Navegando por Autor "Souza, Maria José Hatem de"
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Item Análises do manejo de água, graus-dia, radiação interceptada e produtividade na lima ácida ‘Tahiti’(Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-22) Souza, Maria José Hatem de; Ramos, Márcio Mota; http://lattes.cnpq.br/7970272190518262Avaliaram-se, neste trabalho, a influência do manejo da água na distribuição temporal da produção da lima ácida ‘Tahiti’, e o efeito de três porcentagens de área molhada na produção, durante novembro de 2000 a novembro de 2001. O experimento foi conduzido em Visconde do Rio Branco – MG. Determinaram-se, os graus dias necessários desde a antese até o ponto de colheita da lima ácida ‘Tahiti’. Os tratamentos constituíram-se de quatro níveis de estresse hídrico: sem estresse, SE; estresse leve, EL; estresse moderado, EM; e, estresse severo, ES; os quais foram proporcionados por quatro períodos sem irrigação: 0, 7, 10 e 13 semanas; durante os meses de junho a agosto de 2000, e durante os meses de maio a julho de 2001; e de três porcentagens de área molhada: 15, 31 e 46%, e a testemunha, totalizando 13 (12 + 1) tratamentos. Avaliaram-se a umidade do solo e a radiação interceptada e refletida, durante os dois períodos de estresse. As características comerciais dos frutos também foram avaliados. Para a determinação dos graus dias necessários da antese ao ponto de colheita, marcaram-se flores nas 78 árvores do experimento. Os graus-dia foram determinados a partir da diferença entre a temperatura média diária e a temperatura basal inferior, considerada 13 °C. O acúmulo de graus-dia (GD), necessários desde a abertura da flor até a colheita, para a lima ácida ‘Tahiti’, irrigada, são 1493 GD, situando a lima ácida ‘Tahiti’ entre as variedades precoces, que requerem 1600 a 1800 GD. Os frutos, das árvores não irrigadas, necessitam de maior acúmulo de graus-dias, 1585 GD, para atingir o ponto de colheita. O estresse hídrico reduziu a produção de frutos das árvores durante o período de aplicação do estresse hídrico e aumentou a produção nos meses subsequentes ao estresse. A duração do estresse hídrico teve influência naépoca e na produtividade sazonal da lima ácida, porem não influenciou significativamente na produção total. A duração do estresse hídrico deslocou a época das maiores produções nos tratamentos de estresse. O estresse térmico, ocorrido durante os meses do inverno, também influenciou a produção de frutos nos meses subsequentes. A porcentagem de área molhada não afetou a produção das árvores de lima ácida ‘Tahiti’. A irrigação aumentou a produção de frutos e afetou as sofreram estresse radiação refletida características comerciais dos frutos. As árvores que não hídrico foi interceptaram superior nas maior árvores do quantidade de tratamento radiação. não-irrigado. A Para novembro e dezembro de 2000, meses da entressafra, o tratamento EM foi o que maior produção proporcionou. Para os meses de outubro e novembro de 2001, o tratamento de EL foi o que proporcionou maior produção. Para a região da Zona da Mata, para obtenção de uma maior produção nos meses da entressafra, o estresse hídrico deve ter a duração de 7 a 10 semanas, dependendo da precipitação ocorrida no período, a partir do mês de abril ou maio.Item Disponibilidade hídrica do solo e produtividade do eucalipto em três regiões da Bacia do Rio Doce(Revista Árvore, 2006-04-05) Souza, Maria José Hatem de; Ribeiro, Aristides; Leite, Hélio Garcia; Leite, Fernando Palha; Minuzzi, Rosandro BoligonAnalisou-se a produtividade de povoamentos de eucalipto, localizados nas regiões Belo Oriente, Nova Era e Guanhães, situadas na Bacia do Rio Doce, em Minas Gerais. Estudaram-se as precipitações ocorridas nas estações chuvosas e os componentes do balanço hídrico de Thornthwaite e Mather (1955), relativos ao período de janeiro de 1985 a dezembro de 1998, objetivando estudar a influência desses componentes com o ganho de volume médio anual de madeira (m3 ha-1). Para tal, utilizaram-se dados do inventário florestal da Empresa Florestal Celulose Nipo-Brasileira CENIBRA, relativos à idade de três a sete anos. A produtividade de madeira foi influenciada pelo total precipitado na estação chuvosa (PEC). Os menores valores de incremento periódico mensal (IPM) foram observados nos anos precedidos de estação chuvosa seca (S) ou muito seca (MS), sendo que os maiores valores de IPM ocorreram nos anos precedidos de estações chuvosas, classificadas como chuvosa (C) ou muito chuvosa (MC). Considerando que tal fato foi mais pronunciado em Guanhães e Nova Era, verificou-se a correlação da PEC, finalizada em cada ano, com o IPM nos períodos de aumento (1986 a 1992) e diminuição na PEC (1992 a 1995), sendo que essas correlações atingiram um r2 superior a 80%. Para um aumento de 100 mm na PEC de um ano para outro, o aumento no IPM foi, em média, de 0,445 m3ha-1mês-1, enquanto para uma redução de 100 mm a diminuição no IPM foi de 0,64 m3ha-1mês-1, para as duas regiões. Guanhães apresenta o maior índice de local médio, assim como a maior produtividade média, seguindo-se Nova Era e Belo Oriente.Item Irradiância solar direta: desenvolvimento e avaliação de modelos, e sua distribuição espacial e temporal para o estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 1995-11-08) Souza, Maria José Hatem de; Alves, Adil Rainier; http://lattes.cnpq.br/7970272190518262Com o propósito de fazer um levantamento do potencial de energia solar direta no Estado de Minas Gerais, avaliaram-se o desempenho de vários modelos e as metodologias para a estimação da irradiância solar direta, sobre uma superfície horizontal. Dentre as metodologias e os modelos avaliados, o que apresentou o melhor desempenho, para Viçosa – MG, foi o modelo linear de Hussain, que correlaciona a irradiância solar direta com a insolação, com os coeficientes determinados para a localidade de Calcutá, Índia, tanto para a estimação da irradiância direta horária quanto para a estimação da direta diária, média mensal sobre uma superfície horizontal. Este modelo foi testado, juntamente com outros, para a localidade de Januária – MG, apresentando bons resultados. Em virtude do bom desempenho apresentado pelo modelo linear de Hussain, determinou-se, por análise de regressão linear, o valor anual do coeficiente angular de Hussain, utilizando os dados de radiação direta e de insolação, obtidos em Viçosa. Esta equação foi empregada para estimar a radiação direta diária para Januária, obtendo-se resultados ligeiramente melhores que os obtidos pela equação de Hussain, com os coeficientes de Calcutá. Com o intuito de fazer uma estimativa preliminar do potencial de radiação direta para o Estado de Minas Gerais, utilizaram-se dados de insolação referentes ao período de 1961 a 1990 de 77 estações do INMET, sendo 49 do Estado de Minas Gerais e as restantes pertencentes aos estados vizinhos, para estimar a radiação direta diária, sobre uma superfície horizontal, a partir da equação desenvolvida para Viçosa. Com base nesta estimação, foram confeccionados mapas com isolinhas de irradiância solar direta para o Estado de Minas Gerais. Em termos de aproveitamento da energia solar direta apesar de algumas áreas apresentarem baixos valores, o potencial do Estado é elevado. Considerando os valores de incidência de radiação direta de todas as localidades de Minas, tem-se uma média geral de 9,2 MJ.m-2.dia-1, durante o ano, sendo o Norte do Estado a região de maior incidência e o Sul de menor. Outras áreas com valores intermediários, Noroeste e Oeste, também têm potencial apreciável.