que no período seco foram utilizados os quatro meses (maio, junho, julho e agosto) de precipitação pluvial menos elevada. A avaliação dos desvios dos valores de RFA estimados em relação aos medidos foi efetuada por meio de erros estatísticos (média dos erros de estimativa, erro padrão de estimativa, raiz quadrada da média dos erros ao quadrado, índice de concordância de Wilmott). Com o auxílio do programa computacional ArcMap foram feitas espacializações dos resultados. Os coeficientes de determinação mínimo (93%) e máximo (99%) demonstraram que os valores da RFA estão bem correlacionados com valores da Rg. Em termos percentuais, a relação RFA/Rg no período anual variou de 45% a 48% com média de 46%, e de 43% a 50% com média de 47% para as estações meteorológicas das empresas CENIBRA e FIBRIA, respectivamente. Os resultados obtidos pelos modelos com partição sazonal foram ligeiramente melhores do que os modelos de partição anual. A relação RFA/Rg variou com a precipitação ao longo dos anos e, de maneira geral, constatou-se que as relações apresentaram tendências de serem superiores nos períodos chuvosos comparativamente aos períodos secos. Com base na variabilidade espacial, concluiu-se que os valores determinados neste estudo têm aplicabilidade somente para as localidades estudadas.Item Estimativa do índice de área foliar por métodos óticos e sensoriamento remoto para calibrar modelo ecofisiológico em plantios de eucalipto em áreas de relevo ondulado(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Paiva, Yhasmin Gabriel; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/9186869024129768; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787900Z6; Reis, Maria das Graças Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Z6Este trabalho teve por objetivo estimar o índice de área foliar (IAF) em plantios florestais de eucalipto, utilizando instrumentos óticos e imagens de satélite para se avaliar a resposta frente às condições físico-climáticas presentes na área de estudo e, a partir destes dados, calibrar e simular a produtividade por meio de um modelo ecofisiológico de crescimento. O estudo foi realizado em quatro talhões de plantios de eucalipto em duas diferentes idades presentes em duas regiões: Cocais, de maior altitude e Rio Doce, mais baixa, localizadas na bacia do Rio Doce, leste de Minas Gerais. Foram alocadas nove parcelas em cada talhão, considerando as faces de exposição do relevo. Os dados experimentais foram coletados em agosto de 2008 (período seco) e janeiro de 2009 (período chuvoso). Realizaram-se as estimativas do IAF por meio de medidas de índice de área de planta (IAP) pelos equipamentos LAI- 2000 (LI-COR) e câmera com lentes hemisféricas. Adotou-se a expressão IAP visto que esses sensores não discernem unicamente o elemento foliar em suas medidas. Para verificar a exatidão das estimativas do IAF foi utilizado o método da análise destrutiva. Os dados meteorológicos foram adquiridos por meio de duas estações automáticas instaladas próximas às áreas dos talhões em cada região do estudo. Executou-se o modelo 3PG (Physiological Principles in Predicting Growth) com parametrização realizada em trabalhos anteriores para as mesmas regiões. Foi realizada a calibração do 3PG com índices de vegetação (IV s) do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS). A simulação do modelo foi realizada a partir da radiação global corrigida segundo a inclinação e a face de exposição do terreno. Verificou-se que o IAP obtido com LAI2000 foi o método indireto melhor correlacionado com o IAF observado. O eucalipto respondeu à sazonalidade climática, apresentando menores valores de IAF na época seca em relação à estação chuvosa. O rendimento dos talhões localizados nas maiores altitudes (Cocais) superou os talhões das altitudes mais baixas (Rio Doce) em IAF, provavelmente devido à maior demanda evapotranspirativa presente em Rio Doce. As faces de exposição norte apresentaram maior incidência de radiação solar de acordo com a correção realizada para superfícies inclinadas. Nesta face, também, foram verificados maiores valores de IAF medidos a campo e estimados pelo modelo 3PG bem como para outras variáveis estimadas que expressam a produtividade do plantio. Os resultados para as áreas de relevo inclinado não são conclusivos, devendo ser realizados estudos para verificar se o padrão de resposta obtido se repete analisando a influência da latitude do local. O modelo 3PG calibrado pelo NDVI apresentou boas estimativas pontuais com os dados observados e temporais verificada pelos dados IV s-MODIS.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.Item Irrigação do eucalipto na fase inicial de desenvolvimento em solos da bacia do Rio Doce(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-25) Fontes, Luiz Felipe Pereira; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/7242741322474348; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8O pegamento , desenvolvimento e a produtividade final das plantas estão diretamente relacionados à disponibilidade hídrica no solo ao longo do ciclo produtivo. No caso do eucalipto isso não é diferente, principalmente em regiões com totais de chuva reduzidos e em locais com períodos secos prolongados e alta demanda evapotranspirativa. De maneira geral, no passado, as florestas comerciais eram plantadas restritamente nos períodos chuvosos o que garantiam o pegamento das plantas. Com o aumento da demanda de madeira, tornou-se necessário a realização do plantio ao longo de todo ano, sendo de suma importância o emprego da irrigação das mudas no pós-plantio e nas primeiras semanas após a implantação. Em plantios comerciais, a morte de mudas implica no aumento do custo de produção com o replantio e, dependendo do nível de mortandade, na queda da produtividade devido a desuniformidade do plantio promovida (maior competição entre plantas). Este trabalho teve como objetivo determinar a lâmina de água possível de ser evapotranspirada sem comprometer as mudas recém plantadas, parametrizar e calibrar o modelo de Ritchie para tomada de decisão quanto ao momento da irrigação para diferentes tipos de solos da Bacia do Rio Doce (MG). O experimento foi realizado no viveiro de pesquisas pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Viçosa (MG). Foram realizadas três campanhas com a utilização de três tipos de solos, sendo um latossolo vermelho acriférrico típico (LVwf1), um cambissolo háplico distrófico típico (CXbd1) e um latossolo amarelo distrófico típico (LAd2), na qual foi avaliado o comportamento da perda de lâmina de água nos minilisímetros, o potencial hídrico foliar no período de antemanhã e o monitoramento das medidas ecofisiológicas. Foram utilizados híbrido de mudas de eucalipto (Eucalyptus grandis x E. urophylla) para o plantio nos minilisímetros. Verifica-se maior volume de água retida entre o PMP e a CC no LVwf1 quando comparado aos demais (CXbd1 e LAd2). Isso garante um melhor suprimento de água para as plantas nesse tipo de solo (LVwf1), comprovado pela sobrevivência das plantas por maior tempo em comparação aos demais solos. Observando a curva de retenção, verifica-se que o CXbd1 e o LAd2 apresentam um volume de água retido muito parecido nas tensões próximas a CC. Pode-se estimar que estes dois tipos de solos se diferenciam com o dessecamento, portanto, para uma mesma quantidade de água transpirada, verifica-se uma demanda maior de energia por parte das mudas para o solo CXbd1. Este efeito não fica claro quando se estuda as lâminas evapotranspiradas, podendo ser então explicado pela diferença na capacidade de retenção apresentada por esses dois tipos de solos. De maneira geral, todos os tratamentos com conteúdo de água próximo a CC apresentam evapotranspiração próximas a ET 0 e a ECA, entretanto este último se aproxima mais dos valores absolutos observados dos minilisímetros. A maior coincidência nas variações dos valores de ET0 e ECA comparativamente aos valores de evapotranspiração das mudas de eucalipto no início das campanhas estão na maior contribuição da evaporação do solo no processo. Diferentemente do ET0, o ECA não apresenta controle estomático, permanecendo mais próximo ao que se observa nos minilisímetros. Verifica- se recuperação das plantas após um dessecamento para irrigação realizadas nos potencial hídricos foliar da antemanhã de - 1,5 e -3,0 MPa para todos os tipos de solos. Esta etapa do estudo foi realizada durante o inverno, período de menor incidência de radiação solar. Na variação da biomassa ao longo das campanhas, foi observada a redução o IAF para ambos os solos. Todavia, verificou-se aumento da massa das raízes, provavelmente devido ao esforço das plantas para adaptar-se ao déficit hídrico através da expansão radicular. O modelo de Ritchie, que é indicado para estimativa da lâmina evapotranspirada em sistema solo-planta cujo dossel não se apresenta fechado e possibilita separar as componentes evaporação e transpiração das muda, não apresentou boas estimativas. Os valores estimados, sistematicamente, superestimam as lâminas para todos os tipos de solos, indicando a limitação deste método quando empregado em sistema sob déficit hídrico acentuado.Item Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Souza, Wesley Gonçalves de; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702882T8; Souza, Maria José Hatem de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791251J5; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0Espécies do gênero Eucalyptus, cujas características como crescimento rápido e capacidade de resistir ao estresse hídrico, são utilizadas em larga escala no estabelecimento de florestas industriais em vários países, entre os quais, destaca-se o Brasil com mais de 3 milhões de hectares plantados. O clima tropical e subtropical na maioria do território brasileiro permite um crescimento ininterrupto e, consequentemente, um rápido acúmulo de biomassa. Sabe-se que o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais é conseqüência de vários processos fisiológicos, os quais são controlados pelas condições ambientais e características genéticas de cada espécie vegetal. Portanto, para melhor compreender o crescimento, o desenvolvimento e o impacto hidrológico de uma plantação de eucalipto, faz-se necessário conhecer os fatores que controlam o uso da água. Vários fatores ambientais influenciam a abertura e o fechamento estomático, determinando maior ou menor transferência de vapor de água para a atmosfera. Dentre estes, destacam-se os níveis de umidade do solo, o teor de umidade do ar, radiação solar, temperatura do ar e déficit de pressão de vapor. Especificamente, plantios com idade inicial de desenvolvimento apresentam descontinuidade na cobertura do solo, ficando estas plantas isoladas sujeitas a maior interação com a atmosfera, tendendo a apresentar maior exposição do dossel ao vento e a radiação solar, por isso, o tratamento aerodinâmico dado a esses plantios deve ser diferente em relação a plantios em idade adulta, com cobertura total do solo. Normalmente, os modelos de crescimento consideram na estimativa da condutância de superfície do vapor de água o dossel como uma folha grande, única e contínua (teoria da Big Leaf ). Esta aproximação não é adequada na etapa inicial de desenvolvimento de florestas. Esta idade em relação às outras tem uma grande importância, uma vez que nesse período as plantas apresentam maior taxa de crescimento, uma vez que o ganho de biomassa está diretamente relacionado aos processos de evapotranspiração (perda de vapor d água) e fotossíntese (ganho de CO2). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi modelar a evapotranspiração para plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento. O sítio experimental está localizado numa área pertencente à Aracruz Celulose no município de Aracruz ES. Os dados meteorológicos, radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e precipitação foram coletados em uma torre de 38 m de altura localizada entre quatro árvores. A metodologia utilizada na modelagem da evapotranspiração baseou-se no trabalho de Angelocci (1996), quando o mesmo em seu estudo fez estimativas para a evapotranspiração de macieiras em pomares. Para a comparação dos resultados, estimou-se a evapotranspiração pelo método da Razão de Bowen por ser este um método que descreve bem a relação solo-planta-atmosfera. Após a análise dos resultados para todo o período estudado, verificou-se que para os estádios iniciais de desenvolvimento do eucalipto, o modelo desenvolvido se mostrou eficiente na estimativa da evapotranspiração.Item Modelagem da produtividade da cana-de-açúcar para as principais regiões produtoras de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-12) Oliveira, Robson Alves de; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/8666796019262442; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0; Silva, Welliam Chaves Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6A cana-de-açúcar compõe um setor da agricultura, que tem apresentado uma rápida e grande expansão no Estado de Minas Gerais, principalmente na região do Triângulo Mineiro, movimentando grande montante de capital, tecnologia, pessoas e informação. Entretanto, são encontrados poucos estudos que relacionem a produtividade agrícola real (limitada pela disponibilidade hídrica ao longo do ciclo) da cana-de-açúcar aos fatores climáticos característicos desse estado. Nesse contexto a modelagem apresenta-se como uma importante ferramenta para integrar os fatores que afetam a produtividade da lavoura canavieira, podendo gerar subsídios para a definição de políticas públicas e de tomada de decisão, para a caracterização das alternativas de manejo e minimização dos riscos ambientais. Além disso, a modelagem pode proporcionar maior sustentabilidade do planejamento agrícola, reduzindo custos de produção e maximizando o uso dos recursos naturais sem prejudicar o meio ambiente. Assim, diante do exposto, este estudo teve por objetivo parametrizar, calibrar e validar o método da Zona Agroecológica (ZAE) para a estimativa da produtividade limitada pela disponibilidade hídrica (em condições de sequeiro) da cana-de-açúcar de modo a torná-lo aplicável à previsão de safra, a partir de dados meteorológicos e da cultura. Nas simulações, foram utilizados, como parâmetros de entrada do modelo, dados meteorológicos do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e dados de precipitação da rede de estações pluviométricas da Agência Nacional de Águas (ANA). Para calibração e parametrização do método ZAE, foram utilizados dados de produtividade da variedade RB835486 de 15 experimentos para o ciclo da cana-planta e 15 experimentos para a primeira soca, realizados em usinas e destilarias de Minas Gerais, os quais foram obtidos junto ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, e eram provenientes do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA-UFV). Para o ciclo da cana-planta, o método ZAE apresentou bom ajuste com os dados observados pelo PMGCA-UFV, com r2 = 0,77; RMSE = 7,1 t ha-1; MAE = 5,6 t ha-1; MBE = 1,0 t ha-1 e índice d = 0,94. Para o primeiro ciclo de cana-soca, obteve-se um r2 = 0,89; RMSE = 8,4 t ha-1; MAE = 6,7 t ha-1; MBE = 5,9 t ha-1 e índice d = 0,95. Uma vez que a parametrização e a calibração apresentaram bons resultados, buscou-se validar o método ZAE utilizando-se uma série temporal de dados de produtividade do IBGE das safras de 1989/90 a 2007/08, para a região do Triângulo Mineiro. Foram simulados três períodos de colheita da cana-soca (precoce, média e tardia) pelo método ZAE, utilizando-se a média dos três períodos como produtividade estimada. Pela analise, foi constatado um erro sistemático do modelo com tendência de superestimativa da produtividade de aproximadamente 37 t ha-1 (r2 = 0,55; RMSE = 37,3 t ha-1; MAE = 37,0 t ha-1; MBE = 37,0 t ha-1; índice d = 0,19). Entretanto, as estimativas pelo método ZAE seguiram o comportamento temporal da série histórica da produtividade média do IBGE. Corrigindo-se a tendência média de superestimativa, o método ZAE apresentou ajuste satisfatório (r2 = 0,55; RMSE = 4,9 t ha-1; MAE = 4,0 t ha-1; MBE = 0,0 t ha-1; índice d = 0,80). Assim, este modelo se apresentou como uma importante ferramenta para estimar a produtividade da cana-de-açúcar em macroescala no Estado de Minas Gerais, podendo auxiliar no planejamento da expansão otimizada da atividade na região.Item Modelagem do balanço hídrico em microbacia hidrográfica com plantio eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-28) Facco, Alexandro Gomes; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Sabará, Millôr Godoy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795614J1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778960A7; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Silva, Welliam Chaves Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6Como em qualquer outra atividade de produção, a obtenção de madeira como matéria-prima industrial a partir de reflorestamento homogêneo com espécies de rápido crescimento causa impactos ambientais. As florestas plantadas têm sido alvo de inúmeros questionamentos quanto ao seu impacto no meio ambiente, principalmente no que se refere ao consumo de água. Este estudo teve como objetivo geral aperfeiçoar o modelo do balanço hídrico e aplicá-lo em áreas de plantio de eucalipto, levando em consideração a topografia na redistribuição de água e energia solar na dinâmica dos fluxos e a sua influência na disponibilidade de água. Para tanto foi feito o monitoramento dos componentes do balanço hídrico em uma microbacia experimental afim de calibrar e validar o modelo e desenvolver um sistema computacional geoespacial para estimar os componentes do balanço hídrico do solo para plantios de eucalipto em áreas de relevo ondulado. A microbacia escolhida para realizar o estudo hidrológico localiza-se nas áreas de plantio da CENIBRA S.A. na região Leste de Minas Gerais. A cobertura do solo encontra-se ocupada por floresta de eucalipto, plantada no ano de 2004, e por mata ciliar. Para a realização do monitoramento das características meteorológicas e hidrológicas foram instalados na microbacia diversos sensores. A vazão do curso d água foi monitorada usando um vertedor triangular e um linígrafo automático. O sistema computacional teve como base o uso de um modelo digital do terreno hidrologicamente consistente, com resolução espacial de 4 m. O balanço hídrico foi horário para a camada de solo que contém as raízes, e a qual varia em função da idade das plantas. Verificou-se que apesar das características físicas da bacia favorecer para o escoamento superficial, menos de 1% do volume escoado era originário de escoamento superficial. O plantio de eucalipto mostrou-se um importante regulador de vazão, facilitando a infiltração da água no solo, o que proporcionou maior permanência da água na microbacia. A partir da modelagem espacial pôde-se verificar importante influência das diferentes inclinações e orientações das encostas nos totais diários de transpiração. O aporte de água das camadas mais profundas para a camada útil do solo é um componente que deve ser considerado para estudos do balanço hídrico em escala diária. Os plantios realizados em áreas com encostas voltadas para o norte sofreram por mais tempo o estresse hídrico do que os plantios com áreas voltadas para o sul.Item Modelagem dos balanços de radiação e de água e simulação do crescimento do eucalipto na Bacia do Rio Doce MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-04) Silva, Welliam Chaves Monteiro da; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5A modelagem de crescimento de plantas permite agrupar, de forma organizada e estruturada, os processos e interações que determinam a produtividade das culturas. Apesar do modelo 3-PG (Physiological Principles for Predicting Growth) ser um dos modelos mais utilizados nos últimos anos para cálculos de produtividade florestal, existem nele processos que não apresentam tratamento físico adequado. Este estudo teve como objetivo gerar um novo tratamento para o balanço hídrico nas simulações do crescimento de plantios florestais. Especificamente, visou à melhora no tratamento do balanço de energia, levando-se em consideração a variação da energia solar de acordo com a face de exposição e da inclinação do terreno, e também teve como objetivo melhorar o tratamento da evapotranspiração, no que se refere ao controle estomático decorrente da variação na temperatura do ar, do déficit de pressão de vapor (DPV) e da irradiância solar global. A capacidade de armazenamento de água no solo utilizada pelo modelo variou com a profundidade do sistema radicular e disponibilidade total de água no solo (DTA). Outra alteração importante foi a mudança de base mensal para horária. Este estudo foi realizado para um ciclo de crescimento de eucalipto plantado em áreas pertencentes à empresa Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA), usando dados meteorológicos coletados em quatro regiões da bacia hidrográfica do rio Doce, localizada no Estado de Minas Gerais. Foi observado que as rampas com a face voltada para o sul apresentam níveis de radiação em geral mais baixos do que os dados obtidos nas estações meteorológicas, em virtude da correção da radiação, uma vez que o sol se posiciona mais ao norte. O contrário ocorre quando a face de exposição está voltada para o norte, ou seja, maior quantidade de radiação. Notou-se também haver uma coerência no potencial produtivo nas diferentes faces de exposição, tanto para os valores observados como para aqueles obtidos pelo modelo proposto, em que as superfícies voltadas para o norte foram mais produtivas do que a superfície plana e a voltada para o sul. Nas correlações do Incremento Médio Anual (IMA) entre os dados modelados e observados nas quatro regiões estudadas: Cocais, Virginópolis, Rio Doce e Santa Bárbara, o modelo proposto apresenta coeficientes de determinação e angular com melhor ajuste que o modelo original, indicando que as alterações propostas devem ser consideradas na modelagem do crescimento. A melhora no tratamento das forçantes de crescimento de plantios de eucalipto, como déficit de pressão de vapor de água atmosférico, balanço de água no solo e irradiância solar, deve ser buscada, uma vez que se verificou, na bacia do Rio Doce, uma tendência de localidades com menor DPV e maiores disponibilidades de água no solo e de radiação solar serem as mais produtivas.Item Modelagem e simulação das interações biosfera-atmosfera em plantio de soja na Amazônia(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-27) Costa, José de Paulo Rocha da; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mihailovic, Dragutin T.; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0885578518594524; Hamakawa, Paulo José; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0; Ribeiro, João Batista Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574Z7O estudo das interações biosfera-atmosfera permite não apenas descrever e caracterizar os processos de transferência de energia e massa, relacionados às características da vegetação e propriedades físico-hídricas do solo, mas, também, investigar a influência dos fatores ambientais diretamente envolvidos na complexidade que se acha relacionada com o comportamento vegetal. O desenvolvimento da técnica de modelagem e simulação é atualmente uma ferramenta imprescindível para descrever mecanismos físicos e fisiológicos reconhecidamente complexos, que se inter-relacionam com o sistema solo-planta-atmosfera, a maioria dos quais ainda pouco explicados ou, mesmo, desconhecidos. Em razão de tais aspectos e da necessidade de ampliar os conhecimentos sobre a modelagem de processos ambientais e características microclimáticas na cultura da soja em área de expansão da fronteira agrícola na Amazônia, esta pesquisa foi desenvolvida numa área produtora de soja com aproximadamente 200 hectares, localizada no Município de Paragominas, mesorregião nordeste do Estado do Pará. Nessa área foi semeada a soja (Glycine Max (L.) Merrill), variedade Tracajá, no período de fevereiro a junho de 2007, tendo como principal objetivo avaliar o desempenho do modelo de transferência biosfera atmosfera, Land Air Parametrization Scheme (LAPS), na simulação processos de solo nu, vegetação e movimento da água no solo durante o ciclo de cultivo da soja. Os dados meteorológicos, fluxo de calor e teor de água no perfil do solo foram coletados em estação meteorológica automática. A coleta de amostras para avaliar a variação da altura da cultura, o crescimento radicular, o índice de área foliar e a biomassa seca da parte aérea da planta foi realizada na escala semanal. Para monitoramento do conteúdo de água no perfil do solo foi utilizada a técnica do reflectômetro de domínio do tempo (TDR). O desenvolvimento da biomassa do sistema radicular, nas diferentes camadas de solo, foi acompanhado através do método da escavação. A variação do armazenamento diário de água no perfil do solo foi analisada por meio do método do balanço hídrico. O método da razão de Bowen determinado a partir dos dados experimentais observados foi utilizado como referência para comparação entre os valores horários da transpiração simulados (LAPS) e estimados pelo o método Peman-Monteith (EPM). Na escala diária foram comparados aos valores da evapotranspiração da cultura estimados através dos métodos de Ritchie (ERT), EPM e obtidos pelo LAPS. Os valores simulados e estimados foram validados através dos testes estatísticos MBE, RMSE, EF, d, r2 e teste de Student (t). Os resultados mostraram que o modelo LAPS parametrizado e validado para as condições locais deste estudo apresentou os melhores índices estatísticos, o que evidencia ser confiável o seu uso para simular, além do movimento da água no perfil do solo, a transpiração e, ou, a evapotranspiração da cultura e apresenta potencial para ser acoplado com outros modelos de simulação de transferência solo-atmosfera.Item Modelagem ecofisiológica do desenvolvimento do eucalipto na Amazônia(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-10) Rasscon, Nilton Júnior Lopes; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/8839619760674347; Souza, Paulo Jorge de Oliveira Ponte de; http://lattes.cnpq.br/9862359824047261; Silva, Welliam Chaves Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6Nos últimos anos, os plantios florestais têm apresentado uma considerável expansão por todo o Brasil, a exemplo do sul do Rio Grande do sul, sul da Bahia, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins, Maranhão, diversas sub-regiões dos Estados de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, além do estado do Pará. No Pará, a expansão dos plantios florestais vem ocorrendo de forma bastante intensa, com pouco mais de 200 mil hectares já plantados, sendo 148 mil hectares com eucalipto, dos quais 60 mil hectares plantados no Projeto Jari em plena floresta amazônica (ABRAF, 2011). Neste contexto, o estado, se mostra como um grande pólo de expansão dos reflorestamentos no Brasil, e por ser ainda uma atividade relativamente recente no Pará, necessita de pesquisas no setor voltadas para o desenvolvimento dos plantios nessas novas áreas, para que essa expansão ocorra de forma responsável. Diante dessa realidade, os sistemas de tomada de decisão florestal ou silvicultural, que têm como variáveis de entrada dados climáticos, são cada vez mais essenciais no planejamento das atividades florestais. Dentre estes se destaca a modelagem ecofisiológica de desenvolvimento de floresta plantada, uma ferramenta útil ao planejamento estratégico para implantação e condução de plantios florestais. Assim, é essencial o aperfeiçoamento de ferramentas que possam contribuir para o planejamento e desenvolvimento do setor de florestas plantadas em algumas áreas do estado do Pará. Portanto, esse trabalho teve como objetivo geral estudar e desenvolver o conhecimento sobre modelagem ecofisiológica como um aspecto estratégico e um instrumento imprescindível para uma gestão florestal responsável na região amazônica. Especificamente o objetivo foi: a) alterar a escala temporal do cálculo do submodelo do balanço hídrico de mensal (modelo original) para diário (modelo proposto), bem como realizar mudanças no tratamento de seus componentes evapotranspiração e déficit de pressão de vapor (DPV); b) parametrizar, calibrar e validar o modelo 3-PG em algumas áreas da região amazônica para plantio de eucalipto. As mudanças realizadas no modelo proposto produziram um pequeno ganho na eficiência da estimativa dos valores (volume, DAP, altura) em relação ao modelo original, entretanto, as modificações propostas nesse trabalho reduziram o empirismo do modelo proposto, por terem melhorado o rigor físico no tratamento dos processos que envolvem o balanço hídrico (déficit de pressão de vapor e evapotranspiração). Os modelos proposto e original, apresentaram boa capacidade de extrapolação e descreveram com boa precisão os padrões de crescimento do eucalipto em termos de volume, altura e DAP. Verificou-se também um melhor ajuste/ganho pelo modelo proposto. Em relação às áreas estudadas verificou-se que os maiores níveis de abertura estomática em decorrência da maior disponibilidade de água no solo vinculado a maior precipitação, maiores taxas de radiação e maiores áreas de interceptação de energia radiante em função de maior IAF conferiram aos plantios da região de Felipe condições mais favoráveis para a realização de taxas elevadas de fotossíntese que no final do processo se traduzem em maior produtividade.Item Otimização do uso da água na produção de mudas clonais de Eucalyptus(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Oliveira, Aline Santana de; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/8403587301186316; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0O Brasil detém 11,6% de toda a água doce existente no planeta, sendo que 67% da água disponível é utilizada na agricultura. Verifica-se que o uso indiscriminado desse recurso tem gerado discussões quanto ao alcance de um desenvolvimento sustentável para o país. O eucalipto é uma espécie de uso múltiplo que apresenta rápido crescimento e alta produtividade, por ser adaptado às condições climáticas do Brasil. Para elevar a produtividade da cultura no campo, o processo de produção das mudas deve ser realizado propiciando condições hídricas, nutricionais, microclimáticas e sanitárias adequadas. A presente pesquisa teve como objetivos realizar a modelagem do crescimento das mudas de eucalipto em função do tempo térmico, desenvolver e calibrar um minilisímetro de pesagem para utilização em ambiente protegido e determinar a evapotranspiração de mudas de eucalipto em todas as fases de produção (enraizamento, aclimatação, crescimento e rustificação). O experimento foi conduzido no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Foram realizados dois ciclos de produção de mudas de eucalipto (Eucalyptus grandis x E. urophylla), sendo que no primeiro o manejo da irrigação foi realizado de acordo com o convencionalmente utilizado pelo viveiro. No segundo ciclo de produção a irrigação foi acionada em função da demanda hídrica na cultura. Além da determinação da biomassa fresca e seca das mudas, com periodicidade de 3 dias, foram realizadas medidas biométricas das mudas de eucalipto, nas quais foram mensuradas a área foliar, altura da parte aérea, diâmetro do colo e comprimento do sistema radicular. Posteriormente, foi determinada a qualidade das mudas por meio do Índice de Qualidade de Dickson (IQD). A determinação da evapotranspiração foi realizada com o auxílio do minilisímetro de pesagem, desenvolvido e calibrado para utilização em ambiente protegido. A quantificação da entrada e saída de água no minilisímetro foi baseada no acúmulo de biomassa fresca das mudas em função dos graus-dia acumulados, na interceptação de água pelas folhas e pela bandeja, e na quantidade de água retida nos microporos do substrato. Em média, foram necessários 1045 graus-dia acumulados para a produção das mudas de eucalipto, do enraizamento à rustificação, em ambos os ciclos de produção. Em média, a evapotranspiração das mudas de eucalipto na fase de enraizamento foi igual a 2,40 mm; na aclimatação igual a 2,00 mm; no crescimento de 4,82 mm e na rustificação igual a 3,84 mm. Com relação à lâmina aplicada, comparando a aplicação de água pelo manejo convencional e otimizado, verificou-se uma economia hídrica pelo manejo otimizado de 11,9 % na fase de enraizamento; 60,3 % na fase de aclimatação; 25,6 % na fase de crescimento e 30,6 % na fase de rustificação. As novas lâminas de irrigação propostas não afetaram a qualidade das mudas. A evapotranspiração das mudas no interior do ambiente protegido se mostrou altamente correlacionada com as variáveis meteorológicas externas, podendo ser recomendada para estimativa da evapotranspiração em ambiente protegido.Item Sistema de geoespacialização da demanda de irrigação suplementar para o Estado de Minas Gerais em tempo quase real(Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-11) Santana, Marcos Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/4998983904504406; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5Este trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema automático e monitorado de regionalização da demanda de irrigação suplementar das principais culturas irrigadas no Estado de Minas Gerais, disponibilizando tais informações via rede mundial de computadores (Internet), com três atualizações semanais. O sistema denominado IRG–NET utiliza dados de estações climáticas automáticas do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (SIMGE), para estimativa da perda de água pela cultura por evapotranspiração, bem como a reposição da água no solo pela precipitação. Foi utilizado um sistema de informações geográficas para espacializar e gerar mapas temáticos de evapotranspiração de referência e de precipitação diária do estado. Também, foi desenvolvido um programa computacional para calcular o balanço hídrico e determinar a lâmina de irrigação para qualquer localidade de Minas. O sistema desenvolvido teve o seu desempenho avaliado por meio da estimativa da demanda de irrigação suplementar acumulada para Minas Gerais no ano de 1999, xivem duas épocas de plantio, para a cultura do feijoeiro. Foi calculada a demanda pelo sistema e por meio de um método climatológico de recomendação de irrigação proposto por CAMARGO (1971). Foi estimado o volume total de água utilizada na irrigação do feijoeiro em todos os municípios de Minas Gerais, nas duas épocas de plantio. Também, foi comparada a estimativa da evapotranspiração de referência para Viçosa, MG, no ano de 1999, calculada pelo método do Tanque Classe A e pelo método de Penman Monteith, sendo este considerado padrão e utilizado no sistema. Concluiu-se que as estimativas da demanda de irrigação suplementar acumulada, calculada pelo sistema para os ciclos iniciados em 1 o de maio e em 15 de setembro, foram mais elevadas do que as estimativas calculadas pelo modelo climatológico proposto por CAMARGO (1971). O volume total de água para irrigação da cultura do feijoeiro em Minas Gerais no plantio de 1 o de maio de 1999 foi de 611.720.830 m 3 e, no plantio de 15 de setembro, de 686.660.480 m 3 . O método do Tanque Classe A subestimou a evapotranspiração de referência em 7,6%.