Navegando por Autor "Silva, Ariane Cristine Araújo"
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Item Avaliaçao de técnicas de restauração florestal de área dominada por Leucaena leucocephala (Lam) de Wit. em Ipatinga, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-20) Silva, Ariane Cristine Araújo; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9; http://lattes.cnpq.br/9130394154538780; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Neri, Andreza Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777187T2Objetivou-se caracterizar o banco de sementes do solo de uma área do Ribeirão Ipanema, dominada por Leucaena leucocephala (PL), município de Ipatinga, MG, e comparar com os resultados do banco de sementes de uma área do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), no mesmo município; analisar a semeadura de um coquetel de sementes e avaliar a alternativa de plantio de mudas de diferentes estágios sucessionais em módulos. A densidade média de sementes germinadas por bandeja foi de 760,79 sementes/m3 no PL e 92,05 sementes/m3 na área do PERD. Entre as espécies arbóreas destacaram-se, em número de indivíduos, Muntingia calabura e L. leucocephala. Apesar do PL ter apresentado maior densidade de indivíduos, estes são em sua grande maioria caracterizados como plantas daninhas. O número de pioneiras, secundárias iniciais e tardias foi maior na área do PERD em relação ao Ribeirão Ipanema, ou seja, o PERD ainda preserva espécies essenciais para sua conservação e classificação como área nativa. O PERD e o PL apresentaram o mesmo número de espécies exóticas, porém essas foram muito mais abundantes no último, com destaque para M. calabura e L. leucocephala. Para a análise da semeadura direta nucleada e plantio de mudas em módulos foi estabelecidos três tratamentos de 15x15m, onde um consistiu em corte raso de todos os indivíduos, um o corte dos indivíduos com CAP ≥ 35 cm e o ultimo foi o tratamento controle. Para o método de semeadura direta nucleada, foi utilizado as espécies: Anadenanthera macrocarpa, Mabea fistulifera, Schizolobium parahyba, Genipa americana L. e Piptadenia gonoacantha. Os tratamentos foram avaliados mensalmente durante oito meses da identificação dos indivíduos arbóreos germinados e estabelecidos, além da medição da altura. Mabea fistulifera e Anadenanthera macrocarpa foram as espécies que mais germinaram dentre as amostradas, e também se destacaram por serem as únicas que sobreviveram por três meses ou mais de observação do experimento. Houve baixa porcentagem de germinação e alta mortalidade destas (93%). O fator competição por luz, devido a espécie exótica agressiva L. leucocephala, foi o que mais influenciou negativamente a sobrevivência dos indivíduos, sendo o tratamento clareira, o mais expressivo quanto ao desenvolvimento em altura das espécies. Para a metodologia de plantio de mudas nativas, foram utilizadas mudas de Euterpe edulis Mart., espécie climácica e Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, espécie pioneira. Os tratamentos foram avaliados aos quatro meses após a implantação e 7 meses após a primeira avaliação, através da medição da altura e do diâmetro a altura do coleto (DAC) dos indivíduos estabelecidos. O tratamento clareira, foi o que mais expressivo quanto ao crescimento em altura, sendo que seu efeito foi mais evidente na espécie Schizolobium parahyba. Para o DAC, o tratamento controle influenciou positivamente a espécie Euterpe edulis e o “clareira” a espécie Schizolobium parahyba. O método de plantio de mudas, conciliado com o tratamento clareira, se mostrou eficiente para a área, uma vez que esta não demonstra capacidade de auto-recuperação.Item Mimosoideae (Fabaceae) da região do manso, Antônio Dias, Minas Gerais: distribuição geográfica e similaridade florística na Floresta Atlântica(Ciência Florestal, 2016-10) Silva, Ariane Cristine Araújo; Nunes, Sânzia Romanova Duarte Ferreira da Silva; Martins, Sebastião Venâncio; Miranda Neto, AurinoA Região do Manso, localizada a 785 m de altitude no município de Antônio Dias, leste de Minas Gerais (19°41'15''S, 42°48'45''W), está no domínio Atlântico na formação da floresta estacional semidecídua montana. No inventário das Mimosoideae ocorrentes na região, foram encontrados nove táxons que neste trabalho são analisados quanto aos limites de distribuição geográfica e somente os arbóreos são avaliados como indicadores das relações florísticas entre a região do Manso e outras áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro. São eles: Senegalia martiusiana (Steud.) Seigler & Ebingler, Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil (Griseb.) Altschul, Anadenanthera peregrina (L.) Speg, Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn., Mimosa debilis Humb. & Bonpl. ex Willd. var. debilis, Mimosa pellita Humb. & Bonpl. ex Willd. var. pellita, Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Plathymenia reticulata Benth. e Stryphnodendron polyphyllum Mart. Cinco padrões de distribuição geográfica foram estabelecidos: 1. Anfiatlântico (1sp.); 2. Neotropical (1sp.); 3. América do Sul Ocidental-Centro-Oriental (4spp.); 4. Brasil Centro-Oriental (2spp.); 5. Brasil Atlântico Nordeste-Sudeste (1sp.). Os táxons quanto à preferência de habitat, foram tratados como elementos florísticos generalistas (100%) e especialistas (0%) do domínio Atlântico. Os resultados mostram maior similaridade entre o Manso e trechos de floresta situados nas altas elevações. Existem similaridades florísticas entre as florestas ombrófila densa e estacionais semidecíduas do sudeste, apoiando a proposição de origem comum dessas fitofisionomias.